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História dos Transportes
Transporte em sentido geral é a ação ou o efeito de levar pessoas ou bens
de um lugar a outro. O sistema de transportes é vital para o comércio
interno e externo, a fixação dos custos de bens e serviços, a composição
dos preços, a regularização dos mercados, utilização terra e urbanização.
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• Invenção da Roda
• Invenção do Avião
• Guerras
– 2a. Grande Guerra
– Malvinas
– Tempestade no Deserto 1
– Tempestade no Deserto 2
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Transportes no Brasil
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Transportes no Brasil
Origens
O intuito de criar uma rede de transportes ligando todo o país nasceu com as
democracias desenvolvimentistas, em especial de Getulio Vargas e Juscelino
Kubitscheck . Naquela época, o símbolo da modernidade e do avanço em termos de
transporte era o automóvel. Isso provocou uma especial atenção dos citados
governantes na construção de estradas. Desde então, o Brasil tem sua malha viária
baseada no transporte rodoviário.
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Transportes no Brasil
Transporte rodoviário
• As primeiras rodovias brasileiras datam do século XIX, mas a ampliação da malha rodoviária
ocorreu no governo Vargas, com a criação do Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem (DNER) em 1937.
• Em 1973 passou a vigorar o Plano Nacional de Viação, que modificou e definiu o sistema
rodoviário federal.
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No Rio de Janeiro...
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Transportes no Brasil
Transporte Ferroviário
•Primeiras iniciativas nacionais, relativas à construção de ferrovias remontam ao ano de 1828, quando
o Governo Imperial autorizou por Carta de Lei a construção e exploração de estradas em geral. O
propósito era a interligação das diversas regiões do País.
•É importante destacar que, até a chegada das ferrovias no Brasil, o transporte terrestre de
mercadorias se processava no lombo dos burros em estradas carroçáveis.
• É conveniente salientar que em São Paulo, as estradas de ferro foram decorrência natural das
exportações agrícolas.
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Densidade de Infra Estrutura Ferroviária: Brasil x EUA
(Fonte: CNT/Coppead, 2002)
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Transportes no Brasil
Transporte hidroviário
• As hidrovias, uma alternativa sempre lembrada dadas as condições privilegiadas da rede fluvial
nacional, pouco se desenvolveram. A navegação fluvial nunca foi bem aproveitada para o transporte
de cargas. Em 1994, a malha hidroviária participava com apenas 1% do transporte de cargas.
• O litoral é de 9.198 km e possui uma rede hidroviária enorme e ainda não explora adequadamente o
transporte marítimo.
• O modal aquaviário é fundamental para promover e integrar o país interna e externamente. Afinal,
são oito bacias com 48 mil km de rios navegáveis, reunindo, pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos
fluviais.
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Transportes no Brasil
Transporte aéreo
• A aviação iniciou-se no Brasil com um vôo de Edmond Plauchut, a 22 de Outubro de 1911. O aviador,
que fora mecânico de Santos Dumont em Paris, decolou da praça Mauá, voou sobre a avenida Central e
caiu no mar, de uma altura de 80 metros, ao chegar à Ilha do Governador. Era então bem grande o
entusiasmo pela aviação.
• A extensão do país e a precariedade de outros meios de transporte fizeram com que a aviação comercial
tivesse uma expansão excepcional no Brasil. Em 1960, o país tinha a maior rede comercial do mundo
em volume de tráfego depois dos Estados Unidos.
• A crise e o estímulo do governo federal às fusões de empresas reduziram esse número para apenas quatro
grandes empresas comerciais.
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Mundo Animal
O Programa dos insetos
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Panorama dos Transportes no Brasil
• Importância dos Transportes para o desenvolvimento socioeconômico
• Transporte Marítimo
• Transporte Rodoviário
• Transporte Ferroviário
• Transporte Aéreo
• Transporte Dutoviário
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A Globalização de mercados impôs, a todos os players,
que busquem adequar-se aos parâmetros internacionais de
eficiência e produtividade, pois, do contrário, estarão alijados
do processo de desenvolvimento.
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O Cenário Brasileiro
Transporte no Brasil sempre visto como de obra de engenharia.
O Governo Federal deixou de cumprir seu papel de provedor e
mantenedor da infra-estrutura básica para o transporte e
circulação de bens e pessoas, tanto no âmbito doméstico,
quanto no internacional.
