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NUTRIÇÃO PARENTERAL
Noções Básicas de
Farmacoterapêutica e
Manipulação
“La noche”
Histórico
Século XVIII: O tumor poderia ser curado
com cirurgia
Hormônios influenciam a doença
Câncer escrotal em limpadores de chaminé
Histórico
Século XIX: os perigos do tabaco
Tumor de laringe
Histórico
Século XIX: surgem a anestesia, a
mastectomia e o raio-X
Histórico
Século XX: avanços e descoberta da
radioterapia, quimioterapia e cirurgia
Histórico
Mostardas sulfuradas:
meados da I Guerra;
II Guerra: Era da
Moderna Quimioterapia
do Câncer
Fisiologia do câncer
Fisiologia do câncer
Pré-disposição versus gatilho
Oncogenes: DNA cancerígeno
Fisiologia do câncer
Fisiologia do câncer
Mutação: proto-oncogene oncogene
Fisiologia do câncer
Proteínas anormais
Taxas alteradas
Supressão da apoptose
Angiogênese acentuada
Fisiologia do câncer
Divisão acelerada
Fisiologia do câncer
TAMANHO DO TUMOR TEMPO DE DUPLICAÇÃO FRAÇÃO DE
CRESCIMENTO
2 mg 12 hs 100 %
25 mg 0,7 dia 61 %
250 mg 1,2 dia 40 %
750 mg 1,3 dia 25 %
1300 mg 2,7 dias 19 %
5000 mg 7,5 dias 7%
Causas
Fatores genéticos
Hábitos
Ambientais
Vírus oncogenes .
Outros
Células pequenas
Pulmão
Células não-pequenas
Hematológico
Linfoma
Mielomas
não-Hodgkin
Outros tumores
Análogos do
Metotrexato
Ácido Fólico
Gencitabina
Antimetabólitos A. Pirimidinas
Fluorouracil
A. Purinas Fludarabina
Divisão dos agentes
Bleomicina
Antibióticos Doxorrubicina
Dactinomicina
Compostos de Carboplatina
Platina Cisplatina
Divisão dos agentes
Alcalóides Vimblastina
da vinca Vincristina
Paclitaxel
Taxanos
Docetaxel
Combinação de quimioterápicos
Eliminação por porcentagem
Ciclos repetidos
tumor
10%
QT
Combinação de quimioterápicos
Combate a resistência
Uso de doses mais baixas
Associar fármacos com eficácia própria
Associar fármacos com ações diferentes
Efeito sinérgico ou aditivo
Administração de quimioterápicos
Intramuscular
Subcutânea
Endovenosa
Intraperitoneal
Intravesical
Administração de quimioterápicos
Oral
Intratecal
Intrapleural
Intra-arterial
Topicamente
Administração de quimioterápicos
Volume: tipo de droga
Tipo de droga: toxicidade, farmacocinética
Tempo: vai depender do tipo de QT
Fotossensibilidade
Vesicantes e irritantes: cuidados na
administração
Administração de QT: oral
Boa absorção
não-irritantes ao TGI
Manusear em CFLV,
paramentado
Administração de QT: EV
Cuidados especiais
Mais propensa a acidentes
“Push”
Infusão contínua .
Administração de QT: EV
Complicações
Atenção especial aos
vesicantes e irritantes;
Dor;
Flebite;
Urticária;
Eritema e
hiperpigmentação
Complicações
Vasoespasmo;
necrose tecidual
secundária;
Choque
Complicações
Necrose tecidual
Catéteres
Acesso venoso: QT, soros, antibióticos,
sangue, coleta de sangue
Dificuldade de punção: fragilidade,
desnutrição, esclerose
Indicações: fragilidade, tempo prolongado
Catéteres de curta permanência
QT vesicantes sob
infusão > que 1 Hr
Infusão contínua
Membros livres de
“scalps”
Manutenção de
estabilidade nos
níveis séricos de QT
Catéteres de curta permanência
Cuidados: infusão contínua, heparinização,
troca de curativo, condições cutâneas,
integridade do catéter
Intracath® .
Catéteres de longa permanência
Via segura para longas infusões
Via para sangue, antibióticos, soro,
nutrição parenteral
Eliminar traumas
Catéteres de longa permanência
Port-a-cath®: venoso, arterial, peritoneal,
espinhal
Catéteres de longa permanência
Totalmente implantado: dispensa cuidados
caseiros e heparinização frequente, <
infecções, não limitam atividades
Parcialmente implantado: mais durável,
infusão de grandes volumes, dispensa
punção percutânea
Toxicidade
Hematológica
Gastrointestinal
Cardiotoxicidade
Hepatotoxidade
Toxicidade pulmonar
Neurotoxicidade
Toxicidade
Disfunção reprodutiva
Nefrotoxicidade
Toxicidade dermatológica
Alterações metabólicas
Reações alérgicas e anafilaxia
Nova geração de drogas
Anticorpos monoclonais:
preserva a célula sadia
Indutores de Apoptose:
ativam o relógio
biológico
Nova geração de drogas
Inibidores de Fatores de
Crescimento: inibe o
processo de multiplicação
Inibidores de Angiogênese:
bloqueio da formação de
vasos Anticorpo atacando célula
cancerígena
Trastuzumab (Herceptin)
Anticorpo monoclonal
Atinge o HER2
Trastuzumab (Herceptin)
Câncer de mama metastático
Sobrevida de 13 meses
Resposta tumoral > 15%
Mais dados
Erlotinib (Tacerva)
Inibidores de Fatores de Crescimento
Atinge o HER1
Câncer de pulmão e de pâncreas
Evolução???????
