Вы находитесь на странице: 1из 18

Universidade Federal do Amapá – UNIFAP

Centro de Ciências Biológicas

Desenvolvimento de Inseticidas
Vegetais

Prof. Dr. Nonato Souto


Inseticidas Vegetais

O uso de inseticidas vegetais data de dois mil anos – China, Egito,


Grécia e Índia.

• Nicotina - Nicotina tabaco

• Piretrina - Chrisanthemum
Primeiros cinerariaefolium
inseticidas de
origem vegetal • Rotenona - Derris sp. e
Lonchocarpus spp
LAGUNES &
RODRÍGUEZ, 1989; • Sabadina - Schoenocaulon
BOYCE et.al, 1974; officinale
FUKAMI &
NAKAJIMA, 1971 e • Rianodina - Rhyania speciosa
CROSBY, 1971
• Anabasiana - Anabasis aphylla

• Estricnina – Strychnos nux-vomica


• Organoclorados - DDT (dicloro-
difenil-tricloro-etano) e BHC (hexa-
cloro-ciclohexano) -
• Organofosforados - malation,
Explosão na Síntese vapona, vidrin, fenithrothion,
dos Inseticidas temephos, etc.
Sintéticos
• Carbamatos- derivados do ácido
1950-1970 carbâmico
• Piretróides - Deltametrina,
Cipermetrina, etc.
• Deet (N, N-dietil metilbenzamida
ou N,N, dietil m-toluamida
Busca de novos inseticidas naturais

Necessidade de se dispor de novos compostos para controle de


pragas que não causem

• Contaminação ambiental;

• Efeitos prejudiciais sobre organismos benéficos;

• Aparecimento de insetos resistentes;

• Resíduos tóxicos nos alimentos;

• Problemas de saúde aos aplicadores

• Incrementos nos custos de produção.


Inseticidas vegetais Piretrum - 80%
Ryania
utilizados Rotenona
atualmente Nicotina
Neem
(Enan 2005) Sabadilha
Óleos essenciais
Physostigma venenosum -
Fisostigmina - modelo para
Plantas que síntese de carbamatos
propiciaram
novos Chrisanthemum
inseticidas cinerariaefolium – piretróides
sintéticos
Azadirachta indica -
azadiractina
Óleos Essenciais

Elementos voláteis contidos em vários órgãos das plantas e assim são


denominados devido à composição lipofílica que apresentam,
quimicamente diferentes da composição glicerídica dos verdadeiros óleos e
gorduras.

Uso – fragrâncias, condimentos, aromoterapia e medicinal

Sua rápida ação em alguns insetos pragas – ação neurotóxica (Enan, 2001)

Chenopodium
Óleos Essenciais Eucalyptus
tradicionalmente Mentha
testados Ocimum
biologicamente Piper
Rosmarinus
Tetradenia
Propriedades Biológicas dos Óleos Essenciais
(Janssen et al., 1987; Enan, 2001, 2005)

Bactérias
Atividade
Antimicrobiana Fungos

Plasmodium

Atividade letal Insetos


Moluscos
Atividade
repelente Insetos

Atividade
herbicida Ervas daninhas
Piperaceae

• Utilizada mundialmente
na culinária,
• Propriedades medicinais

Atividade biológica • Inseticida


• Moluscicida
(Milhau et al., 1997; Bastos,
1997 e 2004 Parmar et al., 1996, • Bactericida
1997; Souto et al., 2002 e 2005) • Fungicida
• Plasmocida
• Repelente
• Farmacologica
Piper da Amazônia alto teor de fenilpropanóides voláteis (Maia et al., 2001)

Amostras/Espécies Local de Rendimento Constituintes %


procedência Óleo (%) majoritários
Piper aduncum Belém-PA 2,8 Dilapiol 80,0

P. divaricatum Breves-PA 2,6 Metileugenol 69,9


Eugenol 13,8
P. marginatum var. Belém-PA 0,7 Etilpiperonilcetona 19,0
anisatum -3-Careno 39,0

P. marginatum var. Manaus-AM 1,4 trans-Anetol 26,4


marginatum n.i. 32,2
P. callosum Marituba-PA 3,6 Safrol 44,7
Metileugenol 10,9
Atividade larvicida

An. marajoara St. aegypti


Bioensaios

Conduzidos em uma sala (3m x 4m) no Laboratório de Entomologia do


Centro de pesquisas Zoobotânicas e Geológicas do IEPA.