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A queda dos investimentos públicos
(Fonte: CNI)
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Investimentos no setor de Transportes
Pela União:
• Década de 80 0,7% do PIB
• Década de 90 0,2% do PIB
• Período 2000-04 0,18% do PIB
(Fonte: CNI)
Resultados:
elevação dos custos de distribuição e a perda de
competitividade das empresas.
inibição à necessária revisão da matriz de transportes
comprometimento da manutenção da malha de rodovias
existente - 60% da carga nacional é transportada por rodovias
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Resultados: (cont.):
Ineficiência no transporte de tipos de cargas e percursos que
deveriam ser feitos por meio do modal ferroviário ou
aquaviário.
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Deficiência na Gestão e Estrutura dos
Transportes
O Modelo atual de intervenção do Estado é inadequado.
Há a necessidade de uma nova organização aparelhada
para assumir estudos, planejamento e
acompanhamento:
da logística dos transportes,
da intermodalidade,
da melhor gestão dos recursos públicos, e
das diretrizes para a realização dos investimentos
privados.
Existe uma superposição de funções entre os diversos
órgãos públicos do setor;
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Deficiência na Gestão e Estrutura dos
Transportes
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Deficiência na Gestão e Estrutura dos
Transportes
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Deficiência na Gestão e Estrutura dos
Transportes
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AÇÕES URGENTES E IMEDIATAS
Para a superação do déficit nos setores de transportes,
portos, saneamento básico e energia são requeridos
investimentos da ordem de R$ 40 bi/ano, nos próximos
cinco anos.
Fica evidente a necessidade do aumento do investimento
privado.
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RECOMENDAÇÕES
Aumentar a competição no Transporte de cabotagem
de cargas
Reduzir as limitações hoje existentes ao afretamento de
embarcações estrangeiras por parte das empresas brasileiras
de navegação de cabotagem.
25
RECOMENDAÇÕES
Aperfeiçoar a legislação das ferrovias sobre o
direito de passagem/tráfego mútuo e resolver o
problema das invasões nas faixas de domínio
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RECOMENDAÇÕES
Eleger a Multimodalidade como o grande norte a ser
perseguido em termos de políticas e de investimento
público.
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RECOMENDAÇÕES
“Portos Secos”
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O setor de transportes é elo entre a produção e o consumo, e também entre as
pessoas e as suas necessidades de locomoção em busca do atendimento de seus
desejos sociais.
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Alguns sintomas presentes:
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Segundo o GEIPOT (2000), são apenas 164.213 km de rodovias pavimentadas; 28.056 km
linhas férreas, o que em termos de densidade equivale a 55% da oferta na China, 40% no
Canadá, 32% no México e 12% nos EUA, e em relação à malha hidroviária brasileira são
cerca de 47.000 km de rios navegáveis.
50 45,3
45
Densidade de Transporte
39,6
40
35
(km/1000 km2)
30 Rodoviário
25
17,8 17,3
20 14,5 Ferroviário
15 10,5
8,4
10 6,1 5,6
3,4 Hidroviário
5 0,3 1,5
0
Canadá México China Brasil
País
Comparativo entre a Infra-estrutura de Transportes do Brasil, Canadá, México e China (Fonte: CNT/Coppead, 2002)
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38,8% da extensão das rodovias
pesquisadas se encontram com o 1,2 0,3
ou péssimo; 35,8
Ótimo
Bom
Deficiente
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Segundo o anuário estatístico do GEIPOT, são Brasil
mais de 3 acidentes por km de rodovia no
país. Itália
EUA
Segundo estimativas do Programa de Redução
de Acidentes nas Estradas, do MT, acidentes Reino Unido
de trânsito ocupam o segundo lugar entre os Japão
maiores problemas de saúde pública do país,
perdendo apenas para a desnutrição. Alemanha
França
Cerca de 62% dos leitos hospitalares
Canadá
destinados à traumatologia são ocupados por
vítimas de acidentes de trânsito. 0 50 100 150 200 250
Segundo o programa PARE do Ministério dos Transportes, somente no ano de 2002 foram
mais de 108.800 acidentes nas rodovias federais, causando mais de 59.615 feridos. Somente
para atender as vítimas desses acidentes de trânsito, por exemplo, são destinados pelo SUS
cerca de 13% de sua verba anual.
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Fundamentos de Transporte
O transporte é um dos elementos mais visíveis das operações logísticas. Bowersox
& Closs(2001).
•Extremo dinamismo
•Máxima disponibilidade
•Flutuação da demanda
•Competitividade
•Globalização
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Definição
35
Planejamento Espacial
Tempo de entrega
Localizaç
Tempo de repor os estoques nos
ão depósitos
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Princípios para um bom
planejamento
Diferenciar a
distribuição
“ O nível de serviço não precisa ser o mesmo para todos os
produtos.”
