Вы находитесь на странице: 1из 86

UFSC / EEL

Gestão de Mercados de
Energia Elétrica

Economia Aplicada à Indústria de Energia Elétrica


Conceito de Microeconomia
UFSC / EEL

 Teoria Microeconômica
 Ramo da Economia que trata do comportamento de
indivíduos ou entidades que tenham participação no
funcionamento da economia

 Objetivo
 Explicar como e por que produtores e consumidores
tomam decisões econômicas

2
Oferta e Demanda
UFSC / EEL

 Modelo de Oferta e Demanda


 Instrumento básico para o entendimento das
relações de mercado

 Curva de oferta
 Relaciona a quantidade que os produtores estão
dispostos a vender com o preço unitário pago por
esta quantidade

 Curva de demanda
 Relaciona a quantidade que os consumidores estão
dispostos a comprar com o preço unitário

3
Curva de Oferta
UFSC / EEL

 Mudança da quantidade ofertada

Preço O

P1

Q1 Quantidade

4
Curva de Oferta
UFSC / EEL

 Mudança na oferta

Preço O O’

P1
P2

Q1 Q2 Quantidade

5
Curva de Demanda
UFSC / EEL

 Mudança na quantidade demandada

Preço D

P1

Q1 Quantidade

6
Curva de Demanda
UFSC / EEL

 Mudança na demanda

Preço D D’

P2

P1

Q1 Q2 Quantidade

7
Mecanismo de Mercado
UFSC / EEL

 Definição de um preço de equilíbrio de


mercado que iguala a quantidade demandada
com a quantidade ofertada
 Existe um mecanismo de mercado que atua de
forma a modificar o preço até que se atinja o
preço de equilíbrio
 Quando há excesso de oferta, o preço cai,
incentivando o consumo
 Quando há excesso de demanda, o preço aumenta,
incentivando a produção

8
O Preço como Indutor do Equilíbrio
entre Oferta e Demanda UFSC / EEL

Preço
D O

excesso de oferta

P0 Preço de Equilíbrio

excesso de demanda
Q0
Quantidade

9
Mudanças no Equilíbrio
UFSC / EEL

 Deslocamento da oferta

Preço D O O’

P0
P1

Q0 Q1 Quantidade

10
Mudanças no Equilíbrio
UFSC / EEL

 Deslocamento da demanda

Preço D D’ O

P2
P0

Q0 Q2 Quantidade

11
Elasticidade-Preço da Demanda
UFSC / EEL

 Permite avaliar o impacto na quantidade


demandada em função de uma variação de
preços
 Definição
 Razão entre a variação percentual da quantidade e a
variação percentual do preço

P Q
D  
Q P

12
Elasticidade-Preço da Demanda
UFSC / EEL

 Demanda do Caso (B) é mais elástica ao preço que


a demanda do Caso (A)

13
Elasticidade-Preço da Demanda
UFSC / EEL

 Casos extremos

Preço Preço
DB

DA
P

Quantidade Q Quantidade
(A) (B)

Infinitamente elástica Completamente inelástica


14
Teoria da Firma
UFSC / EEL

 Objetivos
 Descrever as relações entre produção e custos de
produção
 Descrever como uma unidade produtiva toma suas
decisões de produção com base na maximização de
seus lucros

15
Estrutura de Custos
UFSC / EEL

 Custos fixos
 Parcela do custo total que independem do nível de
produção
 Estão presentes mesmo que a firma não esteja
produzindo nada

 Custos variáveis
 Parcela do custo total que variam com o nível de
produção

CT  CF  CV
16
Curva de Custos Típica
UFSC / EEL

 Curva de custos fixo, variável e total


450

400

350 CF CV CT

300
Custos ($ por ano)

250

200

150

100

50

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Produto (unidades por ano) 17
Custos e Fatores de Produção
UFSC / EEL

 Curto prazo
 É caracterizado quando pelo menos um dos fatores
de produção é fixo

 Longo prazo
 É caracterizado pelo fato de todos os fatores de
produção serem variáveis

 Por analogia
 Custo de curto prazo
 Custo de longo prazo

18
Custo Médio
UFSC / EEL

 Custo total médio (CMe)


CT
CMe 
q
 Custo fixo médio (CFMe) e Custo variável
médio (CFMe)

CF  CV CF CV
CMe     CFMe  CVMe
q q q

19
Custo Marginal
UFSC / EEL

 Custo marginal (CMg)

