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Da Monarquia-

Constitucional à
República

Por: Guilherme Martins Rodrigues Sampaio 1/10/07


Tábua das Matérias
1. 50 anos de permanente agitação: na cauda da Europa industrializada.
2. Um conceito básico: o Liberalismo.

4. A Regeneração e a génese da monarquia-constitucional: partidos e caciques.


5. O Rotativismo (quase) perfeito e suas personagens.
6. O cansaço e o protesto: a geração de 70 e o PRP.

8. O Mapa Cor-de Rosa e o Ultimatum de 1890: um caso de pura propaganda política


9. “Uma monarquia sem monárquicos”: o suícidio dos partidos monárquicos.
10. Republicanos e monárquicos contra o Rei e Franco: ditadura franquista e o golpe
falhado de 28 de Janeiro de 1908.

12. “Mataram el-Rei!” (o Regícidio de 1 de Fevereiro de 1908).


13. Nos bastidores de um atentado: os presumíveis culpados e o processo
desaparecido.
14. O crime compensa: 2 anos de agonia.

16. A machadada final: 5 de Outubro de 1910.


17. “Oh, a República!”: crónica de uma morte anunciada.
18. Símbolos republicanos.
19. A República hoje.
20. A Monarquia hoje.

22. Sinopse.
50 anos de permanente agitação: na cauda da Europa
industrializada

1807-1812: Invasões francesas, fuga da Corte para o Brasil e Guerra Peninsular.


1820-22: Revolução Liberal de 24 de Agosto e regresso de D. João VI a Portugal.
1828-1834: Guerra Civil entre absolutistas e liberais.
1846: Revolta da Maria da Fonte.
1846/7: Revolta da Patuleia.

D. João VI (1767-1826) M. Tomás (1771-1822) D. Miguel I (1802-1866) D. Pedro IV (1798-1834)


Um conceito básico: o Liberalismo
Liberalismo
Político Social Económico

Ascensão Liberalismo económico


Democracia
da e
parlamentar
burguesia Capitalismo industrial

Liberalismo
Religioso Cultural Moral Internacional

Liberdade de
Triunfo do
expressão
princípio
Anti-clericalismo e Individualismo
das
de
nacionalidades
pensamento
A Regeneração e a génese da monarquia -
constitucional: partidos e caciques.

Fontes Pereira de Melo D. Luis I


(1819-1887) (1838-1889)
O Rotativismo (quase) perfeito e suas
personagens

José Luciano de Castro Pereira Corte-Real Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro


(1834-1914) (1849-1907)
O cansaço e o protesto: a geração de 70 e o PRP.

Os Vencidos da Vida: de pé: conde de Sabugosa, Carlos Lima Mayer, Carlos Lobo de Ávila (“Carlotinha”),
J.P. Oliveira Martins, marquês de Soveral, Guerra Junqueiro e conde de Arnoso; sentados:
Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, conde de Ficalho e António Cândido.
O Mapa Cor-de Rosa e o Ultimatum de 1890: um caso
de pura propaganda política

O mapa cor-de-rosa:
Angola, Zâmbia,
Malawi, Zimbabwe e
Moçambique

O Adamastor: a arma
secreta de Portugal
(e dos republicanos)
“Uma monarquia sem monárquicos”: o suícidio
dos partidos monárquicos.

João Franco José Maria Alpoim


(1855-1929): lider dos (1855-1929), lider dos
regeneradores dissidentes progressistas:
liberais “eu quero e desejo o poder pelo
poder, nada mais”
D. Carlos I (1863-1908)
Republicanos e monárquicos contra o Rei e João
Franco: ditadura franquista e o atentado falhado
de 28 de Janeiro de 1908.

