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As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento descreve a arquitetura pré-colonial do Brasil, incluindo as construções dos povos indígenas originários como as ocas e malocas.
2) Detalha a organização espacial das aldeias de diferentes etnias como os Tupi-Guarani, Jê, Karajá entre outras, com suas casas dispostas em torno de praças centrais.
3) Apresenta os diferentes tipos de construções como casas de planta circular, retangular e o caso
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Arquitetura Pré-Colonial - Alysson, Rafael L, Keli, Elara
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento descreve a arquitetura pré-colonial do Brasil, incluindo as construções dos povos indígenas originários como as ocas e malocas.
2) Detalha a organização espacial das aldeias de diferentes etnias como os Tupi-Guarani, Jê, Karajá entre outras, com suas casas dispostas em torno de praças centrais.
3) Apresenta os diferentes tipos de construções como casas de planta circular, retangular e o caso
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento descreve a arquitetura pré-colonial do Brasil, incluindo as construções dos povos indígenas originários como as ocas e malocas.
2) Detalha a organização espacial das aldeias de diferentes etnias como os Tupi-Guarani, Jê, Karajá entre outras, com suas casas dispostas em torno de praças centrais.
3) Apresenta os diferentes tipos de construções como casas de planta circular, retangular e o caso
Contexto Histrico Ano 1500 d.C. - Pedro Alvares Cabral - Descobrimento do Brasil Pas inicialmente habitado por seres humanos, com hbitos e costumes diferentes dos europeus, mas que tambm moravam e conviviam em espaos prprios da sua cultura e que revelam uma engenhosidade tamanha nas edificaes, como por exemplo as ocas, com suas tramas de madeira que formam amplos espaos circulares e ovalados.
Com a chegada dos colonizadores europeus, houve a necessidade de novas construes
ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Contexto Histrico Na Europa acontecia o Renascimento
No Brasil predominava o chamado estilo Pr Colonial Essa simplicidade se d principalmente, pela falta de tecnologia adotada nas construes, construdas pela mo de obra primeiramente indgena e mais tarde no perodo colonial pela mo -de-obra escrava indgena e africana. ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL O Instituto Scio Ambiental(ISA), obra do escritrio Brasil Arquitetura, localizado na Amaznia, reflete a influncia das construes indgenas na contemporaniedade. ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Contexto Social O termo ndio: - Nasceu de um engano histrico: Cristvo Colombo chamou os habitantes de ndios, pois pensava ter chegado nas ndias. - Outras designaes : aborgene, amerndio, autctone, brasilndio, gentio, ncola, negro da terra, nativo, bugre, silvcola, etc.
Diversidade cultural: Tinham maneiras prprias de organizar-se: diferentes modos de vida, lnguas e culturas.
ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Contexto Social Naes indgenas - Classificao: baseada em critrios lingsticos. - Tupi: litoral. - J ou Tapuia (Macro-J): Planalto Central. - Nuaruaque: bacia Amaznica. -Caraba: norte da bacia Amaznica.
Organizao social: - Regime de Comunidade Primitiva - Igualdade social. - Relao coletiva com a terra. -Diviso do trabalho por sexo e idade. - Socializao das tcnicas de produo, distribuio igualitria. ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Contexto Social - Pequeno desenvolvimento tecnolgico. - Produo voltada para o autoconsumo - Habitao: casa (oca ou maloca) aldeia (taba) tribo nao. - Nomadismo e semi-nomadismo. - Atividades econmicas: caa, pesca, coleta e agricultura. - Instrumentos rudimentares. - Religio: politesta - O PAJ. - Poltica: chefe de maloca Conselho chefe da aldeia (principal, cacique ou morubixaba). - A guerra tinha muita importncia e era fonte de prestigio e elevao de status. ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Costumes: - Coivara: queimada. - Couvade: resguardo do pai da criana. - Antropofagia: rituais. - Dar presentes: generosidade na distribuio de bens. - Casamento: polignico (o homem ter mais de uma mulher) e polindrico (mulher casada com vrios homens) . Contexto Social ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Contexto Social Imagem de um ritual ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Cada aldeia tinha sua prpria identidade, mesmo sendo de um grupo lingustico especfico, ao criar uma nova aldeia, conforme a topografia, materiais disponveis, vegetao e clima a organizao pode variar pouco ou muito
