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Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – Unifesspa

Curso de Engenharia Química

Orbitais Atômicos

 Hibridização

Disciplina: Química Orgânica


Prof. Dr. Sebastião Silva

2º semestre 2015
ORBITAIS ATÔMICOS (O.A.)
 Orbital = região do espaço onde a PROBABILIDADE (Ψ2)

de se encontrar um elétron é grande;

→ A função de onda (Ψ) (letra grega psi) está relacionada com o

orbital, da seguinte forma:

- cada Ψ corresponde a um ESTADO diferente para o elétron;

- cada ESTADO é um subnível onde um ou mais elétrons podem

se acomodar.
ORBITAIS S
 Os orbitais s têm formato de esferas;
 O orbital 2s contém uma superfície nodal, em

que  = 0;

Superfíci
e
nodal
ORBITAIS P
 Têm a forma de duas esferas quase tangentes
(halteres);
 O sinal de fase da função de onda 2p ( 2p) é
positivo em um lóbulo e negativo no outro

Plano
Nodal:
separa os
2 lóbulos
do orbital
p

Orbital 2p
Três orbitais 2p perpendiculares
 Com as energias relativas dos orbitais, podemos
chegar à configuração eletrônica de qualquer átomo;

 É preciso, no entanto, seguir algumas regras:

1. O PRINCÍPIO DA CONSTRUÇÃO:
Primeiramente preenche-se os orbitais que possuem
MENOR ENERGIA

2. O PRINCÍPIO DE EXCLUSÃO DE PAULI:


Um MÁXIMO de 2 elétrons podem ser colocados em cada
orbital, mas somente quando os spins dos elétrons estão
emparelhados.
3. A REGRA DE HUND:
Em orbitais de mesma energia (ORBITAIS DEGENERADOS),
adicionamos a cada orbital 1 elétron com seu spin não-
emparelhado, até que cada um dos orbitais degenerados
contenha 1 elétron. Após, adiciona-se um 2º elétron neste
orbital para que seu spin fique emparelhado ao 1º elétron
Orbitais
degenerados

BORO CARBONO
Z= 5 Z= 6
ORBITAIS MOLECULARES
Para a química orgânica a maior utilidade dos OA
é a de serem usados como modelos para a
compreensão da maneira pela qual os átomos se
combinam para formar moléculas
Ex: Ligação covalente de H2

Quando os átomos
Não há atração I de H estão perto,
Repulsão IV um do outro, os
Energia

Estável III orbitais 1s ( 1s)


Atração II
começam a se

Distância Internuclear
superpor.
Os ORBITAIS ATÔMICOS (OA) se combinam e se
transformam num ORBITAL MOLECULAR (OM)

O n0 de OM que se formam é sempre igual ao n0 de OA


que se combinam
HIBRIDIZAÇÃO (HIBRIDAÇÃO)
- Processo de combinação de funções de onda
Processo de combinação de funções de onda
individuais para os orbitais s e p para obter
funções de onda para novos orbitais;
- Em alguns átomos, os orbitais dos subníveis
atômicos s e p se misturam, dando origem a
orbitais híbridos sp, sp² e sp³;
- Segundo a teoria das ligações covalentes, uma
ligação desse tipo se efetua pela SUPERPOSIÇÃO
DE ORBITAIS SEMIPREENCHIDOS (com apenas um
elétron);
- A hibridização explica a formação de algumas
ligações que seriam impossíveis, bem como a
HIBRIDIZAÇÃO sp3 (METANO)

 Orbitais s e p simples não oferecem,


isoladamente, um modelo satisfatório para o
carbono tetravalente e a estrutura
tetraédrica do metano;

 Um modelo satisfatório da estrutura do


metano é baseado na hibridização de
orbitais;

 Os orbitais misturados têm, em


proporções variáveis, as propriedades dos
 A hibridização sp
3 3 é facilmente explicada pelo
HIBRIDIZAÇÃO sp (METANO)
carbono;
 Para o carbono tetraédrico (CH4), deve haver
quatro ligações simples;
 Porém, a distribuição eletrônica do carbono no
estado fundamental é 1s2 2s2 2px1
2py1:                                                       

OBSERVAÇÃO: O orbital 1s tem menos energia que o


2s, que por sua vez tem menos energia que os
 Dessa forma, o carbono deveria realizar apenas
duas ligações, visto que há apenas dois orbitais
semipreenchidos;
 O primeiro passo para se entender o processo de
hibridização, é excitar o átomo de carbono em
questão, tendo-se:

 Assim, há a hibridização dos quatro orbitais,


dando origem à orbitais de energia intermediária
entre 2s e 2p (orbital sp3), assim chamado por ser o
resultado da fusão de 1 orbital s com 3 orbitais p.
Portanto, tem-se:
                                    
 Orbitais atômicos híbridos que respondem pela
estrutura do metano podem ser obtidos pela
combinação das funções de onda de 1 orbital 2s com
3 orbitais 2p do Carbono

Os 4 orbitais sp3
são orientados a
ângulos de
109,5º e a
estrutura é
tetraédrica
Formação do orbital molecular ligante para
cada ligação CARBONO-HIDROGÊNIO

IMPORTANTE: Na hibridização combinamos ORBITAIS


e não ELÉTRONS
Formação de uma Ligação Sigma
 Hibridização: explica a forma do metano e as ligações
muito fortes que são formadas entre C e H;
 Para observar isso, considere a forma do orbital sp 3, em
que há o caráter de um orbital p :

