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PROMOÇÃO DA SAÚDE E RESILIÊNCIA NA ESCOLA

Flying Paula Rego

José Alves Diniz² ¹gliceria@iol.pt, Jardim de Infância nº 4 de Portimão ²jadiniz@f

INTRODUÇÃO RESULTADOS
57 não
Nos últimos tempos, a promoção da saúde e resiliência nas 60
responderam
50

percentagem
escolas tem merecido por parte dos investigadores uma 40
37 neutro

atenção especial (Benard, 1993; Henderson, N., Milstein, 30


concordo
M.1996; Masten & Sesma, 1999; Waxman, Gray & Pádron, 20
10 5
2002). Na maior parte dos estudos existe uma preocupação 0
1 con.inteiramente

acentuada com o insucesso educativo de muitas crianças e


jovens e, particularmente, com o modo como o insucesso Gráfico 1: Percepção do Conceito de EpS e Resiliência
poderá estar associado a dificuldades de aprendizagem e
A percepção de EpS e resiliência dos educadores de infância situa-se
problemas de comportamento (Dias, 2001). Uma das apostas
entre um nível de neutralidade e concordância com os mecanismos de
dos sistemas educativos é a implementação nas escolas, de
protecção e risco, ou seja, 58% dos inquiridos acreditam que na vida das
programas que ajudem a minimizar e/ou ultrapassar as crianças determinados mecanismos podem funcionar como protecção ou
dificuldades que as crianças e jovens apresentam. Em risco, enquanto 37% dos educadores demonstram alguma neutralidade, o
Portugal, desde a década de 90, que as escolas beneficiam de que pressupõe uma atitude ainda não definida, quer a favor quer contra
programas de Educação para a Saúde (EpS), programas esses esses mecanismos.
que visam a implementação nos seus currículos de projectos
vocacionados para a promoção da saúde e a prevenção da 60 53 não
res ponderam
doença. No ensino em geral, e na educação pré-escolar em
percentagem

50 43
40 neutro
particular, verifica-se a tendência para uma abordagem 30
concordo
holística da promoção da saúde, que passa pela potenciação de 20

factores protectores e a minimização de factores de risco, 10 2 2 con.inteiramente


0
factores estes que contribuem significativamente para o
desenvolvimento saudável e resiliente das crianças, em Gráfico 2 : Percepção dos mecanismos de protecção
especial as crianças em risco (Henderson & Milstein, 1996). Verifica-se uma tendência por parte dos inquiridos para considerar esta
sub-dimensão do conceito de promoção de saúde e resiliência como
favorável, ou seja, 96% dos inquiridos concordam que determinados
OBJECTIVO
mecanismos protegem o desenvolvimento das crianças em situação de
Este estudo inseriu-se no âmbito de um projecto de risco.
investigação mais alargado realizado em 2002-03 (mestrado 60
48
em Saúde Escolar) que visou analisar as percepções e
percentagem

50
dis cordo
40
intervenções dos educadores de infância na área da promoção 30 23
neutro

da saúde e resiliência. São apresentados alguns dados relativos 20


19 concordo
con.inteiram ente
à percepção dos educadores acerca do conceito de EpS e 10 6

0
resiliência na vertente da potenciação de mecanismos de
protecção e minimização de mecanismos de risco.
Gráfico 3 : Percepção dos mecanismos de risco
67% dos inquiridos tem uma percepção concordante com os mecanismos
MÉTODO de risco. Contudo, 23% dos educadores situam-se numa encruzilhada no
que respeita às suas certezas e incertezas face aos processos que põem em
PARTICIPANTES risco o desenvolvimento das crianças que se encontram em situação de
⇒ 274 educadores da região do Algarve e Alentejo vulnerabilidade, ou seja, a sua posição não se encontra definida, nem é
⇒ 34% dos educadores trabalham em Jardins de Infância clara sobre estes aspectos.
integrados na RNEPS¹.
⇒ 66% dos inquiridos referem que a EpS ² está integrada no CONCLUSÕES
PE ³ de escola. A vida das crianças é composta de múltiplos riscos. Os
⇒ 71% dos educadores integram nas suas salas crianças mecanismos subjacentes a esses riscos tem como função proteger
em situação de risco educativo. ou acentuar a situação de risco em que a criança vive. Os
educadores de infância inquiridos têm uma percepção favorável no
INSTRUMENTO que respeita à activação dos mecanismos de protecção. Porém, no
que respeita aos mecanismos de risco verifica-se uma tendência
⇒ Questionário EIPSR - Escala de Identificação da Promoção para a concordância versus neutralidade. Neste sentido urge
da Saúde e Resiliência desencadear acções clarificadoras sobre a importância da
⇒ Fiabilidade α de Cronbach .72 minimização de mecanismos de risco e potenciação de
⇒ O questionário é constituído por 4 partes (formação em EpS; mecanismos protectores para o desenvolvimento da resiliência e
contexto de exercício profissional; intervenção em EpS; consequente sucesso educativo das crianças. Estes resultados
percepção da EpS e resiliência). podem ser úteis para os profissionais desta área, assim como para
os responsáveis pela formação inicial e contínua dos educadores
ANÁLISE DE DADOS de infância.
⇒ Análise descritiva; REFERÊNCIAS
⇒ Análise de conteúdo das questões abertas; Benard, B. (1993). Fostering resilience in kids. Educational Leadership, 51, p.44-48.
Dias, N. (2001). Observatório dos apoios educativos. Ministério da Educação.
⇒ Análise de classificação (Cluster Analysis); Henderson, N., Milstein, M. (1996). Resiliency in Schools - Making it happen for Students and Educators.
⇒ Análise de correspondências múltiplas California: Corwin Press, Inc.
Masten, A. S., Sesma, A. (1999). Risk and Resilience among children homeless in Minneapolis. Cura
Reporter, volume XXIX, nº 1.p.1-6.
Waxman, H. C., Gray, J. P., Padrón, Y. (2002). Resiliency Among Students At Risk of Academic Failure.
¹ .Rede Nacional de Escolas Promotoras de Saúde ² Educação para a Saúde ³ Projecto Educativo de Escola
Yearbook of the National Society for the Study of Education,101,vol.2, p.29-48.

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