CT CF CV CV


CMg    
q q q q

20
Curvas Típicas de CMe e CMg
UFSC / EEL

 Curvas de custos médio e marginal


125

100
CFMe CVMe CMe CMg
Custos ($ por ano)

75

50

25

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Produtos (unidades por ano) 21
Maximização dos Lucros
UFSC / EEL

 Princípio da Racionalidade
 Toda empresa visa a maximização de seus lucros

 Lucro
 q   R q   C q 
 Condição para lucro máximo

  q  R  q  C  q 
  0
q q q
R  q  C  q 

q q
22
Maximização dos Lucros
UFSC / EEL

 Receita marginal e custo marginal

Preço C(q)

A R(q)

(q)
q0 q*
Quantidade

23
Concorrência Perfeita
UFSC / EEL

 Concepção teórica, ideal, caracterizada pelas


seguintes premissas
 Aceitação de preços
» A ação isolada de qualquer firma é incapaz de alterar o preço
de mercado

 Homogeneidade de produtos
» Os produtos produzidos pelas diversas firma são homogêneos,
não podendo haver preços diferentes

 Transparência do mercado
» Existe completa informação e conhecimento sobre o preço do
produto

 Livre entrada e saída


» Não há custos especiais para a entrada e saída das firmas 24
Demanda Residual
UFSC / EEL

 É dada pela curva de demanda do mercado


subtraída da curva de oferta das demais
empresas
 Reflete a procura pelo seu produto e como isso
influencia no preço de equilíbrio do mercado

Preço
D O

P
Dr

Q Quantidade 25
Lucro Máximo sob Concorrência
Perfeita UFSC / EEL

 Receita marginal em concorrência perfeita


R q   P  q
R  q  C  q 
P 
q q
 Resultado
 O custo marginal normalmente é comparado com o
preço de um mercado real para verificar quão longe
este se encontra da concorrência perfeita
» Falha de mercado
» Poder de mercado
26
Falha de Mercado
UFSC / EEL

 Ocorre quando os preços não conseguem


fornecer sinais adequados aos consumidores e
produtores
 Externalidades
 Atuação dos consumidores ou dos produtores que têm influência
sobre outros produtores ou consumidores, mas que não é levada
em consideração na fixação do preço de mercado

 Assimetria de informação
 Os consumidores e produtores não dispõem de informações a
respeito da qualidade ou natureza de um determinado produto, o
que os impede de tomar suas decisões

27
Poder de Mercado
UFSC / EEL

 Capacidade das firmas de manipular um


mercado de forma a fixar os preços acima do
custo marginal de produção

28
Política de Operação a Mínimo Custo
UFSC / EEL

 Despacho econômico
 Desprezando as restrições de transmissão
N
min  C i  q i 
i 1

s.a.:
N

q
i 1
i D

 Lagrangeano
N
 N

L   C i  qi     D   qi 
i 1  i 1 
29
Política de Operação a Mínimo Custo
UFSC / EEL

 Condições de otimalidade

L dC i  qi 
   0
q dqi
L dC i  qi 
 
q dqi
 Multiplicador de Lagrange é o CMg
 Sob concorrência perfeita, o preço é idêntico para
todos os produtores, portanto todos que estiverem
produzindo deverão fazer com o mesmo custo
marginal
30
Exemplo 1
UFSC / EEL

 Calcule o despacho econômico de três


unidades termelétricas atendendo a um
mercado de 1200MW

G1 : C 1  q1   459  4, 48  q1  0, 00250  q12 $/h


G 2 : C 2  q 2   310  7,85  q 2  0, 00194  q 22 $/h
G3 : C 3  q3   078  8,50  q3  0, 00482  q32 $/h

31
Solução
UFSC / EEL

dC 1
 4, 48  0, 005000  q1  
dq1   8,807 $ / MWh
dC 2
 7,85  0, 003880  q 2  
dq 2 q1  885, 4 MW
dC 3 q 2  272, 4 MW
 8,50  0, 009640  q3  
dq3 q3  042, 2 MW
q1  q 2  q 3  1200

32
Receita x Custo
UFSC / EEL

Receita Custo Custo Custo


Total Total Médio Marginal
($) ($) ($/MWh) ($/WMh)
G1 7.797,58 6.385,29 7,2119 8,8070
G2 2.399,05 2.592,32 9,5165 8,8070
G3 371,76 445,39 10,5513 8,8070

