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Luís Oliveira AUDITORIA AULA 03

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ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS AUDITORES

• CVM (Comissão de Valores Mobiliário);

• Instituto Brasileiro de Contadores – Ibracon;

• CFC (Conselho Federal de Contabilidade);

•CRC (Conselho Regional de Contabilidade);

• Instituto dos Auditores Internos do Brasil – Audibra.


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CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada
pela Lei nº 6.385/76, é uma entidade autárquica e
vinculada ao Ministério da Fazenda. Ela funciona
como um órgão fiscalizador do mercado de capitais
no Brasil.

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CVM
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criada pela Lei nº 6.385/76,
é uma entidade autárquica e vinculada ao Ministério da Fazenda. Ela
funciona como um órgão fiscalizador do mercado de capitais no Brasil.

O auditor externo, para obter o registro nesta, deve comprovar


cumulativamente:
• Estar registrado no CRC;
• Haver exercido atividade de auditoria por um período não inferior a
cinco anos, contado a partir da data de registro no CRC;
• Estar exercendo atividade de auditoria, mantendo escritório
profissional legalizado, em nome próprio, com instalações compatíveis
com o exercício da atividade de auditoria independente.
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IBRACON
O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), é uma
pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos. Os principais
objetivos desse Instituto são os seguintes:

• Fixar princípios de contabilidade;


• Elaborar normas e procedimentos relacionados com auditoria (externa
e interna) e perícias contábeis.

O Ibracon está dividido em seis câmaras, denominadas como segue:

• Câmara de Auditores Independentes;


• Câmara de Auditores Internos;
• Câmara de Peritos Judiciais;
• Câmara de Contadores da Área Privada;
• Câmara de Contadores da Área Pública;
• Câmara de Professores.

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AUDIBRA
O Instituto dos Auditores Internos do Brasil (Audibra) é uma sociedade civil de direito
privado e não tem fins lucrativos. O principal objetivo do Audibra é promover o
desenvolvimento da auditoria interna, mediante o intercâmbio de idéias, reuniões,
conferências, intercâmbio com outras instituições, congressos, publicações de livros e
revistas e divulgação da importância da auditoria interna junto a terceiros.

Os membros do Audibra constituem-se de três classes:

• Membros Efetivos
Para essa classe somente são aceitos auditores internos.

• Membros Associados
Auditores independentes, educadores, escritores e outros, desde que se ocupem de
assuntos relativos a auditoria e correlatos, mas não possam qualificar-se como membros
efetivos.

• Membros Honorários
Esta classe é composta de pessoas que, por grandes serviços prestados à auditoria
interna ou ao Instituto, mereçam distinção por recomendação unânime da diretoria e
aprovação do conselho deliberativo.
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Conceitos Básicos de Auditoria

O objetivo do auditor independente é emitir sua opinião sobre as demonstrações financeiras examinadas,
cujas peças básicas são as seguintes:

- Balanço Patrimonial;
- Demonstração do resultado do exercício;
- Demonstração de lucros ou prejuízo acumulados;
- Demonstração das origens e aplicações de recursos;
- Notas explicativas.

Para atingir este objetivo, o auditor independente necessita planejar adequadamente seu trabalho, avaliar o
sistema de controle interno relacionado com a parte contábil e proceder à revisão analítica das contas do
ativo, passivo, despesas e receita, a fim de estabelecer natureza, datas e extensão dos procedimentos de
auditoria, colher evidências comprobatórias das informações das demonstrações financeiras e avaliar
essas evidências. No quadro 2.1. apresenta-se um gráfico com esses passos de Auditoria.

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PASSOS DE AUDITORIA (Quadro 2.1)

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•SUPERAVALIAÇÃO ou SUBAVALIAÇÃO

O saldo de uma conta do balanço patrimonial ou da demonstração do resultado do exercício


pode estar errado para mais (superavaliado) ou para menos (subavaliado). Devido a esse risco,
todas as contas da contabilidade devem ser testadas.

Ex1
Teste principal para superavaliação do ativo e teste secundário para subavaliação de despesa

Na auditoria da conta de máquinas e equipamentos (ativo imobilizado), o auditor verificou que foram
capitalizadas (debitadas no ativo) peças de reposição, que, de acordo com os princípios contábeis,
deveriam ser registradas como despesas do ano. Portanto, a conta de máquinas e equipamentos (teste
principal) estava superavaliada e o grupo de despesas (teste secundário) subavaliado.

