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NORMA PETROBRAS N-464

CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E
CONDICIONAMENTO DE
DUTO TERRESTRE
Elaborada em outubro / 2001 por Paulo M. De F. Montes
Tel: 816-5736 / 886-7114
Email: paulomontes@petrobras.com.br
1a. Parte
Revisada em junho / 2003 por Carlos A. C. Manzano
Tel: 816-3703 / 886-6351
Email: manzano@petrobras.com.br
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3. PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
4. QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6. INSPEÇÃO DO REVESTIMENTO EXTERNO
ANTICORROSIVO APÓS A COBERTURA
7. CONDICIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES
8. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE COMPLEMENTOS
9. DOCUMENTAÇÃO “CONFORME CONSTRUÍDO”
ANEXOS, FIGURAS E TABELAS
CAPÍTULO 1:
OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para


construção, montagem, teste, condicionamento e
aceitação de dutos terrestres.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da
data de sua edição e também a instalações já existentes,
quando da sua manutenção.
1.3 Esta Norma contém requisitos Técnicos e Prática
Recomendada
CAPÍTULO 2 :
DOCUMENTOS
COMPLEMENTARES
. Ministério do Trabalho e Ministério do Exército
. PETROBRÁS
. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
. ABENDE (Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos)
. FBTS (Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem)
. API (American Petroleum Institute)
. ASME (American Society of Mechanical Engineers)
. MSS (Manufacturers Standartization Society of the Valve and
Fittings Industry)
CAPÍTULO 3:
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

3.1 Devem ser emitidos procedimentos executivos


específicos para cada fase da obra, segundo as
especificações técnicas definidas no projeto de cada
duto bem como, recomendações relacionadas nesta
Norma.
CAPÍTULO 3:
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
3.2 Devem ser emitidos procedimentos executivos
para no mínimo:
a) característica dos equipamentos a serem utilizados nas diferentes fases da
construção;
b) locação da faixa de domínio;
c) terraplanagem, incluindo: acesso, abertura de pista, desmatamento, corte,
aterro e desmonte de rocha;
d) abertura e preparação da vala;
e) manuseio, transporte e distribuição dos tubos;
f) curvamento dos tubos;
g) concretagem dos tubos;
h) ajustagem, alinhamento e fixação dos tubos e acessórios para soldagem;
l) procedimento de soldagem e respectivos registros de qualificação;
j) inspeção por ensaios não-destrutivos;
CAPÍTULO 3:
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
(CONTINUAÇÃO):
k) revestimentos anticorrosivo e de concreto em tubos, juntas e
componentes de tubulação; reparos nos revestimentos;
l) travessias e cruzamentos;
m) abaixamento e cobertura na vala, inclusive proteção da vala;
n) detecção de amassamento e limpeza interna dos tubos pela passagem de
"pigs";
o) interligações ("tie-in") e instalação de complementos;
p) teste hidrostático;
q) proteção e restauração da pista;
r) sinalização da faixa de domínio de dutos;
s) organização e execução do Livro de Projeto (“Data Book”) incluindo
desenhos de fabricantes, manuais e desenhos “conforme construído”;
t) condicionamento das instalações;
u) sistema de proteção catódica.
CAPÍTULO 4:
QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL

4.1 Soldadores – API STD 1104 ou ASME Seção IX


4.2 Inspetores de Soldagem – FBTS N-001
4.3 Inspetores de Dutos (ID) – Anexo A desta Norma
4.4 Inspetores de Ensaios Não Destrutivos (END) –
ABENDE DC-001 e NA-001
ANEXO A - TABELAS
TABELA A-1 - ATIVIDADES EXERCIDAS PELO
INSPETOR DE DUTOS TERRESTRES
Modalidade Atividades
ID-01 - Inspeção de Recebimento de Materiais
- Armazenamento e Preservação de Materiais
- Transporte, Distribuição e Manuseio de Tubos e Materiais
- Curvamento de Tubos
ID-02 - Locação, Marcação e Abertura de Pista
- Abertura e Preparação de Vala
- Cobertura de Vala
- Restauração e Limpeza de Pista
ID-03 - Revestimento Externo das Juntas Soldadas e Reparos no
Revestimento
- Abaixamento de Dutos na Vala
- Cobertura de Vala
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-1 - ATIVIDADES EXERCIDAS PELO
INSPETOR DE DUTOS TERRESTRES (CONTINUAÇÃO)
Modalidade Atividades
ID-04 - Concretagem de Tubos e Bases
ID-05 - Jateamento e Pintura
- Montagem e Instalação de Complementos de Dutos
- Armazenamento e Preservação de Materiais
ID-06 - Atividades de ID-02 e ID-03
- Cruzamento de Dutos, Rodovias, Ferrovias e Instalações
Subterrâneas
- Travessia de Rios, Riachos, Lagos, Açudes e Regiões Alagadas
- Obras Especiais (“Tie-in”, etc.)
- Teste Hidrostático de Dutos

Nota: Como pré-requisito para ID-6, o profissional deve ser aprovado em ID-2 e
ID-3.
ANEXO A - TABELAS
TABELA A-2 – PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS
ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID
01 02 03 04 05 06
01 Cálculos x x x x x x
- Perímetros, áreas, volumes.
- Operações com ângulos.
- Relações no triângulo retângulo.
- Relações trigonométricas.
02 Unidades de Medidas Lineares, x x x x x x
Angulares e Arredondamento
- Sistema Internacional de Unidades (SI).
- Sistema inglês.
- Sistema angular.
- Conversão de unidades.
- Arredondamento.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)

ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID


01 02 03 04 05 06
03 Noções de Física x
- Propriedades térmicas dos materiais.
- Graus Celsius e Fahrenheit. x
- Hidrostática.
04 Desenho Técnico x x
- Execução e interpretação de desenho x
mecânico.
- Execução e interpretação de desenhos x x x
na construção civil.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)
ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID
01 02 03 04 05 06
05 Instrumentos Básicos x x x x x x
- Trena.
- Régua.
- Nível de bolha.
- Prumo.
- Paquímetro.
- Goniômetro.

06 Aparelhos/Testes x x
- Higrômetro.
- Ap. medição de películas.
- “Holiday-Detector”.
- Balança de peso morto. x x
- Manômetros.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)

ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID


01 02 03 04 05 06
07 Sistemas de Qualidade x x x x x
- Conceitos básicos.
08 Acessórios de Tubulação
- Classificação dos acessórios de x x
tubulação.
- Acessórios para solda de encaixe.
- Acessórios rosqueados.
- Acessórios flangeados.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)

ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID


01 02 03 04 05 06
09 Válvulas x x x
- (a) Classificação das válvulas:
- (b) Tipos de válvulas e suas aplicações:
- Gaveta.
- Esfera.
- Globo.
- Retenção.
- Segurança.

