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Criação de Bovinos de Corte

rof. Pasquetti

nB Planaltina Foto Josimar Lima


Fonte: EMBRAPA
Aspectos Relevantes da Gestão de Matérias Primas de Origem Animal

• Aspectos Agro e Zooecológicos ( Clima, Solo,


Adubação, Pastagens)
• Raças
• Instalações
4. Alimentação
5. Reprodução
6. Saúde
7. Mercado e Comercialização
Aspectos Agro e Zooecológicos
• Clima\Solo\Adubação
▫ Apresentar regularidade térmico e pluvial
▫ Elevada quantidade de produção de calorias
( matéria fresca, forragem,etc... )
▫ Apresentar o tripé do sucesso agrícola:
1. água residente
2. solo permeável
3. vegetação diversificada.
Raças
• Os sistemas de produção mais eficientes são aqueles
que otimizam:
os recursos genéticos
ambientais
socioeconômicos
práticas de manejo
• No ciclo produtivo da carne bovina busca-se:
▫ Com a reprodução: aumentar o rebanho;
▫ Com a produção: aumentar o tamanho do animal;
▫ e produzir com qualidade.
Raças
• Mundo mil raças de
bovinos ( 250 mais importantes)
• Brasil 60 raças
(Produção de Carne)
Principais Raças de Bovinos
O gado a ser domesticado entre 10.500 \ 5.000 anos atrás,
servindo como animal de carga ou fornecendo carne, leite
e couro.
No início da domesticação era pouco comum criar gado
para alimentação. O animal só era consumido se morresse
ou não fosse mais útil para carga ou para fornecer leite.
Atualmente a cadeia produtiva da carne bovina engloba
vários ramos de negócios

Existem duas Subespécies:


Bos taurus taurus (gado taurino, de origem européia)

Bos taurus indicus (gado zebuíno, de origem asiática)


Raças-Subespécie Gado Taurino
1. Angus - do nordeste da Escócia, para corte
2. Caracu - para corte e como animal de tração
3. Charolais ou charolês - para carne
4. Devon
5. Frísia, ou Holstein - para leite
6. Hereford
7. Holandês
8. Limousin - da França
9. Nguni (África)
10. Simental ou semental ou suíça-malhada
Raças-Subespécie Taurus indicus
• Brahman ou zebu americano, sagrado na Índia
• Gir - do sul da Índia
• Guzerá - Guzerat ou Kankrej, principal raça da Índia
• Hariana
• Indubrasil
• Nelore no Brasil, chamada Ongole na Índia - para corte
• Zebu

Raças "sintéticas" brasileiras, cruzamentos entre as demais:


• Naobrasil - cruzamento de Nelore e Zebu
• Simbrasil - cruzamento de Simental e Zebu para corte
• Girolando - cruzamento de Holandês(5/8) e Gir(3/8) com dupla
aptidão
• Toledo - cruzamento de Holandês e Simental
• Bravon - cruzamento de Devon e Brahman para corte
• Canchim - cruzamento de Charolais(5/8) e Zebu(3/8)
• Purunã - cruzamento de Charolais, Caracu, Red Angus e
Canchim, realizado no IAPAR com 1/4 para cada raça.
Diferentes Funções no Ciclo de Produção
• A menor unidade de produção é composta por três categorias de animais:
1. Vacas, ( e Novilhas)
2. Touros
3. e Bezerros.
• Na Tabela a seguir estão relacionadas as características de maior importância e as
especificações desejáveis de cada um dos componentes da unidade de produção.
• As características desejáveis nos três componentes da unidade de produção
(sinais iguais ou neutralidade) são:
• fertilidade alta,
• adaptação ao ambiente,
• longevidade,
• saúde
• e docilidade
* (+) = desejável; (0) = neutra; (-) = indesejável.

Tabela Características de bovinos de corte e sua importância nos


componentes da unidade de produção.
Características Importância *
Vacas Touros Bezerros
Fertilidade alta + + 0
Tamanho pequeno + 0 -
Puberdade precoce + + +
Adaptação ao ambiente + + +
Longevidade + + 0
Saúde e docilidade + + +
Ganho de peso alto - 0 +
Carcaça musculosa, carne magra 0 0 +

Rendimento de carcaça 0 0 +
Carne macia 0 0 +

(+) = desejável; (0) = neutra; (-) = indesejável.


Eficiência Produtiva – Mercado Futuro
• Para atender exigências de mercado,
tendências, demandas futuras:

IMPORTANTE:Manutenção (ou mesmo


aumento) da variabilidade dos animais,
possibilitando aumentar a flexibilidade para
praticar mudanças no tipo de animal que
atendam as exigências do mercado.
Eficiência Produtiva – Bovinocultura Brasileira
Problemas na Produção Bovina Brasileira:
• Produção Extensiva = regime exclusivo de pastagens
• Práticas de manejo inadequadas.
• As fases de cria e recria exigem pastagens de melhor
qualidade
• A fase de engorda deve ser feita no sistema de
confinamento ou semi-confinamento ( reduzir a idade de
abate e carne de melhor qualidade).

