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Instituto Metodista Izabela Hendrix

ARQUITETURA V
TP Obras Análogas

Museu Rodin e Tate Modern

Alunas: Bruna Medeiros, Carolina Klausing, Larissa de Paula e Natália Sena


Professora: Luciana Feres

Belo Horizonte, 15 de Abril de 2010.


Obra análoga internacional
Tate Modern

london
O projeto, foi fruto de um concurso internacional realizado em 1995, que teve
como vencedor Jacques Herzog e Pierre de Meuron

- Arquitetos suíços
- estudos em Zurich
- nascidos em 1950 e amigos desde os tempos
de infância, formalizaram a parceria
profissional em 1975.
- escritório suíço "Herzog & de Meuron"
- hoje se encontram envolvidos em grandes
projetos em várias cidades do mundo.

Arquitetura: Herzog & deMeuron; Cálculo Estrutural: Ove Arup & Partners; Paisagismo: Kienast Vogt Partner

Estádio em Munique Caixa Building


- A área objeto de intervenção escolhida para o concurso: “Bankside Power Station” -
“localização privilegiada e amplo espaço interno”

- implantação à margem do rio Tâmisa (diálogo com a St Pauls Catedral, obra prima do
arquiteto inglês Sir Christopher Wren localizada no lado oposto do rio )

- Apesar da possibilidade de demolição da Power Station não ter sido descartada pelo regulamento
do concurso, a sua qualidade arquitetônica e potencialidade para abrigar um museu de arte
contemporânea sugeria a sua permanência.

- O arquiteto Jacques Herzog afirma que o máximo aproveitamento da Power Station esteve
presente desde os primeiros esboços da proposta e a sua demolição nem se quer foi
considerada pela equipe.

- Para ele a edificação existente era como uma paisagem construída onde o projeto seria
inserido, acrescentando metaforicamente que não faria sentido retirar uma montanha para
construir numa planície.

- Herzog & deMeuron adotaram como estratégia a intervenção minimalista

“Bankside Power Station” : Um enorme galpão


industrial composto por uma massa em tijolos
aparentes, com estrutura em aço e uma única torre-
chaminé no centro da edificação marcando o seu eixo
de simetria. Projetada pelo arquiteto Sir Giles Gilbert
Scott.
“a estação era mais um exemplar da arquitetura industrial
inglesa abandonado num canto esquecido da cidade”
Tate Modern - Tate Modern é a galeria nacional de arte moderna
internacional. Localizado em Londres, é um da família de quatro galerias Tate, que
exibem as seleções da coleção da Tate. A coleção compreende a coleção nacional
de arte britânica, desde o ano 1500 até os dias atuais, e da arte moderna
internacional.
Inaugurado em 2000.

O Tate Modern faz parte, juntamente com a Tate Britain (antiga Tate Gallery, renomeada em 2000), a Tate
Liverpool, a Tate St. Ives e a Tate Online, do grupo atualmente conhecido Simplesmente como Tate.

→ Site: http://www.tate.org.uk
Hall / PRIMEIRO piso
No primeiro piso do prédio das galerias
encontra-se o acesso, por meio de escadas
rolantes, elevadores e escadas. À esquerda
dessa entrada fica a principal loja da Tate
Modern, com 500 m2. À direita, está a área
destinada aos programas educacionais da
Tate: são oficinas e pequenos auditórios, num
total de 390 m2.
SEGUNDO piso
O segundo piso, no nível do terreno, tem em seu canto noroeste um café-restaurante
com 240 assentos . Esse piso contém ainda um auditório com 260 lugares e uma sala
adjacente para projeções, seminários e conferências, além de salas para a
administração, baias de abastecimento etc.
TERCEIRO piso - galerias

QUARTO piso

QUINTO piso - galerias


No terceiro, quarto e quinto pisos ficam as
galerias propriamente ditas. Toda essa área
é caracterizada por linhas puras e planos
simples. Os controles de iluminação e os
sistemas de climatização estão escondidos
nas paredes pintadas de branco. As galerias
têm um mix altamente controlável de
iluminação natural e artificial - o que
garante uma enorme gama de qualidades de
luz.
SEXTO piso SÉTIMO piso

O sexto e o sétimo pisos são a caixa de vidro que aparece externamente.


