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Números Complexos

Definição: Um número complexo z pode ser definido


como um par ordenado (x, y) de números reais x e y,
z = (x, y) (1) sujeito às regras e leis de operações
dadas a seguir (2) a (5).
(2) (x, 0) = x o par (x, 0) é identificado como o número
real x;
(0, 1) = i é chamado de unidade imaginária;
(x, y) representam a parte real e a parte imaginária,
isto é, R(z) = x e Y(z) = y.
(3) (x1, y1) = (x2, y2) <=> x1 = x2 e y1 = y2
Se z1 = (x1, y1) e z2 = (x2, y2) então
(4) z1 + z2 = (x1+ x2 , y1 + y2) = (x1, y1) + (x2, y2)
(5) z1 z2 = (x1 y1) x (x2 y2) = (x1 x2 - y1 y2, x1 y2 +x2 y1)
(6) Cada número complexo (não real) pode ser escrito
como a soma de um número real e um número complexo
puro z = (x, y) = x+ yi
Como consequencia da equação (6), pode se escrever a
fórmula (5) como:
(x1+ y1i) x (x2+ y2i) = x1 x2 - y1 y2 + (x1 y2 +x2 y1)i
Exemplo: Dados os números z1 = (2,1) e z2 = (3, 0)
Calcular z1 + z2 , z1 x z2 e z12
Solução:
z1 + z2 = (2, 1) + (3, 0) = (2 + 3, 1 + 0) = (5, 1)
z1 z2 = (2, 1) x (3, 0) = (2 x 3 - 1 x 0, 2x0+3x1) = (6, 3)
z12 = (2, 1) x (2, 1) = (2 x 2 - 1 x 1, 2x1+2x1) = (3, 4)
2 - Propriedades
Subtração (inverso da adição)
z1 - z2 = z3
z1 =z2 + z3 ou (x2 , y2) + (x3 , y3) = (x1 , y1)
Assim,
z1 - z2 = (x1 - x2, y1- y2) = (x1 - x2) + (y1- y2)i

Divisão (inversa da multiplicação)


(z1 / z2) = z3 se z1 = z2 z3, (z2 ≠ 0) ou
(x x - y y , x y + x y ) = (x , y )
Logo, igualando os pontos correspondentes e resolvendo
em relação a x3, y3, temos:
z1/ z2 = (x1 x2 + y1 y2)/ (x22 +y22 ) +
(x2 y1 - x1 y2)i / (x22 +y22 ), z2 ≠ 0.
Assim
z1/ z2 = z1(1/ z2), 1/(z2 z3) = (1/z2) (1/z3), ( z2 ≠ 0 z3 ≠ 0)
Exemplo: Determine o valor da expressão:
[(-1+3i)(1+2i) / (2-i)] + 2i
= [(-1- 6+i) / (2 - i) ]+ 2i= [(-7 + i) / (2 -i)] +2i
= [(- 14 -1) / (4 +1)] + [(2 -7)i /5] + 2i = -3 +i
Leis para adição e subtração:
a) z1 + z2 = z2 + z1 (comutativa)
b) z1 + (z2 + z3) = (z1 + z2)+ z3 (associativa)
c) z1 (z2 z3) = (z1 z2) z3 (associativa)
d) z1 (z2 + z3) = z1 z2+ z1z3 (distributiva)
3 - Representação gráfica
Cada número complexo corresponde a um único ponto,
e reciprocamente, no plano cartesiano xy.
Exemplo: O número z = -2 + i é representado por

y
x + yi
-2 + i i

x
-1 0 1
y
z1 + z2
z2 y2
z1 x2
y1
x
0 x1
4 - Conjugados complexos
Chama-se conjugado do número complexo
-
z = (x, y) = x + yi ao complexo z = x - yi = (x, -y)
Se z1 = (x1, y1) e z2 = (x2, y2), então
-------
z1 + z2 = x1+ x2 - (y1 + y2)i = (x1- y1i) + (x2 - y2i)
-- --
= z1 + z2
Ou seja o conjugado da soma é igual a soma dos
conjugados.
E também valem:
_____ __ __
z1 - z2 = z1 - z2
____ __
z1 z2 = z1 z__
2
____ __
(z1 / z2) = z1 / z2 e ainda:
_
z + z = 2x = 2R(z) -- a soma de um complexo com o seu

