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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE LISBOA para o Sector Terciário

Adaptado por: Rita Figueirinhas


Os termos Ética e Moral aparecem,
muitas vezes, como equivalentes.

Todavia, existem diferenças entre eles.


Moral
As normas morais regulam o comportamento
dos indivíduos nas suas relações com os
outros, por isso, pode falar-se de moral a partir
do momento em que há vida social.

A complexidade social
é geradora de conflitos
e as normas sociais
ajudam a resolver
esses conflitos.
Moral
A moral remete para as normas,
exteriores aos indivíduos, que
estabelecem determinadas condutas.
Ética
Comparativamente, a reflexão ética
é relativamente tardia, surge com o
pensamento filosófico.

O primeiro grande
pensador a debruçar-se
sobre a conduta humana foi
Sócrates (século V a. C.).
Análise Etimológica
Moral Ética

Provém do termo latino Provém do termo grego


Mores Ethos

Costumes
Análise Etimológica

Moral Ética

Ligada à exterioridade, Aponta para uma a


aos costumes sociais e dimensão interior e
às normas objectivas de reflexiva, para a
conduta. intenção que norteia a
acção.
Ética

É uma área da Filosofia.


Refere-se à reflexão teórica sobre as razões, o
porquê de considerarmos válidos – bons e justos –
os costumes e as normas dos diferentes sistemas
morais.
Compara códigos morais e enuncia princípios gerais
universais.
Reflexão sobre os princípios que fundamentam a
moral.
Enfrenta o problema de saber como devemos viver.
Ética

Divide-se em três grandes áreas de investigação:

* Ética normativa – visa estabelecer e defender princípios


éticos gerais (validade das acções e sua conformidade com as
normas morais).

* Ética aplicada – aplicação das teorias éticas a decisões


morais reais. Actualmente tem diversas áreas de especialização
(ex.: bioética, eutanásia; direitos dos animais)

* Metaética – investigação teórica do significado dos termos e


noções éticos (conceitos de bem, justiça e liberdade).
Moral

Designa o conjunto de normas e de códigos, que em


cada sociedade, fixa as noções de boa e de má
conduta.
Designa o conjunto de deveres e de proibições que a
generalidade dos indivíduos de uma comunidade
adquire e aceita como adequados e válidos.
Refere-se ao conjunto de normas que regulam a
conduta e a prática diárias e a sua aplicação em
casos concretos.
Moral

Prática: fornece pautas para a vida

quotidiana.

Adquirida: Impõem-se exteriormente aos indivíduos.

Normativa: estabelece preceitos, leis, ou regras.

Prescritiva: Ordena, regula, determina de antemão os


deveres e obrigações de cada indivíduo
Comente:

A moral é a moral vivida e a ética é a


moral pensada.
Aranguren
Paulo é um agente da PSP. Numa ronda
nocturna por um dos bairros da cidade,
assiste à agressão de um idoso sem
abrigo por parte de um colega.

 Deve Paulo denunciar o seu colega de


profissão?
 Deve interferir e evitar a continuação do
espancamento?
Moral Ética

O que deve Paulo Por que razão deve


fazer? Paulo cumprir (ou
não cumprir) a
norma moral?

Norma Intenção

Respeitar o próximo Propósito de, em


como a si mesmo. consciência e de sua
livre vontade, agir de
modo a respeitar (ou
não) o outro.
Norma Moral
• As normas morais são regras de comportamento moral que
indicam o modo de actuação dos indivíduos em contexto
social, ditando aquilo que é correcto ou incorrecto, bom ou
mau, justo ou injusto.
• Assim, por exemplo, as normas “Não matar”, “Não roubar”,
“Não invadir a propriedade alheia”, “Não levantar falsos
testemunhos”, são regras que nos indicam o modo como
devemos agir, na certeza de que estamos a agir
correctamente se as cumprirmos e incorrectamente se as
desrespeitamos. Por isso as normas morais revelam os
valores (de bem, justiça, liberdade, etc.) que adoptamos em
sociedade.
Acção Moral e Intenção Ética
 Uma boa intenção não torna boa uma acção
má em si mesma: o facto de querer matar a
fome (intenção) não faz do roubo (acção)
uma boa acção.

• Uma má intenção torna má uma acção boa:


ajudar uma pessoa (acção) com a intenção
de, mais tarde, a poder explorar (intenção).
Acção Moral e Intenção Ética
 Uma má intenção torna pior uma acção má:
ridicularizar uma pessoa (acção) com a
intenção de ela perder o emprego (intenção)
é pior do que ridicularizá-la com a intenção
de a tornar alvo da troça dos colegas.

Concluindo, uma acção só é moralmente boa


se for boa quanto à matéria (= acção) e quanto
à forma (= intenção) com que é praticada.
Acção Moral e Intenção Ética
Exemplos:

Acção Moral Intenção Ética


Denunciou um amigo de infância Agiu desta maneira porque
porque este colaborou com os considerou que se deve ser imparcial
invasores do seu país na avaliação da conduta moral
Mentiu à amiga acerca da gravidade Considerou que há circunstâncias em
de estado de saúde desta, para a que o valor de verdade não se impõe
poupar a um sofrimento de modo absoluto e tem de ser
desnecessário ponderado. Neste caso, poupar a
amiga a um sofrimento
desnecessário pareceu-lhe mais
importante.
Pagou a dívida que contraíra e Sacrificar as suas conveniências foi o
desistiu das férias que programara. princípio que o norteou.
Considere as seguintes situações:
• Mentiu às autoridades acerca do paradeiro de um
amigo, implicado numa conspiração política.
Considerou seu dever proteger o amigo de uma
perseguição injusta.

• Oferece dinheiro a instituições de caridade porque


pretende ser bem visto socialmente.

• Para ajudar o colega, deixou que este copiasse no


teste.

• Participa em campanhas de recolha de alimentos


para poder, de alguma maneira, contribuir para
minorar situações de extrema penúria.
Identifique:
 A situação que, embora em conformidade com a
norma moral, supõe uma intenção destituída de
valor ético.
 A situação que, embora viole a norma, supõe uma
intenção ética valiosa.
 A situação em que tanto a intenção como a norma
não resistem a um escrutínio ético mais rigoroso.
 A situação que responde aos dois requisitos: está
em conformidade com a norma e a intenção é
valiosa.
Considere o seguinte ditado popular:

De boas intenções está o Inferno cheio.

Subscreveria este provérbio?


Justifique a sua posição
Comente:
• Aquele que se limita a fugir do castigo e a
procurar a recompensa que outros
dispensam, segundo normas por eles
estabelecidas, não goza de condição
melhor do que a de um pobre escravo.
Fernando Savater, Ética para um Jovem, 1993

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