Aqui o prédio se abre completamente para a vista, principalmente ao norte,
do perfil dos prédios na margem oposta da cidade. Ora transparente, ora
fosco, o vidro foi explorado em todas as suas possibilidades. Vai da quase
ausência, nos limites da imaterialidade, à quase solidez, na condição de
parede. O detalhamento simples e o uso contundente dos materiais são alguns
dos pontos altos do projeto. No sexto pavimento, o clube para sócios da
galeria, com 150 m2, há acesso para um enorme terraço, espécie de solário
que corre paralelo e no mesmo nível da cobertura do Turbine Hall e suas
clarabóias
- As Intervenções -
Externamente a proposta se resume à três intervenções:

1ª: refere-se ao acesso em forma de rampa levando o público para o


primeiro piso do museu (155 m de comprimento por 23 m de largura e 35 m
de altura ), que por ficar abaixo no nível do terreno, interfere muito pouco
na fachada original;

2ª: a discreta inserção de um pequeno café na esquina noroeste do edifício


integrando ao nível do térreo as duas fachadas mais importantes do museu.

3 ª: o coroamento luminoso composto por uma estrutura em dois pavimentos,


toda em vidro, que percorre longitudinalmente a edificação.
Durante o dia os sinais de alterações são praticamente inexistentes,
porém à noite o coroamento fica iluminado destacando o museu na
paisagem e ampliando consideravelmente a sua visibilidade.

Além de inserir a Tate Modern na paisagem noturna de Londres, esta barra


luminosa enfatiza a linha horizontal de sua composição volumétrica, gerando
um contraponto interessante com a forte presença do elemento vertical
definido pela torre-chaminé.
-Proposta espacial-
Os arquitetos optaram pela manutenção dos três macro-espaços já
dominantes no projeto original da Power Station.

- O primeiro consiste num grande vazio central compreendido pela


máxima extensão e pé direito do galpão, onde antes funcionavam as
gigantescas turbinas da usina. Hoje este espaço, conhecido como Turbine
Hall, formaliza uma praça coberta que atua como ponto de referência ao
público durante toda a visitação.
- O segundo macro-espaço se encontra ao norte da praça e tem como
principal elemento o bloco das galerias. Composto por três pavimentos,
este bloco abriga salas para exposição de dimensões variadas que são
intercaladas por áreas de descanso estrategicamente situadas com vistas
para o exterior ou para a praça interna. ( + coroamento luminoso e abrigam
as salas dos sócios, o café e o restaurante. )

- ao sul da Turbine Hall, definindo


O terceiro macro-espaço, se
encontra ainda em uso uma
subestação da usina que
futuramente será transformada em
área de exposição de caráter mais
informal.
- As paredes de tijolos foram pintadas de cinza-claro.
- A cobertura, restaurada, ganhou domos basculantes para otimizar a
entrada de luz natural.
- O envidraçamento é duplo para melhorar o isolamento térmico e acústico.
- O piso de concreto polido conta com um sistema de aquecimento
subterrâneo que mantém a superfície seca nos dias de chuva, tão comuns
na capital inglesa.
- Também as enormes janelas originais de alumínio foram restauradas e
receberam vidro duplo para controle climático.
Não é nova a idéia de redesenhar uma estrutura arquitetônica já existente,
através da inserção de um novo projeto. Entretanto, a estratégia adotada pela
maioria dos arquitetos ao lidar com esta situação é a de enfatizar o contraste
dos velhos materiais preservados, que sugerem amadurecimento e
história, com os novos materiais propostos indicando a
contemporaneidade da intervenção.