_ conjugado é um real;
z - z = 2yi = 2I(z)i -- a diferença entre um complexo
e seu conjugado é um imaginário puro;
Usando conjugado, pode-se fazer a divisão de dois
complexos multiplicando o numerador e o denominador
pelo seu conjugado.
5 - Valores absolutos
Se x e y são reais, chama-se valor absoluto ou módulo de
um número complexo z = x + yi ao real não negativo

| z |= | x + yi |= x + y 2 2

Assim,

| z1 − z 2 | = | ( x1 − x2 ) + ( y1 − y 2 )i | = ( x1 − x2 ) + ( y1 − y 2 )
2 2

Associado a cada número complexo z há 3 números


reais já definidos |z|, R(z) e I(z) que resultam
|z|2 = |R(z)|2 + |I(z)|2
e as condições
|z| ≥ |R(z)| ≥ R(z) e |z| ≥ |I(z)| ≥ I(z)
e que
_ __
zz = x2 + y2 = |z|2 |z| = |z| |z1 z2| = |z1| | z2|
|z1 / z2| = |z1| / | z2|, z2 ≠ 0
e as desigualdades
|z1 + z2| ≤ |z1| + | z2|
|z1 - z2| ≥ | |z1| - | z2| |
Exemplo: Dados os complexos z1 = 3 + 4i e z2 = 12- 5i
Calcule:
a ) | z1 | = 9 + 16 = 5
b) z1 z 2 = (3 + 4i )(12 − 5i ) = 56 + 33i
c) | z1 z 2 | = 56 2 + 332 = 4225 = 65 = 5 x13 = | z1 || z2 |
z1 3 + 4i 12 + 5i 16 + 63i 16 + 63i
d) = x = =
z 2 12 − 5i 12 + 5i 144 + 25 169
z
1 16 2 + 632 4225 65 5 | z1 |
e) = = = = =
169 2
2
z 169 169 13 | z 2 |
2
6 - Forma polar
Sejam r e θ as coordenadas polares do ponto representado
z, Figura a seguir, onde r ≥ 0. Então x = rcos θ e y = rsen
θ
e z pode ser escrito como z = r (cos θ + i sen θ ) onde
r= x +y 2 2

Isto é r = |z| e θ é o argumento de z denotado por argz.


Quando z ≠ 0, θ pode ser determinado por tg θ = y/ x.
Y

P
y z
r

θ
0 x X

Exemplo: Seja z = 3 +i

Então: r = 3 +1 = 2
1 3 π
θ= = =
3 3 6
log o
π π
z = 2 (cos( ) +i sen( ))
6 6
7 - Produto, Potência e Quociente
O produto de dois números complexos
z1 = r1 (cos θ 1 + i sen θ 1) e z2 = r2 (cos θ 2 + i sen θ 2) é
z1 z2 = r1 r2 [cos (θ 1+ θ 2 )+ i sen (θ 1 + θ 2 )].
Logo, arg(z1 z2 ) = arg(z1) + arg(z2)
Assim, z1 z2 ...zn = r1 r2 ...rn [cos (θ 1+ θ 2 +...+θ n )+
+ i sen ( θ 1+ θ 2 +...+θ n )].
Se z = r (cos θ + i sen θ ) e n ∈ Z+,
zn = r n (cos nθ + i sen nθ ).
Se r = 1 temos o Teorema De Moivre
(cosθ + i senθ ) n = cos nθ + i sen nθ .
O quociente de dois números complexos é dado por
(z1/ z2) = (r 1/ r2) [cos (θ 1- θ 2) + i sen (θ 1- θ 2)], r2 ≠ 0.
Que pode ser obtida pelo inverso da multiplicação
(1/ z) = (1/ r) [cos (- θ ) + i sen (- θ )] = (1/ r) [cos (θ ) - i
sen (θ )] (caso particular). Logo
z-n = (1/ z)n = (1/ rn) [cos (-nθ ) + i sen (-nθ )]
Exemplos: Dados os números

z1 = 2(cosπ / 6 + i sen π / 6) e z 2 = 3(cosπ / 3 + i sen π / 3), calcule:


z1 z 2 = 2 x3 [cos (π / 6 + π / 3) + i sen(π / 6 + π / 3)]
= 6 (cosπ / 2 + i sen π / 2)