Estratégias
• Uso da curva ABC;
• O canal de distribuição dos produto deverá seguir alguns
critérios;
- Localização
- Rotatividade dos
produtos
- Alternativas de Canais
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Princípios para um bom
planejamento
Estratégias
Compostas
“ Uma estratégia composta tem custos menores que uma estratégia
simples ou pura.”
Fatores que
influenciam
Volume
Economia de
Peso escala
Tamanho de lote e
Volume de venda Redução de
Nível de serviço custos
Urgência
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Princípios para um bom
planejamento
Consolidação
“ Criar grandes carregamentos a partir de vários outros pequenos.”
Exemplo de um carregamento
Lucr
o
Transporte X Estoque
Ganha X
Produção X Distribuição Perde
Perde X
Ganha
Nível de serviço X Custo
logístico
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Conceito para planejamento do sistema
“Estudo das variáveis que compõe o sistema logístico afim de reduzir o
nível de serviço.”
Planejament
o(T)
Custo (R$)
42
O Transporte como Meio de Redução de Estoques
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• Just in Time - recebimento de MP de acordo com a produção
+ redução do estoque de MP na fábrica
- boa coordenação com todos os fornecedores
• Milk Run - coletas das MP’s necessárias à produção
+ redução do estoque de MP na fábrica (“kits”)
- boa coordenação com todos os fornecedores
- aumento do custo do frete
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• Drop & Hook - deixar um dos semi-reboques em operação
+ mais rapidez na retirada do produto
- espaço para o semi-reboque ou carroceria
- aumento do ativo (semi-reboque ou carroceria)
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• Entrega Noturna - operação das 20:00 h às 6:00 h
+ mais rapidez na retirada do produto
- estrutura para recebimento na noite
• Janela de Horário - entrega com hora marcada
+ conhecimento da hora da entrega
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BRASIL - MATRIZ DE TRANSPORTES (CARGAS)
DUTOVIÁRIO DUTOVIÁRIO
4,21% 4,46%
RODOVIÁRIO RODOVIÁRIO
61,74% 60,49%
FONTE: AET - 1998 / GEIPOT . FONTE: AET - 2001 / GEIPOT .
(*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso. (*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso.
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Tal situação difere em muito da participação dos modais rodoviários, ferroviários
e aquaviários na matriz de transporte de outros países de dimensões continentais
como o Brasil.
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Matriz de transporte de cargas: Brasil versus EUA
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Política Internacional de Transportes
Macro Visão Logística Internacional
Negociação
Transporte / Movimentação
Zona Zona
Desembaraço Desembaraço
Exportador Importador
Retro- Retro-
Portuário Portuário
Embarque Desembarque
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Embalagem
Armazenagem
Produto
Conceitos
Logísticos
Documentação
Negociação
Transporte
Movimentação
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Logística Internacional
Fornecedores Clientes
A Zona Desembaraço E
Retro-
Portuário
B Transferência
Zona Desembaraço F
Exportador Embarque
Desembarque Importador
C Transferência G
Retro-
Portuário
D H
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Logística Internacional
Planejamento
Qualificação Profissional
Embalagens e Manuseio
Transportador Internacional
Terminais
Despachantes
Transportador Nacional
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Modais de Transporte
Características Tecnológicas dos Meios de Transporte
•Volume transportável
• Momento de transporte
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• Peso específico, volume e forma
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Modais de Transporte
– Transporte Ferroviário
– Transporte Hidroviário
– Transporte Marítimo
– Transporte Aéreo
– Transporte Rodoviário
– Transporte por Dutos
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Características de diferenciação dos Modais de Transporte
57
TRANSPORTE
FERROVIÁRIO
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O sistema ferroviário brasileiro foi construído
por empresas estatais. As malhas eram operadas
pela RFFSA, FEPASA e CVRD (Companhia
Mapa Ferroviário
Main Railways Map Vale do Rio Doce).
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Processo de Transporte
60
Vantagens Logísticas
61
Desvantagens Logísticas
62
TRANSPORTE AÉREO
63
Processo de Transporte
64
Vantagens Logísticas
65
Desvantagens Logísticas
• Restrição de capacidade
• Impossibilidade de transporte à granel
• Inviabilidade de produtos de baixo custo
unitário
• Restrição a artigos perigosos
• Custo de transporte elevado
• É prejudicado pelo tempo e pelo tráfego
66
TRANSPORTE MARÍTIMO
67
Processo de Transporte
68
69
Vantagens Logísticas
70
Desvantagens Logísticas
71
Principais Tipos de Navios Existentes
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NAVIO PORTA - CONTÊINERES
São os navios semelhantes aos navios de
carga geral mas normalmente não
possuem além de um ou dois mastros
simples sem paus de carga. As escotilhas
de carga abrangem praticamente toda a
área do convés e são providas de guias
para encaixar os contêineres nos porões.
