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UNITAU

DEPARTAMENTO DE MEDICINA
IPC II – SAÚDE COLETIVA
2009

PRIORIDADES EM SAÚDE DO IDOSO

Maria Elisa Moreira


Marina Valadão
Introdução
 Conceito: indivíduo de 60 anos ou mais
(MS)
 Mais idoso: 80 anos ou mais ( 12,6% dos
idosos em 2000 no Brasil)
 Senescência: processo natural de
envelhecimento, com alterações biológicas
que impõem limitações funcionais
lentamente progressivas aos órgãos e
aparelhos, por alterações metabólicas e
conseqüente perda de vitalidade dos tecidos
Introdução
 Senilidade: envelhecimento com alterações
patológicas que podem ter características
diferentes no idoso.
 Gerontologia: ciência multidisciplinar que se
ocupa da senescência, não apenas nos aspectos
biológicos , mas também psico-social, cultural e
econômico. Propõem-se a promoção em saúde e
inclusão do idoso na sociedade.
 Geriatria: ramo da medicina (especialidade) que
se ocupa em prevenir, tratar e recuperar os
agravos que levam à senilidade.
Magnitude
 Expectativa de vida ao nascer
1900: 33,7 anos 1960: 60,9 anos
1940: 39,0 anos 2005: 71,9 anos
1950: 43,2 anos 2006: 72,3 anos
Magnitude
 cerca de 85% dos idosos apresenta pelo
menos uma enfermidade crônica
 cerca de 10%, pelo menos 5 (Ramos et
al, 1993)
 Abordagem médica tradicional – focada
em uma queixa e/ou um diagnóstico
principal- não se aplica ao idoso
 Na pesquisa de auto-avaliação da
saúde, a metade dos idosos brasileiros
considerou-a regular, 36% boa ou ótima
e somente 13% má ou péssima
Magnitude (agravos + freqüentes)
Hipertensão e doença cardiovascular

Diabetes

Artrite, artrose e reumatismo

Traumas (osteoporose)

Depressão

Neoplasias
Transcendência
 Alto custo da assistência à saúde:
– Ambulatórios: acompanhamento constante,
cuidados permanentes, medicação continua,
controles e exames periódicos.Equipes
multidisciplinares.
– Internações hospitalares mais freqüentes,
mais prolongadas e mais caras.Complicações
e seqüelas mais freqüentes com necessidade
de reabilitação
Transcendência
 Menor disponibilidade de cuidadores
 Dependência da renda do idoso
 ILPI (Instituições de longa Permanência para
Idosos) :se impõem como alternativa para
aqueles com maior limitação funcional (física
e/ou psíquica e/ou social) e maior grau de
dependência, geralmente acamados
 Caráter tutelar com supressão dos direitos e
afastamento do meio familiar e social.
 Maus tratos e até violência
Vulnerabilidade
 Revisão da legislação para
asilos(estrutura,equipe e atividades)
 Alternativas: hospital-dia, centros de
convivência, enfermagem domiciliar e
treinamento de cuidadores
Vulnerabilidade
 Lei 8842 – 1994: Política Nacional do Idoso
 1999 - Ministério da Saúde: Política
Nacional de Saúde do Idoso
– visa a "manutenção do idoso, junto a sua
família e comunidade, com a maior autonomia e
independência possíveis".
Diretrizes da PNSI
Diretrizes essenciais :
 a promoção do envelhecimento saudável
 a manutenção da capacidade funcional
 a assistência às necessidades de saúde do idoso
 a reabilitação da capacidade funcional comprometida
 a capacitação de recursos humanos especializados
 o apoio ao desenvolvimento de cuidados informais
 o apoio a estudos e pesquisas
Conceito de capacidade funcional
 capacidade de realizar as tarefas do cotidiano (atender as
necessidades diárias da vida) de forma autônoma
 Tipos:
– atividades básicas da vida diária (levantar-se da cama ou de
uma cadeira, andar, usar o banheiro, vestir-se, alimentar-se)
– atividades instrumentais da vida diária (andar perto de casa,
cuidar do seu dinheiro, sair e tomar uma condução, fazer
compras)

 conceito mais adequado para instrumentar e operacionalizar


políticas de atenção à saúde do idoso.
 Um enfoque que transcende o diagnóstico e tratamento de
doenças específicas
Desafios
 Superar a defasagem temporal:
– mudanças demográficas e epidemiológicas rápidas
– mudanças estruturais institucionais, culturais e nos
serviços de saúde mais lentas
– Formação de profissionais de saúde em um modelo
» hospitalocêntrico
» curativo
» fragmentado
» com padrões de “normalidade” pautados no jovem

– conquistas legais e proposições de políticas públicas


– práticas e garantias sociais de inclusão e cidadania
plena
Bibliografia
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 2528 de
19/10/06. Disponível em <www.saude.gov.br>
Acesso em: 20/05/07

CALDAS, C.P. (org) – A saúde do idoso e a arte


de cuidar. Rio de Janeiro:Ed. UERJ. 213p.

LEBRÃO, M.L. ; LAURENTI, R. Saúde, bem estar


e envelhecimento: O estudo SABE no município
de São Paulo. Rev. Bras. Epidemiol. v.8 n.2 jun
2005.
Bibliografia
LOUVISON,M. C. P. et al – Uso e acesso de
Serviços de Saúde entre a população idosa do
município de São Paulo. Divulgação em Saúde
para Debate. Rio de Janeiro. n. 38 jan 2007. p. 7-13.
RONCONI, A.P.L. et al – Prioridades em saúde do
idoso no Brasil. Universidade de Taubaté.
Departamento de Medicina. Monografia apresentada
à Disciplina de Saúde Pública. 2006.(mimeo)

VERAS, R. P. Em busca de uma assistência


adequada a saúde do idoso: revisão de literatura e
aplicação de um instrumento de detecção precoce e
de previsibilidade de agravos. Cad. Saúde Pública,
Rio de Janeiro, 19(3):705-715, mai-jun, 2003

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