Afonso Costa Teófilo Braga


(1871-1937) (1843-1924)
João Franco
“Mataram el-Rei!” (o Regícidio de 1
de Fevereiro de 1908)
“Mataram el-Rei!”: 1. Terreiro do Paço - desembarque
da família real

Vinda de Vila Viçosa (Alentejo), a família real toma o navio no Barreiro e desembarca
no Terreiro do Paço, onde muitas pessoas aguardavam por tal momento, tomando
depois o landau real
“Mataram el-Rei!” – 2. Os primeiros tiros

Ligeiramente adiantada, a carruagem


descoberta da família real entra na rua Perto da curva que dá para a Rua do
ocidental do Terreiro do Paço, rumo Arsenal, Buíça dispara os primeiros tiros,
à praça do mesmo para onde depois matando instantâneamente D. Carlos
seguiria para o Palácio das Necessidades
“Mataram el-Rei!” – 2. O assassínio

1) Estátua de D. José
2) Sítio onde estava Buíça
3) Lugar de onde ele começou a fazer fogo
4) Lugar onde aproximadamente devia estar a
carruagem real quando o homem começou a fazer fogo, tendo morto D. Carlos
5) Portão do Arsenal
6) Praça do Pelourinho
7) Sítio de onde saiu Alfredo Costa, que subiu para
o landau e desferiu dois tiros no corpo do rei, podendo ainda ter morto o príncipe
D. Luís Filipe
“Mataram el-Rei!”: O assassínio consumado

Edifício da Câmara Municipal Edifício do Arsenal da Marinha,


onde foram depositados os por cujo portão deu entrada a
corpos dos dois regicidas (os carruagem real ainda com a
restantes fugiram) família real
Nos bastidores de um atentado: os presumíveis
culpados e o processo desaparecido
1 e 2. Os assassinos: Manuel dos Reis da
Silva Buíça (1876-1908) e Alfredo Costa
(-1908) mais dois homens desconhecidos

3. Francisco Correia Heredia, visconde da


Ribeira Brava (1852-1918): forneceu as armas
aos regicidas

4. Afonso Costa
(1871-1937) e demais líderes republicanos: por
várias vezes insinuaram e gabaram-se de
terem tido conhecimento e ordenado o
sucedido

5. José Maria Alpoim


(1855-1929): “Já morreu o canalha!” e “Só há
Aquilino Ribeiro
duas pessoas em Portugal que sabem tudo,
(1865-1923): então um jovem
eu e outra”
jornalista e amigo
pessoal de ambos os regicidas
O crime compensa: 2 anos de agonia

Os regicidas glorificados a heróis


populares

D. Manuel II (1889-1932)
A machadada final: 5 de Outubro de 1910

Vice-almirante Carlos José Relvas


Cândido dos Reis (1858-1929):
(1852-1910): o principal proclamou a
líder militar da revolta e República na
comandante das forças da varanda da
Rotunda, até se ter Câmara Municipal
suicidado de Lisboa

António Machado Paiva Couceiro


Santos (1875-1921): um (1861-1944):
dos líderes militares da o único militar a
revolta e comandante cumprir o seu
das forças da Rotunda juramento e a
defender a
monarquia
A machadada final: 5 de Outubro de 1910 (1)

As forças revolucionárias republicanas Milícias civis republicanas


agrupadas na Rotunda (actual Praça Marquês nas ruas de Lisboa
de Pombal)
A machadada final: 5 de Outubro de 1910: proclamação da república e a
fuga da família real

Embarque da
família real
na Ericeira
rumo a Inglaterra

Proclamação
da
Infante D. Afonso
República na
(1868-1920),
varanda da
Condestável do
Câmara
Reino
Municipal
de Lisboa
“Oh, a República!”: crónica de uma morte anunciada

Manuel de Arriaga Líder do Partido Teófilo Braga: sucede a


(1840-1917): 1º. Presidente da Democrático, Afonso Costa Arriaga em 1915
República Portuguesa vai dominar os primeiros como Presidente
10 anos de República da República
“Oh, a República!”: crónica de uma morte
anunciada

Bernardino Machado (1851-1914): Sidónio Pais (1872-1918): líder da revolta


um histórico republicano, foi o de 5 de Dezembro de 1917; torna-se PR
terceiro e oitavo Presidente da nesse mesmo ano, encetando uma deriva
República presidencialista e governando sem o
Congresso até ser assassinado em 1918
Símbolos “republicanos”