Alguns desses navios apresentam
guindastes especiais.
73
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NAVIO TANQUE
São os navios para transporte de petróleo
bruto e produtos refinados (álcool,
gasolina, diesel, querosene, etc.).
Caracterizam-se por sua superestrutura a
ré e longo convés principal quase sempre
tendo à meia nau uma ponte que vai
desde a superestrutura até a proa. Essa
ponte é uma precaução para a segurança
do pessoal, pois os navios tanques
carregados passam a ter uma pequena
borda livre, fazendo com que no mar seu
convés seja "lavado" com freqüência
pelas ondas.
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NAVIO DE OPERAÇÃO
POR ROLAMENTO – RoRo
(Roll-on Roll-of)
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NAVIO GRANELEIRO
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TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
78
Processo de Transporte
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Vantagens Logísticas
80
Desvantagens Logísticas
81
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
82
Processo de Transporte
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Vantagens Logísticas
• Flexibilidade do serviço am áreas
geográficas dispersas
• Manipulação de lotes relativamente
pequenos
• Serviço é extensivo e adaptável
• Serviço rápido
• Entrega à domicílio ou “porta a porta”
• Transportam todo tipo de cargas e
embalagens
• Altas Freqüências
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Desvantagens Logísticas
85
Transporte Dutoviário
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Diz a história que as tubulações já eram conhecidas
como meio de transporte de líquidos desde a
Antiguidade: os chineses com bambus, os egípcios
e astecas em material cerâmico e os gregos e
romanos empregavam tubos de chumbo.
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O sistema de dutos é o meio mais seguro e econômico de se transportar petróleo
e seus derivados, interligando regiões produtoras, plataformas, refinarias,
terminais marítimos, parques de estocagem e os centros consumidores.
O sistema de transporte por dutos contribui ainda para aumentar a segurança nas
estradas e diminuir a poluição causada pelo tráfego pesado das carretas: só o
oleoduto de Belo Horizonte, por exemplo, possibilitou retirar das estradas
aproximadamente 1000 carretas por dia.
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Sistemas de Apoio ao Transporte
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Métodos Computacionais para projeto de sistema logístico
1- Simulação por
computadores
2- Modelos heurísticos
3- Algorítmicos
Variáveis influenciadoras
A curva do custo total;
Selecionar a quantidade ótima de deposito;
Impacto da localização do marketing.
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GESTÃO DE FROTAS
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Coleta e Distribuição
COLETA
Depósito 1
DISTRIBUIÇÃO
CIDADE A
Depósito 2
CIDADE B
Fonte: Alvarenga, Novaes, 2000. Logística Aplicada: Suprimento e Distribuição Física.
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Problemas de dimensionamento
Capacidade física dos veículos
Máxima jornada de trabalho dos tripulantes
Desequilíbrio no atendimento
Prazos
Cumprir o prazo de entrega é fundamental porque constitui um dos fatores que
determinam o nível de serviço oferecido ao cliente. Por isso um controle das
movimentações entre coleta e distribuição são tão importantes.
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COLETA Tempo de coleta da
carga dos diversos
clientes
Tempo da
transferência das
mercadorias entre
Depósito 1 os depósitos
Tempo de
DISTRIBUIÇÃO
distribuição
CIDADE A local
Tempo de descarga,
triagem, espera e
carregamento
Tempo de descarga, Depósito 2
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Tempo de Ciclo
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Zona de
distribuição B
X 4
XB3
X
XB2
X X B1
X
Percurso do
depósito à
zona
Região
atendida Depósito
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Roteirização de Veículos
“... encontrar a seqüência de visitas aos clientes que torne mínimo o
percurso...”
Novaes, 2001
Roteiro de visitas
CD
Bolsão de distribuição
ou zona de entrega Clientes
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Três fatores fundamentais:
Objetivos:
Propiciar um serviço de alto nível
Manter os custos tão baixos quanto possível
Decisões:
Clientes que devem ser visitados
Conjunto de veículos e respectivos motoristas
Programação e sequenciamento das visitas
Restrições:
Limites de tempo impostos pela jornada de trabalho
Restrições de trânsitos
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Roteirização com Restrição
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A tecnologia influencia nos seguintes fatores:
• Foco no Cliente
• Agregação de Valor
• Relação com fornecedores
• Chegar no Cliente
• Otimizar os Ciclos
• Baratear insumos
• Reduzir Estoques
• Inovar Abordagem
• Agilizar a Logística
• Diferenciar o Produto
• Controle Financeiro
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