10 Tubulação
- Classificação e especificação x
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)

ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID


01 02 03 04 05 06
11 Pintura x
Noções e finalidade:
- Análises dos certificados.
- Preparação da superfície.
- Manuseio.
- Aplicação.
- Teste de aderência.
- Medição da película de tinta.
- Teste de continuidade.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)

ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID


01 02 03 04 05 06
12 Revestimento x x
Noções e finalidade:
- Análise dos certificados.
- Preparação da superfície.
- Manuseio.
- Aplicação.
- Teste de aderência.
- Medição da película de revestimento.
- Teste de continuidade.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)

ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID


01 02 03 04 05 06
13 Concreto - Tubos/Bases x x
Materiais constituintes do concreto:
- Agregados.
- Cimento.
- Água.
- Aditivos.
- Aços e emendas.
Propriedades do concreto
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-2 - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
PARA O INSPETOR DE DUTOS (CONTINUAÇÃO)

ITEM ASSUNTO MODALIDADE - ID


01 02 03 04 05 06
13 Concreto - Tubos/Bases x x
(Cont.) Controle de produção do concreto:
- Verificação dos equipamentos.
- Controle da mistura.
- Controle do concreto fresco.
- Verificação das formas e armação.
- Controle de transporte e lançamento.
- Controle de adensamento.
- Controle de cura.
- Desforma.
ANEXO A – TABELAS
TABELA A-3 – REQUISITOS MÍNIMOS DE
ESCOLARIDADE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
INSPETOR DE DUTOS ESCOLARIDADE EXPERIÊNCIA
TERRESTRES PROFISSIONAL
Modalidades 01 a 06 - Eng. ou curso de Escola 6 meses
Técnica (ver Notas)

- 2° grau completo 18 meses

Notas: 1) Mecânica, naval, metalúrgica, soldagem, edificação, estradas,


agrimensura, elétrica e eletrônica.
2) Os inspetores já qualificados e em situação regularizada, que
constam no Cadastro de Pessoal Qualificado, gerenciado pela
PETROBRAS/SEQUI e não atendem ao requisito de escolaridade,
permanecem no cadastro e devem comprovar a continuidade de suas
atividades; a não comprovação implicará em perda da qualificação.
3) O requisito de escolaridade deve ser aplicado a todo novo exame ou
re-exame.
CAPÍTULO 5:
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1.1 Geral
5.1.2 Tubos
5.1.3 Flanges
5.1.4 Conexões
5.1.5 Válvulas
5.1.6 Juntas de Vedação
5.1.7 Parafusos e Porcas
5.1.8 Tampões de Fecho Rápido
5.1.9 Amostragem
5.1.1 Geral
5.1.1.1 Deve ser elaborado um procedimento de inspeção de materiais,
observando os critérios desta Norma.

5.1.1.2 Os materiais devem ser inspecionados logo após o seu


recebimento e antes de sua aplicação na montagem e devem estar de
acordo com os documentos de compra e especificações de projeto.

5.1.1.3 Todos os materiais devem ser identificados e certificados. A


identificação deve permitir a rastreabilidade até o certificado de
qualidade do material.

5.1.1.4 Todos os materiais metálicos, quando não identificados e não


certificados, devem ser submetidos aos ensaios de reconhecimento
de aços e ligas metálicas, confrontando o seu resultado com a
especificação solicitada.
5.1.2 Tubos
5.1.2.1 Devem ser verificados se todos os tubos estão identificados
conforme os critérios da norma API Spec.5L.
5.1.2.2 Deve ser verificado, conforme o item 5.1.9, se as seguintes
características dos tubos estão de acordo com as
especificações indicadas no projeto ou normas referenciadas:
a) espessura, ovalização e diâmetro, segundo a
norma API Spec.5L;
b) chanfro e ortogonalidade, segundo a norma API
Spec.5L;
c) estado das superfícies interna e externa, segundo
critérios da especificação do material;
d) empenamento, segundo a norma API Spec.5L;
e) estado do revestimento, segundo critérios da
especificação de projeto.
5.1.2 Tubos
(CONTINUAÇÃO)

5.1.2.3 Os critérios e exigências para aceitação e reparo de


defeitos superficiais da fabricação dos tubos devem estar de
acordo com os critérios das normas ASME B 31.4, para
oleodutos, e ASME B 31.8, para gasodutos.

5.1.2.4 Os tubos recebidos na obra


devem ser identificados, por código
de cores, quanto a sua espessura de
parede. A pintura deve ser aplicada
em forma de anel, em uma das
extremidades, sobre o revestimento
anticorrosivo.
Inspeção de Revestimento
5.1.3 Flanges

5.1.3.1 Deve ser verificado se os flanges possuem identificação


estampada com as seguintes informações: tipo do flange, tipo
de face, especificação e grau do material, diâmetro nominal,
classe de pressão e diâmetro do furo e atendendo a sua norma
de fabricação.

5.1.3.2 Os certificados de qualidade de material de todos os


flanges devem estar de acordo com a especificação ASTM
pertinente.
5.1.3 Flanges
(CONTINUAÇÃO)

5.1.3.3 Deve ser verificado se as seguintes características dos flanges devem


estar de acordo com as especificações indicadas no projeto ou com as
normas referenciadas:
a) diâmetro interno, segundo as normas ASME B 16.5 ou MSS SP-44;
b) espessura do bisel nos flanges de pescoço de acordo com as
especificações de projeto;
c) altura e diâmetro externo do ressalto, segundo as normas ASME B
16.5 ou MSS SP-44;
d) acabamento da face de contato segundo a norma MSS SP-6;
e) dimensões de face de flanges segundo as normas ASME B 16.5 ou
MSS SP-44;
f) dimensões de extremidades para solda de topo, encaixe para solda ou
rosca (tipo e passo), segundo as normas ASME B 16.5 ou MSS SP-44;
g) dimensões da face para junta de anel, segundo a norma ASME
B16.5.
5.1.3 Flanges
(CONTINUAÇÃO)
5.1.3.4 Deve ser verificado em todos os flanges se existem trincas,
dobras, mossas, rebarbas, corrosão e amassamentos, bem
como o estado geral da face e ranhura, sem presença de
agentes causadores de corrosão, segundo critérios das normas
ASME B 16.5, MSS SP-6 ou MSS SP-44
5.1.4 Conexões
5.1.4.1 Deve ser verificado se as conexões estão identificadas por
pintura ou puncionamento pelo fabricante, com os seguintes
dados: especificação completa do material, diâmetro, classe de
pressão ou espessura, tipo e marca do fabricante.
5.1.4.2 Os certificados de qualidade do material devem estar de
acordo com as especificações ASTM ou ASME aplicáveis.
5.1.4 Conexões
(CONTINUAÇÃO)

5.1.4.3 Deve ser verificado se as seguintes características das


conexões estão de acordo com as especificações indicadas pelo
projeto:
a) diâmetro nas extremidades;
b) circularidade;
c) distância centro-face;
d) chanfro, encaixe para solda ou rosca
(tipo e passo);
e) espessura;
f) angularidade das curvas 45° e 90°;
g) estado da superfície quanto a amassamentos,
corrosão, trincas e soldas provisórias.
5.1.5 Válvulas
5.1.5.1 Deve ser verificado se todas as válvulas estão embaladas e
acondicionadas de acordo com a norma PETROBRAS N-12.
5.1.5.2 Deve ser verificado se todas as válvulas estão identificadas
por plaqueta, de acordo com a codificação de projeto.
5.1.5.3 Em todas as válvulas dotadas de acionadores, devem ser
realizados, previamente à montagem, testes de funcionamento.
Quando aplicável, deve ser verificada a calibração do curso do
obturador.