Melhora????
Outros dados??????
Etapas da quimioterapia
Análise de prescrição e dispensação;
Preparo ou diluição;
Controle da qualidade;
Conservação e transporte.
Análise de prescrição
Conferência do esquema: drogas, doses,
duração, ciclos
Conferência da superfície corporal
Conversão das doses
Estabelecimento dos veículos
Conferência de tempo / forma de
administração
Análise de prescrição
Conferência de medicamentos adjuvantes
Conferência de incompatibilidades
Dispensação
Maria José Pereira
48 anos - 60 kg - 1,70 m
Tumor de mama
nº ciclos: 6
Protocolo: FAC
(ciclofosfamida 500 mg/m2 EV D1;
doxorrubicina 50 mg/m2 EV D1; fluorouracil
500 mg/m2 EV D1 e D8 - a cada 21 dias).
Checar esquema
Superfície corporal?????
Converter doses
Dispensação
Preparo das drogas
Formas orais
Extemporâneas
Concentradas
Diluídas
Preparo das drogas
Centralizado em área própria
Câmara de fluxo laminar vertical classe II
Ambiente calmo,
sem fluxo de ar,
pessoal autorizado
anteparo
grelha
paramentação
Preparo das drogas
Paramentação
adequada: macacão,
máscara, gorro,
luva, óculos;
Troca de luvas cada
30’;
Papel absorvente
Preparo das drogas
Máscara tripla, com
filtro ou escudo
facial;
Roupa esterilizada;
Luvas grossas e não
entalcadas
Máscara Tripla
Preparo das drogas
Não beber, comer ou fumar;
Evitar movimentos bruscos;
Refrigerador no local;
Sala climatizada;
Luminosidade adequada
Preparo das drogas
Limpeza diária com álcool 70% (mínimo)
Semanalmente detergente alcalino e água
Tempo de espera para início do fluxo e
descontaminação
Mínimo de material
Preparo das drogas
Higienização
das mãos:
irgasan,
clorexidine,
álcool
Preparo das drogas
Gaze umedecida com álcool na abertura de
ampolas
Diluir ou injetar pelas paredes do frasco
Atenção as diferenças de pressão
Optar por conexões luerlock
Controle da qualidade
Visual: partículas, fragmentos etc.
Volume
Componentes
Etiquetas individuais
Descarte das drogas
Atenção com agulhas e
seringas;
Descartar restos de
quimioterápicos dentro
de frascos;
Atenção a soros, gaze,
algodão etc
Descarte das drogas
Tóxico
Biológico Radioativo
Incompatibilidades
Carmustina: incompatível
com PVC;
Cladribina: incompatível
com dextrose;
Clodronato: só infundir
em dextrose ou salina;
Epirrubicina: não expor a
luz
Acidentes com QT
Descarte de vestimentas
Lavagem da pele ou olhos
Atendimento médico
Superfícies contaminadas
Spill kit
Câmara de Fluxo Laminar Vertical
Massa contínua de ar ultrafiltrado
Filtro Absoluto Hepa
Classe II - tipo B: trabalhos de risco
Unidades pequenas
Câmara de Fluxo Laminar Vertical
Sistema 3 em 1:
Glicose, aminoácidos, micro nutrientes,
lipídeos
fotos
Composição
Água
Macronutrientes
Micronutrientes
Composição
Água: maior necessidade
Adultos: peso e diurese
Pediátricos: prematuridade e idade pós-
natal
Repõe o peso
Foto Agua p injeção
Composição
Aminoácidos: fonte de nitrogênio
Adultos (10%)
Pediátricos (10%)
Insuficiência hepática
Insuficiência renal
Composição
AA essenciais:
fenilalanina, leucina,
isoleucina, lisina,
metionina, treonina,
triptofano, valina
Composição
Lipídios: reserva,
integridade celular
10, 20 e 30% TCM/TCL
10, 20 e 30% TCL
Agente emulsificante
(fosfolípide)
Composição
Carboidrato: fonte energética
Glicose: 4 calorias/grama
Glicose hipertônica 50%
Glicose hipertônica 70%
Figura glicose
Composição
Vitaminas
A, D, E, C, B1, B2, B3, B5, B6, B7, B12
Vitaminas para adultos e crianças
Figura vitamina
Composição
Eletrólitos
Sódio: cloreto, acetato
Potássio: cloreto, acetato, fosfato
Cálcio: cloreto, acetato, gluconato
Fósforo: fosfato ácido de potássio
Magnésio: sulfato. cloreto
Figura eletrolito
Composição
Oligoelementos
Ferro
Zinco
Cobre
Cromo
Manganês
Figura oligoelemento
Iodo
Apresentação
Soluções concentradas
Emulsões
Extemporâneos
Figura emulsao
Vias de administração
Endovenosa
Periférica ou
central
Catéter
Incompatibilidades e
estabilidade: vitaminas
Vitaminas fotossensíveis:
perda ou diminuição de atividade
alteração de cor
oxidação e hidrólise
Foto bolsa
Incompatibilidades e
estabilidade: fósforo e cálcio
Formação de precipitados
Sais insolúveis
Reação fosfato + cálcio
Foto bolsa
Incompatibilidades e
estabilidade: fósforo e cálcio
Fatores indiretos:
Teor de Mg: < 12 mEq/L
Presença de AA: diminui a precipitação
Diluição: diminui a precipitação
Temperatura: favorece a precipitação
Foto bolsa
Incompatibilidades e
estabilidade: fósforo e cálcio
Prevenção:
Adição de Cisteína 4%
Uso do Fósforo orgânico
Foto bolsa
Incompatibilidades e
estabilidade: lipídeos
Separação de fases
Lipídeos versus Cálcio e Magnésio
Instabilidade da emulsão
Foto bolsa
Incompatibilidades e estabilidade
Validade: 24 a 48 hs (RDC 272)
Etapas da nutrição parenteral
Análise de prescrição
Assepsia e anti-sepsia
Preparo da NP
Controle da qualidade
Conservação e transporte
Assepsia e anti-sepsia
Vulnerabilidade microbiana
Esterilidade dos insumos farmacêuticos
Assepsia pessoal
Higienização do ambiente
Assepsia e anti-sepsia: paramentação
Paramentação adequada: luvas, macacão,
botas, gorro, máscara, óculos
Materiais apropriados
Esterilizáveis
Assepsia e anti-sepsia: degermação
Degermação das mãos e antebraços
Degermante adequado: clorexidine, álcool 70%
Assepsia e anti-sepsia: degermação
Garantia do
método
Assepsia e anti-sepsia: higienização
Higienização do ambiente
Higienização dos equipamentos
Higienização dos insumos farmacêuticos:
seringas, agulhas, bolsas, equipos, frascos,
ampolas etc
Figurassssssss
Assepsia e anti-sepsia: higienização
Higienizante adequado: cloro, formol, sais
metálicos, álcool, etc
Garantia do método
Figurassssssss
Preparo da NP: Manipulação
Técnica utilizada: automática versus
manual
Preparo da NP: Manipulação
Ligar a CFLH
Conectar equipos, agulhas, bolsas e
seringas
Automix em bom funcionamento
Alcoolizar todo o material
Figurassssssss
Preparo da NP: Manipulação
Troca de luvas freqüentemente
Evitar tocar nas partes estéreis
Cuidado com agulhas
Agilidade
Atenção
Figurassssssss
Preparo da NP: Manipulação
Contaminação cruzada:
materiais exclusivos;
evitar aerossóis;
fluxo de materiais;
campo estéril;
fluxo de ar livre
Preparo da NP: Manipulação
Contaminação microbiológica:
integridade da CFLH;
tempo de exposição;
cumprimento da assepsia e
anti-sepsia
Controle da Qualidade da NP
Certificação de fornecedores
Padronização de insumos
Monitoramento dos processos:
Temperatura; Figura placas
Umidade; maos
Assepsia e anti-sepsia;
Microbiológico: pessoas, ambiente
Controle da Qualidade da NP
Rotulagem e verificação da NP:
Cruzar dados com a prescrição;
Observar: partículas, precipitação,
separação, coloração, danos à bolsa;
Verificar volume.
Foto ecram
Controle da Qualidade da NP
Análise microbiana da NP:
Alto custo;
Ensaio imediato;
Resposta demorada;
Teste de esterilidade.
Foto BA
Conservação e transporte da NP
Condições devem ser assépticas
Faixa de temperatura: 2 e 20ºC
Processo deve ser validado e monitorado
Foto refrigerador
Sala limpa
Salas classificadas:
100: câmara de fluxo laminar
10.000: sala que envolve a câmara
100.000: salas de higienização, vestiário,
outras
Fotos sala limpa
Sala Limpa
Dotadas de purificação de ar:
Sistema de filtros;
Fluxo contínuo;
Estrutura farmacêutica
Higienização cautelosa
Fotos dos filtros e grelhas
Sala Limpa
Ambientes controlados fisicamente e
monitorados microbiologicamente
Validados e certificados
Resultado: salas altamente assépticas
Câmara de Fluxo Laminar Horizontal
CFLH
Massa contínua de ar ultrafiltrado
Filtro Absoluto Hepa
Câmara de Fluxo Laminar Vertical
Luz UV Trocar
foto
Validação
contínua
Monitoramento
rotineiro
Cuidados na
quebra do fluxo
RDC 272/98
Estabelece os requisitos mínimos para a
Terapia de Nutrição Parenteral
Coloca o Farmacêutico como o responsável
pelo preparo da NP
Especialização
Exigencia de conhecimentos diversos
SBNPE
www.sbnpe.com.br
Referências bibliográficas