Basicamente eram organizadas de forma circular, em forma de ferradura ou longitudinal Organizao espacial ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Praa central quadrada (okara) delimitada por 4 ou at 10 casas grandes (malocas) formava a aldeia (taba) As malocas eram habitadas por mais de uma famlia, cada uma em um espao de aproximadamente 30m, denominado oca Quando a tribo crescia muito uma parte dela iniciava peregrinao rumo ao leste e se criavam novas aldeias As tribos eram dominantemente sedentrias, quando uma construo ficava velha, esta era queimada e no lugar era construda outra Organizao espacial Tupi-Guarani ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Organizao espacial Tupi-Guarani Aldeia Kamayur Parque Indgena do Xingu (MT) ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Aldeia formada por 20 ou at 30 casas e com at 700 integrantes da tribo As casas eram dispostas a fim de formar uma praa central, denominada war A distncia entre as casas era de poucos metros, salvo pelas casas destinadas aos jovens em iniciao que ficavam at 3 vezes mais distantes na extremidade da aldeia Suas tribos eram nmades e a estrutura das construes no era bem elaborada Organizao espacial J ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Aldeia Xavante Parque Indgena do Xingu (MT) Organizao espacial J ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Apesar de pertencerem ao grupo lingustico J, desenvolveram uma forma de aldeia complexa As casas eram distribudas em dois eixos longitudinais paralelos ao rio, com uma distncia entre eles de aproximadamente 5 metros para criar uma praa central que tina o comprimento da aldeia, podendo ultrapassar 600 metros Cada casa era voltada para o rio, pois era o centro referencial da aldeia Nas margens do rio, a um raio de 10 metros, era mantida a arborizao, predominantemente de mangueiras A nica casa afastada era a "Casa de Aruan, local de reunio dos homens e de aprendizado para os rapazes solteiros. Organizao espacial J Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Aldeia Karaj Hawal (TO) Organizao espacial J Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Utilizada pelos povos Makux, Tiriy e tambm entre os Wapitxna, Patamona e Arekuna.
Com coberturas cnicas colocadas sobre esteios verticais, com ou sem revestimento nas paredes laterais as casas de planta circular apresentam grande variedade devido ao contato entre tribos.
Dentro de todas essas variedades existem trs variantes desta moradia de planta circular e cobertura cnica: Mune, tukpixan e timkoto.
Casa de planta baixa circular ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Plantas baixas das casas Tiriy Casa de planta baixa circular ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Cortes e elevaes das casas Tiriy Casa de planta baixa circular ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Utilizada pelo povo Guaian at o final do sc. XVI Unidades implantadas de forma melhorar a eficincia de explorao de caa, pesca e coleta de uma agricultura rudimentar Localizadas prximas a pontos de gua e em pontos altos devido a sua distribuio hierrquica e de segurana contra ataques e possveis alagamentos Cultura semi-nmade
Casa Buraco de Bugre ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa Buraco de Bugre ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Formato circular seguidos pela forma elptica No existe uma separao fsica para as reas de convivncia e trabalho no interior da casa No assentamento so destinadas rea de estocagem, rituais, preparao de alimentos e etc Casa Buraco de Bugre ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa Buraco de Bugre Solues de utilizao apresentadas por arquelogos. ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa Buraco de Bugre Solues de utilizao apresentadas por arquelogos. ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Cobertura e paredes contguas
Forma ogival na seco reta
Cobertura em duas guas
As moradias podem apresentar de uma a trs portas Casa de planta baixa retangular ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa de planta baixa circular - Tapirap ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Planta baixa retangular alongada, com a cobertura de seo reta em ogiva Esto em alinhamentos duplos As casas mantm a orientao tradicional, seguindo cada fileira uma linha paralela ao rio Araguaia. Em relao ao solstcio de inverno, pode-se calcular que as residncias Karaj da ilha recebem o sol da manha em sua fachada frontal ao rio, e o sol da tarde em sua fachada voltada pra o interior. Todas as casas das aldeias situadas s respectivas margens esquerdas desse rio teriam a orientao invertida.
Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Na estao das chuvas, quando o rio Araguaia enche, a aldeia era construda nos barrancos mais altos, longe das margens. A construo era mais slida e o teto de palha se estendia at o cho para fechar completamente as casas e proteger os seus moradores das chuvas e dos ventos. Na estao seca, a aldeia se transferia para as margens do rio, facilitando a pesca e a coleta de alimentos. As casas construdas neste perodo eram casas mais simples que aquelas feitas no perodo de chuvas. Em qualquer poca, porm, as casas eram dispostas em linhas de frente para o rio. Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL A forma das construes residenciais antigas em relao s atuais: - As primeiras apresentavam teto e paredes laterais sem separao, formando uma abbada de bero quadrangular - A forma tradicional apresentava a vantagem de ter carter extensivo, podendo ser aumentada segundo o crescimento da famlia sem alterao da morfologia -Na forma atual este crescimento no possvel, pois o madeiramento da cobertura independente daquele que estrutura o fechamento das paredes - As casas so agora unidades completas, e qualquer crescimento se da por multiplicao ou atravs da edificao de outra unidade maior. Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Casa de planta baixa retangular - Karaj ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL comparada ao corpo humano ou animal, de sexo masculino -Esteios principais: pernas - Trecho mdio superior da fachada frontal: peito - Trecho mdio superior da fachada posterior: costas - Carreira de caibros enterrados que fazem a parede: ps - Semicrculos laterais (setores ntimos): ndegas - Cumeeira: alto da cabea/testa - Ripas: costelas - Revestimento: cabelos/plos - Elemento vazado que faz o fechamento da cobertura: dentes - Extremidades no eixo da cumeeira: brincos - Imediatamente abaixo da cumeeira e dos dentes: pescoo - Porta principal: boca - Porta secundria (sada de lixo): nus Casa Antropomorfa ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL 6 meses para a construo Obras iniciadas na estao das chuvas (janeiro maro) e inauguradas na estao seca (junho agosto) Peas maiores e de alta densidade formam a estrutura (as pernas da casa, ou esteios) Peas compridas e flexveis unem a estrutura e constituem a forma da casa A construo iniciada com a demarcao dos esteios centrais, a distncia entre eles determina o tamanho da casa A altura da oca geralmente a medida entre os dois esteios principais, no eixo central A altura da porta determinada pela altura em que as vigas so colocadas, varia de 1,8m a 2,5m Tcnicas Construtivas Casa Xinguana ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Para fazer o a estrutura externa so fincadas varas flexveis no cho com distncia de 50cm a 1m entre elas e outras varas na horizontal fazem um forro-falso Em construes com dimenses avantajadas as varas so inclinadas em X para serem mais resistentes ao vento forte O revestimento feito na estao seca com sap. Este fica no sereno e durante o dia na sombra para ao fim da tarde, quase seco, ser enlaado nas ripas com cip fino O fechamento da porta feito com folhas de palmeira trancadas ou sap Tcnicas Construtivas Casa Xinguana ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Tcnicas Construtivas Casa Xinguana ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Enlaamento: eram usados cips finos para amarrar duas ou mais peas estruturais e amarrar o revestimento de folhas na estrutura que faz a forrao Encaixe: utilizado par grandes peas, duas peas so simplesmente encaixadas lateralmente ou no topo. Para um melhor ajustamento, quando necessrio, as peas eram escavadas. Quando apenas o encaixe no fosse suficiente para uma estrutura firme, utilizavam-se as duas tcnicas juntas: encaixe + enlaamento
Tcnicas Construtivas Unio das peas ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Tcnicas Construtivas Unio das peas Enlaamento ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Tcnicas Construtivas Unio das peas Encaixe ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Para o revestimento da casa as folhas poderiam ser entrelaadas e ento presas com grampos de madeira ou com a tcnica de enlaamento Aps o contato com os europeus passou a ser utilizado o prego tambm para esta funo Em alguns casos o prprio caule da folha era amarrado na estrutura, geralmente folha de palmeira, e uma folha era sobreposta a outra, s vezes com folha de outro tipo de planta Tcnicas Construtivas Unio das peas - Revestimento ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Tcnicas Construtivas Unio das peas - Revestimento ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Tcnicas Construtivas Unio das peas - Revestimento ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Tcnicas Construtivas Unio das peas - Revestimento ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Clima tropical mido: - Regio quente e mida da Amaznia - Estruturas abertas que garantem a circulao do ar e eliminao da umidade Clima tropical - Regio do Pantanal, com inverno relativamente frio -Estruturas menores e mais fechadas, para maior proteo no inverno Clima temperado ou subtropical mido -Sul do estado de So Paulo, Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - Estruturas semi enterradas ou com grande fechamento
Tcnicas Construtivas Variao conforme o clima ARQUITETURA PR-COLONIAL DO BRASIL Forte influncia na construo de casas e barraces dos seringueiros, na regio Norte, e de casas nas margens do Rio So Francisco, na regio Nordeste Aps o contato e escravizao dos ndios a maior influncia foi na cultura do cultivo de frutos e seu consumo, os banhos dirios, a convivncia com a natureza e sua preservao Hoje em dia, com a necessidade de uma arquitetura sustentvel, podemos utilizar como exemplo ou inspirao a forma de construo dos povos indgenas: - Utilizao de materiais locais e reutilizveis - Mo de obra local - Ventilao e iluminao natural - Preservao da natureza Concluso