Válvula Válvula
Esfera Macho
Topentry Twinblock
5.1.5 Válvulas
(CONTINUAÇÃO)
5.1.5.4 Os certificados de qualidade do material devem estar de
acordo com a especificação ASTM aplicável, e em
conformidade com a especificação do projeto.
5.1.5.5 Deve ser verificado se as seguintes características das
válvulas estão de acordo com as especificações no projeto:
a) espessura do corpo;
b) flanges (item 5.1.3);
c) distância entre flanges;
d) diâmetro interno;
e) dreno, suspiro e alívio do corpo.

Válvula Esfera Trunnion


5.1.5 Válvulas
(CONTINUAÇÃO)

5.1.5.6 O estado da superfície do corpo da válvula deve ser


verificado quanto à corrosão, amassamento e falhas de
fundição, empenamento da haste e aspecto geral do volante,
segundo critérios da norma MSS SP-55.
5.1.5.7 Devem ser realizados na obra, logo após o recebimento, os
testes hidrostáticos do corpo e da sede para todas as válvulas
de bloqueio conforme procedimento do fabricante. A pressão
de teste deve estar de acordo com a norma API Spec.6D.
5.1.5.8 Imediatamente após o teste hidrostático na obra, as
válvulas devem ter os seus internos (inclusive a cavidade
interna do corpo) drenados e secos, com utilização de
nitrogênio ou ar seco e mantidas limpas, secas, engraxadas e
protegidos. As hastes devem ser condicionadas e protegidas
mecanicamente.
5.1.6 Juntas de Vedação

5.1.6.1 Deve ser verificado se todas as


juntas estão identificadas, contendo
as seguintes características:
material, tipo de junta, material de
enchimento, diâmetros, classe de
pressão e o padrão dimensional de
fabricação.

5.1.6.2 As juntas de tipo anel (RTJ)


não devem apresentar corrosão,
amassamento, avarias mecânicas e Juntas metálicas
tipo Anel
trincas.
5.1.6 Juntas de Vedação
(CONTINUAÇÃO)

5.1.6.3 Deve ser verificado se as seguintes


características das juntas estão de acordo
com as especificações indicadas no projeto
ou normas referenciadas:
a) não-metálicas: - espessura, diâmetros
externo e interno segundo critérios da Juntas para
norma ASME B 16.21; Face Plana
b) metálicas: - espessura, diâmetro
externo e interno, passo (juntas espiraladas
ou corrugadas) e dureza (anel) segundo
critérios da norma ASME B 16.20.

Juntas
Dielétricas
5.1.7 Parafusos e Porcas
5.1.7.1 Deve ser verificado se todos
os lotes de parafusos e porcas
estão identificados com
as seguintes características:
especificação, tipo de parafuso
e dimensões.

5.1.7.2 Deve ser verificado se os


certificados de qualidade do
material de todos os lotes de
parafusos e porcas estão de
acordo com as especificações Parafusos
ASTM aplicáveis. Estojo
5.1.7 Parafusos e Porcas
(CONTINUAÇÃO)
5.1.7.3 Deve ser verificado, conforme o item 5.1.9, se as
seguintes características das porcas e parafusos estão de
acordo com as especificações adotadas pelo projeto ou
as normas referenciadas:
a) comprimento do parafuso, diâmetro do
parafuso e porca, altura e distância entre faces e arestas
da porca e tipo e passo da rosca, segundo os critérios
das normas ASME B 1.1, ASME B 16.5 ou MSS SP-44;
b) parafusos devidamente protegidos, livres de
amassamentos, trincas e corrosão.

Porcas
Diversas
5.1.8 Tampões de Fecho Rápido
5.1.8.1 Deve ser verificado se todos os tampões de fecho rápido
para lançadores ou recebedores de “pigs” estão
identificados, de acordo com as especificações do projeto.
5.1.8.2 Os certificados de material devem estar em
conformidade com a especificação do projeto.
5.1.8.3 Deve ser verificada se as seguintes características estão
de acordo com o projeto:
a) diâmetro interno;
b) chanfro;
c) integridade do anel de
vedação e sede;
d) classe de pressão;
e) material.
TAMPÕES DE FECHO RÁPIDO
5.1.9 Amostragem
5.1.9.1 O plano de inspeção para verificação das características de
inspeção por amostragem conforme as normas ABNT NBR 5425,
ABNT NBR 5426 e ABNT NBR 5427 deve ser o seguinte:
a) tubos: nível geral de inspeção II, QL 15, plano de
amostragem simples e risco do consumidor 5 %;
b) parafusos e porcas: nível geral de inspeção II, QL 10,
plano de amostragem simples e risco do consumidor 5 %.

5.1.9.2 O plano de inspeção para verificação das características de


inspeção por amostragem para consumíveis deve ser o seguinte:
a) eletrodos: conforme a norma PETROBRAS N-133;
b) embalagem de tintas de acordo com a norma ABNT NBR
5427;
c) materiais de revestimento anticorrosivo: conforme a
norma PETROBRAS N-2238.
Norma PETROBRAS N-115
TABELA A-1 – CLASSES DE INSPEÇÃO

Notas:
1) Sempre que requerido o teste de impacto na qualificação do procedimento de
soldagem, a linha deve ser incluída na classe de inspeção IV.
2) Para fluidos não enquadrados em Categoria D.
Norma PETROBRAS N-115
ANEXO B - AMOSTRAGEM

Determinação do tamanho da amostragem e valores máximos para


aceitação ou rejeição do lote:

Exemplo:

- Válvulas gaveta de 3/4” 800 - Encaixe para solda.


- Tamanho do lote: 200;
- Nível de Inspeção II;
- QL = 10;
- Plano de Amostragem Simples;
- Risco do Consumidor 5 %.
Norma PETROBRAS N-115
ANEXO B - AMOSTRAGEM

Determinação do tamanho da amostragem e valores máximos para


aceitação ou rejeição do lote:
a) o código literal do tamanho de amostra é obtido na TABELA B-1
baseado no tamanho do lote (200) nível de inspeção (II), obtém-
se o código “G”.
Norma PETROBRAS N-115
ANEXO B - AMOSTRAGEM
Determinação do tamanho da amostragem e valores máximos para
aceitação ou rejeição do lote:

b) como o risco do
consumidor é 5 %,
deve-se utilizar a
TABELA B-2,
para QL = 10 e para
o código “G” conclui-se
que:
- tamanho de amostra = 32;
- Re = 1;
- Ac = 0.
5.2 Armazenamento e
Preservação

5.2.1 Tubos
5.2.2 Flanges e Tampões de Fecho Rápido
5.2.3 Válvulas
5.2.4 Parafusos e Porcas
5.2.5 Juntas de Vedação
5.2.6 Conexões
5.2.1 Tubos
5.2.1.1 O armazenamento dos tubos deve obedecer ao disposto nas seguintes
normas:
a) para tubos não revestidos: norma PETROBRAS N-683;
b) para tubos revestidos: conforme a norma ou especificação definida pelo projeto;
c) para tubos isolados com poliuretano: norma PETROBRAS
N-556;
d) para tubos concretados: norma PETROBRAS N-1502.
5.2.1 Tubos
(CONTINUAÇÃO)
5.2.1.2 Para movimentação de tubos devem ser usados dispositivos de
suspensão (patolas) que acomodem perfeitamente as extremidades dos tubos,
numa extensão mínima equivalente a 1/8 do seu perímetro, de modo a
assegurar a integridade dos chanfros e evitar a sua ovalização.

