UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS DE MARABÁ
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS E MEIO AMBIENTE

Aproveitamento da escória de alto-forno,

do município de Marabá, como matéria-
prima para fabricação de material
cerâmico

DISCENTE: ANA CARLA DE MELO MOREIRA

ORIENTADOR: PROF. MSC. ALEXANDRE BURIL DE MACEDO
CO-ORIENADOR: PROF. MSC. DENILSON DA SILVA COSTA
 INTRODUÇÃO

Localização da área de estudo


O parque siderúrgico

A produção do ferro-gusa e da escória

Questão ambientais

 INTRODUÇÃO

Localização da área de estudo

 INTRODUÇÃO

O parque siderúrgico

Figura 2 - Complexo Siderúrgico de Marabá.

Fonte: Costa e Silva (2008).
 INTRODUÇÃO

A produção do ferro-gusa e da escória




Fonte: Costa e Filho (2004)

 INTRODUÇÃO

A produção do ferro-gusa e da escória




Fonte: http://www.cdn.com.br/cdnportal/comunicacaocorporativa_saladeimprensa_interna.aspx?conteudo=2004
 INTRODUÇÃO




 Questão ambiental




 OBJETIVOS

Descrever os possíveis impactos ambientais causados

pelos rejeitos de indústria;

Analisar experimentalmente o processo de fabricação de
material cerâmico utilizando escória de alto-forno e
argila como matérias-primas;


Desenvolver tecnologias alternativas que possibilitem

reciclar escória;


Planejar os experimentos e analisar os resultados,

estatisticamente.
 MATERIAIS E MÉTODOS

 MATÉRIAS-PRIMAS: ESCÓRIA E ARGILA


 CONFORMAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

 PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL  2 ³

 CURVA DE SECAGEM

 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE

 SECAGEM DOS CORPOS DE PROVA

 QUEIMA DOS CORPOS DE PROVA

 DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES CERÂMICAS
MATERIAIS E MÉTODOS
 MATERIAIS E MÉTODOS

 MATÉRIAS-PRIMAS: ESCÓRIA E ARGILA


 CONFORMAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

 PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL  2³

 CURVA DE SECAGEM

 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE

 SECAGEM DOS CORPOS DE PROVA

 QUEIMA DOS CORPOS DE PROVA

 DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES CERÂMICAS
 RESULTADOS E DISCUSSÃO

 CURVA DE SECAGEM (PONTO CENTRAL)


1 ,0 0 0

0 ,9 9 6

0 ,9 9 2

0 ,9 8 8
M/ M0

0 ,9 8 4

0 ,9 8 0

0 ,9 7 6

0 ,9 7 2

0 50 100 150 200 250 300 350

t (m in )
Perda de massa em função do tempo na temperatura de 100 graus Celsius.
 MATERIAIS E MÉTODOS

 MATÉRIAS-PRIMAS: ESCÓRIA E ARGILA


 CONFORMAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

 PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL  2³

 CURVA DE SECAGEM

 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE

 SECAGEM DOS CORPOS DE PROVA

 QUEIMA DOS CORPOS DE PROVA

 DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES CERÂMICAS
 MATERIAIS E MÉTODOS

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE


 MATERIAIS E MÉTODOS

 MATÉRIAS-PRIMAS: ESCÓRIA E ARGILA


 CONFORMAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

 PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL  2 ³

 CURVA DE SECAGEM

 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE

 SECAGEM DOS CORPOS DE PROVA

 QUEIMA DOS CORPOS DE PROVA

 DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES CERÂMICAS
 (IPT e Santos, 1989)
 RESULTADOS E DISCUSSÃO

 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DA ARGILA


 RESULTADOS E DISCUSSÃO

 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DA ESCÓRIA



nível mais baixo (-1)  63,5µ m (-200 +270)

nível mais alto (+1)  127µ m (-100 +150)
ponto central (0)  89,5µ m (-150 +200)
 ANÁLISE DOS RESULTADOS ATRAVÉS DO PROJETO
FATORIAL COMPLETO (2³)

 Matriz de experimentos com os resultados das Variáveis de

resposta
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 Matriz de experimentos com os resultados das Variáveis de

resposta

NÃO HOUVE BOA

REPRODUTIBILIDADE
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 EFEITOS ESTIMADOS
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 GRÁFICO DE BARRAS (DIAGRAMA DE PARETO)

LIMITE DE REJEIÇÃO DO TESTE DE HIPÓTESE NULA PARA 90% DE CONFIANÇA
p = 0 ,1 0

P ro p o rç ã o (X 2 ) 7 ,5 2 2 2 1 3

D iâ m e tr o (X 1 ) -2 ,0 0 0 5 1

T e m p e ra tu ra (X 3
) - 1 ,0 1 9 4 9

X 2X 3 0 ,6 7 5 3 8 5 5

X 1X 2 -0 ,1 9 4 4 9 4

X 1X 3 0 ,0 1 6 0 2 9 7

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
E f e ito s E s tim a d o s