OBS:
• No sistema extensivo é necessário dispor de 1ha\2ha (10.000
m2 \ 20.000 m2) de pastagens por animal por ano.
• No sistema de confinamento necessita-se de 10 m2 por
animal.
Eficiência Produtiva - Cruzamentos
• Pesquisa\EMBRAPA: Cruzamento de Espécies:

▫ CRESCIMENTO, PESO, GANHO DE PESO:


Rendimento 15% superior aos de raças puras
▫ ALIMENTAÇÃO: consumo de matéria seca (12%)
▫ FÊMEAS ( maior peso na maturidade 13%).
▫ GESTAÇÃO: 20% mais eficientes.
Eficiência Produtiva
Comparação EUA e Brasil – Fatores mais importantes
• EUA
▫ O aumento da eficiência reprodutiva (20 vezes)
▫ Melhoramento da qualidade do produto,
• BRASIL
▫ Melhoramento da eficiência reprodutiva dos
rebanhos (300 vezes)
▫ Ganho de peso após a desmama, (175 vezes)
▫ Melhoria na qualidade do produto ( 100 vezes)
Comportamento Social dos Bovinos e o uso do espaço
 Os bovinos são animais gregários —
precisam viver em grupos — animais isolados
sofrem stress
A vida em grupo proporciona vantagens e
desvantagens:
▫ Defesa contra predadores,
▫ Facilidade para encontrar o parceiro sexual,
▫ Identificação da hierarquia social
▫ Aumento na competição por recursos,
▫ Interações agressivas (Paranhos da Costa e Nascimento Jr., 1986).
Comportamento Social dos Bovinos e o uso do espaço
O uso do espaço:
Não se dispersam ao acaso em seu
ambiente.
Definem uma área de moradia.
• (a) Áreas de descanso
• próximo a locais com água
• Locais com sombra
• Sob rede de alta tensão.
• (b) e áreas de alimentação.
Usam a mesma área regularmente.
 Estabelecem um espaço individual
Comportamento – Espaço Individual
Além do espaço individual existe o espaço
social.
O espaço individual (entre 10m - 12m)
A distância de fuga, (é o máximo de aproximação
que um animal tolera a presença de um estranho ou do
predador, antes de iniciar a fuga. (comportamentos de
espaçamento são ilustrados na figura a seguir).
Figura 5.1. Esquema ilustrativo do espaço individual e da distância de fuga nos bovinos (as diferenças apresentadas no desenho representam a existência de diferenças individuais).
Fonte: Paranhos da Costa, M.J.R. (2000).
Comportamento - Hierarquia e Liderança
Liderança e Hierarquia,

• Hierarquia:
• Definir quem terá prioridade no acesso à comida, à
água, à sombra, etc.
• Os fatores que normalmente determinam a posição
na hierarquia são o peso, a idade e a raça.

OBS: Em função da intervenção humana: formam-se grupos


de acordo com o sexo ou ainda conforme o tipo de
produção: cria, recria, lactação, terminação.
Comportamento – Raças que Dominam

Há diferenças entre raças nas relações sociais que


determinam a hierarquia;
 Novilhas Salers foram mais ativas
socialmente e dominaram as Holandesas (Le
Neindre (1989)
 Vacas da raça Aberdeen-Angus dominam as
Hereford. (Wagnon et al. (1966) Paranhos da Costa e Cromberg (1997),
Deve-se ter cautela na formação de lotes, sob pena
de se manter certos animais em constante estresse
social.
Comportamento Sincronizado:
• Um rebanho se comporta como uma unidade,
na qual a maioria dos membros apresenta o
mesmo comportamento.
• Há sempre um animal (líder) que inicia o
deslocamento ou mudanças de atividade;
• Geralmente são as vacas mais velhas que lideram
os rebanhos, que não estão no topo da ordem de
dominância(Stricklin e Kautz-Scanavy, 1984).

• Este conhecimento é fundamental para o manejo do


gado.
Comportamento em Ambiente de Alta
Densidade
• Recomenda-se: entre 100 animais por grupo, no
máximo chegar a 150.
• O tamanho ideal de um grupo, é menor em condições de
criação intensiva do que em extensiva. (Ewbank, 1969).
• Rebanhos muito grandes: provocam dificuldades para
o animal reconhecer cada companheiro e em
memorizar o "status" social de todos eles, e com isso
também há aumento na incidência das interações
agressivas (Hurnik, 1982). E aumento de lesões.
• Quando possível manter o grupo estável em sua
composição. A entrada de outros animais, vai alterar
a hierarquia social previamente estabelecida.
Instalações

