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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
A l u n a : J é s s i c a Y s a b e l l y To r r e s A l v e s
Orientador: Hélio Rodrigues dos Santos
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Introdução
Processo estritamente biológico e aeróbio;
Utilizado para despejos industriais e domésticos;
Efluente com elevada qualidade;
Alto nível de mecanização e operação especializada;
Figura 1: Unidades de tratamento componente do sistema UASB + Lodos Ativados
TANQUE DE
UASB AERAÇÃO DECANTADOR
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Introdução
BIOMASSA
PROJETOS
CONSTANTES RACIONAIS E
METABOLISMO RESPIROMETRIA
CINÉTICAS OTIMIZAÇÃO DE
ESTAÇÕES
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Introdução
LODO
UASB
ATIVADO
4
Revisão de Literatura
Figura 2: Representação esquemática dos processos básicos que ocorrem no
sistema de lodo ativado METABOLIMO
(Utilização do substrato)
CATABOLISMO ANABOLISMO
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Revisão de Literatura
Figura 2: Representação esquemática dos processos básicos que ocorrem no
sistema de lodo ativado
Consumo de OD
QUANTIDADE
RESPIRAÇÃO EXÓGENA
TCO
RESPIRAÇÃO ENDÓGENA
TOTAL DE OD
(catabolismo) ENDÓGENA
Oxidação do material
intracelular (lodo ativo)
QUANTIDADE DE OD NA
RESPIRAÇÃO EXÓGENA
Sabendo-se a quantidade total de OD
consumida e a o valor da respiração endógena,
obtém-se a quantidade de OD utilizada na
respiração exógena.
Fonte: adaptado de Van Haandel e Marais (1999).
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Revisão de Literatura
RESPIROMETRIA
REGRESSÃO LINEAR
(LEITURA INSTANTÂNEA
NO RESPIRÔMETRO)
VARIAÇÃO DA
CICLOS DE
CONCENTRAÇÃO DE
OD NO TEMPO (TCO) AERAÇÃO
Sendo:
ODsup = valor de oxigênio dissolvido de referência superior (mg/L);
(𝑂𝐷𝑠𝑢𝑝 − 𝑂𝐷inf) ODinf = valor de oxigênio dissolvido de referência inferior (mg/L);
𝑇𝐶𝑂 = Δt = intervalo de tempo entre ODsup e ODinf (h);
∆𝑡 TCO = Taxa de Consumo de Oxigênio (mg/L/h).
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Revisão de Literatura
1,5
Van Haandel e Marais (1999)
(0,35 – 0,52)
Van Haandel e Marais (1999)
𝑓𝑐𝑎𝑡 = 1 − 𝑓𝑐𝑣 𝑌
(0,2 – 0,4)
Típico 0,3
𝑓𝑎𝑛𝑎 = 1,5 𝑥 0,3 Von Sperling (2012)
𝑓𝑎𝑛𝑎 = 0,45
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Revisão de Literatura
Cinética de utilização do material orgânico
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Revisão de Literatura
Através das equações anteriormente descritas, pode-se obter as seguintes constantes cinéticas:
𝑆 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 02,𝑒𝑥ó
𝑟𝑢 = 𝐾𝑚𝑠 (𝑆+𝐾 𝑋𝑎 𝑓𝑐𝑎𝑡 = µ𝑚á𝑥 = 𝑌𝐾𝑚𝑠
𝑠𝑠) 𝐷𝑄𝑂𝐴𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎
1−𝑓𝑐𝑎𝑡
Y=
𝑓𝑐𝑣
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Revisão de Literatura
Constante de meia
saturação (𝐾𝑠𝑠 ) Figura 3: Curva para o cálculo da constante de meia
saturação do substrato
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Materiais e Métodos
Figura 4: Mapa de localização da ETE Dom Nivaldo Monte
Local de estudo:
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Materiais e Métodos
Figura 5: Curva para o cálculo da constante de meia
TANQUE DE
AERAÇÃO saturação do substrato
TCO end
TESTES
REPIROMÉTRICOS EM
LABORATÓRIO
CICLOS DE AERAÇÃO E NÃO
AERAÇÃO DE FORMA
AUTOMATIZADA
DETERMINAÇÃO DO GRÁFICO
( TCO x TEMPO)
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Materiais e Métodos
Equipamentos utilizados na realização dos testes
respirométricos:
(1) Respirômetro Beluga com saída para computador, para Figura 6: Equipamentos utilizados nos testes respirométricos
aerador e entrada para o eletrodo de OD;
(2) Nebulizador (aerador) com 3 pedras porosas;
(3) Eletrodo de oxigênio;
(4) Recipiente de acrílico (reator);
(5) Agitador de paletas com motor elétrico para manter o
lodo em suspensão;
Fonte: Elaboração do autor.