33
Indústrias com Elevado CF
UFSC / EEL

 Relação entre CMg e CMe para lucros não


negativos em concorrência perfeita

C  q   CMe  q   q
R  q   P  q  CMg  q   q
R  q   C  q   CMg  q   CMe  q 

34
CMe e CMg de G1
UFSC / EEL

50

40

Custo Médio Custo Marginal


30
$/MWh

20

10

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
MW 35
CMe e CMg de G2
UFSC / EEL

50

40

Custo Médio Custo Marginal


30
$/MWh

20

10

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
MW 36
Mercado de Energia Elétrica
UFSC / EEL

 Política de operação a mínimo custo


 Hipótese de concorrência perfeita

 É possível obter os mesmos resultados da


minimização do custo de operação aplicando a
Teoria da Microeconômica?
 Mercado de energia elétrica
 Considerar a mesma hipótese de concorrência
perfeita

37
Mercado de Energia Elétrica
UFSC / EEL

 Oferta de cada gerador


 A própria curva de custo marginal
» Sob concorrência perfeita esta é a melhor oferta que
um agente pode fazer para maximizar seu lucro

G1 : O1  q1   4, 48  2  0, 00250  q1 $/MWh
G 2 : O2  q 2   7,85  2  0, 00194  q 2 $/MWh
G 3 : O3  q3   8,50  2  0, 00482  q3 $/MWh

38
Mercado de Energia Elétrica
UFSC / EEL

 Oferta do mercado
 Soma das ofertas de todos os concorrentes

 Demanda constante de 1.200 MW


 Completamente inelástica

 Preço de equilíbrio
 Interseção das curvas de oferta e demanda

39
Equilíbrio de Mercado
UFSC / EEL

18
Oferta G1
Oferta G2
16 Oferta G3
Oferta Total
Demanda
Preço
14

12

10
$/MWh

8   8,807 $ / MWh
6

q1  885, 4 MW
4
q 2  272, 4 MW
2
q3  042, 2 MW
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
40
MW
Custo Marginal em Mercados de
Energia Elétrica UFSC / EEL

 Importante resultado econômico


 Em um mercado competitivo o preço não pode nunca
ser maior que o custo marginal de produção

 Num cenário irrestrito e contínuo, os


resultados econômicos são facilmente
identificados no mercado de energia elétrica
 Custos marginais descontínuos, o que é o caso
prático, podem levar a resultados confusos
 Descontinuidades nas curvas de custos marginais
são originadas pela capacidade finita de produção

41
Curvas de Oferta
UFSC / EEL

CMg CMg

Qmax Quantidade Qmax Quantidade


curva real curva ideal

42
Oferta Agregada
UFSC / EEL

CMg CMg

descontinuidade

Quantidade Quantidade
curva real curva ideal

43
Qual o Custo Marginal?
UFSC / EEL

 O preço de equilíbrio não


pode ser determinado?
CMg & P

demanda

30

10
Quantidade

44
Não há Confusão!
UFSC / EEL

 O preço de equilíbrio é dado


pela interseção da curva de
oferta com a curva de demanda
CMg & P
 Se o preço for $30/MWh haverá
um excesso de 4 unidades
demandadas, portanto ele não
70 é preço de equilíbrio
demanda  Com P = $70/MWh o mercado
está em equilíbrio
30
 Qualquer preço diferente deste
provoca a atuação do
mecanismo de mercado
10 14
Quantidade

45
Mas é Possível Afirmar que P = CMg?
UFSC / EEL

 Só é possível afirmar que


CMg > $30/MWh
 Não há contradição entre preço
CMg & P
e custo marginal, só não é
possível provar a igualdade

70  A lógica é: o mecanismo de
mercado define o preço e os
demanda produtores definem a
quantidade de forma a igualar
30 o custo marginal ao preço

10 14
Quantidade

46
Resultados
UFSC / EEL

 O mecanismo de mercado é
capaz de definir o preço de
mercado de forma inequívoca
CMg & P
 Apesar de o custo marginal ser
indefinido, CMg > $30/MWh

70  Esta informação já é suficiente


para determinar a produção de
demanda forma inequívoca
 O preço de equilíbrio só será
30
indefinido no caso de demanda
completamente inelástica

10 14
Quantidade

47
Custo Marginal em Mercados de
Energia Elétrica UFSC / EEL

 Definição
 Custo (ou economia) para se produzir uma unidade a
mais (ou a menos)