Sistemas semi-intensivos recomenda-se


entre 3,0 a 3,5 m2 por animal
Sistemas Intensivos = entre 10
m2/animal e 40 m2/animal, com sombreamento
natural, (este espaço indicou: maior ganho de peso na ordem de 100
g/dia, para os animais que dispunham de sombra)
Kondo et al. (1989)
Recomendações Gerais de Manejo
– Sombra
Sombra é uma necessidade seja em sistemas de
confinamento ou em sistema de pastejo
(extensivo ou rotacionado).
• No sistema rotacionado, a sombra pode estar na
área de suplementação (junto com a água e a
comida) e, nesse caso, os animais devem ter
acesso à sombra sempre que quiserem.
• Recomenda-se pelo menos três m2 de sombra
por animal.
Recomendações Gerais de Manejo
Água
• A água ( de preferência usar bebedouros artificiais para
evitar danos ambientais como erosão, assoreamento).
• Há várias referências de que a água define as
ondas de pastejo, com os animais iniciando as
ondas de desfolhação da forragem a partir dos
pontos de água.
• Em condições extensivas, podem afastar-se até
1600 m do ponto de água em busca da forragem.
Alimentação – FASE DE CRIA
BEZERROS
Ao nascer são pré-ruminantes ( estomago
diferentes do ruminante adulto, não sendo capazes de utilizar
alimentos sólidos).
 Tornam ruminante entre o terceiro ou o
quarto mês de idade.
Alimentação – Fase de CRIA
Suplementação para bezerros em
aleitamento e na fase de desmame:
Para um animal ser desmamado com 150
kg de peso vivo aos 7 meses de idade,
a média diária de ganho de peso será de
0,57 kg, ganho possível de ( com
aleitamento e pastagem).
Para 200 kg de peso vivo = ganho de
peso vivo diário de 0,80 kg.
 Acima disso é necessário algum tipo de suplementação especial (ver
tabela EMBRAPA Gado de Corte).
Alimentação – Fase de CRIA
A desmama ocorre entre 6 a 8 meses

 A quantidade e a qualidade da forragem,


bem como a reserva de nutrientes que a vaca
armazena antes do parto, influenciará no peso
dos bezerros.
Alimentação – Fase de RECRIA
Fase de RECRIA: entre 12 e 36 meses.
Grande contingente e prolongada duração da
fase de recria, contribuem para reduzir a
eficiência do processo produtivo no Brasil.
Em função dos custos de manutenção, torna-
se desejável que os animais entrem em
produção o mais precocemente possível
Torna-se necessário encurtar o tempo de
permanência dos animais na fase de recria.
Novilhas que concebem mais cedo
desmamam bezerros maiores e têm maior
produtividade durante a vida.
Alimentação – FASE de RECRIA NOVILHAS
CARNE: quanto maior a idade do animal, ocorre
a redução dos ossos e proteína, e aumento
acentuado de gordura.
GANHO DE PESO e GLADULAS MAMÁRIAS:
não ultrapassar a média de 900 gramas por dia.
Primeira cobrição: precoces (15 - 16
meses) tardia (24 - 26 meses).
Puberdade não é reflexo da idade fisiológica, mas
está relacionada ao tamanho ou peso: De modo
geral entre 280 a 300 kg.
Alimentação
Recria de novilhas em pastagem
Pastos de excelente qualidade e bem
manejados.
Suplementos: forragens verdes picadas,
cana-de-açúcar adicionada de 1% de uréia,
silagens ou fenos.
O fornecimento de concentrado às novilhas
depende da idade, da qualidade do alimento
volumoso utilizado e do plano de
alimentação adotado.
Ver Embrapa Pecuária Sudeste .
Alimentação
• Recria de novilhas em confinamento
Nesse sistema, os alimentos são levados às novilhas
que permanecem confinadas durante todo o tempo,
sem acesso ao pasto.
Elas podem receber, no cocho, forragem verde
picada, silagem e/ou feno.
Mistura mineral deverá estar sempre à
disposição, em cochos separados,
independentemente do volumoso utilizado.
 Deve-se evitar que as novilhas não fiquem obesas.
O fornecimento de concentrado vai depender do ganho de peso desejado durante essa fase.
(Ver Embrapa Sudeste).
Alimentação – VACAS EM
GESTAÇÃO
• Alimentação de vacas de corte em gestação
Boa alimentação pré-parto evita problemas de
mortalidade, baixo peso ao nascer e
incidência de diarréia nos bezerros.
 Um sistema eficiente de produção está
diretamente ligado à melhoria de condições
de alimentação ( no período) SECA.
Alimentação – Fase de TERMINAÇÃO
Recria de bovinos para produção de carne

Métodos:
1) No pasto;
2) No pasto com suplementação no verão;
3) No pasto com suplementação na seca
(semi confinamento); e
4) em Confinamento.

O consumo desejado é de 0,4% do peso vivo


dos animais.
Alimentação – Fase de TERMINAÇÃO
Terminação de bovinos para produção de carne
 Idade de Abate ( acima de 36 meses, TARDIO),
carcaça com baixo peso e terminação inadequada,
resultando em baixa produtividade por unidade de área.
• Neste caso recomenda-se o consumo de alimento na
proporção de 1% do peso vivo dos animais (Almeida & Azevedo, 1996).
Idade de Abate Ideal ( entre 14 e 20 meses):
• É considerado baixo ganho de peso vivo, 0,34 a 0,64
kg/animal/dia.
• A situação ideal é ganho de peso acima de 0,65
kg\animal\dia.
Terminação – Ganho de Peso outros Países
• O ganho de peso no Canadá é de 1,5 kg/dia e, nos Estados
Unidos (raças inglesas), de 1,44 kg/dia, obtido
provavelmente pela dieta dos animais, composta
principalmente de silagem de plantas como milho ou apenas
dos grãos.
• Entre os maiores ganhos na Europa, estão confinamentos da
Espanha, 1,4 kg GPD; confinamentos da Itália, com 1,5
kg/dia, baseados em Charolais e Limousin; e a fazenda da
França que termina touros Charolais, registrando ganho de
peso entre 1,1 e 1,4 kg/dia.
• Brasil em média: GPD de 360 e 450 g\dia
Brasil – Dados Comparativos
• O Brasil tem o boi mais velho – abatido com
média de 1.000 dias de vida –, bem distante do
segundo lugar, que é a Argentina, com idade
média de abate de 750 dias.
• Entre as fazendas de 14 países incluídos no
Agribenchmark (ESALq), o animal abatido com
menos idade está localizado na Espanha, na
região da Catalunia, onde o cliclo termina com
280 dias.
Conseqüências do tipo de
alimentação