A bandeira republicana tem a sua génese na


bandeira do PRP, que possuía as mesmas
cores. Compreende a esfera armilar de D.
Manuel I, as armas de D. Afonso III (a
bordadura vermelha com os castelos), as 5
quinas (representam as chagas de Cristo),
cada uma com 5 besantes (todos juntos
O actual hino nacional foi composto na
fariam referência aos 30 dinheiros pelos
sequência do Ultimatum em 1890. “A
quais Judas vendeu Cristo). Apesar de
Portuguesa” tinha letra de Henrique
cromaticamente apelativa, heraldicamente a
Lopes de Mendonça e composição de
actual bandeira portuguesa é um erro.
Alfredo Keil.
Símbolos “republicanos” (1) – A letra do Hino
com as alterações de 1957
I II III
Heróis do mar, nobre Desfralda a invicta Saudai o Sol que
povo, Bandeira, desponta
Nação valente e À luz viva do teu
imortal Sobre um ridente porvir;
céu! Seja o eco de uma afronta
Levantai hoje de novo Brade a Europa à
O esplendor de O sinal de ressurgir.
terra inteira:
Portugal! Raios dessa aurora forte
Portugal não
Entre as brumas da São como beijos de mãe,
pereceu
memória, Que nos guardam, nos
Beija o solo teu,
Ó Pátria, sente-se a jucundo, sustêm,
voz Contra as injúrias da
O oceano, a rugir de
Dos teus egrégios sorte.
avós amor,
E o teu Braço Às armas, às armas!
Que há-de guiar-te à
vitória! vencedor Sobre a terra, sobre o
Às armas, às armas! Deu mundos novos mar,
ao mundo! Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o
mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar
Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre Contra os canhões
o mar, marchar, marchar!
Pela Pátria lutar
Às armas, às armas!
Contra os canhões
marchar, marchar! Pela Pátria lutar
Contra os canhões
marchar, marchar!
Símbolos “republicanos” (2)

A Marianne: com o seu barrete frígio simbolizava os ideias de fraternidade,


igualdade e liberdade e de nação, tendo sido igualmente adoptada pelos
republicanos portugueses
A República hoje

Jaime Gama (n.1947): actual Aníbal Cavaco Silva (n.1939):


Presidente da Assembleia da actual Presidente
República da República
A Monarquia hoje

A família real portuguesa: D. Duarte Pio (n.1945), D. Isabel de Herédia


(n.1966) e os infantes reais: Maria, Afonso (o príncipe das Beiras) e Dinis
Sinopse
1. Após vários anos de instabilidade política Portugal enceta uma nova
fase de estabilidade sob o programa fontista de desenvolvimento das
infra-estruturas do país.
2. É o triunfo das instituições políticas liberais, que acaba por ser seguido
dum sentimento de cansaço, aliado à própria vida política da época:
pouca representatividade política, caciquismo e corrupção
3. O PRP vai aproveitar o Ultimatum para fragilizar a figura do Rei e chega
a entrar em conluio com os próprios partidos monárquicos
(impossibilitados de chegar ao poder) para atacar o governo de João
Franco e o próprio rei. A ditadura franquista era um projecto comum a
Franco e ao Rei com o objectivo de reformar a vida política portuguesa.
4. O Regícidio foi assim fruto das vontades de líderes republicanos e,
eventualmente, de monárquicos, em afastar de cena os dois obstáculos
que os impossibilitavam de aceder ao poder.
5. Seguem-se dois anos de constantes lutas entre os partidos
monárquicos (com as habituais manobras políticas de Zé Luciano) e
com o progressivo crescimento do PRP, que nas eleições de Agosto de
1910 consegue eleger 14 deputados (ressalve-se que os partidos
monárquicos elegeram 134).
6. O 5 de Outubro de 1910 marca o início da 1ª. República Portuguesa, um
período de grande instabilidade política. Em 16 anos sucedem-se 7
parlamentos, 8 PR’s e 50 governos.

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