Herzog & deMeuron adotaram uma estratégia inversa, desafiando o público a


discernir onde termina a arquitetura antiga e onde começa a nova. Assim, com
extremo cuidado no uso dos novos materiais no que diz respeito ao tratamento e
textura, fica quase impossível saber o que já pertencia a arquitetura
original e o que está sendo proposto na intervenção. A grande exceção
talvez seja justamente as caixas luminosas de vidro que personalizam
esteticamente o projeto e lhe conferem unidade.
A conhecida e eficaz técnica de induzir o fluxo de público ao mergulho
no sub-solo insinuando a entrada num lugar apertado e sombrio para
em seguida surpreendê-lo com um espaço monumental e bem
iluminado foi utilizada com competência por Herzog & deMeuron. Uma
sensação de alívio e liberdade é experimentada por quem, após descer
a rampa de acesso, entra neste espaço composto por uma estrutura metálica
ritmada, iluminado por uma clarabóia que acompanha todo seu comprimento
e ainda mais valorizado pela fachada interna do bloco das galerias com suas
caixas de vidro sacadas. Este ambiente híbrido situado em algum lugar entre
o interior e o exterior, faz lembrar a sobreposição de dois espaços tão bem
projetados pelos ingleses ao longo da sua história: as catedrais e as
estações de trem.

→ (vídeo) - http://www.stanhopeplc.com/?page=31&id=9
“O que incomoda neste projeto é o conflito de hierarquias existente na
relação acesso-fachada. Duas opções de entrada são oferecidas ao público: a
primeira, na fachada norte, que voltada para o rio se apresenta como a
principal fachada do museu, e uma outra localizada na fachada oeste, na
lateral da edificação. Através de uma rápida leitura da composição
arquitetônica, é possível identificar a primeira entrada como a principal. No
entanto, através deste acesso, o visitante defronta-se com um hall sub-
dimensionado e extremamente confuso, apresentando uma série de
obstáculos visuais e físicos que tumultuam o fluxo e comprometem o seu
funcionamento. Por outro lado, no que supostamente seria a entrada
secundária por se localizar na fachada lateral, o mesmo visitante se
surpreende com a seqüência espacial e monumentalidade experimentada ao
descer a rampa cerimonial e entrar na grande praça coberta”.
(http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp032.asp)
“Outro paradoxo espacial da proposta é obrigar o público a enfrentar os
freqüentes congestionamentos no setor destinado às galerias numa
edificação que parece dispor de tanta área livre. Mesmo nos dias de semana
quando há uma redução significativa no número de visitantes, percorrer os
labirintos engarrafados das salas de exposição pode ser uma experiência
desagradável e contraditória com a sua função de lazer contemplativo. A
situação se agrava ainda mais quando ao subir para os dois últimos
pavimentos que compõem o coroamento luminoso, o espaço se comprime
com a redução da área de piso e do pé-direito e o uso se multiplica abrigando
diversas atividades. Há uma distância considerável do museu já se percebe
que o seu clímax arquitetônico, portanto, o ponto a que todos querem atingir,
é a barra luminosa que pousa elegantemente sobre sua cobertura.
Entretanto, apesar de oferecer à quem enfrentou os entraves de percurso
uma bela vista panorâmica do centro de Londres, a experiência é frustrante e
não corresponde às expectativas de um "grand finale" arquitetônico”.
(http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp032.asp)
TATE MODERN TERÁ ANEXO COM PROJETO
DE HERZOG & DE MEURON
Será construído um novo espaço, anexo à edificação original. O objetivo é
que a nova área esteja concluída para as Olimpíadas de Londres, em 2012.
O investimento no novo espaço é conseqüência do contínuo aumento de
visitantes, que passou de 1,8 milhão na época em que foi construído para os
atuais quatro milhões. A área total da galeria será de 56.700 m2, um
aumento de 60%.