Gráfico de barras dos efeitos individuais e combinados para TRF

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 ANÁLISE DE VARIÂNCIA (ANOVA)

R²  2 de variações experimentais que podem ser

explicadas pela análise de regressão2
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 GRÁFICO EM PAPEL DE PROBABILIDADE NORMAL

Gráfico dos efeitos em papel de probabilidade normal para a resposta TRF

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 OBTENÇÃO E ANÁLISE DO MODELO ESTATÍSTICO

COEFICIENTES DE REGRESSÃO MÚLTIPLA PARA TRF
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 OBTENÇÃO E ANÁLISE DO MODELO ESTATÍSTICO

Comparação entre os valores preditos pelo modelo e os valores experimentais para a
resposta TRF
95
90
85
80
75
70
Valores Preditos

65
60
55
50
45
40
35
30
30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
V a lo re s O b s e r v a d o s
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 OBTENÇÃO E ANÁLISE DO MODELO ESTATÍSTICO

Distribuição dos resíduos para a resposta TRF
12

4
Resíduos

-4

-8

-1 2
40 45 50 55 60 65 70 75 80 85
V a lo re s P re d ito s
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 OBTENÇÃO E ANÁLISE DO MODELO ESTATÍSTICO

Superfície de resposta para TRF em função do Diâmetro Médio das Partículas (X1) e
da Proporção de Escória (X2)

4 7 ,1 6 2
5 1 ,2 1 3
5 5 ,2 6 3
5 9 ,3 1 3
6 3 ,3 6 4
6 7 ,4 1 4
7 1 ,4 6 5
7 5 ,5 1 5
7 9 ,5 6 6
8 3 ,6 1 6
a b ove
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA TRF

 OBTENÇÃO E ANÁLISE DO MODELO ESTATÍSTICO

Superfície de resposta para TRF em função da temperatura de secagem (X3) e da
Proporção de Escória (X2)

4 7 ,0 0 5
5 0 ,6 3 8
5 4 ,2 7 1
5 7 ,9 0 4
6 1 ,5 3 8
6 5 ,1 7 1
6 8 ,8 0 4
7 2 ,4 3 7
7 6 ,0 7 0
7 9 ,7 0 3
a b ove
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 EFEITOS ESTIMADOS
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 GRÁFICO DE BARRAS (DIAGRAMA DE PARETO)

LIMITE DE REJEIÇÃO DO TESTE DE HIPÓTESE NULA PARA 90% DE CONFIANÇA
p = 0 ,1 0

P ro p o rç ã o (X 2
) -1 3 ,8 5 9

D iâ m e tro ( X 1
) - 2 ,5 3 8 9 6

T e m p e ra tu ra (X 3
) -2 ,0 6 8 3 3

X 1
X 2 1 ,5 7 2 9 2

X 1
X 3 1 ,1 7 6 5 9 4

X 2
X 3 0 ,3 0 9 6 2 9 9

-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16

E fe ito s E s tim a d o s
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 ANÁLISE DE VARIÂNICA (ANOVA)

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 GRÁFICO EM PAPEL DE PROBABILIDADE NORMAL

Gráfico dos efeitos em papel de probabilidade normal para a resposta AA

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 MODELO ESTATÍSTICO
COEFICIENTES DE REGRESSÃO MÚTIPLA PARA AA
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 MODELO ESTATÍSTICO

Distribuição dos resíduos para a resposta AA

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 MODELO ESTATÍSTICO

1 8 ,8 2 2
1 9 ,1 2 3
1 9 ,4 2 4
1 9 ,7 2 5
2 0 ,0 2 6
2 0 ,3 2 7
2 0 ,6 2 8
2 0 ,9 2 9
2 1 ,2 2 9
2 1 ,5 3 0
a b ove

Superfície de resposta para AA em função do Diâmetro Médio das Partículas (X1) e da Proporção de Escória (X2)
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 MODELO ESTATÍSTICO

1 9 ,7 5 6
1 9 ,8 4 0
1 9 ,9 2 5
2 0 ,0 0 9
2 0 ,0 9 4
2 0 ,1 7 9
2 0 ,2 6 3
2 0 ,3 4 8
2 0 ,4 3 2
2 0 ,5 1 7
a b ove

Superfície de resposta para AA em função da temperatura de secagem (X3) e do Diâmetro Médio das Partículas (X1).
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA AA