(6) Notebook, contendo o software S4.3c.
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Materiais e Métodos
Procedimento de realização dos testes respirométricos:
Calibração do Armazenamento de
Respirômetro ligado
eletrodo de OD (10 2L da amostra em
e software aberto
minutos) reator
Utilização de todo
material extracelular Adição de acetato de
Gráficos plotados
(RESPIRAÇÃO sódio
ENDÓGENA)
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Resultados e Discussões
Para a determinação da concentração ideal, compararam-se duas adições de 20 e 38,3
mgDQO/L. Selecionou-se a concentração com melhor resposta metabólica, analisando o número
de determinações e o desvio-padrão.
Figura 7: Respirograma para adição de 20mgDQO/L.
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Resultados e Discussões
Tabela 2:Dados do teste respirométrico com adição de acetato de sódio
Figura 8: Respirograma para adição de 38,3mgDQO/L.
de 38,3mgDQO/L.
Máximo Mínimo
Nº de Média
(mg/L/h (mg/L/h DP CV(%)
pontos 𝐓𝐂𝐎𝐦á𝐱
) )
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Resultados e Discussões
Tabela 3:Amostra 1-Respirograma gerado por três adições de 38,3mgDQO/L. Tabela 4:Amostra 2-Respirograma gerado por três adições de 38,3mgDQO/L.
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Tabela 6:Constantes e valores estequiométricos calculados
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Conclusões
Os resultados desta pesquisa, que teve como objetivo determinar as constantes cinéticas de um sistema de
lodo ativado precedido por reator UASB, levaram às seguintes conclusões:
As frações utilizadas no metabolismo para o catabolismo e para o anabolismo apresentam valores
divergentes aos encontrados na literatura, de acordo com os valores calculados, o sistema em estudo se
comporta de forma aproximada dos sistemas de lodo ativado sem a utilização de reator UASB que possuem
produção celular;
O valor encontrado para o coeficiente de produção celular (Y) mostrara-se um pouco acima dos valores
normalmente utilizado em projetos de sistema de lodo ativado sem reator anaeróbio à montante.
A capacidade metabólica do lodo heterotrófico pode ser medida pela constante Kms com média de
4,19mg de DQO por mg de lodo e por dia. Este valor é indicativo da qualidade do lodo, sendo caracterizado
como um lodo de baixa a média capacidade metabólica para substrato solúvel e biodegradável.
O valor encontrado para a relação da TCO exógena máxima e a TCO endógena (TCOexo, máx/TCOend)
indica um lodo de baixa capacidade metabólica.
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Referências
DERKS, Y. M. Uso da respirometria para avaliar a influência de fatores operacionais e ambientais
sobre a cinética de nitrificação. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Campina Grande,
Campina Grande, 2007.
MANCUSO, Pedro Caetano; SANTOS, Hilton Felício. Reúso de Água. 1. ed. São Paulo: Manole, 2012.
METCALF e EDDY. Wastewater Engineering: Treatment and Reuse. McGraw Hill, 4.ed. New York:
McGraw-Hill Book, 2003.
MIRANDA, A. C. Influência da concentração de lodo sobre a capacidade de oxigenação do aerador e
a influência da concentração do sal sobre a capacidade metabólica do lodo. Dissertação (Mestrado)
– Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, 2012.
PORTO, A. L. Uso da respirometria para caracterização da atividade metabólica de bactérias
heterotróficas. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande,
2007.
SANTOS, S.L. Estudo comparativo dos métodos contínuo e semi-contínuo de determinação da taxa
de consumo de oxigênio. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Campina Grande,
Campina Grande, 2013.
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Referências
SILVA FILHO, H. A. et al. Seleção de substratos padrões para ensaios respirométricos aeróbios
com biomassa de sistemas de lodo ativado. Artigo Técnico – Eng. Sanit. Ambient. [online]. 2015,
vol.20, n.1, pp.141-150. ISSN 1413-4152.
VAN HAANDEL, A. C. e MARAIS, G. O comportamento do sistema de lodo ativado: Teoria e
aplicações para projetos e operações. Campina Grande: Epgraf, 1999.
VAN HAANDEL, A. C. e CATUNDA, Y. C. O Respirometria aplicada ao sistema de lodo ativado:
Teoria e aplicações. Campina Grande: Epgraf, 2013. 25
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias - Lodos ativados.
Vol.4. 2ª ed. Belo Horizonte (MG), DESA/UFMG, 2002.
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias - Princípios básicos
do tratamento de esgotos. Vol. 2. Belo Horizonte (MG), DESA/UFMG, 1996.
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