Calcule z 5 onde z = 2 + i 2 3.
| z |= 4 + 4 x3 = 4
z = 2 + i 2 3 = 4[1 / 2 + ( 3 / 2)i ] = 4(cosπ / 3 + i sen π / 3), Logo,
z 5 = 4 5 [cos(5π / 3) + i sen(5π / 3)] = 1024 [1 / 2 − i ( 3 / 2)]
= 512 − 512 3 i
8 - Extração de raizes
Extrair as raizes n-ésimas z1/n de um complexo z é
resolver a equação zon = z.
n z = zo ⇔ z = z n
o

Podemos escrever
z0 = r0 (cos θ 0 + isen θ 0) ou
r0n = (cos nθ o + isen nθ 0) = r (cos θ + i sen θ )
Se os ângulos são dados em radianos,
r0n = r e nθ 0 = θ ± 2kπ , k ≥ 0, k ∈Z
θ 2kπ
Agora θ0 = ±
n n
Por tan to, existem exatamente n raizes dist int as quando z ≠ 0, a saber
θ + 2kπ θ + 2kπ
z 0 = n r [cos( ) + sen( )i ]
n n

Onde k = 0, 1, ...(n-1). São os valores de z1/n .


Exemplo: Calcular as raizes cúbicas de 8.
Neste caso temos os valores z = 8, r = 3 e θ = 0.
Para k = 0, z0 = 81/3 (cos 0 +i sen 0) = 2
k = 1, z0 = 81/3 [cos (2π /3) +i sen (2π /3)] = -1 + 31/2 i
k=2, z0 = 81/3 [cos (4π /3) +i sen (4π /3)] = 1 - 31/2 i
9 - Regiões no plano complexo
A origem z = 0, bem como cada ponto do círculo
unitário
|z| = 1, é um ponto de fronteira de qualquer um dos
seguintes conjuntos
0 < |z| < 1 ou 0 < |z| ≤ 1
Funções Analíticas

1- Funções de uma variável complexa.


Se para cada z ∈ S, o valor de uma segunda variável
complexa w é determinado, então w é uma função da
variável complexa z no conjunto S: w = f(z).
Uma função é dita univalente em S se ela tem um
valor correspondente a cada valor de z em S.
Exemplo: Quais os domínios de cada uma das funções a
seguir f1(z) = z3 +2zi - 2
Neste caso é o plano complexo inteiro.
f2(z) = |z|. Aqui também é o plano complexo inteiro.
f3(z) = 1/(z2+1). Neste caso f3 não está definida em z = ±
i.
Se u e v são funções representando a parte real e a
imaginária respectivamente, então:
f(z) = u(x,y) + iv(x,y)
Exemplo: Se f(z) = z2 = (x+yi)2, então u = x2 - y2 e v = 2xy.
Se n é um inteiro não negativo e se a0 a1... an são constantes
complexas, a função
P(z) = a0+ a1z +...+ anzn, an ≠ 0 é um polinômio em z, de
grau n.
2- Transformação:
A função z+2 pode ser vista como uma translação
de cada ponto z à posição w = z+2, duas unidades à
direita de z. A função w = -z leva cada ponto z na reflexão
z- desse ponto no eixo real.
A função w = (x2 + y2)1/2 -iy leva os pontos de cada círculo
x2 + y2 = c, c ≥ 0, em alguns pontos da reta u = c, pois
u = (x2 + y2)1/2 .
3 - Limites:
Seja f uma função definida em todos os pontos de uma
vizinhança de um ponto z0. Lim f(z) = w0
z-->zo
Isto significa que, para cada número positivo ε , existe
um número positivo δ tal que |f(z) - w0| < ε sempre
que
|z - z0| < δ , z ≠ z0.
Exemplo sobre a determinação de limites.
Seja lim f(z) = lim (z2 - 1) / (z - 1) = 2
z-->1 z-->1

Prova: Para z = 1, f(z) não existe.