 Descontinuidades
 Custo para se produzir a mais é diferente da
economia de se produzir a menos

 CMg é uma derivada


 Não é definido em descontinuidades
 CMg pela esquerda
 CMg pela direita
48
Exemplo 2
UFSC / EEL

 Calcule o despacho econômico de três


unidades termelétricas atendendo a um
mercado de 1200MW
 Capacidade máxima de G1 é 600MW

G1 : C 1  q1   459  4, 48  q1  0, 00250  q12 $/h


G 2 : C 2  q 2   310  7,85  q 2  0, 00194  q 22 $/h
G3 : C 3  q3   078  8,50  q3  0, 00482  q32 $/h

49
Solução
UFSC / EEL

dC 1
 4, 48  0, 005000  q1  
dq1   8,807 $/ MWh
dC 2
 7,85  0, 003880  q 2  
dq 2 q1  885, 4 MW
dC 3 q 2  272, 4 MW
 8,50  0, 009640  q3  
dq3 q3  042, 2 MW
q1  q 2  q3  1200

50
Solução
UFSC / EEL

q1  600
  9,696 $/ MWh
dC 2
 7,85  0, 003880  q 2  
dq 2
q1  600, 0 MW
dC 3
 8,50  0, 009640  q3   q 2  475,9 MW
dq3
q3  124,1 MW
q1  q 2  600  1200
G2 e G3 ajustam o nível de produção
para operar sob o mesmo CMg,
que é igual ao preço de mercado

51
Equilíbrio de Mercado
UFSC / EEL

18
Oferta G1
Oferta G2
16 Oferta G3
Oferta Total
Demanda
Preço
14

12

10
$/MWh

8   9,696 $/ MWh
6

q1  600, 0 MW
4
q 2  475,9 MW
2
q3  124,1 MW
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
52
MW
Indefinição: Demanda Inelástica
UFSC / EEL

18
Oferta G1
Oferta G2
16 Oferta G3
Oferta Total
Geradores com potência Demanda 1

limitada e demanda inelástica 14

12

10
$/MWh

0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 53
MW
Definição: Demanda Elástica
UFSC / EEL

18

16

14

12

10
$/MWh

Oferta G1
4
Oferta G2
Oferta G3
Oferta Total
2 Demanda 2
Preço

0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
54
MW
Custo Marginal em Mercados de
Energia Elétrica UFSC / EEL

 Conclusões
 Preços são iguais aos custos marginais em mercados
competitivos eficientes
» Preços estão dentro dos intervalos de custos marginais
em mercados competitivos eficientes
 Os produtores ajustam o nível de produção de forma
que o preço seja igual a seu custo marginal
» Os produtores ajustam o nível de produção de forma
que o preço esteja dentro do seu intervalo de custo
marginal

55
Custo Marginal em Mercados de
Energia Elétrica UFSC / EEL

 Conclusões
 Preço de equilíbrio é dado pela interseção das curvas
de oferta e demanda
» Se os produtores são tomadores de preço, a curva de
oferta será a de seu custo marginal
» Custos marginais indefinidos não necessariamente
levam a preços indefinidos
– Capacidade de produção finita

» A indefinição do preço depende da elasticidade-preço


da demanda
– Demanda completamente inelástica

56
Renda Inframarginal
UFSC / EEL

18

16

14

12

10
$/MWh

0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
57
MW
Renda Inframarginal
UFSC / EEL

18

16

14

12

10
$/MWh

0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
58
MW
Renda Inframarginal
UFSC / EEL

 Por que o preço competitivo recupera os


custos fixos?
 Se o preço baseado em custos marginais não
recuperar os custos fixos
» Investidores não construirão novos geradores
» Um aumento de demanda elevará os preços
 Se o preço baseado em custos marginais fornecer
mais renda que o necessário
» Novos investidores construirão geradores para se
apropriarem desta renda
» Com maior oferta o preço cairá

59
Equilíbrio de Curto Prazo
UFSC / EEL

 Caracterizado pelo preço de mercado e


quantidade comercializada
 Ajuste de preços
 Mecanismo de mercado

 Ajuste de quantidade
 Um tomador de preço ajustará sua produção até que
seu intervalo de custo marginal contenha o preço de
mercado

60
Equilíbrio de Longo Prazo
UFSC / EEL

 Caracterizado quando a receita de um


mercado é suficiente para recuperar todos os
custos
 Lucro normal ou lucro zero

 Premissa da livre entrada e saída


 Garante a condição de equilíbrio, convergindo os
preços para a condição de lucro normal

