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1) O documento descreve a vida e obra de Paulo Freire, educador brasileiro reconhecido mundialmente. 2) Freire nasceu no Recife em 1921 e trabalhou inicialmente no SESI antes de realizar experiências de alfabetização em Angicos. 3) Freire passou 16 anos no exílio durante a ditadura militar e lecionou em universidades no Brasil e no exterior, incluindo Harvard.
1) O documento descreve a vida e obra de Paulo Freire, educador brasileiro reconhecido mundialmente. 2) Freire nasceu no Recife em 1921 e trabalhou inicialmente no SESI antes de realizar experiências de alfabetização em Angicos. 3) Freire passou 16 anos no exílio durante a ditadura militar e lecionou em universidades no Brasil e no exterior, incluindo Harvard.
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1) O documento descreve a vida e obra de Paulo Freire, educador brasileiro reconhecido mundialmente. 2) Freire nasceu no Recife em 1921 e trabalhou inicialmente no SESI antes de realizar experiências de alfabetização em Angicos. 3) Freire passou 16 anos no exílio durante a ditadura militar e lecionou em universidades no Brasil e no exterior, incluindo Harvard.
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Dezembro/2009 Paulo Freire – vida Paulo Reglus Neves Freire nasceu no Recife, em 19 de setembro de 1921 Trabalhou inicialmente no SESI (Serviço Social da Indústria) Fez suas primeiras experiências de alfabetização em Angicos, Rio Grande do Norte, em 1963. Foi um dos primeiros brasileiros a serem exilados pelo Regime Militar, em 1964.
Passou 16 anos no exílio, vivendo na Bolívia, no Chile, nos
Estados Unidos e na Suíça Paulo Freire – vida Professor na Universidade de Harvard (1969) Retornou ao Brasil em 1980 Professor na Unicamp e na PUC-SP. Secretário de Educação no Município de São Paulo (1989-1991) Casou-se duas vezes e teve cinco filhos. Faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997. Paulo Freire – reconhecimento Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. Doutor “Honoris Causa” por 27 universidades. "Prêmio Rei Balduíno para o Desenvolvimento" (Bélgica, 1980) "Prêmio UNESCO da Educação para a Paz" (1986) "Prêmio Andres Bello" da OEA, como Educador do Continente (1992) Fonte: http://www.paulofreire.org/Crpf/CrpfAcervo000031 Paulo Freire – obras A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961. Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Núm 4, 1963: 5-22. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970. Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982. A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991. Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992. Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993. Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974. À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997. Mudar é difícil, mas é possível (Palestra no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b. Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001. Paulo Freire – pensamento Identifica a alfabetização com um processo de conscientização, capacitando o oprimido tanto para a aquisição dos instrumentos de leitura e escrita quanto para a sua libertação. Saberes necessários à prática educativa A obra Publicado em abril de 1997 Último livro de Paulo Freire publicado em vida Temática central: A formação docente ao lado da reflexão sobre a prática educativo- progressiva em favor da autonomia do ser dos educandos Análise de saberes fundamentais a essa prática Primeiras palavras Formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas Responsabilidade ética no exercício da tarefa docente: não é a ética menor, do mercado. Falo da ética universal do ser humano, que condena o cinismo do discurso citado, que condena a exploração da força de trabalho do ser humano, que condena acusar por ouvir dizer. A ética de que falo é a que se sabe traída e negada nos comportamentos grosseiramente imortais como na perversão hipócrita da pureza em puritanismo. A ética de que falo é a que se sabe afrontada na manifestação discriminatória de raça, de gênero, de classe. Primeiras palavras A melhor maneira de por ela lutar é vivê-la em nossa prática: Na maneira como lidamos com o conteúdo que ensinamos. Formação científica, correção ética, respeito aos outros, coerência, capacidade de viver e de aprender com o diferente, não permitir que o nosso mal-estar pessoal ou a nossa antipatia com relação ao outro nos façam acusá-lo do que não fez são obrigações a cujo cumprimento devemos humilde mas perseverantemente nos dedicar. Primeiras palavras Convencido da natureza ética da prática educativa: Não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos. Não é possível ao sujeito ético viver sem estar