- As flores são incompletas e não formam ovário. Sendo assim,
produzem sementes nuas, sem frutos. A inflorescência é chamada de estróbilo. - Os gametas masculinos não dependem mais de qualquer líquido para a fecundação (sifonogamia). - O transporte do pólen é pelo vento, anemofilia. - São árvores monopodiais, com crescimento terminal, arbustos e também lianas com flores desprovidas de envoltório protetor ou perianto. Apenas numa de suas ordens, a das Gnetales, podem aparecer 2 a 4 folhas basais ou brácteas. - Há poliembrionia, e as sementes possuem endosperma primário, haplóide. - As mais conhecidas são as coníferas (pinheiros, cedros, ciprestes). Gimnospermas
- As sementes se desenvolvem na superfície ou extremidade de
uma escama. Essas escamas podem ocorrer em esporófilos reunidos em cones, os estróbilos. - Podem ter caules como os das Cycas, do tipo estipe, chegando a 18 m de altura, arbustos ou trepadeiras (como as Ephedra). - Algumas apresentam caule subterrâneo Zamia aparentando ser acaules. - As coníferas são árvores de crescimento monopodial, que podem atingir até 100 m de altura (Pinus longaeva) e (Sequoia) Gimnospermas
-As gimnospermas possuem raízes do tipo encontrado em
dicotiledônea (sistema axial). Algumas Cycadales apresentam raízes aéreas muito ramificadas sobre o solo, as quais mantêm uma relação simbiótica com a alga azul (Cyanobactéria) Anabaena cycad eae , a qual se instala em seu córtex, através de fissuras na epiderme. - As folhas podem ser compostas (Cycadales) ou simples (demais grupos) Em Gink go bilo ba , árvore considerada como “fóssil vivo”, que não se extinguiu por ter sido cultivada como ornamental por monges asiáticos, as folhas são bilobadas. - As gimnospermas provavelmente não formam um grupo monofilético (originadas de um ancestral comum), de acordo com vários trabalhos de análise filogenética (ex.: Crane 1988, Doyle et al. 1994, Price 1996). Ginkgo tuileries REPRODUÇÃO EM GIMNOSPERMAS Microstróbilo: é o eixo ao qual se prendem os microsporófilos, folhas modificadas que sustentam microsporângios (estruturas produtoras de microsporos). Os microsporos irão se desenvolver em grãos de pólen (microgametófitos). Muitas células diplóides (2n) se diferenciam no interior do microsporângio e, ao sofrerem meiose (divisões reducionais), originam uma tétrade de microsporos (n) unicelulares. Esses microsporos, ao se desenvolverem, sofre mitoses (divisões equacionais), originando uma estrutura no mínimo bicelular, o grão de pólen (micrófito). REPRODUÇÃO EM GIMNOSPERMAS O óvulo das gimnospermas constitui-se de um megasporângio envolvido por um tegumento e possui uma abertura, a micrópila, pela qual penetrarão os micrósporos, tipicamente dispersos pelo vento nas gimnospermas. Por outro lado, dentro do macrosporângio, uma célula diplóide (2n) irá sofrer meiose, originando uma tétrade linear de megásporos, dos quais apenas um micrósporo se desenvolve, tornando-se um megagametófito (macrogametófito); os outros 3 macrósporos se degeneram. Durante o desenvolvimento do megagametófito, ocorre uma série de divisões nucleares, seguida da formação de paredes, da periferia para o centro. Algumas células, próximas à micrópila, originam os arquegônios (gametângios femininos), que podem ser 2 ou mais e contêm a oosfera. A semente madura mantém o tegumento do óvulo, que dá origem à testa. Internamente a ele, observa-se uma fina camada, formada por restos de macrosporângio, que circunda o macrogametófito e serve de reserva alimentar para o embrião A polinização se dá por anemofilia. O vento leva os grãos de pólen até uma flor feminina. Por um orifício conhecido como micrópila, os grãos- de pólen penetram no óvulo . Por cerca de um ano ou mais, ocorre o crescimento do microprótalo formando o tubo polínico (gametófito masculinos maduro) que se dirige até o arquegônio. Um núcleo de uma célula que fica na ponta do tubo, orienta o crescimento. Uma outra célula se divide para formar dois núcleos gaméticos (ou núcleos espermáticos), os quais são os verdadeiros gametas masculinos haplóides (n). Um dos dois núcleos espermáticos sofrerá degeneração mas o outro irá fecundar o gameta feminino haplóide, ou seja, a oosfera (n) formando o zigotodiplóide(2n) O ciclo de vida das gimnospermas é haplodiplobionte. O vegetal duradouro é o esporófito (2n) e os transitórios são os gametófitos. O gametófito masculino jovem é o grão de pólen que se desenvolve originando o tubo polínico (gametófito masculino maduro ou micrósporo ou micropotalo). O gametófito feminino ou macrósporo megaprótalo é o saco embrionário que fica no interior do óvulo. O gameta masculino haplóide (n) é o núcleo espermático (ou gamético) e o gameta feminino haplóide(n) é a oosfera. Muitas gimnospermas, como as coníferas, não precisam de água para a fecundação, que se dá por sifonogamia, com formação de tubo polínico. (Mas algumas gimnospermas primitivas, consideradas por alguns autores como verdadeiros fósseis vivos (Cycas revoluta, por exemplo) ainda dependem da água para a fecundação produzindo anterozóides que nadam em direção à oosfera.) Estróbilos
foliares) que portam as estruturas de reprodução das gimnospermas. Originam-se a partir da divisão dicotômica de um ramo, onde uma das partes permanece dormente e a outra se torna o estróbilo. São chamados microstróbilos (estróbilos masculinos ) - microsporófilos (escamas com microsporângios) ou macrostóbilos(estróbilos femininos)- (macrosporófilos – escamas com macrosporângios). Pinus -ramo com estróbilo macho
Avaliação dos Descritores Morfoagronômico e Morfoanatomia da Lâmina Foliar de Pilocarpus: Microphyllus Stapf ex Wardleworth – Rutaceae, Ananas Comosus Var. Erectifolius (L. B. Smith) Coppens & F. Leal – Bromeliacea e Psychotria Ipecacuanha (Brot.) Stokes