Ganho de Peso Diário (GPD) – Comparação Agribenchmark - Fonte: Dados da Pesquisa – Cepea/CNA

1,600
Objetivos do Confinamento
O confinamento de bovinos na década de 1990 era
realizado com o objetivo de "estocar boi em pé", isto é,
obter lucro com a variação de preço de safra-entressafra do
boi gordo.
• Atualmente, o confinamento tem de ser realizado com
planejamento:
de tipo ou grupo genético de animais,
disponibilidade de alimentos volumosos e concentrados,
formulação da dieta adequada para os animais,
instalações,
época do ano mais apropriada
e idade dos animais, entre outros fatores.
Taxa de CONVERSÃO
Diversos estudos mostram que animais que entraram em
confinamento acima de 20 meses de idade apresentaram
eficiência de conversão alimentar de 8,7 kg de matéria
seca para 1 kg de ganho de peso vivo.
Com idade entre 7 e 17 meses apresentaram conversão
alimentar de 6,3 kg de matéria seca ingerida por
quilograma de ganho de peso vivo.
Vantagem de 27% em favor do confinamento de animais mais
jovens.
1 kg peso vivo = 8,7 kg alimentação ( 20 meses de idade)
1 kg peso vivo = 6,3 kg alimentação ( 7 e 17 meses de idade)
Castração
• Castração de bovinos destinados ao abate é
tradicionalmente realizada no Brasil por motivos
econômicos e de aceitação do consumidor.
• Na pecuária extensiva brasileira, os bovinos são colocados
em pastagens com baixa disponibilidade de
forragem e baixa qualidade nutricional por longos
períodos, ocasionando idade de abate tardia.
• Nessas condições, é imperativo que se faça a castração
para:
• Tornar os animais mais dóceis (facilitar o
manejo),
• Produzir carne de melhor qualidade
• Evitar o deságio praticado pelos frigoríficos.(não
há restrição para machos não-castrados com dentição de
leite intacta, peso mínimo de 240 kg de carcaça)
Produção de Carne em Pastagens Adubadas
A produtividade animal em pastagens é determinada
por dois componentes básicos:
(I) desempenho por animal (ganho de peso vivo)
(II) e capacidade de suporte (número de animais por
unidade de área).
O desempenho animal está relacionado à:
• Ingestão de matéria seca ( ganho de peso de
0,6 a 0,8, máximo 1,0 kg \animal dia)
• Qualidade da forragem
• Potencial genético do animal
Sistema Intensivo Rotacionado–
• As pastagens no sistema intensivo rotacionado deverão
ser tratadas como uma cultura agrícola, à qual se
aplicam os nutrientes para que a forrageira atinja todo o
seu potencial produtivo. Esse sistema pode ser
implantado em pastagens já formadas, apenas corrigindo
a fertilidade do solo, ou em áreas formadas
especificamente para esse fim.
• A decisão da escolha da área deve estar baseada em
vários fatores, tais como:
 Tipo de gramínea;
Estande;
Topografia;
Infra-estrutura;
Custo de implantação de uma nova área; e
Fertilidade original do solo.
Sistema Intensivo
Tipo de gramínea
• As forrageiras mais comuns são: capim-braquiária,
capim-braquiarão, capim-colonião, capim-tanzânia,
capim-tobiatã, capim-mombaça, capim-coastcross,
capim-estrela e capim-tifton.

Gênero Brachiária
• Teve papel extremamente importante no Brasil, pois
viabilizou a pecuária de corte nos solos ácidos e de
baixa fertilidade, predominantes na região dos
Cerrados, e constitui ainda hoje a base das pastagens
cultivadas brasileiras. Além disso, propiciou o
desenvolvimento de expressiva indústria de semente,
colocando o Brasil como o maior exportador desse
insumo para o mundo tropical (Valle et al., 2000).
Sistema Intensivo
Estande
• O estande representa a população de plantas por área, é o
percentual de cobertura da planta forrageira existente na
pastagem.
• Considera-se ideal pastagens com estande de 70 a 80%.

Topografia
• As áreas planas ou com pequeno declive apresentam
vantagens em relação às áreas de maior declive, pois
facilitam a distribuição de corretivos e adubos, favorecem
o rendimento da mecanização, reduzem a perda de
insumos e geralmente são áreas onde o solo é menos
propenso à erosão.
Sistema Intensivo Rotacionado
Infra-estrutura
• Como forma de diminuir o custo de implantação, sempre que possível,
devem ser aproveitadas as áreas que já estejam cercadas e que disponham
de água com facilidade de acesso e distribuição.