Caixas de vidro empilhadas de forma aparentemente aleatória


vão compor uma pirâmide de onze andares. A partir do rio Tamisa
apenas o topo da pirâmide ficará visível, atrás do edifício original. Já
quem chegar pelo lado sul verá um jogo entre transparência e solidez
com as janelas de vidros e grandes planos da fachada. Atualmente
não há acesso do público pelo lado sul do edifício, o que corta a
comunicação da galeria com a vizinhança. A importância da Tate
Modern no desenvolvimento urbano, aliás, foi uma das razões que
fizeram com que a London Development Agency, ligada à prefeitura
de Londres, fosse a primeira a investir na expansão, com sete milhões
de libras.
O custo total do projeto é
comparável ao da construção da
Tate Modern de hoje: 165 milhões
de libras atualmente - 215 milhões
em 2012.
CONCLUSÕES...
O importante é que a proposta de Herzog & deMeuron parece ter conseguido
responder com sucesso ao grande dilema conceitual de um museu
contemporâneo: ser ao mesmo tempo um espaço neutro, que permita a
exposição de obras artísticas sem muita interferência e ser uma obra
de arte em si mesmo, que através da sua qualidade arquitetônica
atraia o público.

Como sugeriu o próprio arquiteto Jacques Herzog, em sua entrevista a


PROJETODESIGN, é preciso entrar no prédio, percorrer suas diversas galerias,
explorar sua paisagem interna, para se perceber a proposta do projeto: de um
lado, a penumbra introspectiva, quase clausura (luz introvertida), de
algumas galerias - onde a contemplação da obra de arte se faz impositiva; de
outro, o êxtase luminoso dos ambientes no interior da caixa de vidro
(luz extrovertida), onde a luz filtrada pelos planos de vidro jateado e a
majestosa vista da cidade se fundem, como que numa miragem, criando um
ambiente de celebração.

“Percorrer o interior da Tate Modern é entregar-se a fantásticas experiências de


percepção. Luz e espaço envolvidos em uma deliciosa trama dramática”.

Há muito tempo a arte contemporânea da cidade de Londres merecia um


espaço compatível com a dimensão e qualidade de sua produção. A reciclagem
de uma estrutura industrial obsoleta, transformando uma antiga fábrica num
espaço cultural, mostrou ser coerente com o pensamento arquitetônico de
hoje, fazendo da Tate Modern o empreendimento mais bem sucedido entre os
"millennium projects".
Referencias bibliográficas
• http://www.tate.org.uk/modern/explore/, acesso em 03/04/2010.
• http://www.danda.be/gallery/tate_modern/, acesso em 05/04/2010.
• http://www.stanhopeplc.com/?page=32&id=128, acesso em 06/04/2010.
• http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/herzog-amp-de-meuron-arquitetos-museu-tate-01-07-
2000.html, acesso em 06/04/2010.
Obra análoga Nacional
Museu Rodin
Francisco Fanucci
Marcelo Ferraz
Arquitetos
•formados na FAU/USP em 1977 e 1978,
respectivamente.

•Em 1979, fundaram o escritório Brasil Arquitetura.

•Responsáveis por projetos institucionais como o


centro KKKK, em Registro, e o Teatro Polytheama, em
Jundiaí. centro KKKK, em Registro

Teatro Polytheama, em Jundiaí


Ficha técnica
Data do projeto: 2002

Obra: 2003/2006

Área do terreno: 4850 m²

Área construída: 1575m² (edifício existente),


1480m² (edifício novo)

Arquitetura e restauro: Brasil Arquitetura -


Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz

Construtora: Consórcio Fertenge Pentágono

Paisagismo: Raul Pereira

Luminotécnica: Reka Iluminação - Ricardo Heder

Estrutura e fundações: Sistema - Wanderlan Paes


e Carlos Rezende

Elétrica e hidráulica: Thales de Azevedo

Ar-condicionado: José Rebouças e Hitachi Ar


Condicionado

Automação/Sistema de Controle: Procontrol

Incêndio: Carlos Diniz


Apresentação
Localizado no bairro da Graça, o Museu Rodin
baiano é composto por dois imóveis:

•A mansão foi selecionado pela relativa


semelhança com o Hotel Biron, local onde está
instalado o Museu Rodin Paris (edificação do
século XVII).
• O antigo Palacete Comendador Bernardo Martins
Catharino, uma mansão residencial construída em
1912, projeto do arquiteto italiano Baptista Rossi,
recuperada para servir à atual função;
•um novo volume, com desenho contemporâneo e
área edificada semelhante à do antigo.
De épocas e desenhos distintos os edifícios
preservam suas identidades e são conectados por
uma passarela.
•“Convivência é a palavra que melhor expressa o
ideário-guia do projeto de arquitetura, convivência
de dois edifícios com diferença de idade de um
século: ambos com personalidade própria,
envolvidos por um jardim tropical.”
PROJETODESIGN Edição 335 Janeiro de 2008
•É o primeiro museu internacional a se instalar no
Brasil.
•O acervo do mestre francês habita os salões do
Palacete e o jardim, as exposições temporárias
ocupam o novo edifício.
Projetos
Planta primeiro pavimento

Implantação

Planta segundo pavimento

Planta subsolo

Planta terceiro pavimento

Planta térreo Corte


Croquis
Arquitetura
O Palacete recebeu intervenções pontuais. Foram
mantidas as características originais e os novos
elementos foram introduzidos discretamente.

Foi acrescentado mais um lance à escadaria


existente, abrindo acesso ao sótão onde funciona a
administração do Museu. O 1º e o 2º piso são
dedicados à exposição Rodin, o pavimento térreo
abriga as atividades educativas e acolhimento. O
café e a loja compõem o espaço do recuo entre os
blocos e se expande pelo jardim. O subsolo abriga
utilidades, áreas dos funcionários e áreas técnicas.

O volume de concreto aparente, na parte posterior


do edifício histórico, liga os três pavimentos de
acesso público com circulação vertical.
Os pontos norteadores da inserção do novo
volume foram:

• não interferir nas centenárias árvores do jardim;


• não competir com a presença da construção
histórica;
• somar ao existente com formas e volumes
semelhantes.

Uma lâmina de concreto liga os dois bloco, como


passarela a 3,20 m de altura. Na nova construção
busca um ponto privilegiado de observação da
“Porta do Inferno”, obra prima de Rodin.
Pelo térreo ou pela passarela é possível acessar o
novo edifício por vários pontos, oferecendo
diferentes percursos ao visitante e ampliando as
relações entre o interior e o exterior.
O novo bloco se implanta numa clareira entre as
grandes árvores existentes atrás do palacete,
sua configuração resulta da associação de
concreto aparente, vidro e treliças de madeira.
Seu núcleo é o salão central, com pé direito
duplo e iluminação zenital controlada.

O tratamento dado ao jardim valoriza os


caminhos através de um piso modulado de
pedra portuguesa. Neste caminho, obras de
Rodin em meio à vegetação tropical.
Novo bloco
Situação Atual
O Palacete das Artes Rodin Bahia está
instalado na antiga residência da família do
Comendador Bernardo Martins Catharino.
Construção histórica datada de 1912 em
estilo eclético, o prédio é composto por
quatro pavimentos, com painéis parientais,
vitrais alemães, parquet, forros ornamentais
e elevador francês em funcionamento. Além
do Salão de Arte Contemporânea (SAC)
interligado ao Palacete através de uma
passarela, que abriga exposições de curta
duração, há ainda o acervo natural que
destaca-se por sua diversidade, a exemplo
da frondosa mangueira, da amendoeira e de
outras especimes.
Desde Outubro de 2009, a exposição
“Auguste Rodin, homem e gênio” já atraiu
mais de 14 mil visitantes. Desde o dia 26 de
outubro, podem ser apreciadas 62 obras
originais do artista, que considerado o pai
da escultura moderna avaliadas em R$ 26
milhões. O Museu Rodin Paris concordou em
ceder, pela primeira vez as peças por tanto
tempo para uma exposição. As obras de
Rodin ficarão expostas até outubro de 2012.
Para receber a exposição o Palacete das
Artes foi totalmente restaurado. O piso de
madeira, formado . por pastilha e
marchetaria foram conservados e
reparados. Para manter o assoalho original e
ainda assim possibilitar a visitação, a
administração do museu solicita aos
visitantes que evitem o uso de salto. Todas
as pequenas peças de madeira foram
retiradas e restauradas individualmente,
para depois serem recolocadas no lugar
original exato, todo esse trabalho é bastante
minucioso e requer muita paciência. Foi
Previsto que um milhão de pessoas em três
anos visitem o museu, sendo assim, a
possibilidade de deteriorização é grande.
Como medida de prevenção, são fornecidas
São mais de 6 dezenas de peças em gesso,
de grande, médio e pequeno portes, todas
elas representando o mais elevado grau já
alcançado pelo gênio humano em termos de
criação, sofisticação e ideais estéticos.

