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AGUDA
cardiopatia congênita.
Marcus Vinicius
Miguel está com uma
bronquiolite viral que
teima em não passar,
tem alguma dificuldade
em respirar e o ritmo
cardíaco acelera mal
ele faz qualquer
pequeno esforço. Não
sabemos quando será
o regresso a casa, mas
não vai ser
seguramente nos
próximos dois dias
porque ainda não teve
melhoras significativas.
Marcus Vinicius
Nos demais casos, classifique a gravidade
segundo a avaliação clínica e a saturometria,
como a seguir se descreve:
Forma leve
clínica → boa aceitação alimentar + ausência de
toxemia + hidratação preservada + freqüência
respiratória menor que 40/min + coloração normal,
respirando ar ambiente;
saturometria → igual ou acima de 95% em ar
ambiente; quando menor que 90% em ar
ambiente, verificar se a aferição está correta; se
está correta, classificar como forma mais grave,
mesmo que os indicadores clínicos não definam
nesse sentido.
Marcus Vinicius
Forma moderada
clínica → deficiente aceitação alimentar +
sinais de desidratação + freqüência
respiratória entre 40 e 70/min + discreta
cianose em ar ambiente;
Marcus Vinicius
Forma grave
Marcus Vinicius
Conduta
O diagnóstico é clínico. Rx e leucograma são
úteis em poucos casos, sobretudo no
diagnóstico diferencial de complicações:
pneumonia bacteriana ou atelectasia.
Verifique ocorrência de febre – necessidade
de vigilância e maior necessidade de
oxigênio.
Marcus Vinicius
Forma leve
SERVIÇO DE SAÚDE SEM UTI
Indique que permaneçam os pacientes com fatores
de risco, os com sinais de agravamento ou cujos
familiares estejam inseguros;
Nebulize com beta2 adrenérgico a cada 6 horas,
como informado no texto sobre asma;
Hidrate e alimente por via oral;
Monitorize evolução clínica a cada 12 horas;
Dê alta quando os fatores que geraram a internação
estejam sob controle;
Transfira para unidade de maior porte, caso o
paciente apresente fatores de risco e evolução
desfavorável.
Marcus Vinicius
Forma leve
DOMICÍLIO
Avise ao pediatra assistente e combine conduta,
falando sobre o protocolo do serviço de saúde;
Nebulize com beta2 adrenérgico (1gt/3kg) ou
prescreva o fármaco por via oral, quando há
resposta aparente aos broncodilatadores. Se não
houver resposta, não insistir;
Avalie, com a clínica, se há resposta à nebulização
com o adrenérgico;
Encaminhe para acompanhamento com o pediatra
assistente;
Marcus Vinicius
Forma leve
DOMICÍLIO
Recomende para os que não terão seguimento com
o pediatra assistente que os familiares observem
criteriosamente a criança; que voltem ao mínimo
sinal de agravamento; que a avaliação clínica deve
ser de início a cada 8 horas; que é importante vir
para fazer oximetria, sobretudo se houver indício de
agravamento da dispnéia;
Dê alta após 2 - 3 dias de seguimento e
estabilidade clínica, com orientação para voltar se
houver problemas;
Indique amoxacilina se houver infecção bacteriana
associada.
Marcus Vinicius
Forma moderada
SERVIÇO DE SAÚDE SEM UTI
Indique internação e comunique ao pediatra
assistente; combine conduta, discutindo o protocolo
do serviço de saúde;
Inicie oxigenação contínua, até melhoria, que
acontece em 48-72 horas;
Prescreva nebulização com beta2 adrenérgico
(1gt/3kg) a cada 4-6 horas;
Avalie com o colega ou com o pediatra assistente a
indicação da corticoterapia sistêmica;
Hidrate por via endovenosa, 12 a 24 horas, ou até
um pouco mais; teste alimentação e hidratação oral,
logo que possível;
Marcus Vinicius
Forma moderada
Marcus Vinicius
Forma moderada
Marcus Vinicius
Forma moderada
DOMICÍLIO
Explique que a enfermidade não terminou no
momento da alta e que podem surgir complicações.
Mande voltar se ocorrer febre, aumento da dispnéia,
ou outra razão;
Programe seguimento com o médico assistente ou,
na sua ausência, no serviço de saúde a cada 8 a 12
horas, até involução da dispnéia;
Indique nebulização com beta2 adrenérgico caso
volte ao serviço de saúde ainda com dispnéia;
Pesquise complicação (Rx, leucograma), com
critério, quando houver persistência da febre e
dispnéia;
Prescreva amoxacilina se surgir infecção
bacteriana.
Marcus Vinicius
Forma grave
Marcus Vinicius
Conduta sem base
científica
Teofilina;
Sedativos.
Marcus Vinicius
Condutas em estudo
Marcus Vinicius
Condutas em estudo
Marcus Vinicius
Condutas em estudo
Beta2adrenérgico - apesar de constar no protocolo,
ainda é uma droga de uso controvertido. O beta2,
em alguns casos, produz significativa melhora a
curto prazo dos escores clínicos, mas não há
evidências de que reduza o número ou a duração
dos internamentos. Portanto, pode ser utilizado por
um período de 24 a 48 horas, avaliando-se a
resposta terapêutica. Se positiva, manter o fármaco
até o desaparecimento do desconforto respiratório;
Marcus Vinicius
Condutas em estudo
Brometo de
ipratrópio – pode ser
associado ao beta2
quando se suspeita
de asma precipitada
por vírus ou quando
há tosse intensa;
Marcus Vinicius
Condutas em estudo
Adrenalina por nebulização - a indicação é
controvertida. Algumas vezes melhora os escores
clínicos nas crianças internadas. Na sala de
emergência, melhora rapidamente a oxigenação,
diminui o tempo de permanência no setor e o
número de internamentos. Deve ficar reservada
para pacientes que permaneçam internados em
ambiente hospitalar com UTI, pelo risco de ocorrer
fenômeno de rebote. A dose usada de adrenalina
comum é empírica – 1 ml diluída em 3 ml de SF e
oxigênio 6 l / min.
Marcus Vinicius
Outras alternativas
terapêuticas
Ribavirina - droga antiviral,
apenas para pacientes de risco,
cara, não disponível no Brasil e,
também, de uso controvertido;