Custo de implantação de uma nova área


• Em geral, o custo para a formação de novas áreas alcança, em média, o
dobro do custo da recuperação de áreas já existentes. Portanto, a decisão
entre reformar ou recuperar as áreas de pastagem deve ser criteriosa e
orientada por técnico especializado.

Fertilidade original do solo


• A fertilidade do solo da área a ser escolhida é fator que deve ser
considerado. Quanto maior for a fertilidade, tanto menor será a
quantidade de insumos (calcário e adubo)...
Sistema Intensivo
Pastejo com lotação contínua
• No pastejo com lotação contínua, os animais
permanecem na mesma área durante toda a
estação de pastejo ou durante o ano.
• As plantas forrageiras do gênero Brachiaria,
principalmente a B. decumbens e a B. humidicola, e as do gênero Cynodon

podem apresentar bom desempenho sob pastejo


contínuo pois apresentam ritmo acelerado de
produção de folhas
Sistema Intensivo
Pastejo rotacionado
• Caracteriza pela mudança periódica e freqüente
dos animais de um piquete para outro dentro da
mesma pastagem.
• Não deve ocorrer o excesso de animais em relação
à forragem disponível (superpastejo), porque
interfere na produção animal e prejudica a
rebrota das plantas, nem a falta de animais
(subpastejo), porque propicia perdas de forragem.
450 kg\ha (um UA)
Padrão de crescimento de uma forrageira tropical ao longo do ano (Aguiar, 2002)
Capacidade de Suporte - Unidade animal (UA) ha
• Lotação das Pastagens:Pode ser medida pelo UA =
Unidade Animal, que equivale 450 kg de peso vivo.

 Pastagens nativas do cerrado: Capacidade de suporte


(UA/ha) – unidade animal por hectare = 0,2 – 0,7
UA/ha
 Pastagens nativas do Pantanal: Capacidade de 0,5 – 0,9
UA/ha.
 Naturalizada seca: Capacidade de suporte = 0,7 – 1,8
UA/ha.
 Melhorada seca: Capacidade de suporte (UA/há) 0,5 –
1,2 UA/há.
ÍNDICES DE RENDIMENTO PARA PECUÁRIA

ZONA DE PECUÁRIA ÍNDICE DE LOTAÇÃO

Unidades Animais / Ha

1 1,20
2 0,80
3 0,46
4 0,23
5 0,13
Invasoras em Pastagens
Problemas Causados pelas Invasoras em Pastagens
Invasora é a planta que pode interferir no agroecossistema,
nesse caso a pastagem, de grande ocorrência geográfica nos
trópicos e que não existia no ecossistema original, as principais
formas são:

Interferência – competição com plantas forrageiras por água,


luz, nutrientes e espaço, sendo que as invasoras nesse balanço
competitivo ainda são favorecidas, pois os animais não comem a
planta invasora, mas sim a forrageira;
Alelopatia – interferência de uma planta sobre outra por
liberação de substâncias químicas, tendo como exemplo a
inibição de capim-coastcross (Cynodon dactylon) por erva-de-bicho (Polygonum
aviculares);

Parasitismo – as invasoras tornam-se parasitas de forrageiras,


sendo exemplo clássico o parasitismo da cuscuta (Cuscuta spp.) em
alfafa (Medicago sativa);
Invasoras de Pastagens - Problemas
 Toxicidade aos animais – alta letalidade de algumas espécies aos bovinos na região
Sudeste do Brasil, tais como o cafezinho (Palicourea marcgravii), a coerana (Cestrum
axilare) e o cipó-prata (Mascagna pubiflora);

 Redução da qualidade do produto pecuário – os produtos de origem


animal (carne, lã, leite, couro) podem ser influenciados direta ou indiretamente pelas
invasoras, por exemplo, a contaminação da lã de carneiros por propágulos de picão preto
(Bidens pilosa) e capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), ferimento do couro de animais e
tetos de vacas leiteiras por pontas de arbustos, e sabor de alho no leite por ingestão de alho
bravo (Nothocordon fragans);

 Redução na qualidade de forragens armazenadas (fenos e silagens) –


redução da aceitabilidade desses alimentos pelos animais por causa da presença de partes
vegetais, como capim-carrapicho, em fenos, e redução da qualidade de silagens, em
conseqüência da presença de plantas indesejáveis, principalmente por problemas de
fermentação; e