Ex2
Teste principal para superavaliação do ativo e teste secundário para superavaliação do passivo

Por ocasião da auditoria da conta de matéria-prima (grupo de estoques do ativo circulante), o auditor
observou que uma compra realizada em Jan/08, foi contabilizada erroneamente em Dez/07. Por
conseguinte, a conta de matéria-prima (teste principal) e a conta de fornecedores a pagar (teste secundário)
estavam superavaliadas.

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•SUPERAVALIAÇÃO ou SUBAVALIAÇÃO
Ex 3
Teste principal para subavaliação do passivo e teste secundário para subavaliação do ativo

Na auditoria da conta de fornecedores a pagar, o auditor notou que uma nota fiscal de competência de 2007,
referente à compra de um veículo, foi registrada somente por ocasião de seu efetivo pagamento em 2008.
Como conseqüência a conta de fornecedores a pagar (teste principal) e a conta de veículos do ativo
imobilizado (teste secundário) estavam subavaliadas.

Ex 4
Teste principal para subavaliação do passivo e teste secundário para superavaliação de receita

Na auditoria das contas de fretes a pagar, o auditor notou que fretes incorridos e ainda não pagos
foram creditados indevidamente na conta de receita. Por tanto, a conta de fretes a pagar (teste
principal) estava subavaliada e a conta de receita (teste secundário) estava superavaliada.

Ex 5
Teste principal de despesa para superavaliação e teste secundário de ativo para subavaliação

O auditor observou, na auditoria da conta de despesa de manutenção, que uma máquina foi debitada nessa
conta. Conseqüentemente, a conta de despesa de manutenção (teste principal) estava superavaliada e a
conta de máquina do ativo imobilizado (teste secundário) subavaliada.
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Ex 6
Teste principal para superavaliação de uma conta de despesa e teste secundário para subavaliação de
outra conta de despesa.

Por ocasião do exame da conta de despesa de encargos sociais, o auditor verificou que juros sobre
empréstimos foram classificados indevidamente nessa conta. Por conseguinte, a conta de despesa de encargos
sociais (teste principal) estava superavaliada e a conta de despesas financeiras (teste secundário) subavaliada.

Ex 7
Teste principal para subavaliação de receita e teste secundário para superavaliação do passivo

No exame da conta de receitas financeiras, o auditor notou que juros ganhos em aplicações financeiras
foram classificados erroneamente na conta de Juros a pagar. Conseqüentemente, a conta de receitas
financeiras (teste principal) estava subavaliada e a conta de juros a pagar (teste secundário) superavaliada.

Ex 8
Teste principal para subavaliação de uma conta de receita e teste secundário para
superavaliação de outra conta de receita

No exame da conta receitas não operacionais, o auditor verificou que a receita na venda de um veículo
do ativo imobilizado foi classificada erroneamente na conta de receita operacional. Por conseguinte, a
conta de receitas não operacionais (teste principal) estava subavaliada e a conta de receita operacional
(teste secundário) superavaliada. 10
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TESTE PARA SUPERAVALIAÇÃO
No teste para superavaliação, o auditor parte do valor registrado razão geral para o documento suporte
da transação.

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TESTE PARA SUBAVALIAÇÃO
No teste para subavaliação, o auditor parte do documento para o razão geral.

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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Os procedimentos de auditoria representam um conjunto de técnicas que o auditor utiliza para
colher as evidências sobre as informações das demonstrações financeiras. A seguir,
exemplificaremos os principais procedimentos de auditoria.

Contagem física

Esse procedimento é utilizado para as contas do ativo e consiste em identificar fisicamente o


bem declarado nas demonstrações financeiras. Exemplificaremos abaixo ativos que
normalmente são submetidos à contagem física pelo auditor:

• dinheiro em caixa;
• estoques;
• títulos (ações, títulos de aplicações financeiras etc.);
• bens do ativo imobilizado.
Confirmação com terceiros
Esse procedimento é utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de carta, bens de propriedade da
empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações, conforme exemplificado abaixo:

• dinheiro em conta corrente bancária;


• contas a receber de clientes;
• estoques em poder de terceiros;
• títulos em poder de terceiros;
• contas a pagar a fornecedores;
• empréstimos a pagar. 15
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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Conferência de cálculos

O contador efetua diversos cálculos em todo o processo de elaboração das demonstrações


financeiras. Evidentemente, um erro de cálculo ocasiona uma informação errônea nessas
demonstrações. Portanto, o auditor deve conferir, na base de teste, esses cálculos.