 Custos fixos
 Recuperados no longo prazo, porém podem não ser
recuperados no curto prazo

61
Benefício da Concorrência
UFSC / EEL

 Garante a operação a mínimo custo no longo


prazo
 q   R q   C q   0
C  q   CMe  q   q
R  q   P  q  CMg  q   q
R  q   C  q   CMg  q   CMe  q 

 Neste ponto, o custo médio é mínimo


 Portanto o custo total também é mínimo

62
Modelos de Oligopólios
UFSC / EEL

 Estrutura de mercado com poucos


competidores
 Premissa de aceitação de preços não se aplica

 Decisão de um oligopolista influencia a decisão


dos demais
 Interdependência econômica
 Lucro de uma empresa depende da quantidade
produzida pelos demais

63
Modelos de Oligopólios
UFSC / EEL

 Modelos simultâneos
 Modelo de Cournot
 Modelo de Bertrand

 Modelos seqüenciais
 Liderança-quantidade
 Liderança-preço

 Teoria dos jogos é uma abordagem para


descrição do comportamento dos agentes de
mercado

64
Notação
UFSC / EEL

qi  quantidade produzida pela firma i

Q  q1  q 2  quantidade total produzida

p( Q )  função de demanda inversa

D( p )  função de demanda

d 1( p1 , p2 )  função de demanda residual da firma i

c i ( qi )  função de custo da firma i

 i ( q1 , q2 )  lucro total da firma i

f i (q j )  curva de reação da firma i em relação a firma j


65
Formulação do Problema
UFSC / EEL

 Maximização do lucro da firma i


max  i  qi , q j   p  Q  qi  c i  qi 
qi
 Condições de otimalidade

 i  qi , q j 
 p( Q )  p( Q )qi  c i( qi )  0
qi
 2 i  qi , q j 
 2 p( Q )  p( Q )qi  c i( qi )  0
qi 2

 da condição de 1ª ordem obtém-se a curva de


reação da firma i
66
Modelo de Cournot
UFSC / EEL

 As empresas decidem simultaneamente as


quantidades que irão produzir
 O preço é dado pela curva de demanda
 Supor um duopólio
 Empresa 1 prevê que Empresa 2 irá produzir q2 e
então maximiza seu lucro com base nesta decisão
 A curva que descreve como a Empresa 1 agirá para
uma dada produção da Empresa 2 chama-se Função
de Reação da Empresa 1
 Da mesma forma agirá a Empresa 2

67
Modelo de Cournot
UFSC / EEL

 Equilíbrio de Nash
 Conjunto de respostas (ações) tal que nenhum
participante pode melhorar sua situação,
modificando unilateralmente a estratégia escolhida

 Solução do modelo de Cournot


 Quantidades (q1*,q2*) tal que
» Cada empresa escolhe a quantidade que maximiza seu
lucro em função de suas expectativas sobre a escolha
da outra empresa
» As expectativas de cada empresa acerca da escolha da
outra está correta

68
Modelo de Cournot
UFSC / EEL

 Matematicamente
q  f 1( q 2 )
1
* *

q 2 *  f 2 ( q1* )

 Observe que a solução é dada pela interseção


das curvas de reação de cada empresa

69
Modelo de Cournot
UFSC / EEL

q2

q1=f1(q2)

q2*

q2=f2(q1)

70
q1* q1
Dados do Exemplo
UFSC / EEL

 Custo de geração
 G1: C1(q1) = 210 + 7,20q1 + 0,00142q12
 G2: C2(q2) = 80 + 7,85q2 + 0,00194q22

 Curva de demanda inversa


 p (Q ) = 11- 0,002Q

71
Modelo de Cournot
UFSC / EEL

1000
Reação de G1
Reação de G2
900 Equilíbrio

800

700
Produção G2 (MW)

600

500

400

300

200

100

0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 72
Produção G1 (MW)
Modelo de Bertrand
UFSC / EEL

 As empresas decidem simultaneamente a que


preço irão produzir
 A quantidade é dada pela curva de demanda
 Supor um duopólio com produtos idênticos
 Só pode haver preços iguais (o preço de mercado é
único)
 Se custos marginais são crescentes
» O equilíbrio de Bertrand é o próprio equilíbrio
competitivo, onde o preço se iguala ao custo marginal
» Qualquer preço acima do custo marginal permitiria que
os concorrentes baixassem o preço para garantir mais
mercado (não é ponto de equilíbrio)

73
Modelo de Bertrand
UFSC / EEL

 Supor um duopólio com produtos idênticos


 Empresa 1 com CMg = c1 e preço p1
 Empresa 2 com CMg = c2 e preço p2
 Por definição c2 > c1
 Não há restrições de capacidade
 Demanda residual da Empresa 1 ?