 Hospedeiros de pragas e doenças dos animais – pontos de refúgio e


criatório de animais nocivos (carrapatos, cobras, morcegos hematófagos, e outros) em árvores
e arbustos (Rassini,1993).
Reprodução
Técnicas:
1. Monta Natural (90%)
2. Inseminação artificial (7%)
3. Transferência de embriões,
4. Fertilização "in vitro",
5. Transgênese
6. Clonagem.
Reprodução
Realização de exame andrológico - TOURO
• Estudos realizados no Brasil, indicaram haver mais de
53% dos Touros com problemas de fertilidade.
• No exame andrológico, o aparelho reprodutivo é
examinado, com diagnóstico de problemas nos órgãos
genitais internos e externos, verificando-se ainda a
presença de defeitos físicos ou ferimentos.
• O sêmen coletado é avaliado, quanto ao seu volume,
aspecto, cor e concentração de espermatozóides,
porcentagem de vivos e mortos, dentre outros.
• Deverá ser realizado anualmente, e repetido cerca de 60
dias antes do início da estação de monta.
Reprodução
Utilização de tabelas de circunferência escrotal
• Durante a realização do exame andrológico, medida de extrema
importância é a tomada da circunferência escrotal.
• O tamanho dos testículos está diretamente relacionado com a
capacidade de produção espermática e existe correlação genética
negativa entre a circunferência escrotal de touros ainda jovens e a
idade da puberdade de suas meias-irmãs.
• Touros com testículos mais desenvolvidos apresentam maior
volume e maior concentração espermáticos no ejaculado,
podendo servir a maior número de fêmeas ou produzir maior
número de doses de sêmen.
• Existem tabelas de circunferência escrotal mínima, para a maioria
das raças, em cada idade do touro.
• Em geral, touros aptos em exame andrológico devem
produzir no mínimo quatro ejaculados/dia, suficientes
para cobrir até duas fêmeas.
Reprodução
Proporção touro: vaca
• Taxa de ciclicidade do rebanho.
• Proporção touro: vaca de 1:40, em que todas
estejam ciclando, tem-se, em média, duas vacas em
cio/dia, durante o primeiro ciclo (21 dias) da
estação de monta.
• Para definir a proporção touro:vaca adequada é
necessário conhecer a taxa de ciclicidade do
rabanho.
• Em geral, os touros no Brasil são subutilizados.
OBS: Estro ou cio, comumente referido como dia zero do ciclo
estral, é o período da fase reprodutiva do animal no qual a fêmea
apresenta sinais de receptividade
Reduzir a amamentação das crias
Controle da amamentação das crias
• A amamentação indiscriminada atrasa o aparecimento do cio pós-
parto pela influência inibitória que o estímulo da mamada pelo
bezerro exerce sobre os elementos regulatórios.
• Tanto a desmama precoce dos bezerros como a interrupção da
amamentação por curto espaço de tempo (48 ou 72 horas) ou a
redução na freqüência de amamentação para uma ou duas
mamadas diárias podem ser adotadas, desde que as vacas estejam
ganhando peso quando o bezerro é removido.
• Para a adoção de amamentação uma vez por dia, alguns requisitos
devem ser atendidos:
• os bezerros devem ter pelo menos 30 dias de idade,
• os bezerros devem ter curral seco e água fresca a
disposição, e
• deve-se fornecer aos bezerros ração balanceada e feno de
boa qualidade ou forragem verde cortada fresca, à vontade.
Brasil: Mercado e Comercialização
LONGO CICLO DE PRODUÇÃO: entre 5 a 7 anos.
FASE DE CRIA: do nascimento a desmama (7 a 9 meses), sendo
extremamente importante, nesta fase, o manejo da reprodução e da
alimentação sendo responsável, quase integralmente, pelos baixos índices
de produtividade do rebanho nacional.
FASE DE RECRIA: da desmama até a época de acasalamento das fêmeas e
engorda dos machos, ( variando de 2 a 4 anos ).
FASE DE TERMINAÇÃO: tem duração de aproximadamente 12 meses,
sendo na sua quase totalidade realizada em pastagens, embora nos últimos
dez anos tenha aumentado significativamente o número de animais
confinados no País.
De 1992 a 2001, o número de bovinos confinados aumentou de 825.000
animais (cerca de 0,5% do rebanho efetivo em 1992) para 1.868.000
animais (cerca de 1,1% do rebanho efetivo em 2001), (Anualpec, 2002).
De qualquer modo, em relação ao efetivo bovino brasileiro, o número de
animais confinados é muito pequeno.
Mercado e Comercialização
Abate e comercialização
• A concentração geográfica, a proporção de machos e de fêmeas em
oferta e as formas de compra e venda de animais são as principais
características do abate e da comercialização no País.
• A maior concentração do abate e do comércio se dá no centro-sul
brasileiro (cerca de 76% do total), sendo o maior mercado consumidor o
Estado de São Paulo com o maior número de estabelecimentos de abate do
Brasil, muitos deles operando hoje com capacidade ociosa.
• Os preços são formados nas regiões de comercialização e as decisões dos
produtores de compra e venda se baseiam nas cotações ali praticadas.
• No Estado de São Paulo, destacam-se as praças de Araçatuba, Marília,
Bauru, São José do Rio Preto, Barretos e Presidente Prudente;
• no Estado de Mato Grosso do Sul, Três Lagoas e Campo Grande;
• no Estado do Mato Grosso, de Barra do Garça;
• no Paraná, Londrina e Maringá;
• em Goiás, Goiânia;
• e em Minas Gerais, Uberaba.
Visão geral da cadeia da carne bovina no Brasil
• A cadeia da carne bovina no Brasil passa atualmente por
transformações profundas.
• A cadeia tem como primeiro elo o produtor, que ressente
bastante a mudança de paradigma da pecuária nacional, da
pecuária extensiva, extrativista, apoiada na fertilidade natural
das pastagens e, conseqüentemente, de baixo custo, para a
pecuária que exige produtividade em decorrência da crescente
utilização de insumos, principalmente de fertilizantes, elevando
os custos de produção e reduzindo as margens de lucro.
• O segundo elo da cadeia é o transporte, que opera com
dificuldades, em virtude da situação das rodovias e ferrovias
brasileiras, o que eleva os custos do frete.
• O terceiro elo é o processamento e industrialização da carne
bovina, cujos frigoríficos têm operado com capacidade ociosa.
• O quarto elo é o de transporte do frigorífico até o comércio
atacadista e varejista.
• Na ponta da cadeia estão os supermercados e os açougues,
fundamentais no processo de organização da cadeia, dada a
grande interface com o consumidor.
Área e Rebanho Bovino
• Área de Pastagens
▫ 1940 88.141.733 ha
▫ 2006 172.333.073 há ( agrícola 76 milhões)