A vinda do acervo de valor inestimável à


Bahia ocasionou um sério upgrade no
esquema de segurança do Palacete das
Artes – hoje é o museu mais bem vigiado da
Bahia. São mais de 70 câmeras espalhadas
por todas as suas dependências, cerca de
200 sensores de movimento, instalados
inclusive em todas as portas e janelas do
Palacete.

A operação de transporte custou R$ 745 mil


e o seguro saiu por R$ 202 mil, pagos para
assegurar uma apólice no valor de 10
milhões de Euros. A obra O beijo – (foto a
direita) retrata o momento significativo de
um gesto humano esculpido no tempo em
que o artista vivia um romance com sua
assistente, Camille Claudel.
Na entrada do Palacete, quem recebe os
visitantes é uma das obras mais famosas de
Rodin: O Beijo. Partindo do casal
enamorado, é possível conhecer partes
importantes do estudo da Porta do Inferno,
peça que o escultor deixou inacabada, mas
que gerou inúmeras derivações como O
Pensador e A Meditação, que também estão
expostas em Salvador. Do lado de fora do
casarão o público pode ver as quatro
réplicas em bronze de Rodin, adquiridas
pelo governo do Estado e cedidas ao
Palacete, que ficam expostas no jardim. A
Mártir - de 1855 -, Homem Que Anda Sobre
Coluna - 1877-, Jean de Fiennes Nu - 1886- e
O Torso da Sombra - de 1901 fazem
companhia a um projeto paisagístico que
encanta os visitantes do local,
principalmente as crianças.
Podem ser observadas algumas de suas
esculturas originais em bronze no jardim à
entrada, La Martyre - Rodin, 1885 – (foto
abaixo), e Jean de Fiènnes nu - Rodin, 1886
– (foto a direita).

Este ano, “além da mostra de Carvalhosa,


no prédio anexo do Palacete das Artes - no
principal, está o Museu Rodin -, Mário Cravo
Neto, Tunga, Waltercio Caldas e José
Resende, vão exibir esculturas para
promover a comparação entre a
tridimensionalidade do século 19, de Rodin,
e a do século 21”.
- Jornal O Estado de S. Paulo -13 de abril de 2010.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que as características
originais do casarão foram mantidas e que
a inserção do novo volume, com área
similar a do casarão, não interferiu nas
árvores centenárias do jardim, não
competiu com a presença da construção
histórica, mas sim veio a somar ao
existente com formas e volumes
semelhantes, resultando em um trabalho
articulado, harmônico e belo, que hoje é
palco de incentivo ao desenvolvimento das
artes.
 
Houve uma perfeita integração dos dois
blocos com diferença de idade de um
século, porém cada um, ao seu tempo,
expressando uma técnica e um modo de
construir e de usufruir o espaço. Ambos
com personalidade própria, envolvidos por
um lindo jardim tropical que os une.
Referências
bibliográficas
• http://www.brasilarq.com.br

• http://www.vitruvius.com.br

• https://www.arcoweb.com.br

• http://www1.folha.uol.com.br

• http://taste.ig.com.br/news/

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