Вы находитесь на странице: 1из 21

w  Lucas do Amaral, Marcelo André, Lenara

Bertoldi, Guilherme Santiago, Jhon Alef, Igor Mello


 23
ë Religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé
(chamado O Profeta), contidos no livro sagrado islâmico, o
Alcorão.
ë A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência
à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus
seguidores são chamados muçulmanos - muslim, em árabe,
aquele que se subordina a Deus. Fundado na região da atual
Arábia Saudita, o islamismo é a segunda maior religião do
mundo. Perde apenas para o cristianismo em número de
adeptos. Seus fiéis se concentram, sobretudo, no norte da
África e na Ásia.
à 
ë O nome Maomé (570-632) é uma alteração hispânica de
Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasce em
Meca, numa família de mercadores. Começa sua pregação aos 40
anos, quando, segundo a tradição, tem uma visão do arcanjo
Gabriel, que lhe revela a existência de um Deus único. Na época,
as religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino, o
judaísmo e uma forma de politeísmo que venera vários deuses
tribais. Maomé passa a pregar sua mensagem monoteísta e
encontra grande oposição. Perseguido em Meca, é obrigado a
emigrar para Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o
marco inicial do calendário muçulmano. Em Medina, ele é
reconhecido como profeta e legislador, assume a autoridade
espiritual e temporal, vence a oposição judaica e estabelece a paz
entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu
exército ocupam Meca, sede da Caaba, a pedra sagrada de 15 m de
altura que é mantida coberta por um tecido negro, já então um
centro de peregrinação. Maomé morre no ano 632 como líder de
uma religião em expansão e de um Estado árabe que começa a se
organizar politicamente.
V 
ë O Alcorão (do árabe al-qur'ãn, leitura) é a coletânea das
revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. É dividido
em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho. Seus principais
ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de
bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas.
Neles estão incorporados elementos fundamentais do judaísmo e
do cristianismo, além de antigas tradições religiosas árabes. O
Alcorão inclui muitas das histórias do Antigo Testamento judaico
e cristão, como a de Adão e Eva. Depois de desobedecer a Deus,
Adão viajou e construiu a primeira Caaba. Após o dilúvio,
Abraão, considerado o primeiro muçulmano, a reconstruiu. Do
Novo Testamento, o Alcorão registra passagens da vida de Jesus
Cristo, reverenciado pelos muçulmanos como um profeta que em
sua religião só é sobrepujado em importância pelo próprio
Maomé. Os muçulmanos acreditam na vida após a morte, na
vinda do anti-Cristo e na volta de Jesus Cristo para vencê-lo, no
Juízo Final e na ressurreição final de todos os mortos. A segunda
fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos
baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
V 
ë A vida religiosa do muçulmano tem práticas definidas pela
Sharia, o caminho que o muçulmano deve seguir na vida. A
Sharia define normas de conduta, comportamento e
alimentação, além dos chamados pilares da religião. O primeiro
pilar é a shahada ou profissão de fé: Não há outro Deus a não ser
Alá, e Maomé é seu profeta. Esse testemunho é a chave da
entrada do fiel para o Islamismo. O segundo pilar são as cinco
orações diárias comunitárias (slãts), durante as quais o fiel deve
ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras
realiza-se um sermão de um verso do Alcorão, de conteúdo
moral, social ou político. O terceiro pilar é uma taxa chamada
zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago
anualmente em grãos, gado ou dinheiro. É empregado no auxílio
aos pobres e no resgate de muçulmanos presos em guerras. O
quarto pilar consiste em cumprir o jejum completo nos dias do
mês do Ramadã. O quinto pilar é o hajj ou a peregrinação a
Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida por todo
muçulmano que tenha condições físicas e econômicas para
realizá-la.
u 
ë A esses cinco pilares, a seita khawarij adicionou o
jihad. Traduzido comumente como Guerra Santa,
significa a batalha para reformar o mundo, um dos
objetivos do Islamismo. É permitido o uso dos
exércitos nacionais como meio de difundir os
princípios do islã. Segundo a doutrina muçulmana, as
guerras, porém, não podem visar à expansão territorial
nem a conversão forçada de pessoas. Por isso, o jihad
não é aceito por toda a comunidade islâmica.
O V
ë Durante todo o nono mês lunar de cada ano, guarda-se o
Ramadã, e, do amanhecer ao pôr-do-sol, o muçulmano celebra a
revelação do Alcorão a Maomé e comemora sua primeira vitória
militar contra Meca. Enquanto é dia, os fiéis não podem comer,
beber, fumar ou manter relações sexuais, embora trabalhem
normalmente. Mas as restrições não são mantidas durante as
noites, e as ruas se enchem de pessoas que comemoram
alegremente a revelação feita a seu profeta. A celebração do Eid
el Adha lembra a disposição de Abraão em sacrificar a Alá seu
próprio filho, Ismael (na tradição judaico-cristã o filho seria
Isaque). Na época de Eid el Adha também acontece a
peregrinação a Meca. O Ano-Novo islâmico é comemorado no
Dia de Hégira, o 1º do mês Muharram. O marco é o ano de 622,
quando Maomé deixa Meca. Os lugares mais sagrados do
Islamismo são Meca, cidade onde fica a Caaba, Medina, lugar
onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo), e
Jerusalém, cidade onde o profeta ascendeu aos céus durante uma
viagem noturna em que foi ao paraíso e se encontrou com Moisés
e Jesus Cristo.
R  
RVu
O
R
 Rà
VRV
àVR 
 Vu

Вам также может понравиться