5.2.1.3 Os tubos devem ser mantidos permanentemente limpos, evitando-se a


deposição de materiais estranhos em seu interior. Em nenhuma hipótese os
tubos devem ser usados como local de armazenamento para ferramentas ou
qualquer outro material.

5.2.1.4 Os chanfros dos tubos e conexões devem ser protegidos com verniz à
base de resina vinílica após a sua limpeza manual ou mecânica que elimine
gordura e pontos de corrosão.
TRANSPORTE DE TUBOS DESDE A FÁBRICA
ÁREA DE ARMAZENAMENTO DE TUBOS
BERÇOS PARA APOIO DOS TUBOS
DESCARREGAMENTO DE TUBOS DE 6 POL
DESCARREGAMENTO DE TUBOS DE 32 POL
DESCARREGAMENTO DE TUBOS DE 32 POL
MANUSEIO DE TUBOS DE 32 POL
5.2.2 Flanges e Tampões de Fecho
Rápido
5.2.2.1 As faces de assentamento dos flanges devem ser
protegidas contra corrosão com aplicação de graxa
anticorrosiva não solúvel em água. Os flanges e tampões
de diâmetro acima de 8” devem ser armazenados e
manuseados sobre estrados de madeira (“pallets”), de
modo a protegê-los contra avarias. Todos os flanges e
tampões devem ser protegidos e abrigados.
5.2.2 Flanges e Tampões de Fecho
Rápido (CONTINUAÇÃO)
5.2.2.2 Os chanfros dos flanges devem ser protegidos com
verniz à base de resina vinílica.

5.2.2.3 O anel de vedação dos tampões deve ser protegido


com vaselina e armazenado em embalagem plástica.
5.2.3 Válvulas

5.2.3.1 Devem ser armazenadas e preservadas de acordo


com a norma PETROBRAS N-12.

5.2.3.2 As válvulas com extremidades


para solda de topo, devem ter os biséis
protegidos com verniz à base de resina
vinílica após a sua limpeza manual ou
mecânica que elimine gordura e pontos
de corrosão.
Válvula Esfera
tipo Top Entry
para solda de topo
5.2.4 Parafusos e Porcas
5.2.4.1 Devem ser protegidos contra corrosão pela aplicação de graxa
anticorrosiva não solúvel em água.
5.2.4.2 Devem ser armazenados em locais protegidos das intempéries,
identificados e sem contato direto com o solo.
5.2.4.3 As porcas devem ser armazenadas rosqueadas nos parafusos.

Parafuso Estojo com Porcas


5.2.5 Juntas de Vedação
5.2.5.1 As juntas de amianto e tipo anel
devem ser armazenadas em
superfícies planas, em locais abrigados
das intempéries.
5.2.5.2 As superfícies metálicas das juntas
devem ser protegidas com graxa
anticorrosiva não solúvel em água.
5.2.6 Conexões
5.2.6.1 As conexões devem ser mantidas em suas embalagens originais,
devidamente identificadas e abrigadas em ambiente fechado.
5.2.6.2 As conexões para solda de topo devem ter os chanfros protegidos
por verniz à base de resina vinílica.
5.2.6 Conexões
(CONTINUAÇÃO)
5.2.6.3 As roscas das conexões devem ser protegidas por meio
de graxa anticorrosiva não solúvel em água ou verniz
removível à base de resina vinílica.
5.2.6.4 O armazenamento deve ser feito de modo a evitar
acúmulo de água dentro das conexões e o contato direto entre
elas ou com o solo.
5.2.6.5 As conexões de diâmetro até 6” devem ser
armazenadas sobre prateleiras e separadas por tipo,
diâmetro, espessura e demais características.
5.3 Projeto Executivo
5.3.1 São considerados projetos executivos, de responsabilidade da
executante, todos os projetos de detalhamento necessários à
execução dos serviços de construção e montagem.
5.3.2 Os documentos técnicos devem ser executados conforme a
norma PETROBRAS N-2047 e codificados conforme a norma
PETROBRAS N-1710.
5.3.3 Todos os documentos de projeto devem ser executados em
meio digital, com o emprego de “softwares” definidos pelo projeto.
N 1710
CODIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS
TÉCNICOS DE ENGENHARIA
DIRETRIZ BÁSICA
No número codificado, os grupos básicos têm uma ordenação no sentido
do mais geral para o particular.
5.4 Locação e Marcação da Faixa de
Domínio e da Pista

5.4.1 A faixa de domínio e a pista devem ser demarcadas a partir


da diretriz estabelecida nos documentos de projeto e de
acordo com as seguintes condições:
a) as laterais da faixa de domínio e da pista devem ser
identificadas no máximo a cada 50m;
b) as testemunhas devem ser colocadas nas laterais da
faixa de domínio, em locais de fácil visibilidade;
c) sinalização de referência provisória, deve ser fixada a
cada quilômetro;
d) os pontos de inflexão horizontais devem ser marcados.
5.4 Locação e Marcação da Faixa de
Domínio e da Pista
(CONTINUAÇÃO)

5.4.2 Somente em condições excepcionais, quando for


concluída pela total inviabilidade na manutenção da diretriz
projetada esta pode ser alterada, desde que a modificação
seja previamente aprovada, e analisada as conseqüências no
dimensionamento hidráulico e mecânico do duto.
O levantamento topográfico planialtimétrico, cadastral e
jurídico da faixa de domínio e apresentação de resultados da
diretriz modificada devem ser executados de acordo com as
normas PETROBRAS N-2624 e N-2180.
5.4 Locação e Marcação da Faixa de
Domínio e da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.4.3 A locação da posição de outros dutos existentes, em relação ao eixo da
faixa, deve ser feita de acordo com os seguintes critérios:
a) consulta aos desenhos “conforme construído” e ao cadastro das
concessionárias de serviços públicos;
b) localização dos dutos existentes com o emprego de detector de tubos
elétrico-magnético;
c) sondagem adicional com o emprego de detector de tubos tipo
georadar, em caso de haver necessidade de se obter, de forma contínua, a
cota de enterramento dos dutos existentes;
5.4 Locação e Marcação da Faixa de
Domínio e da Pista
(5.4.3 CONTINUAÇÃO)
d) colocação de sinalização provisória, com a indicação da cobertura
sobre os dutos existentes, com espaçamento máximo de 20m; nas curvas
essa distância deve ser reduzida para 2m;
e) sinalização e proteção adequada dos “vents”, pontos de testes e peças
especiais existentes, leitos de anodos e cabos do sistema de proteção
catódica;
f) identificação e sinalização dos trechos onde for detectada baixa
cobertura dos dutos existentes, de forma a alertar os operadores de
equipamentos sobre a impossibilidade de trânsito nestes locais.
Picada
Teodolito e Mira
GPS e Estação Total
5.5 Abertura da Pista
5.5.1 Somente em condições excepcionais, quando for concluído pela total
inviabilidade técnica dos serviços de montagem, são permitidos cortes
que alterem os perfis – transversal e longitudinal - originais do terreno;
todos os cortes devem ser executados de acordo com um projeto de
terraplenagem específico.
5.5.2 Nas faixas de dutos existentes, somente deve ser permitido o trânsito
de equipamentos sobre os dutos, quando verificada a necessidade de
implementar medidas de proteção, tais como execução de
sobrecobertura ou estiva, dimensionadas de acordo com as tensões que
podem ser provocadas pelas cargas externas previstas.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.3 Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar
compatíveis com o método previsto para a mudança de direção do duto,
procurando-se, sempre que possível, respeitar os limites para curvamento a
frio dos dutos revestidos, conforme definido no item 5.8.4. No caso de
construção de dutos para produtos aquecidos, devem ser observados os raios
mínimos de curvatura, estabelecidos pelo projeto.
5.5.4 A camada vegetal, quando removida, deve ser estocada para posterior
reposição nos taludes de corte, aterros, pistas, caixas de empréstimo ou bota-
fora, quando da restauração.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.5 O bota-fora, inclusive o rochoso, quando ocorrer, deve ser disposto em
local adequado, preferencialmente fora da faixa de servidão, com a prévia
autorização dos proprietários, envolvendo as autoridades competentes, e com
inclinações compatíveis com a natureza do material constituinte, de modo que
seja evitado qualquer dano a terceiros e obstrução ou poluição de mananciais.
5.5.6 Independente dos serviços de proteção e drenagem definitiva que são
realizados na pista, serviços necessários de drenagem e proteção provisórios
em áreas críticas devem ser imediatamente realizados, de modo a não expor a
riscos, a pista e as propriedades adjacentes.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.7 Deve ser evitado que os talvegues originais dos cursos d’água
interceptados sejam assoreados pelo material da terraplenagem, com o
conseqüente lançamento do duto em cota superior à linha do talvegue
original.
5.5.8 Os acessos de serviço somente podem ser executados com a
autorização formal dos proprietários e autoridades competentes.
5.5.9 Nas travessias de cursos d'água, a abertura da pista deve ser feita de
forma a evitar o represamento ou diminuição da seção de escoamento.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)

