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ANÁLISE

Aula 8: Completeza em R, Supremos e Ínfimos

Prof. Mário Alves


FUNDAMENTOS DE ANÁLISE I

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA

 Propriedade de Completeza;
 Supremo e Ínfimo;
 Máximo e Mínimo de um conjunto; e
 Propriedade Arquimediana

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FUNDAMENTOS DE ANÁLISE I

COTAS SUPERIORES E INFERIORES


- Dado um subconjunto S de R. Um elemento u de R é dito
cota superior de S se , , isto é, se este elemento
u de R for maior ou igual a qualquer elemento de S.
- Se um conjunto tem uma cota superior, então admite uma
infinidade de cotas superiores.

Considere o conjunto :
1) O elemento 4 é cota superior deste conjunto;
2) O elemento 3 também é cota superior deste conjunto;
3) Ainda, note que qualquer elemento maior que 3 também
será cota superior deste conjunto.

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FUNDAMENTOS DE ANÁLISE I

COTAS SUPERIORES E INFERIORES


- Dado um subconjunto S de R. Um elemento é dito uma
cota inferior de S se , , isto é, se este elemento
w, de R, for menor ou igual a qualquer elemento do
subconjunto S.

Obs.: Nem sempre um subconjunto S de R possui cota


superior.
Ex.:

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COTAS SUPERIORES E INFERIORES


- Quando um conjunto possui cota inferior, dizemos que este
conjunto é cotado inferiormente;

- Quando um conjunto possui cota superior, dizemos que


este conjunto é cotado superiormente; e

- Quando um conjunto possui cota superior e inferior,


dizemos que ele é cotado.

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SUPREMOS E ÍNFIMOS
- Se S for cotado superiormente, dizemos que uma cota
superior de S é o supremo de S se ela é menor do que
qualquer outra cota superior de S.
- Ou ainda:

Um número é dito supremo de S se:


1) , , ou seja u é uma cota superior; e
2) Se , , então , ou seja, u é a menor das cotas
superiores
Notação: sup S

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SUPREMOS E ÍNFIMOS
- Agora, considere o subconjunto S de R. Se S for cotado
inferiormente, dizemos que uma cota inferior de S é o
ínfimo de S se ela é a maior do que qualquer outra cota
inferior de S.
Notação: inf S

Exemplos: Observe os conjuntos:

- Tanto no conjunto M, como no T, podemos perceber que o


ínfimo é 0 e o supremo é 3.
- Quando se diz que um conjunto tem supremo, nada se pode
afirmar sobre o supremo pertencer ou não ao conjunto.
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SUPREMOS E ÍNFIMOS
Unicidade do Supremo:
- Considere S um subconjunto de R. Só pode haver um único
supremo para S.
Prova:
- Propondo u e v supremos de s. Logo, ambos são cotas
superiores de S.
- Como u é supremo e v é cota superior de S, temos u ≤v;
- Como v é supremo e u é cota superior de S, temos v ≤u;
- Portanto u = v.

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SUPREMOS E ÍNFIMOS
Unicidade do Ínfimo:
- Considere S um subconjunto de R. Só pode haver um único
ínfimo para S.

Prova: Análoga. Deixamos como um exercício.

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SUPREMOS E ÍNFIMOS
Exercício: Determine o ínfimo e o supremo do conjunto ,
sendo Y o conjunto das frações do tipo , .
- Vamos ver quem são os elementos deste conjunto:

- Reparamos que o conjunto é decrescente, pois


aumentamos o denominador. Logo, ½ é o supremo.

- Para o ínfimo, devemos utilizar a noção de limites:

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PROPRIEDADE ARQUIMEDIANA
Dado um número real x, existe um número natural n que é
maior que x.
Prova:
- Suponha ;
- Suponha, por absurdo, que não existe um natural maior que
x. Assim, x é cota superior de N. Pela propriedade do
supremo, N tem um supremo u.
- Como x é cota superior de N, então .

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PROPRIEDADE ARQUIMEDIANA
- Como u-1 < u, temos que existe , tal que .
- Assim, mas, como , temos que o que
contradiz a hipótese de que u é cota superior de N, já que
descobrimos alguém ( ) maior que u e que pertence a
N.

- Com isso, podemos afirmar que a Propriedade


Arquimediana nos diz que o conjunto dos Naturais não é
cotado superiormente nos Reais.

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EXISTÊNCIA DE RAIZ DE 2
Teorema: Existe um número positivo x pertencente a R tal
que x 2  2 .
Prova:
- O conjunto é cotado superiormente
por 2.
- Caso contrário, tal que , ou ainda, , isto é,
- Como , pela definição de S, e .
- Absurdo!

- Logo, há esse número positivo!

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