• Rebanho Bovino Nacional


• 1920 34.271.324 cabeças
• 2006 169.900.049 cabeças
Produção Nacional
• Os maiores efetivos bovinos:
▫ Mato Grosso (12,9% do nacional)
▫ Minas Gerais (11,3%)
▫ Mato Grosso do Sul (10,9%).
• Por outro lado, quando se trata da participação
no valor total dos produtos da agropecuária1 (R$
20,2 milhões em 2007),
▫ Minas Gerais (26,1%),
▫ São Paulo (10,8%)
▫ Rio Grande do Sul (10,0%). Esses são alguns dos destaques da Pesquisa
da Pecuária Municipal (PPM) 2007
 Total de Exportações Brasileiras de Carne Bovina 

 Período de Janeiro a Dezembro de 2007 

Toneladas 
 Total Toneladas Equivalente  US$
Carcaça 

 Carne In natura 1.285.807 1.888.758 3.485.726

 Carne 
209.487 523.717 693.992
Industrializada

 Miúdos 119.748 119.748 244.826


 Total 1.615.042 2.532.223 4.424.544
Exportação Brasileira de Carnes e Derivados de Bovinos
Janeiro a Dezembro / 2008
Estado de Origem Brasil Participação%
quilos US$ quilos US$
ACRE 64.559 179.648 0,0% 0,0%
BAHIA 49.998 145.994 0,0% 0,0%
ESPÍRITO SANTO 2.434.814 12.515.795 0,2% 0,2%
GOIÁS 173.535.610 691.648.352 12,5% 13,0%
MARANHÃO 1.145.299 4.095.478 0,1% 0,1%
MATO GROSSO 185.245.310 698.053.387 13,4% 13,1%
MATO GROSSO DO SUL 105.503.006 387.674.358 7,6% 7,3%
MINAS GERAIS 76.475.473 310.176.944 5,5% 5,8%
PARÁ 9.530.864 32.547.172 0,7% 0,6%
- -
PARAÍBA 0,0% 0,0%
PARANÁ 26.246.202 91.890.069 1,9% 1,7%
RIO DE JANEIRO 4.850.688 72.321.390 0,4% 1,4%
RIO GRANDE DO SUL 65.037.370 218.312.384 4,7% 4,1%
RONDÔNIA 99.263.905 348.065.474 7,2% 6,5%
SANTA CATARINA 3.628.055 12.232.058 0,3% 0,2%
SÃO PAULO 610.799.669 2.373.247.874 44,1% 44,6%
TOCANTINS 14.745.481 49.520.643 1,1% 0,9%

ORIGEM NÃO DECLARADA 5.970.786 23.485.045 0,4% 0,4%

TOTAL 1.384.527.089 5.326.112.065 100,0% 100,0%


Fonte: Secex/Decex/MDIC

Elaboração: ABRAFRIGO
Exportação Brasileira de Carnes e Derivados de Bovinos

Janeiro a Dezembro / 2008


Produto Brasil Participação%

quilos US$ quilos US$

- -
Carcaças e meias-carc de Bov,Fresc ou Refr 0,0% 0,0%
- -
Quartos Diant ñ Desos de Bov,Fresc ou Refrig 0,0% 0,0%
Outr Peças ñ Desos de Bov,Fresc ou Refrig 19.689 0,0% 0,0%
2.552
Carnes Desos de Bovinos,Fresc ou Refrig 50.750.854 296.065.727 3,7% 5,6%
Carcaças e meias-carc de Bovinos,Cong 43.400 34.720 0,0% 0,0%
Quartos Diant não Desos de Bovinos,Cong 137.535 398.872 0,0% 0,0%
Quartos Tras não Desoss de Bovinos,Cong 162.367 437.347 0,0% 0,0%
Outras Peças não Desos de Bovinos,Cong 4.678.481 10.607.466 0,3% 0,2%
Carnes Desos de Bovinos,Cong 967.107.761 3.698.682.628 69,9% 69,4%
Miudezas Comest de Bov,Fresc ou Refrig 27.279 83.308 0,0% 0,0%
Línguas de Bovinos,Cong 7.366.675 14.853.757 0,5% 0,3%
Fígados de Bovinos,Cong 4.597.857 6.251.349 0,3% 0,1%
Rabos de Bovinos,Cong 1.177.458 3.364.959 0,1% 0,1%
Outras Miudezas Comest de Bovinos,Cong 71.400.996 153.338.146 5,2% 2,9%
Carnes de Bov,Salg/em Salm/Secas/Def 5.916.231 43.906.249 0,4% 0,8%
Tripas de Bovinos 70.201.050 244.103.926 5,1% 4,6%
Pâncreas de Bovinos,p/ Prod.Farmacêuticos 29.946 42.056 0,0% 0,0%
Sebo Bovino,em Bruto 297.800 228.860 0,0% 0,0%
Sebo Bovino, Fundido 0,0% 0,0%
175 259
Outros Sebos Bovinos 119.242 130.956 0,0% 0,0%
Outras Gorduras Bovinas 215.415 230.405 0,0% 0,0%
Prep Alimentícias e Conservas,de Bovinos 200.294.015 853.331.386 14,5% 16,0%
TOTAL 1.384.527.089 5.326.112.065 100,0% 100,0%
Fonte: Secex/Decex/MDIC