5.5.10 Tanto quanto possível deve ser evitada a realização de aterros na pista,
os quais quando necessários devem ser realizados de forma controlada de
modo a ser obtido um grau de compactação no mínimo igual ao das
condições locais.
5.5.11 Deve ser executada uma drenagem provisória da pista. As saídas de
água sobre as saias dos aterros devem ser evitadas; quando indispensáveis,
a região atingida do aterro deve ser adequadamente protegida.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.12 Os cursos d’água que originalmente escoem para ou sobre a pista devem ser
desviados e canalizados. Nos casos em que não for possível executar o desvio dos
cursos d’água ou em que a abertura da pista interferir com mananciais, devem
ser executadas as obras que se fizerem necessárias para evitar o arraste de
material, a erosão da pista ou a destruição do manancial.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.13 Quando a faixa atravessar áreas ocupadas por vegetações
arbóreas onde for autorizada a supressão vegetal, devem ser
tomados os seguintes cuidados:
a) o tombamento das árvores deve ser sobre a faixa;
b) as árvores de grande porte devem sofrer desgalhamento prévio de
modo a não atingir a vegetação fora da faixa;
c) devem ser executados o destocamento e a remoção de raízes ao
longo do eixo da vala;
d) os tocos e raízes existentes na pista devem ser removidos, de modo
a permitir o livre trânsito de equipamentos.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)
5.5.14 Quando a diretriz atravessar pomares, jardins, matas, reservas
florestais e áreas de reflorestamento, a pista deve ser aberta com a
largura estritamente necessária ao lançamento da linha e de modo a
não ocasionar o rebaixamento do greide existente.

5.5.15 Devem ser pesquisadas, materializadas e perfeitamente


identificadas, antes da abertura da pista, as interferências com vias,
tubulações de água, esgoto e gás, cabos elétricos e telefônicos, drenos,
valas de irrigação, canais e outras instalações superficiais e
subterrâneas.

5.5.16 Se for necessário o uso de material explosivo para remoção de


rochas, raízes e outros obstáculos existentes na pista, devem ser
observadas as disposições da norma NR-19 - Explosivos e das normas
de Segurança para Armazenamento, Descontaminação e Destruição de
Explosivos, do Ministério do Exército.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)

5.5.17 Todas as providências devem ser tomadas de


modo a minimizar as interferências e os possíveis
prejuízos que possam advir, em decorrência da
execução dos serviços, às atividades desenvolvidas pelo
proprietário da área, ou pelo Órgão Governamental,
tais como:
a) nenhum trabalho deve ser iniciado sem o
conhecimento do proprietário;
b) nenhuma remoção de instalações de terceiros pode
ser feita sem a autorização dos proprietários;
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)

5.5.17 Continuação
c) em caso de cercas a serem removidas, deve ser construída
uma provisória, até a sua reconstrução definitiva; a cerca
provisória deve ser mantida fechada sempre que a passagem
não estiver sendo utilizada;
d) devem ser executados todos os serviços complementares
considerados necessários à segurança, à proteção pessoal e às
atividades econômicas desenvolvidas na área atravessada,
como, por exemplo:
- cercas de proteção em taludes, principalmente em áreas de
criação de animais;
- sinalização de alerta para movimentação de equipamentos.
5.5 Abertura da Pista
(CONTINUAÇÃO)

5.5.18 Os blocos de rocha que se apresentam


em posição perigosa nas laterais da pista
devem ser removidos ou estabilizados.

5.5.19 As testemunhas e demais sinalizações


provisórias removidas durante a abertura da
pista devem ser recompostas.
Supressão Vegetal
Cat D-8 limpando a pista
Pista sendo aberta
Escavadeira Hidráulica
destocando
Pista Aberta
5.6 Abertura e Preparação da Vala
5.6.1 Na execução dos serviços de abertura da vala devem ser
consideradas as seguintes informações fornecidas pelo projeto:
a) posição do eixo da vala, em relação à linha de centro da faixa
de servidão;
b) dimensões da seção da vala;
c) raios de curvatura permitidos, para cada diâmetro e
espessura da linha, conforme item 5.8.4;
d) interferência com instalações existentes;
e) raios mínimos de curvatura para dutos para produtos
aquecidos.
5.6.2 Devem ser estaqueados, a cada 2 m, os locais com curvas
horizontais executadas mecanicamente.
5.6 Abertura e Preparação da Vala
(CONTINUAÇÃO)
5.6.3 Deve ser mantida uma equipe de topografia, com a
finalidade de locar o eixo e de fazer o levantamento
planialtimétrico do fundo da vala, necessário à preparação do
programa de curvamento dos tubos.

5.6.4 Nos pontos onde o tubo deve ser curvado, a vala deve ser
pelo menos 30cm mais larga (curvas horizontais) ou mais
profunda (curvas verticais) do que as dimensões originais, a
fim de permitir acomodação da tubulação.