 D  p1  p/ p1  p2

d 1  p1 , p2   D  p1  2 p/ p1  p2
 0 p/ p1  p2

74
Modelo de Bertrand
UFSC / EEL

 Solução de equilíbrio
 Se p1>p2, então a Empresa 2 escolhe c2<p2<p1
 Se p1<c2, existe espaço para preços maiores
 Solução:
p1  c 2
q1  D  c 2 

 Competição vigorosa
 Pode ser interpretado como um leilão

75
Modelo de Liderança-Quantidade
UFSC / EEL

 Também chamado de Modelo de Stackelberg


 Modelo seqüencial de dois estágios
 Uma empresa decide a quantidade que irá produzir
 A outra empresa pode observar a decisão da
primeira empresa e escolhe seu nível de produção de
forma a maximizar o lucro
 A decisão da seguidora é baseada em sua curva de
reação, análogo ao Modelo de Cournot
 A empresa líder deve maximizar seu lucro levando
em conta a curva de reação da seguidora

76
Modelo de Liderança-Quantidade
UFSC / EEL

 Supor que a Empresa 1 seja a líder


 Reação da seguidora
q2  f 2 ( q1 )
 Problema da líder

max   q1   p  q1  f 2  q1    q1  c 1  q1 
q1

 Resolvendo parametricamente, pode-se traçar


curvas de isolucro para a Empresa 1

77
Modelo de Liderança-Quantidade
UFSC / EEL

78
Modelo de Liderança-Quantidade
UFSC / EEL

79
Modelo de Liderança-Preço
UFSC / EEL

 Modelo seqüencial de dois estágios


 Uma empresa decide o preço a que irá produzir
 A outra empresa aceita o preço proposto,
comportando-se de forma competitiva
 A decisão da seguidora é ofertar sua curva de custo
marginal, pois é a melhor resposta quando o preço é
fixo
» A empresa definirá a sua produção até o ponto em que
o custo para produzir a próxima unidade ultrapassa o
preço
 A empresa líder deve maximizar seu lucro levando
em conta a oferta da seguidora

80
Modelo de Liderança-Preço
UFSC / EEL

 Supor que a Empresa 1 seja a líder e os


produtos idênticos
 Problema da seguidora
max   q 2    p *  q 2  c 2  q 2 
q2

q2  S2  p 

 Problema da líder

d 1  p   q  p   S2  p   p1  q1 
max   q1   p1  q1   q1  c 1  q1 
q1

81
Modelo de Liderança-Preço
UFSC / EEL

12
Demanda do mercado
Oferta seguidora - G2
11.5 Demanda residual G1
Custo marginal da líder - G1
Receita marginal residual - G1
11 Preço

10.5

10
$/MW

9.5

8.5

7.5

7
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 82
MW
Modelo de Liderança-Preço
UFSC / EEL

12
Demanda do mercado
Oferta seguidora - G2
11.5 Demanda residual G1
Custo marginal da líder - G1
Receita marginal residual - G1
11 Preço

10.5

10
$/MW

9.5

8.5

7.5

7
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 83
MW
Modelo de Liderança-Preço
UFSC / EEL

12
Demanda do mercado
Oferta seguidora - G2
11.5 Demanda residual G1
Custo marginal da líder - G1
Receita marginal residual - G1
11 Preço

10.5

10
$/MW

9.5

8.5

7.5

7
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 84
MW
Modelo de Liderança-Preço
UFSC / EEL

12
Demanda do mercado
Oferta seguidora - G2
11.5 Demanda residual G1
Custo marginal da líder - G1
Receita marginal residual - G1
11 Preço

10.5

10
$/MW

9.5

8.5

7.5

7
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 85
MW
Modelo de Liderança-Preço
UFSC / EEL

12
Demanda do mercado
Oferta seguidora - G2
11.5 Demanda residual G1
Custo marginal da líder - G1
Receita marginal residual - G1
11 Preço

10.5

10
$/MW

9.5

8.5

7.5

7
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 86
MW

Вам также может понравиться