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Processo de Auto-

Avaliação da Biblioteca
Escolar
«O trabalho realizado nas Bibliotecas
Escolares deverá medir-se sobretudo pelos
resultados que, a médio e longo prazo, ele
for capaz de desencadear – directamente,
nos índices de utilização das
Bibliotecas/Municipais, e indirectamente na
realização pessoal dos indivíduos e no
desenvolvimento, a todos os níveis, do
próprio país.»

Lino Moreira da Silva (2000: 92): Bibliotecas Escolares – Um


contributo para a sua Justificação, Organização e Dinamização.
Livraria Minho: Braga
ÍNDICE
 Introdução

 1. O papel e mais valias da auto-avaliação da BE.


 2. O processo e o necessário envolvimento da Escola.


 3. A relação com o processo de planeamento.


 4. A integração dos resultados na auto-avaliação da Escola.


 Conclusão


INTRODUÇÃO

 Com base em estudos internacionais, o Gabinete da Rede das
Bibliotecas Escolares apresenta um Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares integradas na Rede.

 O acto de avaliar é intrinsecamente humano e está presente
diariamente em todos os domínios da sua experiência, por isso
não pode acontecer no vazio, mas ser provido de um carácter
processual, sistemático e holístico.

 «A ligação entre a biblioteca escolar, a escola e o sucesso educativo
é hoje um facto assumido por Organizações e Associações
Internacionais que a definem como núcleo de trabalho e
aprendizagem ao serviço da escola.» in Texto da Sessão, p. 1

 «A biblioteca escolar constitui um contributo essencial para o


sucesso educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e
para a aprendizagem.», in Modelo de Auto de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares, p. 1

1. O papel e mais valias da auto-avaliação
da BE

 Aumentar a qualidade e a eficácia dos produtos e serviços prestados


pela BE, verdadeiro espaço de conhecimento e de aprendizagem
de e para todos, em interacção sistemática com a Escola.

 Aferir o contributo da BE na vida escolar, no apoio ao currículo e à
acção dos docentes, no sucesso educativo dos alunos e na
aprendizagem ao longo da vida.

 Detectar pontos fracos, dificuldades e constrangimentos, para


definir quais as mudanças a efectuar e as respectivas acções a
desenvolver.

 Comprovar acertos e reconhecer esforços, funcionando o feed-back


como uma preciosa fonte de motivação e de reflexão/discussão
conducente à reformulação e à optimização dos resultados
obtidos.

 Verificar o grau de consecução da missão e dos objectivos traçados
para a BE .
 Avaliar o impacto da BE na formação dos alunos a nível:

- da aquisição e aprofundamento de saberes;


- do aperfeiçoamento de capacidades e destrezas;


- do desenvolvimento de competências de leitura, digitais e de


literacia da informação;

- do favorecimento do espírito crítico e criativo, da consciência


ecológica, cultural e multicultural, numa perspectiva de
desenvolvimento pessoal e de educação para uma cidadania
autónoma, interventiva e responsável.

2. O pr ocesso e o necessário envolvimento
da escola
 O processo de auto-avaliação encontra-se estruturado em quatro
domínios e respectivos subdomínios que serão avaliados
separadamente durante um ciclo de quatro anos:

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular


A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas e os
docentes
A.2. Desenvolvimento da literacia da informação

Ø
 B. Leitura e Literacias

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à


Comunidade
C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento

curricular
C.2. Projectos e parcerias

D. Gestão da Biblioteca Escolar


D.1. Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços

prestados pela BE
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços

D.3. Gestão da colecção


 A avaliação de cada domínio /subdomínio é feita através :


- de indicadores que remetem para as zonas nucleares de intervenção


de cada domínio);
-
- de factores críticos de sucesso que visam ser exemplos de situações,

ocorrências e acções que operacionalizam o respectivo indicador;


-
- da recolha de evidências, através dos dados obtidos em documentos

que regulam a actividade da Escola – PEE, RI, PCE, PCT, da BE – PAA,


Regulamento…, em registos diversos - actas, relatórios, materiais
produzidos pela BE ou em colaboração, estatísticas efectuadas pelo
sistema da BE, trabalhos concretizados pelos alunos, grelhas de
observação, questionários, entrevistas, caixa de sugestões…
-
- de acções para a melhoria, ou seja, de acções a implementar, quando
necessário.
-
 A avaliação contempla quatro níveis de desempenho: nível 1 (Fraco),
nível 2 (Satisfatório), nível 3 (Bom) e nível 4 (Excelente).
-
 Principais etapas do pr ocesso de auto-avaliação:

- selecção fundamentada do domínio a avaliar;


- calendarização de todo o processo ;

- escolha da amostra (por exemplo, 20% do total de professores e

10% de alunos de cada nível de ensino);


- definição dos instrumentos de recolha de evidências;

- eventual adaptação/reformulação dos instrumentos produzidos;

- recolha de evidências de natureza diversa;

- tratamento e reflexão das evidências obtidas;

- identificação do perfil de desempenho da BE;

- registo da auto-avaliação no relatório final;

- exposição e discussão do relatório em reunião do Conselho


Pedagógico;
- integração de uma síntese do relatório final no documento
referente à avaliação da Escola;
- elaboração do Plano de Acção, a partir da identificação dos
pontos fracos e fortes, apresentando acções consideradas
necessárias para a melhoria.
 O Modelo de Auto-Avaliação tem de ser contextualizado e adaptado
à realidade de cada Escola, abrangendo todos os elementos do
processo educativo que deverão investir num trabalho
cooperativo e numa interacção constantes:

- o Professor Bibliotecário desempenhará um papel insubstituível


na recolha sistemática e organização de evidências observadas,


bem como na sensibilização de toda a comunidade escolar para a
relevância da BE;

-o Director da Escola coadjuvará todo o processo e trabalhará com


o Professor Bibliotecário, procurando aglutinar vontades e acções;
-
- os professores, alunos , funcionários e encarregados de
educação colaborarão na aplicação dos inquéritos , inquéritos, no
preenchimento de grelhas de observação…;
-
- o Conselho Pedagógico discutirá, analisará e aprovará o relatório
de auto-avaliação .

3. A r elação com o processo de
planeamento
 O processo deverá mobilizar toda a Escola, ser bem coordenado,
desde o início, e encarado por todos com seriedade.

 A identificação, através de evidências, de boas práticas que
deverão, por isso, ter continuidade, assim como de pontos fracos
que terão de ser melhorados.

 A participação do Professor Bibliotecário em reuniões do Conselho
Pedagógico, Conselhos de Turma e outras.

 A realização de reuniões específicas para se tratar de assuntos
relativos ao processo de auto-avaliação.

 O processo de auto-avaliação deverá suscitar uma reflexão contínua
e conduzir a (re)ajustamentos e a mudanças concretas na
prática.
4. A inte g r ação dos r esultados na auto-
avaliação da Escola
 Os resultados obtidos:

 - serão divulgados a todas as estruturas de orientação educativa da


Escola;

 - constarão do relatório de auto-avaliação que será apresentado,


analisado e aprovado em reunião de Conselho Pedagógico;

- contribuirão para a elaboração do Plano de Acção da BE;



- deverão ser tidos em linha de conta no relatório de avaliação externa

da Escola pela Inspecção Geral de Educação.


CONCLUSÃO
 A integração do processo de Auto-Avaliação no contexto escolar é, sem
dúvida, de capital pertinência e importância, na medida em que
fornecerá indicadores fundamentais para se pensar e repensar tudo o
que se faz, como se faz, quando se faz e porque se faz, de modo a
melhorar, orientar e conduzir a bom porto o processo de ensino e de
aprendizagem dos alunos.

 No entanto, o processo de auto-avaliação só será possível com o
envolvimento, de forma activa, de toda a comunidade educativa, que
deve adoptar e desenvolver uma cultura de avaliação, num trabalho
cooperativo sistemático e motivador.

 Além disso, o processo pressupõe uma mudança de mentalidade e a
concepção de um novo paradigma de BE que consiga corresponder
aos desafios do ensino actual e à exigente missão da Escola: formar
cidadãos interventivos para serem bem sucedidos na praxis social.

 Em suma, a auto-avaliação da BE reveste-se de grande acuidade, pois,


como refere Gloria Ponjuán Dante (1999: 43), «lo usual es mejorar,
superar, avanzar, progresar» (in El éxito de la gestión, o la gestión del éxito),
sendo, por isso, necessário adoptar-se uma cultura de avaliação.

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