5.6.5 Devem ser removidas todas as irregularidades existentes


no fundo da vala, de forma a garantir o apoio contínuo da
linha; as pontas de rocha ou matacões devem ser cortadas, no
mínimo, 20cm abaixo da cota do fundo da vala. No caso de
terrenos moles ou compressíveis, essa altura deve ser
aumentada para 50cm.
5.6 Abertura e Preparação da Vala
(CONTINUAÇÃO)
5.6.6 Na abertura da vala, devem ser observadas as seguintes
recomendações:
a) a técnica de desmonte a ser adotada para valas em rocha sã ou
fraturada deve garantir a geometria fixada no projeto e atender
ao item 5.5.16;
b) a ocorrência de surgências, infiltrações e percolações devem ser
investigadas e cadastradas; devem ser previstos meios adequados
para a sua drenagem no fundo da vala, tais como: colchão de areia
e dreno cego;
c) as valas devem ser abertas somente após a preparação da
coluna para abaixamento e devem ser cercadas e sinalizadas, em
áreas habitadas ou nas suas proximidades;
d) em áreas urbanas ou junto a faixas de rodovias as valas
abertas, além das cercas previstas na alínea c), devem dispor de
sinalização luminosa para uso noturno;
e) em áreas rurais, onde houver a possibilidade de cruzamento de
animais sobre a faixa de servidão, devem ser previstas passagens
provisórias sobre a vala.
5.6 Abertura e Preparação da Vala
(CONTINUAÇÃO)
5.6.7 A abertura da vala deve atender às autorizações
emitidas pelo órgão responsável ou proprietário, tais como:
sinalização, tapumes, remanejamento, passagens
provisórias, escoramentos, proteções de estruturas e
edificações adjacentes. O material proveniente das
escavações deve ser disposto de modo a não causar
obstruções a terceiros.

5.6.8 Nas transições entre diferentes profundidades de vala,


recomenda-se que a concordância do fundo da vala seja
compatível com o curvamento natural do tubo utilizado.
Valetadeira
Valetadeira
Vala Aberta
Martelete hidráulico
removendo rocha na vala
Preparação para detonação de
rocha na vala
Instalação do
cordel da
dinamite
5.7 Transporte, Distribuição e Manuseio
de Tubos e Outros Materiais
5.7.1 As operações de transporte dos materiais, especialmente tubos,
devem ser realizadas de acordo com as disposições das autoridades
responsáveis pelo trânsito na região atravessada. As ruas, rodovias
federais, estaduais e municipais, ou estradas particulares não devem ser
obstruídas durante o transporte e este deve ser feito de forma a não
constituir perigo para o trânsito normal de veículos.
5.7.2 No transporte de tubos, as cargas devem ser dispostas de modo a
permitir amarração firme e a não danificar o tubo ou seu revestimento.
Antes de efetuar o desamarramento da pilha para descarga, deve ser
feita uma inspeção visual, a fim de verificar se os tubos estão
convenientemente apoiados, sem risco de rolamento.
5.7 Transporte, Distribuição e Manuseio
de Tubos e Outros Materiais
(CONTINUAÇÃO)

5.7.3 Devem ser mantidos nos locais de armazenamento e


nos de distribuição de tubos ao longo da faixa, pessoal e
equipamentos adequados ao manuseio dos tubos,
conforme norma PETROBRAS N-1965, bem como à
manutenção, segurança e limpeza permanente da área.

5.7.4 Os tubos devem ser distribuídos ao longo da faixa, de


maneira a não interferir no uso normal dos terrenos
atravessados.
5.7 Transporte, Distribuição e Manuseio
de Tubos e Outros Materiais
(CONTINUAÇÃO)
5.7.5 Os tubos devem ser distribuídos, após a aprovação da planilha de
distribuição baseada em projeto. A planilha de distribuição deve conter,
no mínimo, os seguintes dados: material, diâmetro, espessura,
revestimento anticorrosivo, isolamento, raio de curvatura, revestimento
de concreto e número do tubo (conforme seqüência de montagem).
Nota: Caso seja adotada numeração seqüencial do tubo para montagem,
deve haver uma correlação com o número do fabricante.
5.7 Transporte, Distribuição e Manuseio
de Tubos e Outros Materiais
(CONTINUAÇÃO)
5.7.6 A estocagem ao longo da faixa e a movimentação de tubos
revestidos ou isolados deve obedecer ao disposto nas seguintes
normas:
a) para tubos não revestidos: norma PETROBRAS N-683;
b) para tubos revestidos: conforme norma ou especificação definida
pelo projeto;
c) para tubos isolados com poliuretano: norma PETROBRAS N-556;
d) para tubos concretados: norma PETROBRAS N-1502.
5.7 Transporte, Distribuição e Manuseio
de Tubos e Outros Materiais
(CONTINUAÇÃO)
5.7.7 Para o manuseio dos tubos durante carregamento ou
descarregamento, devem ser usadas cintas de largura apropriada
ou ganchos especiais (patolas) para evitar danos nos tubos. Estes
ganchos devem ser revestidos de material mais macio que o
material do tubo, sendo os ganchos projetados para conformar-se à
curvatura interna dos tubos, devendo também apoiar um mínimo
de 1/8 da circunferência do tubo.
5.7.8 Para o descarregamento de feixes de tubos não revestidos
devem ser utilizadas cintas de náilon. Tais cintas devem ajustar-se
ao feixe, de modo a impedir movimentos relativos entre os tubos.
5.7 Transporte, Distribuição e Manuseio
de Tubos e Outros Materiais
(CONTINUAÇÃO)
5.7.9 Os equipamentos utilizados na distribuição dos tubos devem ter as
suas lanças protegidas com borracha, feltro ou material similar.

5.7.10 Nos trechos em que for necessário o emprego de explosivos, a


distribuição de tubos deve ser executada após a escavação.

5.7.11 Em rampas íngremes, deve ser executada uma ancoragem


provisória dos tubos distribuídos na pista para evitar o seu deslizamento
ou rolamento.

5.7.12 Quando distribuídos, os tubos devem ser apoiados com cuidado,


de forma a impedir a ocorrência de danos no bisel e no revestimento
anticorrosivo. Os tubos devem ser apoiados sobre sacos com material
selecionado e ficar no mínimo a 30 cm do solo.
Transporte para o Desfile
Desfile de tubos
de 24 pol
Side Boom Movimentando Tubos
Desfile e Solda
Carregamento no Dolly
Desfile Multiplo em Aclive
5.8 Curvamento
5.8.1 O curvamento de tubos deve obedecer ao disposto nas seguintes
normas:
a) para oleodutos: norma ASME B 31.4;
b) para gasodutos: norma ASME B 31.8 e ABNT NBR 12712.

5.8.2 Deve ser verificada a adequação dos equipamentos de curvamento


ao tubo a ser curvado.

