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Metodologia
Leriana Figueiredo
Setembro de 2006
Missão
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Objetivos
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Diagnóstico
Fontes: Ministério da Saúde e Isreali Information Centre for Human Rights in the Occupied Territories
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Diagnóstico
Luta Pela Paz como uma resposta local
As comunidades do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, tem em
geral uma infra-estrutura econômica baseada no comércio informal de
pequeno porte, em oficinas e no tráfico de drogas. A renda da maioria
da população corresponde a extratos de baixa renda. Existe uma alta
taxa de desemprego.
A área é atingida constantemente por conflitos entre facções rivais que
dominam o tráfico de drogas no local. O Complexo da Maré é a única
favela do Rio de Janeiro com a presença das três principais facções de
drogas, que dominam lados opostos da comunidade.
Há um alto índice de envolvimento de menores de idade no crime e nas
disputas armadas entre as facções e com a polícia, constatado na alto
índice de mortes por armas de fogo nessa faixa etária. Dados de saúde
pública mostram que no ano de 2000 a taxa de mortalidade por arma
de fogo no Complexo da Maré foi de 150 por 100,000 habitantes em
média na faixa etária de 15 a 17 anos de idade.
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Diagnóstico
Construindo Resistência
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Definição do Modelo
Público Alvo
O projeto é destinado ao atendimento de crianças, adolescentes e
jovens de 07 à 25 anos, de ambos os sexos, que estejam em situação
de vulnerabilidade social, expostos a situações de violência, ou para
aqueles que estejam ou estiveram envolvidos em violência armada
organizada através do crime e do tráfico de drogas.
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Definição do Modelo
Dinâmica de Atendimento
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Definição do Modelo
As regras
Ao se inscreverem os interessados se tornam membros permanentes,
devendo respeitar as regras de comportamento escritas pelos próprios
alunos, onde todos concordaram em praticá-las.
Respeitar e ajudar o próximo
Ser disciplinado e pontual
Ser responsável
Treinar com seriedade e responsabilidade
Ter responsabilidade com o material
Ser pacífico dentro e fora da academia
Ser humilde, honesto e educado
Assumir o próprio erro
Ser unidos
Ter respeito ao adversário
Saber falar e aprender a ouvir
Ter amor à camisa que veste (do projeto)
Receber pessoas de fora da academia com respeito e gentileza
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Os Cinco Pilares
Treinamento esportivo e
A metodologia é baseada na formação de competidores
integração dos cinco pilares Técnicos esportivos
Inserção Escolar ESPORTE Boxe, capoeira, luta livre
O objetivo é atrair os jovens
através da prática esportiva Educador
Suporte e assistência
Social
individual e em grupo
Educação Formal:
Educadores
Acompanhamento situação escolar EDUCAÇÃO AÇÃO SOCIAL Sociais
Encaminhamento escolar
Cursos internos
Encaminhamento cursos especiais Acompanhamento:
Educação Cidadã: Grupo
Aulas de cidadania Individual
Reforço Escolar: Preparação e Encaminhamento
Oficina escolar inclusão no Reunião c/
mercado de responsáveis
trabalho Visita domiciliar
Educador Social Atividades
Complementares
Coordenador LIDERANÇA
TRABALHO Visitas culturais
JOVEM Outreach
Qualificação: Presença na rua
Monitores
Cursos internos
Acompanhamento Conselho
Emprego: Jovem
Parcerias com empresas Envolvimento dos jovens no
Capacitação/ Gestão do projeto/
Estágios desenvolvimento e coordenação
Representação do projeto
Contratação do projeto
Empreendedores
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1. Esporte
Esporte como estilo de vida: sou lutador, não sou bandido
O esporte é um direito a ser garantido a todos os cidadãos. E a inclusão social pelo
esporte, assegurando o acesso da juventude, deve ocorrer com uma ampla gama de
manifestações esportivas, sempre à luz da cidadania, diversidade e inclusão. Segundo
a Política Nacional do Esporte, a oferta do esporte pode se dar um dimensões
diferenciadas: esporte educacional, de lazer ou recreativo e de alto rendimento, com
finalidade de participar em competições.
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1. Esporte
Esportes oferecidos no Luta Pela Paz
Boxe
Treinamento
Equipe competição
Promoção de lutas
Capoeira
Treinamento
Batizado
Rodas comunitárias
Luta Livre
Treinamento
Competição
Promoção de campeonato
Graduação de alunos
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2. Educação
Nessa atividade, as crianças e jovens tem a oportunidade de discutir suas opiniões sobre
questões sociais, mas também abre um espaço de participação no projeto, tanto no
planejamento de atividades quanto na avaliação.
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2. Educação
Educação formal
Encaminhamento escola formal
Acompanhamento situação escolar
Encaminhamento para projetos educacionais (ex.: EJA, Aceleração Escolar, etc.)
Educação Cidadã
Aulas de cidadania
Reforço Escolar
Horário regular de reforço escolar para aqueles que precisarem
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2. Educação
Encontros de cidadania
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3. Ação Social
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3. Ação Social
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3. Ação Social
Visitas familiares
Reuniões com responsáveis
Apesar de não atuar diretamente com as famílias, o projeto entende que a mesma é
uma estrutura fundamental no desenvolvimento das crianças e jovens. Portanto, a
equipe social realiza visitas periódicas aos familiares e organiza reuniões com os
responsáveis, com intuito de acompanhar e dar suporte à estrutura familiar, através do
fortalecimento de vínculos afetivos. Dessa forma o projeto integra a família e contribui
para a construção da resiliência.
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3. Ação Social
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4. Trabalho
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4. Trabalho
Acesso ao mercado de trabalho formal
Qualificação
Formação de monitores
Cursos de qualificação através de parcerias
Encaminhamento para cursos de formação
Investimento em tecnologia da informação
Emprego
Parcerias com empresas privadas
Encaminhamento para estágios remunerados
Encaminhamento para contratação
Apoio ao empreendedorismo
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5. Liderança
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5. Liderança
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Avaliação
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Conclusão
É extremamente importante enfatizar que os cinco pilares devem ser combinados e
trabalhados em conjunto. O sucesso do trabalho com jovens depende de ações
integradas e a exclusão de qualquer dos pontos pode comprometer o seu resultado.
Para avançar nos objetivos do projeto, o jovem deve ter o seu tempo ocupado por
atividades que contribuam para o seu desenvolvimento.
Esse é um processo dinâmico onde cada jovem tem o seu ritmo de desenvolvimento,
devendo por isso ter o constante acompanhamento da equipe social no seu
desenvolvimento.
É importante ressaltar que os jovens não devem ser tratados como vítimas. Mesmo
aqueles que já tiveram algum envolvimento com o crime, aceitando que foi deles a
decisão de escolher o crime como alternativa, também deverá ser deles a decisão de
sair. O projeto serve como um caminho alternativo, devendo-se portanto incentivar a
sua participação, onde ele é responsável pelo próprio desempenho e assume suas
responsabilidades.
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