A seguir, exemplificaremos transações para as quais o auditor utiliza esse procedimento de


auditoria:

•cálculos de valorização de estoques;


•cálculos de amortização de despesas antecipadas e diferidas;
•cálculos das depreciações dos bens do ativo imobilizado;
•cálculos de variação monetária e cambial de empréstimos a pagar;
•cálculos dos juros provisionados.

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PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Inspeção de documentos
Existem dois tipos de documentos: os internos e os externos. Os documentos internos são
produzidos pela própria empresa, já os externos são fornecidos por terceiros à. empresa,
normalmente comprovando algum tipo de transação.
Esses documentos representam os comprovantes hábeis que suportam os lançamentos
contábeis nas contas de ativo, passivo, receita e despesa. O auditor examina esses documentos
com o objetivo de constatar a veracidade dos valores registrados.
Exemplos de documentos internos:

•relatório de despesas;
•boletim de caixa;
•mapas demonstrativos (apropriação de custos, depreciação, amortizações etc.);
•requisição de compra;
•mapa de licitação de compras;
•registro de empregado;
•folha de pagamento;
•livros sociais (atas de reunião de acionistas, conselho de administração, diretoria e conselho
fiscal).
Exemplos de documentos externos:

• notas fiscais, faturas e duplicatas de fornecedores;


• apólice de seguro;
• contratos;
• escrituras de imóveis; 17
• certificados de propriedade de veículos.
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CONTROLE INTERNO

Nos trabalhos no campo, o auditor deve avaliar o sistema de controle interno da empresa auditada, a fim de
determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.

Procedimentos:
-Avaliar o sistema de controle interno.
-Verificar se o sistema está de acordo com a prática.
-Analisar eventuais erros ou irregularidades.
-Determina tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria.

O auditor está interessado em valores significativos, referentes a erros ou irregularidades, que afetam as
demonstrações financeiras.

Os leitores podem ter um entendimento errôneo sobre as demonstrações, caso existam problemas nas
informações divulgadas.

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CONTROLE INTERNO
Conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados
contábeis, confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa.

São exemplos de controles contábeis:

• Sistemas de conferência, aprovação e autorização;


• Segregação de funções;
• Controles físicos sobre ativos;
• Auditoria interna;

São exemplos de controles administrativos:

•Análises estatísticas de lucratividade por linha de produtos;


•Controle de qualidade;
•Treinamento de pessoal;
•Estudos de tempos e movimentos;
•Análise das variações entre os valores orçados e os incorridos;
•Controle dos compromissos assumidos, mas ainda não realizados economicamente.

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CONTROLE INTERNO
A administração da empresa é responsável pelo estabelecimento do sistema de controle interno.

As atribuições dos funcionários ou setores internos da empresa devem ser claramente definidas e limitadas, de
preferência por escrito.

Razões para formalizar as atribuições:

•Assegurar que todos os procedimentos de controles sejam executados;


•Detectar erros e irregularidades;
•Apurar as responsabilidades por eventuais omissões na realização das transações da empresa.

Exemplos de tarefas internas de controle com necessidade de definir os responsáveis:

•Aprovação de aquisição de bens e serviços;


•Execução do processo de aquisição;
• Certificação do recebimento de bens ou prestação de serviços;
• Assinatura de cheques;
• Programação financeira do recebimento;
• Controle dos registros dos empregados;
• Registro contábil das operações da empresa, outras.

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CONTROLE INTERNO
Rotinas internas

A empresa deve definir no manual de organização todas as suas rotinas internas.

Exemplos de formulários internos e externos:

• Requisição de aquisição de material ou serviço;


• Formulário de cotação de preços;
• Ordem de compra;
• Aviso de recebimento de material;
• Mapa de controle de programação financeira;
• Boletim de fundo fixo (reserva de caixa).

A empresa deve limitar o acesso dos funcionários a seus ativos e estabelecer controles físicos sobre esses..

O acesso aos ativos da empresa representa:

•Manuseio de numerário recebido antes de ser depositado em conta corrente bancária;


•Emissão e assinatura de cheque isoladamente;
•Manuseio de cheques assinados;
•Manuseio de envelopes de dinheiro de salários, etc.

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CONTROLE INTERNO
Exemplos de controles físicos sobre ativos:

• Local fechado para o caixa;


• Guarda de títulos em cofre;
• Fabrica totalmente cercada e na saída os funcionários ou terceiros com embrulho e carros
devem ser revistados.

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