permanentemente exposta á transgressão da ética. Quando falo da ética universal do ser humano estou falando da ética enquanto marca da natureza humana, enquanto algo indispensável à convivência humana. - Falo da ética do ser humano da mesma forma como falo de sua vocação ontológica para o ser mais, como falo de sua natureza constituindo-se social. Mais do que um ser no mundo, o ser humano se tornou uma Presença no mundo, presença que, reconhecendo a outra presença como um “não-eu” se reconhecendo como “si própria”. Presença que se pensa a si mesma, que se sabe presença, que intervém, que transforma, que fala do que faz, mas também do que sonha Primeiras palavras Como presença consciente no mundo não posso escapar à responsabilidade ética no meu mover-me no mundo. Somos seres condicionados, mas não determinados. A História é tempo de possibilidade e não de determinismo. A ideologia fatalista, imobilizante, que anima o discurso neoliberal anda solta no mundo, insiste em convencer-nos de que nada podemos contra a realidade social que, de histórica e cultural, passa a ser ou virar “quase natural”. Do ponto de vista de tal ideologia, só há uma saída para a prática educativa: adaptar o educando a esta realidade que não pode ser mudada. 1) Não há docência sem discência Saberes indispensáveis à prática docente de educadores críticos, progressistas; alguns são igualmente necessários a educadores conservadores. Reflexão crítica sobre a prática: uma exigência da relação Teoria/Prática sem ela, a teoria pode virar blábláblá e a prática, ativismo. O que me interessa é alinhar e discutir alguns saberes fundamentais à prática educativo-crítica que, devem ser conteúdos obrigatórios à organização programática da formação docente. 1) Não há docência sem discência Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. É preciso que vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si: quem forma se forma e re-forma ao formar; e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Quem ensina, ensina alguma coisa a alguém. Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa. 1) Não há docência sem discência Quanto mais criticamente se exerça a capacidade de aprender, tanto mais se constrói e desenvolve o que venho chamando “curiosidade epistemológica”, uma curiosidade crescente que pode tornar o educando cada vez mais criador. Manter uma postura crítica e de recusa ao ensino bancário O educando precisa manter vivo em si o gosto da sua rebeldia que, aguçando sua curiosidade e estimulando sua capacidade de arriscar-se, de aventurar-se, de certa forma o “imuniza” contra o poder apassivador do “bancarismo”. 1) Não há docência sem discência Ensinar exige: rigorosidade metódica pesquisa
respeito aos saberes dos educandos
criticidade estética e ética a corporeificação das palavras pelo exemplo risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação. reflexão crítica sobre a prática o reconhecimento e a assunção da identidade cultural 2) Ensinar não é transferir conhecimento Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Devo ser um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições: um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento. Isso precisa ser apreendido e vivido, testemunhado. Pensar certo é uma postura exigente que temos que assumir perante os outros, com os outros e ante nós mesmos. 2) Ensinar não é transferir conhecimento Ensinar exige: consciência do inacabamento o reconhecimento de ser condicionado respeito à autonomia do ser do educando bom senso humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores. apreensão da realidade alegria e esperança a convicção de que a mudança é possível curiosidade 3) Ensinar é uma especificidade humana Segurança em si mesma: uma das qualidades essenciais da autoridade docente democrática Segurança que se expressa na firmeza com que: atua; decide; respeita as liberdades; discute suas próprias posições; aceita rever-se. Segura de si, a autoridade não necessita fazer o discurso sobre sua existência. Ela é porque tem autoridade e a exerce com indiscutível sabedoria. 3) Ensinar é uma especificidade humana Ensinar exige: segurança, competência profissional e generosidade. comprometimento compreender que a educação é uma forma de intervenção ao mundo liberdade e autoridade tomada consciente de decisões saber escutar reconhecer que a educação é ideológica disponibilidade para o diálogo querer bem aos educandos
As Diferentes Faces e Interfaces de Uma Educação para o Século XXI: Diálogos Fronteiriços com Paulo Freire, Edgar Morin, Fernando Hernández, Pierre Lévy e Rodolf Steiner
Políticas, práticas curriculares e educativas em contextos escolares e não escolares: Políticas, práticas curriculares e educativas em contextos escolares e não escolares