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Construção de

Texto Jornalístico
A construção de um texto
jornalístico não dispensa a
criatividade de quem o redige,
mas orienta para algumas
técnicas próprias.

O arte de construir um texto


jornalístico deve ser
caracterizada pela unidade,
coerência e eficácia
informativa.
Deve ser recente, objetiva e
provocar o interesse do leitor.
Além disso, é um relato de
fatos importantes que se
reveste de um interesse
jornalístico, ou seja, deve ser
o puro registro do fato, sem
comentários ou interpretação
A notícia é formada por três
partes: título, cabeça e corpo.

O “(...) título é a frase (...)


composta em letras grandes
que se dispõe acima do texto,
com a finalidade básica de dar
ao leitor uma orientação geral
sobre a matéria que encabeça e
despertar o interesse pela
leitura”.
Alguns estudos apontam para
o fato de um título ser lido,
em média, cinco vezes
mais do que o corpo de um
artigo.

Portanto, trata-se de um
elemento que nunca deve
ser descuidado na escrita
jornalística. Todavia, criar
títulos não é tarefa fácil.
Talvez por isso, são poucos
os redatores que iniciam
um artigo pelo título.

Na maioria das situações, os


redatores optam por
escrever a peça e só no
final se debruçam sobre o
título.
De um modo geral, podemos
dizer que o título de
qualquer peça jornalística é
o seu rosto. É através dele
que o leitor se interessa
pelo artigo.

Por isso, compete ao título


chamar a atenção e passar
uma mensagem.
Num mesmo título não
devem repetir-se palavras;

Num título não se usam


pontos finais;

Não se devem utilizar


palavras ambíguas;
As siglas facilitam a
redação de um título, mas
dificultam a sua
compreensão (podem
utilizar-se se forem muito
conhecidas);

Procure evitar as
interrogações.
A cabeça ou lead é a
introdução ou abertura de
uma notícia ou reportagem. O
lead em geral é constituído
do primeiro parágrafo. A
palavra provém do inglês, que
significa “comando”,
“primeiro lugar”, “liderar”,
“guiar”, “induzir”,
“encabeçar”.
O QUE – o que aconteceu,
está acontecendo ou vai
acontecer;

QUEM – os agentes da ação;

QUANDO – dia da semana e


do mês, horas;
ONDE – o local do
acontecimento;

COMO – as circunstâncias;

PORQUÊ – os motivos e
razões.
O "lead" determina sempre a
construção do texto e o título
da peça. Por isso, a sua
escolha nunca pode ser obra
do acaso ou de um capricho
formal.

Seja qual for o ângulo que o


redator privilegie na introdução
de um texto, é a partir daí que
o leitor deve captar o sentido
global da narrativa.
A apresentação dos fatos
tem de respeitar uma
sequência lógica, em que
os elementos
informativos vão
decrescendo de
importância até ao fim.
O "lead" de uma notícia não
deve ultrapassar, em
princípio, os 300
caracteres, podendo
comportar mais do que
um período.

Parágrafos ou períodos
demasiadamente
compridos provocam
dispersão e cansaço no
leitor.
Um "lead" deve ser sempre
claro, preciso e correto:
não deve começar com
uma negativa nem de forma
dubitativa, interrogativa ou
condicional.

Deve-se evitar também o


“gerúndismo”, ou
expressões do tipo "como
se sabe", "recorde-se", "de
acordo", etc.
Nos "leads" devem evitar-se as
interrogações e as citações,
salvo quando derivam de fontes
de autoridade indiscutível.

A notícia é mais importante do


que quem a fornece. Numa
entrevista, pelo contrário, uma
citação pode ser uma boa
escolha para "dar a conhecer" o
entrevistado.
A técnica da pirâmide invertida
ajuda a ordenar os vários
elementos da notícia por ordem
decrescente de importância ao
longo quer do "lead", quer do
corpo do texto. Ao contrário das
narrativas literárias ou
cinematográficas, nos textos
jornalísticos o clímax não se
guarda para o fim. Logo no
início, o leitor deve ter o
essencial da informação.

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