 MODELO ESTATÍSTICO

1 8 ,7 3 4
1 9 ,0 2 6
1 9 ,3 1 8
1 9 ,6 1 0
1 9 ,9 0 3
2 0 ,1 9 5
2 0 ,4 8 7
2 0 ,7 7 9
2 1 ,0 7 2
2 1 ,3 6 4
a b ove

Superfície de resposta para AA em função da Proporção de Escória (X2) e da temperatura de secagem (X3)
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 EFEITOS ESTIMADOS
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 GRÁFICO DE BARRAS (DIAGRAMA DE PARETO)

LIMITE DE REJEIÇÃO DO TESTE DE HIPÓTESE NULA PARA 90% DE CONFIANÇA
p = 0 ,1 0

P ro p o rç ã o (X 2 ) 8 ,3 7 1 5 7 9

D iâ m e tro (X 1 ) 2 ,5 9 8 0 7 6

T e m p e ra tu ra (X 3
) 1 ,4 4 3 3 7 6

X 1X 2 0 ,2 8 8 6 7 5 1

X 1X 3 0 ,2 8 8 6 7 5 1

X 2X 3 0 ,2 8 8 6 7 5 1

-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E f e ito s E s tim a d o s

Gráfico de barras dos efeitos individuais e combinados para MEA

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 ANÁLISE DE VARIÂNICA (ANOVA)

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 GRÁFICO EM PAPEL DE PROBABILIDADE NORMAL

Gráfico dos efeitos em papel de probabilidade normal para a resposta MEA

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 MODELO ESTATÍSTICO
COEFICIENTES DE REGRESSÃO MÚLTIPLA PARA MEA
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 MODELO ESTATÍSTICO
1 ,7 8

1 ,7 6

1 ,7 4

1 ,7 2
Valores Preditos

1 ,7 0

1 ,6 8

1 ,6 6

1 ,6 4

1 ,6 2

1 ,6 0
1 ,6 0 1 ,6 2 1 ,6 4 1 ,6 6 1 ,6 8 1 ,7 0 1 ,7 2 1 ,7 4 1 ,7 6 1 ,7 8
V a lo r e s O b s e rv a d o s

Comparação entre os valores preditos pelo modelo e os valores experimentais para a resposta MEA
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 MODELO ESTATÍSTICO

Distribuição dos resíduos para a variável de resposta MEA

 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 MODELO ESTATÍSTICO

1 ,6 4 5
1 ,6 5 4
1 ,6 6 2
1 ,6 7 1
1 ,6 7 9
1 ,6 8 8
1 ,6 9 7
1 ,7 0 5
1 ,7 1 4
1 ,7 2 3
a bove

Superfície de resposta para MEA em função do Diâmetro Médio das Partículas (X1) e da Proporção de Escória (X2)
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 MODELO ESTATÍSTICO

1 ,6 6 9
1 ,6 7 3
1 ,6 7 6
1 ,6 7 9
1 ,6 8 2
1 ,6 8 5
1 ,6 8 9
1 ,6 9 2
1 ,6 9 5
1 ,6 9 8
a bove

Superfície de resposta para MEA em função do Diâmetro Médio das Partículas (X1) e da temperatura de secagem (X3)
 ANÁLISE DOS RESULTADOS PARA A VARIÁVEL DE
RESPOSTA MEA

 MODELO ESTATÍSTICO

1 ,6 4 9
1 ,6 5 7
1 ,6 6 4
1 ,6 7 2
1 ,6 8 0
1 ,6 8 8
1 ,6 9 5
1 ,7 0 3
1 ,7 1 1
1 ,7 1 9
a bove

Superfície de resposta para MEA em função da Proporção de Escória (X2) e da temperatura de secagem (X3)
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Na temperatura de secagem de 100º C, Diâmetro Médio das Partículas de 89,5 µ m e
35% de escória, o tempo de 120 minutos é suficiente para alcançar o equilíbrio,
pois a umidade foi inferior a 0,1%;

 Na característica Tensão de Ruptura à Flexão (TRF), observou-se um aumento
crescente com o teor de escória;


 Observou-se uma diminuição da resposta Absorção de Água (AA), com o aumento do

Diâmetro Médio das Partículas, teor de escória e temperatura de secagem;


 O aumento do Diâmetro Médio das Partículas e teor de escória proporcionam

aumento da Massa Específica Aparente (MEA) do material cerâmico;


 Os modelos preditivos obtidos podem ser, satisfatoriamente, usados para estimar os

valores das respostas para as faixas utilizadas neste trabalho;


 O uso controlado de escória misturado à argila para fabricação de produtos cerâmicos

é tecnicamente viável, demonstrando também viabilidade para ser uma alternativa
eficiente na transformação de estéril de risco em subproduto.

OBRIGADA!