Elaboração: ABRAFRIGO
Exportação Brasileira de Carnes e Derivados de Bovinos
Janeiro a Dezembro / 2008
Brasil Participação%
Região de Destino
quilos US$ quilos US$

América do Sul 8,0% 8,6%


110.525.239 458.223.042
América Central 1,3% 1,1%
18.333.668 58.297.627
América do Norte 4,1% 5,9%
56.523.812 312.425.795
África 14,2% 12,0%
195.912.734 641.722.440
Europa Ocidental 11,6% 14,9%
161.128.053 792.181.772

Leste Europeu 31,0% 30,4%


429.395.014 1.620.936.020

Oceania 0,1% 0,1%


959.254 3.113.921
Ásia - Central e Sul 0,6% 0,4%
7.933.530 22.466.412
Ásia - Extr. Oriente (Leste) 12,2% 9,6%
168.765.511 508.899.910
Ásia - Sudeste Asiático 1,9% 1,6%
26.529.524 85.834.001
Ásia - Oriente Médio 15,1% 15,4%
208.520.750 822.011.125
EXERCÍCIO 1
1. Das 48 raças, escolha DUAS, busque maiores
informações, identifique vantagens e
desvantagens destas raças.
Referencias
• Embrapa Gado de Corte
• http://www.abrafrigo.com.br/
• http://www.abiec.com.br
VÍDEOS
Guia Prático para Confinamento de Gado de Corte
• http://www.youtube.com/watch?v=COkVV5aGv94
Exercício de Fixação
1. FASE DE CRIA: do nascimento a desmama (dura em torno de 7 a 9 meses),
2. FASE DE RECRIA: da desmama até a época de acasalamento das fêmeas e
engorda dos machos, ( variando de 2 a 4 anos ).
3. FASE DE TERMINAÇÃO: tem duração de aproximadamente 12 meses
4. Rebanho Bovino Brasileiro (2006) 170 milhões....169.900.049 cabeças
5. Os maiores efetivos bovinos estão no MT, (12,9% l), MG (11,3%) e MS (10,9%).
6. Maiores compradores da carne bovina brasileira: Rússia, Egito, Hong Kong,
Inglaterra
7. Consumo Per Capita de Carne Bovina no Brasil 2003 (34 kg) 2006 (36 kg) 2008
(28kg)
8. Tempo de gestação:9 meses \ 280 dias
9. Número de crias por parto 1
10. Número de partos por ano 1
11. Vacas: podem produzir até 50 litros por dia (media brasileira 3 lts\vaca\dia
12. A lactação dura aproximadamente 10 meses
13. Para cada 2 kg de leite produzidos, a vaca deve consumir pelo menos 1 kg de
matéria seca.
14. Período SECO (45-60 dias) antes do próxima cobrição
15. Vivem entre 10 a 18 anos.
Exercício de Fixação
1. Espaço\Densidade = 100 a 150 animais
2. Espaço\Sistemas semi-intensivos recomenda-se entre 3,0 a 3,5 m2 por animal
3. Espaço\Sistemas Intensivos = entre 10 m2/animal e 40 m2/animal
4. Os Bezerros ao nascer são pré-ruminantes, e tornam-se ruminante entre o
terceiro e quarto mês
5. A desmama ocorre entre os 6 e 8 meses
6. A Primeira cobrição ocorre: precoces (15 - 16 meses) tardia (24 - 26 meses).
7. A puberdade da Novilha de modo geral ocorre com: 280 a 300 kg.
8. Idade de Abate ( acima de 36 meses, TARDIO),
9. Idade de Abate Ideal ( entre 14 e 20 meses):
10. É considerado baixo ganho de peso vivo, 0,34 a 0,64 kg/animal/dia.
11. A situação ideal é ganho de peso acima de 0,65 kg\animal\dia.
12. O que é Taxa de CONVERSÃO (1 kg peso vivo = 6 a 8 kg matéria seca)
13. O que é ESTANDE: Considera-se ideal pastagens com ESTANDE de 70 a 80%.
14. REPRODUÇÃO no Brasil: por Monta Natural (90%) e por Inseminação artificial
(7%)

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