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TESTE DE HIPÓTESE
PPGEP/UFRGS 1
Comentários Iniciais
Uma hipótese estatística é uma afirmativa a respeito de um
parâmetro de uma distribuição de probabilidade.
Por exemplo, podemos formular a hipótese que a produtividade
é diferente de 2,5 peças/hora. Formalmente isso é escrito como:
H 0 : µ = 2,5 peçashora
H1 : µ ≠ 2,5 peças/hora
(X −µ) Variabilidade
Zcal = das médias
(σ n)
Estatística
t s eT
do teste
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA 6
Passos para realizar um Teste de
Hipótese
Passo 3: Região Crítica
O valor da estatística do teste, no caso, o valor Z, é calculado supondo
que a hipótese nula (Ho) é verdadeira. No entanto, o valor calculado
pode estar associado a uma probabilidade de ocorrência muito baixa.
Nesse caso, a hipótese nula deve ser rejeitada e aceitamos a hipótese
alternativa.
A região crítica é a região onde Ho é rejeitada. A área da região crítica
é igual ao nível de significância (α ), que estabelece a probabilidade de
rejeitar Ho quando ela é verdadeira.
Por exemplo, se utilizarmos o nível de significância de 5%, a
probabilidade de rejeitar Ho quando ela é verdadeira é igual a 5%. Na
prática, os valores usuais de alfa são α = 0,01 ou 0,05 ou 0,10.
t s eT
Unilateral à direita:
Ho: : µ = 50
H1: : µ <50
Bilateral:
Ho: : µ = 50
t s eT
H1:: µ ≠ 50
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA 8
Passos para realizar um Teste de
Hipótese
Passo 4. Regra de Decisão:
Se o valor da estatística do teste cair na região crítica, rejeita-
se Ho. Ao rejeitar a hipótese nula (Ho) existe uma forte evidência
de sua falsidade.
Ao contrário, quando aceitamos, dizemos que não houve
evidência amostral significativa no sentido de permitir a rejeição de
Ho.
t s eT
4. Comparação de variâncias
X µo Zo ≤ Z a / 2
Se resultar próximo de , a hipótese Ho é aceita;
X µo Zo > Z a / 2
Se resultar longe de , a hipótese Ho é rejeitada.
t s eT
Passo 5: Conclusão
Ho é rejeitada e concluímos que a resistência à tração do aço mudou.
t s eT
0,87 − 0,85
Zo = = 5, 66
0, 010 / 8
Exercício 7.2
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA 17
α /2 α /2
µ =0,850
Zα / 2 = - 1 ,9 6 Zα / 2 = + 1 ,9 6
Z 0 > Zα / 2 Z 0 ≤ Zα / 2 Z 0 > Zα / 2
α
•Se o objetivo for rejeitar Ho somente quando a verdadeira
média for menor que µ o, a hipótese alternativa será H 1 : µ < µ o
Z o < −Z α Zo > Zα
e a hipótese nula será rejeitada somente se ou .
H o : µ1 = µ 2
t s eT
H 1 : µ1 ≠ µ 2
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA 19
Nesse caso, a partir de uma amostra aleatória de n1 observações da
população 1 e n2 observações da população 2, calcula-se:
X1 − X 2
Zo =
σ12 σ 22
+
n1 n2
E Ho é rejeitada se .
Z 0 > Zα / 2
Exercício 7.3
No caso da alternativa unilateral , a hipótese nula Ho
será rejeitada quando . H 1 : µ1 > µ 2
Zo > Zα
Exemplo
t s eT
O valor tabelado de t
depende do nível de significância
(5%) e dos graus de liberdade,
que são função do tamanho da
amostra: GL = n – 1 = 9. Nesse
exemplo,
t tabelado = 1,833
t s eT
Passo 5: Conclusão
Como aceitamos Ho, a conclusão é que e não houve um aumento
significativo no número de infrações. Veja que, apesar de 8 ser
maior que 7, a diferença não foi significativa para concluir que o
número de infrações aumentou. É como se não houvesse provas
suficientes para condenar o réu.
t s eT
H o : µ = 20 min
H1 : µ > 20 min
X = 21,8 min
S = 1,40 min
X − µo 21,8 − 20
to = = = 5,75
S / n 1,40 / 20
Exercício 7.4
t s eT
Sp + n1 + n2 − 2
n1 n2
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA 31
Teste de Hipótese para comparação de
médias (Independentes)
1 1
8,06 +
10 10 Exercício 7.5
ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA 33
Se houver evidências de que σ12 ≠ σ 22 , então a estatística a ser
usada é:
x − x2
t0 = 1
S12 S 22
+
n1 n2
e o número de graus de liberdade para t é calculado da forma
aproximada:
ν=
2
[(S1 / n1) + (S2 / n2 )]
2 2
−2
( S12 / n1 )2 ( S22 / n2 )2
+
n1 + 1 n2 + 1