Para z ≠ 1, temos f(z) = z + 1. Assim,
|f(z) - 2 | = |z +1 -2| = |z - 1|. Logo |f(z) - 2| < ε sempre
que 0 < |z -1| < δ .
Daí a condição de limite é satisfeita bastando que ε =
δ .
Quando o limite de uma função f existe em z0, esse limite
tem um único valor.
Teorema: Sejam f e F funções cujos limites existem em z0:
lim f(z) = w0, lim F(z) = W0
z--> z0 z--> z0

Então: lim [f(z) + F(z)] = w0 + W0, lim[f(z)F(z)] = w0W0


z--> z0 z--> z0
E se w0 ≠ 0, lim [f(z) / F(z)] = w0 / W0
z--> z0
O limite de um polinômio P(z) = a0 + a1z +...+anzn é o
valor desse polinômio em z0, para todo z0,
lim P(z) = P(z0).
z--> z0
4 - Continuidade
Uma função f é contínua num ponto z0 se, e somente
se, todas as 3 condições a seguir forem satisfeitas:
a) f(z0) existe; b) lim f(z) existe e c) lim f(z) = f(z0)
z-->z0 z-->z0
Como consequencia, se duas funções são contínuas, sua
soma e produto também o são, e o seu quociente é
contínuo, exceto nos pontos z, para os quais o
denominador se anula.
Logo a condição c) acima pode ser escrita como:
|f(z) - f(z0)| < ε sempre que |z - z0| < δ .
Para cada número positivo ε existe um número δ
satisfazendo a condição acima.
Função contínua de função contínua é contínua. Assim, se
g(z) é contínua e f é contínua em g(z) então f(g(z)) é
contínua em z0.

5 - A derivada
A derivada f ’, ou df /dz, de f em z0 é, então, definida
por
f ( z 0 + ∆z ) − f ( z 0 ),
f ' ( z 0 ) = lim
∆z →0 ∆z

se o limite existe.
Exemplo: Seja f(z) = z2. Mostre que f ’(zo) = 2z0 em
qualquer z0.
Sabemos que
f ( z 0 + ∆z ) − f ( z 0 )
lim
∆z →0 ∆z
=

( z 0 + ∆z ) 2 − ( z 0 ) 2
lim
∆z →0 ∆z
=

lim (2 z 0 + ∆z ) = 2 z 0
∆z →0
6 - Fórmulas de derivação
A diferença fundamental entre a derivada nos reais e nos
complexos é que nos complexos o lim na definição de f ’(z)
é de dimensão dois. Assim temos:
d(c) / dz = 0, c --> constante d(z) / dz = 1
d(cw) / dz = c (dw / dz).
Se as derivadas w1’(z) e w2’(z) de duas funções w1 e w2
existem, então
d(w1 + w2 ) / dz = d(w1) / dz + d(w2 ) / dz = w1’(z) + w2’(z)
d(w1 w2 ) / dz = w1(z) w2’(z) + w1’(z) w2(z)
E, se w2(z) ≠ 0,
d(w1 / w2 ) / dz = [w2(z) w1’(z) - w1(z) w2’(z)] / [w2(z)]2
Para a função composta w1(w2), com w1’(t) existe em
t = w2(t) e w2’(z) então,
d[w1(w2)] / dz = [dw1 / dw2] [dw2 / dz]

Exemplo: Se w1 = z5 e w2 = 2z + 1, então
d(2z+1)5 / dz = d(w25) / dz = 5w24 dw2 / dz
= 10(2z+1)4.

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