5.8.3 Para adequação ao projeto de terraplenagem e abertura da vala, no


que se refere aos raios horizontais e verticais, o raio mínimo de curvatura
do tubo deve ser previamente verificado, através de um teste de
qualificação, utilizando-se os tubos a serem aplicados, preservando-se o
disposto no item 5.8.1.
5.8 Curvamento
(CONTINUAÇÃO)

5.8.4 O método de curvamento deve ser previamente


aprovado e satisfazer às seguintes condições mínimas de
inspeção:
a) a diferença entre o maior e o menor dos diâmetros
externos, medidos em qualquer seção do tubo, após o
curvamento, não pode exceder 2 1/2 % do seu diâmetro
externo especificado na norma dimensional de
fabricação;
b) não são permitidos enrugamento e danos mecânicos no
tubo e no revestimento;
5.8 Curvamento
(CONTINUAÇÃO)
5.8.4 Continuação
c) o tubo com grau de curvatura igual ou superior a 50 % do
grau máximo de curvatura, estabelecido no seu
procedimento de curvamento, deve ser inspecionado por
passagem de gabarito interno para verificar se a ovalização
está dentro do prescrito no item 5.8.4 alínea a); para a
determinação do diâmetro da placa do gabarito deve ser
utilizada a seguinte fórmula:

DP = 0,975 x D - 2 x e
Onde:
DP = diâmetro externo da placa;
e = espessura nominal de parede do tubo;
D = diâmetro externo do tubo.
5.8 Curvamento
(CONTINUAÇÃO)
5.8.4 Continuação

d) o tubo, mesmo com grau de curvatura inferior a 50% do grau


máximo de curvatura, que após inspeção visual apresentar
indícios de ovalização maior do que a indicada na alínea a) deve
ser submetido a inspeção por passagem de gabarito interno;

e) deve ser feita inspeção visual em toda a superfície do tubo para


verificar possíveis danos nos biséis, corpo e no revestimento
anticorrosivo;

f) a curvatura deve ser distribuída, o mais uniformemente


possível, ao longo do comprimento do tubo;

g) em cada extremidade do tubo a ser curvado deve ser deixado


um comprimento reto mínimo determinado na qualificação;
5.8 Curvamento
(CONTINUAÇÃO)
5.8.4 Continuação

h) nos tubos com costura, não é permitida a coincidência da


solda longitudinal com a geratriz mais tracionada ou mais
comprimida, devendo o curvamento ser executado de forma
que a solda longitudinal seja localizada o mais próximo
possível do eixo neutro do tubo curvado, com uma
tolerância de 30° ;

i) nos curvamentos de tramos que contenham uma solda


circunferencial, deve ser deixado um comprimento reto
mínimo de 1 m para cada lado desta; caso isto não seja
possível, o curvamento pode ser realizado, desde que a solda
circunferencial seja totalmente radiografada após o
curvamento; não é admitido o reparo da solda;
5.8 Curvamento
(CONTINUAÇÃO)
5.8.4 Continuação
j) o curvamento de tubos com costura deve ser realizado de modo
a evitar, durante a soldagem, a coincidência das soldas
longitudinais;
k) antes do curvamento a geratriz que vai ser mais comprimida
deve ser marcada a tinta;
l) devem ser marcadas a tinta as seções do tubo a serem golpeadas
durante o curvamento;
m) o tubo já curvado não pode ter aumentado o seu raio de
curvatura;
n) o tubo curvado deve ter a posição de sua geratriz superior
marcada junto às extremidades.

5.8.5 Quando for utilizado o curvamento natural, este não deve


ultrapassar o limite elástico do material, fixado pelo projeto.
5.8 Curvamento
(CONTINUAÇÃO)
5.8.6 O raio mínimo de curvatura, para curvamento natural, para linhas
trabalhando com produtos a temperatura ambiente, deve ser calculado pela
seguinte fórmula:
Ec . D / 2
R = ---------------------------------
0,9 Sy – 0,7 P . D / 2 . e
Onde:
R = raio mínimo de curvatura para curvamento natural, em cm;
Ec = módulo de elasticidade do material, em MPa;
Sy = tensão mínima de escoamento especificada, em MPa;
D = diâmetro externo do tubo, em cm;
e = espessura nominal da parede do tubo, em cm;
P = pressão de projeto do duto, em MPa.
Nota: Ec = 2,00 x 105 MPa para aço-carbono a temperatura ambiente de 21 °C.
5.8 Curvamento
(CONTINUAÇÃO)

5.8.7 O curvamento a quente só pode ser empregado


quando seu método de execução previr aquecimento
uniforme por indução elétrica de alta-freqüência e
resfriamento controlado. O raio da curva obtido deve
atender a limitação definida pelo projeto, quanto ao
raio mínimo para a passagem de “pig” instrumentado.
5.8.8 Os tubos curvados devem ser marcados com
pintura externa com as seguintes informações:
a) ângulo/raio da curva;
b) posição da geratriz superior (na montagem);
c) local de aplicação;
d) sentido de montagem.
Curvamento de tubo de 6 pol
Curvadeira para 32 pol
Curvadeira com tubo
Teste de Curvamento
5.9 Soldagem
5.9.1 A soldagem deve ser executada de acordo com as normas
PETROBRAS N-133, ASME B 31.4 e ASME B 31.8.
5.9.2 Para dutos a qualificação dos procedimentos de
soldagem deve ser feita de acordo com a norma API STD
1104. Para complementos, como alternativa, pode ser usada
a norma ASME Seção IX.
Nota: Para a soldagem de “tie-ins” deve ser qualificado um
procedimento específico, de acordo com a norma API STD
1104, prevendo obrigatoriamente a execução do passe de raiz
pelo processo TIG.
5.9 Soldagem
(CONTINUAÇÃO)

5.9.3 A preparação e detalhamento de chanfros e ajustagem das


peças devem ser verificados por meio de gabaritos apropriados
aferidos e estar de acordo com as normas ASME B 31.8 para
gasodutos e ASME B 31.4 para oleodutos.
5.9.4 Quando for necessária a remoção de uma solda
circunferencial, esta deve ser feita através de um anel cujo corte
esteja no mínimo a 50mm de distância do eixo da solda.
5.9.5 Todas as extremidades biseladas para soldagem devem ser
esmerilhadas e as bordas dos tubos devem ser escovadas numa
faixa de 50mm em cada lado da região do bisel, externa e
internamente, ao tubo. Se houver umidade, a junta deve ser
seca por uso de maçarico, com chama não concentrada
(chuveiro).
5.9 Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.9.6 Antes do acoplamento dos tubos, deve ser feita inspeção e
limpeza interna, para verificação de presença de detritos ou
impurezas, que possam prejudicar a soldagem ou passagem dos
“pigs” de limpeza e detecção de amassamento. Deve-se na
oportunidade identificar, nas extremidades, a posição da solda
longitudinal.
5.9.7 Antes do acoplamento dos tubos, suas extremidades não
revestidas devem ser inspecionadas interna e externamente,
verificando-se descontinuidades, como defeitos de laminação,
mossas, amassamentos, entalhes ou outras descontinuidades
superficiais.
5.9.8 Não são permitidos amassamentos e entalhes no bisel com
mais de 2 mm de profundidade; caso ocorram, tais defeitos
devem ser removidos por métodos mecânicos de desbaste ou pela
retirada de um anel. Mesmo critério aplica-se para válvulas e
conexões.
5.9 Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.9.9 Todos os biséis de campo dos tubos devem ser feitos de
acordo com os critérios de acabamento previstos na norma
API Spec.5L.

5.9.10 Devem ser utilizados, preferencialmente, acopladores de


alinhamento interno.

5.9.11 Os acopladores de alinhamento interno não devem ser


removidos antes da conclusão do primeiro passe.

5.9.12 Quando for usado acoplador de alinhamento externo, o


comprimento do primeiro passe de solda deve ser
simetricamente distribuído em pelo menos 50% da
circunferência antes de sua remoção.
5.9 Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.9.13 O tubo não deve ser movimentado antes da conclusão do primeiro
passe ou após o seu lixamento. Neste caso, deve-se concluir a execução
do segundo passe para permitir sua movimentação. No caso de tubos
concretados ou colunas que possam ser submetidas a tensão durante a
soldagem, a movimentação só deve ser feita após a conclusão do segundo
passe.
5.9.14 No acoplamento de tubos de mesma espessura nominal, o
desalinhamento máximo permitido é de 20 % da espessura nominal,
limitando-se a 1,6 mm. Para tubos de espessuras diferentes devem ser
usados os padrões das normas ASME B 31.4 e ASME B 31.8, sendo
preferível o uso de “niple” de transição.
5.9 Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.9.15 O preaquecimento, quando aplicável, deve-se estender por
pelo menos 100 mm de ambos os lados do eixo da solda.

