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ESCÂNDALO NO EXAME DE

ORDEM

Entenda como o Presidente da


OAB/PE favoreceu 03 amigos no
Exame de Ordem

O Exame de Ordem é feito NACIONALMENTE, com provas


idênticas nos estados. Qualquer questão só pode ser
anulada também nacionalmente e pela Comissão Nacional
de Exame de Ordem, de maneira que TODOS os bacharéis
tenham tratamento idêntico.
• Existem no estado de
Pernambuco 15 mil estudantes
fazendo o curso de direito.

• Anualmente mais de 5.500


bacharéis fazem o Exame de
Ordem da OAB Pernambuco e 4
mil são reprovados.

• Mas 03 eram amigos do rei ...


• 1º caso:

• A bacharela Adriana Cristina Arruda de Medeiros


é reprovada no exame da OAB de 2006, e
recorre judicialmente da decisão pedindo a
anulação de 01 questão para poder passar.
Sai a sentença de procedência da ação, e o
presidente da Comissão de Exame de Ordem
recorre (apelação) para o TRF da 5ª Região, que
tem vasta jurisprudência a favor da OAB.

• Aí entra em cena o presidente da Ordem, Jayme


Asfora. Ele entra com uma petição (veja na
próxima página) e desiste do recurso de
apelação, “requerendo, ainda, o seu
desentranhamento dos autos” para não deixar
rastros.

• O juiz federal aceita a desistência e o advogado


de Adriana escreve de próprio punho, na
sentença judicial, que também concorda (óbvio).

• Jayme Asfora fica calado e não comunica a


ninguém, nem estende a anulação do quesito da
prova a nenhum outro bacharel que realizava o
mesmo Exame de Ordem.
• 2º caso:

• Assim como Adriana, o bacharel Antônio Cavalcanti de


Souza Neto é reprovado em 2006 e também recorre
judicialmente. Só que desta vez ele precisa conseguir
anular 12 questões para poder passar. Sai a sentença e
ele PERDE a ação, mas recorre (apela) para o TRF da 5ª
Região. O presidente da Comissão de Exame de Ordem
responde ao recurso e pede a manutenção da
improcedência da ação.

• Aí entram em cena a Adriana (beneficiária do primeiro


caso) e o presidente da OAB/PE, Jayme Asfora. Ela passa
a ser a advogada de Antônio e Jayme Asfora então entra
com uma petição (veja também adiante) reconhecendo o
direito de Antônio e dizendo, em outras palavras, que a
sentença, que era a favor da OAB, estava errada,
alegando, ainda, que o caso era idêntico ao de Adriana,
em que ele também já havia pedido desistência da defesa
da Ordem.

• As duas partes desistem da ação, pois o acordo “manterá


em definitivo o apelante no quadro de advogados da
OAB”, segundo afirma Adriana em um documento;

• O caso não era idêntico, já que Antônio precisava que 12


questões fossem anuladas, enquanto Adriana apenas 01.

• Depois de feita a “operação”, Jayme Asfora fica mais


uma vez calado e não comunica a ninguém, nem
estende a anulação dos 12 quesitos da prova a
nenhum outro bacharel que realizava o mesmo Exame
de Ordem.

• Depois, tanto Adriana como Antônio são nomeados


membros da Comissão Especial de Assistência aos Novos
Advogados da OAB.
• 3º caso:

• Em 2009 a bacharela Luciana Maria de Brito Figueirêdo Tavares


é reprovada no Exame de Ordem e recorre judicialmente.
Precisava anular 17 questões para se tornar advogada.

• Jayme está ausente e o vice-presidente da OAB/PE outorga a


procuração para que o presidente da Comissão de Exame de
Ordem faça a defesa da OAB, como sempre foi feito nestes
casos.

• O advogado de Luciana é o seu marido, Venceslau Tavares,


diretor cultural da Escola Ruy Antunes da OAB, presidente da
Comissão de Preservação da Memória da Advocacia e da
Comissão de Ensino Jurídico da OAB. É amigo de longas datas
de Jayme Asfora.

• Jayme, então, entra em cena mais uma vez. Ele protocola uma
petição na justiça afirmando que a “procuração outorgada pelo
vice-presidente não é válida” e pede o seu “desentranhamento
dos autos”, argumento que, se aceito, levaria a revelia
(reconhecimento dos fatos contidos na ação) da própria OAB/PE.

• Luciana então entra com embargos de declaração com base


na petição do presidente da OAB/PE, Jayme Asfora, e pede
seja aplicada a pena de revelia a OAB. O juiz estranha e pede
explicações ao presidente da Comissão de Exame de Ordem,
que até então assinava a defesa da Ordem nos casos em que o
reprovado contestava o resultado judicialmente.

• Revoltado com a atitude de Jayme, ele se manifesta contra o


presidente da OAB e em defesa da Instituição. Diz que é
“lastimável” o posicionamento do presidente ao alegar
invalidade da procuração dada pelo vice-presidente para a
defesa da OAB e que o cargo de dirigente da Ordem “não pode
servir para interesses pessoais de quem quer que seja”.

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