A metodologia utilizada seguiu o protocolo padrão da WHO (1970;


1980; 1984)

Concentrações 20, 40, 60, 80 e 100 ppm


Controle dimetilsulfóxido a 1%
Letais – CL50, CL90 e CL95 – 24 h
ConcentraçõesResultados

An. marajoara St. aegypti


Concentração Letal (ppm) Concentração Letal (ppm)
Espécies de CL50 CL90 CL95 CL50 CL90 CL95
Planta/óleo

P. divaricatum 76,6 ppm 126,7 140,3 80.2 ppm 130,5 ppm 144,9 ppm
(71,7- (116,4- (128,7- (74,9-86,1) 120,1- (132,5-
54,1) 139,4) 156,1) 144,8) 161,8)

65,6 ppm 103,1 113,7 ppm 77,9 ppm 122,3 ppm 134,8
P. marginatum (61,9- (96,8- (106,3- (73,5-83,1) (113,6- (124,6-
69,5) 111,1) 120,2) 133,9) 148,6)
var. anisatum

50,9 ppm 80,8 ppm 89,3 54,5 ppm 86,5 ppm 95,5 ppm
P. aduncum (47,7- (76,2-86,4) (83,9-95,9) (51,1-57,8) (81,6-92,4) (89,8-
54,1) 102,6)

P. marginatum 86,8 ppm 143,9 ppm 159,2 ppm 85,9 ppm 135,1 ppm 148,9 ppm
(83,6- (130,8- (143,9- (80,5-92,5) (123,9- (133,3-
var.
97,6) 162,4) 181,2) 150,3) 162,8)
marginatum 88,1 ppm 152,6 ppm 170,9 102,7 ppm 176,4 ppm 197,3 ppm
P. callosum (81-97,1) (136,8- (152,3- (92,9- (154,4- (171,6-
175,6) 198,2) 116,8) 210,8) 237,7)
Conclusões

Trata-se dos primeiros experimentos de avaliação da atividade larvicida de


óleos essenciais de espécies de Piper da Amazônia em An. marajoara e St.
aegypti.

 Todos os óleos essenciais testados produziram mortalidade média, maior


ou igual a 50%, em 48 horas de exposição, com concentrações dez vezes
menores daquelas recomendadas pela Agencia de Cooperação Alemã
(GTZ), para testes iniciais com substâncias de origem vegetal, em condições
de laboratório (Hellpap, 1993).

 Potencial larvicida frente as duas espécies de mosquitos: P. aduncum


(Dilapiol 80%) P. marginatum var. anisatum (Etilpiperonilcetona 19%
e -3-Careno 39%) P. divaricatum (Metileugenol 69,9% e Eugenol
13,8%) P. marginatum var. marginatum (Trans-Anetol 26,4%) P.
calossum (safrol 44,7% e Metileugenol 10,9%). Essa mesma performance
foi observada nos capítulos III e V do atual estudo.
Atividade Repelente

St. aegypti An. marajoara


Bioensaios

Concentrações 500, 600, 700, 800 e 900 ppm


Controles Etanol e Deet (25%)
Estimativa das dosagens efetivas (ED50, ED90 e ED95) para os cinco
óleos essenciais de Piper em 180 minutos de experimentação.

Espécies de An. marajoara St. aegypti


Planta/óleo Dose efetiva (ppm) Dose efetiva (ppm)

ED50 ED90 ED95 ED50 ED90 ED95


(IC95%) (IC95%) (IC95%) (IC95%) (IC95%) (IC95%)

P. divaricatum 869,5 1345,6 1680,9 854,5 1452,5 1622,1


820,8-944,5 1203,2-1597,6 1309,3-1785 798,1-949,2 1258,8-1843,9 1385,9-2100,1

P. marginatum 911,5 1693,8 1915,8 862,4 1513,1 1697,6


var. anisatum 783,5- 1248-5604,3 1372,8-6702 800,6-972,7 1291,6-1988,7 1427,2-2280,4
1755

P. aduncum 466,4 1289,3 1522,6 423,2 1380,9 1652,4


249,9-557,1 1091,4-1820,8 1252,5-2256,6 85,6-536,8 1131,2-2203,5 1309,5-2794,2

P. marginatum 979,1 1578,2 1748 1000,2 1593,8 1762


var. 897,7-1136 1347,8-2060,2 1473,6-2323,7 914,3-1168 1359-2086,3 1483,5-2348,9
marginatum
P. callosum 1022,3 1703,6 1896,7 988,8 1501,4 1646,8
921,7-1242 1415,1-2378,7 1553,8-2702,6 914,1-1123 1304,9-1870 1420-2083,9
Conclusão

•Trata-se dos primeiros experimentos de avaliação da atividade repelente


de óleos essenciais das espécies de Piper em estudo, frente a An.
marajoara e St. aegypti.

• Considerando conjuntamente todos os tratamentos aplicados para a


proteção de picadas das espécies An. marajoara e St. aegypti, o melhor
desempenho ao final de 180 minutos de exposição foi do Deet (25%)
98,6% Piper aduncum (81.7%) (Dilapiol) P. marginatum var.
anisatum (61,7%) etilpiperonilcetona e -3-careno P. divaricatum
(61.5%) metileugenol e eugenol P. callosum (59.3%) safrol e
Metileugenol P. marginatum var. marginatum (57,5 %) trans-anetol
etanol (0,0%).
• Os óleos das espécies P. aduncum, P. divaricatum e P. marginatum var.
anisatum produziram ação repelente similar aos óleos essenciais de
Mentha piperita, Cedrella sp, C. camphora e Thymus vulgaris (Barnard,
1999; Ansari et al., 2000a e 2000b; Yuong-Cheol et al., 2004).

Вам также может понравиться