5.9.16 A temperatura de preaquecimento, estipulada no


procedimento de soldagem qualificado, deve ser mantida durante
toda a soldagem e em toda a extensão da junta e verificada através
de lápis de fusão ou pirômetro de contato, na superfície
diametralmente oposta à incidência da chama de aquecimento.

5.9.17 No preaquecimento de tubos, é permitido o uso de maçarico,


com chama não concentrada (chuveiro).

5.9.18 O intervalo de tempo entre os passes de


solda, deve atender ao especificado no
procedimento de soldagem qualificado, conforme
norma API STD 1104.
5.9 Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.9.19 Na montagem devem ser observados os seguintes cuidados
adicionais:

a) manter fechadas, através de tampões, as extremidades dos


trechos soldados, a fim de evitar a entrada de animais, água,
lama e objetos estranhos; não é permitida a utilização de
pontos de solda para fixação destes tampões;

b) recolher as sobras de tubos e restos de consumíveis de


soldagem, bem como de quaisquer outros materiais utilizados
na operação de soldagem, os quais devem ser transportados
para o canteiro da obra;

c) reaproveitar sobras de tubos, desde que estejam em bom


estado;
5.9 Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.9.19 Continuação
d) já que não são permitidos entalhes metalúrgicos provocados pela
abertura de arco de soldagem em tubulações onde a máxima pressão
de operação (MPO) provoque tensões circunferenciais iguais ou
superiores a 40 % da tensão mínima de escoamento especificada;
qualquer vestígio deste defeito deve ser eliminado de acordo com as
normas ASME B 31.4 e ASME B 31.8;
e) devem ser iniciados os passes de solda em locais defasados em
relação aos anteriores e o início de um passe deve sobrepor o final do
passe anterior;
f) não é permitido o puncionamento das soldas para sua identificação;
g) não é permitido reparo em áreas de solda anteriormente reparadas;
h) não é permitido o reparo de raiz e enchimento em solda de “tie-in”.
Solda com eletrodo revestido
Solda
automática
Acopladeira interna
Junta
acoplada,
com primeiro
passe iniciado
Solda Semi -automática
Abrigo para solda
Side boom suportando a coluna
Solda por eletrodo revestido
Ajuste do acoplamento
Solda por eletrodo revestido
5.10 Inspeção após Soldagem
5.10.1 Os critérios de aceitação de descontinuidades de
soldagem e reparo de dutos e seus complementos, quando da
inspeção das soldas por ensaios não-destrutivos, devem seguir
os requisitos da norma API STD 1104.

5.10.2 Quando for iniciada a soldagem de um duto ou quando


houver mudança no procedimento de soldagem, devem ser
inspecionadas as 50 primeiras juntas em toda a
circunferência, para avaliação do processo de soldagem.

Nota: Se adotado o processo de soldagem manual por eletrodo


revestido, a inspeção acima mencionada deve ser por
radiografia ou ultra-som. Caso seja adotado qualquer outro
processo de soldagem a inspeção deve ser por radiografia e
ultra-som.
5.10 Inspeção após Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.10.3 Completada a soldagem do trecho inicial citado no item
5.10.2; só deve ser reiniciada a soldagem após o resultado dos
ensaios não-destrutivos previstos nesta Norma.
5.10.4 Se o índice de rejeição for inferior ou igual a 10 % das
juntas soldadas, a partir do trecho ensaiado devem ser usados
os critérios previstos nos itens 5.10.6 e 5.10.7.
5.10.5 Se o índice de rejeição for superior a 10 %, um trecho
seguinte de igual número de juntas conforme item 5.10.2 deve
ser inspecionado pelo mesmo método, em toda a
circunferência. Caso, no segundo trecho, a rejeição continue
superior a 10 % deve ser feita a análise da causa da rejeição,
englobando: soldadores, material, consumíveis, máquina de
solda, condições ambientais e outros. Após ação corretiva no
processo deve ser inspecionado um novo trecho de igual
número de juntas ao inicial e assim sucessivamente.
5.10 Inspeção após Soldagem
(CONTINUAÇÃO)

5.10.6 Para oleodutos, a extensão dos ensaios não-


destrutivos a serem aplicados é a seguinte:

a) inspeção visual:
- 100 % das juntas, em toda a circunferência conforme
norma PETROBRAS N-1597;

b) inspeção por ensaio radiográfico ou ultra-som:


- 100 % das juntas, em toda a circunferência.
5.10 Inspeção após Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.10.7 Para gasodutos, a extensão dos ensaios não-destrutivos é a
seguinte:

5.10.7.1 Gasodutos com tensão circunferencial, produzida pela


máxima pressão de operação, maior ou igual a 20 % da tensão
mínima de escoamento especificada:
a) inspeção visual:
- 100 % das juntas, em toda a circunferência, conforme
norma PETROBRAS N-1597;
b) inspeção por ensaio radiográfico ou ultra-som:
- juntas de cruzamentos, travessias, estações de compressão,
“tie-ins” e trechos especiais indicados no projeto: 100 % das
juntas, em toda a circunferência;
- juntas de tubulações de lançadores, recebedores de “pigs”
e complementos: 100 % da junta, em toda a circunferência;
- demais juntas: 100 % da junta, em toda a circunferência.
5.10 Inspeção após Soldagem
(CONTINUAÇÃO)
5.10.7.2 Gasodutos com tensão circunferencial, produzida pela
máxima pressão de operação, menor que 20% da tensão
mínima de escoamento especificada:
a) inspeção visual:
- 100% das juntas, em toda a circunferência, conforme
norma PETROBRAS N-1597;
b) inspeção por ensaio radiográfico ou ultra-som:
- juntas de cruzamentos, travessias, estações de
compressão, “tie-ins” e trechos especiais indicados no projeto:
100% das juntas, em toda a circunferência;
- juntas de tubulações de lançadores, recebedores de
“pigs” e complementos: 100% das juntas, em toda a
circunferência;
c) demais juntas: 10%.
5.10 Inspeção após Soldagem
(CONTINUAÇÃO)

5.10.8 O ensaio por ultra-som deve gerar um registro gráfico ou digital


abrangendo 100 % da circunferência da junta inspecionada.

5.10.9 Durante a execução dos serviços de construção do duto, deve ser


realizado um acompanhamento do “Índice de Juntas Reprovadas” calculado
para cada quilômetro do duto soldado, conforme abaixo:

Total de Juntas Reprovadas por END no Quilômetro


Índice de Juntas = -------------------------------------------------------------------------
Reprovadas Total de Juntas Inspecionadas por END no Quilômetro

Nota: Quando o índice de juntas reprovadas for superior a 10 % aplica-se o


disposto no item 5.10.5.
Equipe de
gamagrafia
Contador de radioatividade
Posicionamento da pastilha
END por ultrasom

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