O lóbulo do orbital sp3 é


grande e se estende
bastante no espaço
 O lóbulo positivo do orbital sp3 se SOBREPÕE
FRONTALMENTE ao orbital positivo 2s do hidrogênio
para formar o orbital molecular ligante da ligação de
um C-H Sobreposição
intensa que
resulta de
uma ligação
forte (sigma)
HIBRIDIZAÇÃO sp3(ETANO)

Todas as ligações são sigmas


HIBRIDIZAÇÃO sp2(ETENO)

 Ocorre quando dois átomos de C compartilham dois


pares de elétrons;

ALQUENOS

Eteno Propeno

 O arranjo espacial dos átomos dos alquenos é


diferente dos alcanos;
 Os 6 átomos de eteno são coplanares e o arranjo
dos átomos e torno de cada átomo de carbono é
triangular
HIBRIDIZAÇÃO sp2(ETENO)
Não hibridizado!
HIBRIDIZAÇÃO sp2(ETENO)
Sobreposição lateral
dos orbitais p =
ligação pi ( )

ligações σ

ligações σ

Sobreposição
de orbitais σ

Portanto:
 Para a ligação C=C do eteno há 2 ligações: 1
ligação sigma e 1 ligação pi
 A ligação pi é mais fraca que a sigma
RESUMINDO:

 A ligação dupla C=C consiste em dois tipos


diferentes de ligação, uma sigma e uma pi;
 A LIGAÇÃO SIGMA ( ) resulta de 1 orbital sp2
de cada C que se sobrepõem FRONTALMENTE
sobre um eixo que liga os dois átomos de
carbono;
 A LIGAÇÃO PI ( ) resulta de uma
sobreposição LATERAL do orbital p, acima ou
abaixo do plano da ligação sigma
Isomerismo CIS - TRANS

Cl H Cl H

Cl H H Cl

Composto PF (0C) PE (0C) Momento de dipolo

Cis-1,2-dicloroeteno -80 60 1,95

Trans-1,2-dicloroeteno -50 48 0

Cis-1,2-dibromoeteno -53 112,5 1,35

Trans-1,2-dibromoeteno -6 108 0
HIBRIDIZAÇÃO sp (ETINO)
 Hidrocarbonetos em que dois átomos de
carbono compartilham três pares de elétrons e
estão ligados desta maneira por uma ligação
tripla, são chamados de alquinos;

Etino Propino
(acetileno)

 Os ângulos de ligação das moléculas do


etino são de 180º
HIBRIDIZAÇÃO sp (ETINO)

Átomo de Carbono hibridizado em s


HIBRIDIZAÇÃO sp (ETINO)

Ligação
pi
Ligação Ligação
 

Ligação

Ligação
pi
RESUMINDO:

 A ligação tripla C≡C consiste em três tipos


diferentes de ligação, uma sigma e duas
ligações pi;

 A LIGAÇÃO SIGMA resulta do orbital sp que


se sobrepõe FRONTALMENTE sobre um eixo que
liga os dois átomos de carbono;

 A LIGAÇÃO PI ( ) resulta de uma


sobreposição LATERAL do orbital p, acima ou
abaixo do plano da ligação sigma .
Os Comprimentos de Ligações do
Etino, Eteno e Etano
 A ligação tripla C≡C e mais curta que a ligação
dupla C=C;
 A ligação dupla C=C é mais curta que a ligação
simples C-C;
 A ligação C-H do etino é mais curta que a ligação C-
H do eteno;
 A ligação C-H do eteno é mais curta que a ligação
C-H do etano;
ETANO

25% s
EM CARÁTER
75% p
ETENO

Orbital sp2

Orbital sp2

33,3% s
EM CARÁTER
Orbital sp 2
66,7% p
ETINO

50% s
EM CARÁTER
50% p

Quanto maior o caráter s, mais curta será a ligação


C-C e C-H → orbital s é aquele que está mais
Grupos Funcionais
Grupos alquila

Alcano Grupo alquil Abreviação


CH4 CH3–
Me–
Metano Grupo metil
CH3CH3 CH3CH2– ou C2H5–
Et–
Ethane Grupo etil
CH3CH2CH3 CH3CH2CH2–
Pr–
Propano Grupo propil
CH3
CH3CH2CH3 CH3CH ou CH3CHCH3
i-Pr–
Propano Grupo isopropil
Haletos de alquila ou
Haloalcanos

Álcoois
Grupo Etila

Grupo
hidroxila
Etano Etanol Água
Etanol Geraniol Álcool benzilico

Álcool isopropilico Mentol

Álcool terc-butilico Noretindrona


Éteres

Óxido de THF
Éter dimetilico etileno

Amina
s

Amônia Afetamina Putrescina


Aldeidos e
Cetonas
Aldeido R também pode ser H
H 121o

118o C O
Cetona
H 121o

Formaldeido Acetaldeido Benzaldeido Trans-cinamaldeido

Acetona Etil metil cetona Carvona


Ácidos
carboxilicos
O
R C or RCO2H or RCOOH
O H

Amidas

Acetamida N-metilacetamida N,N-dimetilacetamida


Ésteres

O
H3C C or CH3CO2CH2CH3 or CH3COOCH 2CH3
O R'

Nitrilas

Etanonitrila butanonitrila

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