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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

HIDROSTÁTICA – É um dos ramos da Física que estuda o comportamento de um


fluido em repouso. Fluido em repouso, não está submisso às tensões de
cisalhamento, ou seja, às forças tangenciais. E sim, submisso às forças normais à
superfície que atuam nos seus limites.

HIDRODINÂMICA – É um dos ramos da Física que estuda o comportamento de um


fluido em movimento. O que faz um fluido escoar é devido a tensões de
cisalhamento ou forças tangenciais.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Fluido – Ao contrário de um sólido é toda substância que pode fluir, ou escoar,


suavemente. Os fluidos assumem a forma do recipiente em que são colocados;
eles se comportam dessa forma porque não resistem a forças paralelas à
superfície, ou seja, não resistem a tensões de cisalhamento (forças tangenciais), e
compreende uma substância líquida ou gasosa.

Os fluidos desempenham papel vital em muitos aspectos de nossa vida cotidiana.


Nós bebemos, respiramos e nadamos em fluidos. Eles circulam em nosso corpo
(sangue); são responsáveis pelo clima; os aviões voam através deles; os navios
flutuam sobre eles; a chuva que cai sobre nós quando saímos à rua.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

A física dos fluidos é a base da engenharia hidráulica, um ramo da engenharia com


muitas aplicações práticas, tais como: um engenheiro nuclear pode estudar a vazão
da água nas tubulações de um reator nuclear após alguns anos de uso, enquanto
um bioengenheiro pode estudar o fluxo de sangue nas artérias de um paciente
idoso, um engenheiro ambiental pode estar preocupado com a contaminação nas
vizinhanças de um depósito de lixo ou com a eficiência de um sistema de irrigação,
um engenheiro naval pode estar interessado em investigar os riscos de operação
de um “batiscafo” (pequeno veículo autónomo que possui uma cabine esférica na
parte inferior e é usado na exploração das profundezas oceânicas), um engenheiro
aeronáutico pode projetar o sistema de controle dos “flaps” (dispositivo utilizado
em aviões na extremidade da asa, o seu objetivo é incrementar a sustentação em
voos a baixa velocidade) que ajudam um avião a pousar, um engenheiro civil
emprega seu conhecimento sobre fluido para projetar represas (que são mais larga
na base do que em cima), um engenheiro automotivo usam túneis de vento para
observar o escoamento do ar em volta de carros e aeronaves, o que os ajuda a
avaliar aspectos aerodinâmicos dos veículos. A engenharia hidráulica é usada
também em muitos espetáculos da Broadway e de Las Vegas nos quais enormes
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cenários são rapidamente montados e desmontados por sistemas hidráulicos.
HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Diferença de uma substância líquida para uma substância gasosa é na sua


compressibilidade, isto é: Substância líquida – é considerada incompressível (mais
difícil de ser comprimida. Isto significa dizer que, quando submetido a variações de
pressão, a variação do seu volume é tão pequena que consideramos a sua
densidade como constante) e substância gasosa – é considerada compressível (fácil
de ser comprimida, isto devido a ocupar todo o espaço que lhe é oferecido).

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Densidade absoluta também chamada de massa específica ou massa volumétrica -


É uma propriedade específica de cada material que serve para identificar uma
substância. Essa grandeza pode ser enunciada da seguinte forma: É a relação entre
a massa total (m) e o volume total (V) ou um elemento de massa (dm) e o
elemento de volume (dV) de determinado material (sólido, líquido ou gasoso).
Matematicamente, a expressão usada para calcular é dada por:

ρ = m/V = dm/dV

Unidades de medida de ρ (rô): No Sistema M.K.S ou S.I é kg/m3 ; No Sistema C.G.S


é g/cm3; No Sistema M.Kgf.S é u.t.m/m3 onde u.t.m é chamado de unidade técnica
de massa e 1,0 u.t.m = 9,81kg. Outras unidades g/L ou g/mL, sendo a primeira
muito usada na prática para substância gasosa e a segunda para sólido ou líquido.
Temos também a unidade slug/pé3; sendo 1,0 slug = 14,59 kg; 1,0 g = 6,85 x 10-5
slug; 1,0 kg = 1000 g = 0,0685 slug e 1,0 pé = 12 pol ; assim como 1,0 pol =0,0254
m = 2,54 cm.
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Conforme se observa na expressão matemática de densidade absoluta, ela é


inversamente proporcional ao volume. Isto significa que, quanto menor o volume
ocupado por determinada massa maior será a densidade absoluta. Para
entendermos como isso ocorreu na prática, pense, por exemplo, na seguinte
questão: o que pesa mais, 1,0 kg de chumbo ou 1,0 kg de algodão? Na realidade,
eles possuem a mesma massa, ou seja, o “peso“ deles é o mesmo. A diferença
entre 1,0 kg de chumbo e 1,0 kg de algodão consiste na densidade absoluta, pois,
1,0 kg de chumbo concentra-se em um volume muito menor que 1,0 Kg de
algodão. A densidade absoluta do algodão é pequena porque sua massa espalha-
se em um grande volume. Deste modo, vemos que a densidade absoluta de cada
material depende do volume por ele ocupado. E o volume é uma grandeza física
que varia com a temperatura e a pressão. Isso significa que, consequentemente, a
densidade absoluta também dependerá da temperatura e da pressão do material.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Um exemplo que nos mostra isso é a água. Quando a água está sob a temperatura
de aproximadamente 4,0 oC e sob pressão ao nível do mar, que é igual a 1,0 atm, a
sua densidade absoluta é igual a 1,0 g/cm3. No entanto, no estado sólido, isto é,
em temperatura abaixo de 0 oC, ao nível do mar, a sua densidade absoluta mudará,
ela diminuirá para 0,92 g/cm3. Note que a densidade absoluta da água no estado
sólido é menor que no estado líquido. Isso explica o fato de o gelo flutuar na água,
pois outra consequência importante da densidade absoluta dos materiais é que o
material mais denso afunda e o menos denso flutua. Para compararmos essa
questão, veja a figura abaixo, na qual temos um copo com água e gelo e outro copo
com uma bebida alcoólica e gelo.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Observe que o gelo flutua quando colocado na água e afunda quando colocado em
bebida alcoólica. A densidade absoluta é a grandeza que explica esse fato.
Conforme já dito, a densidade absoluta do gelo é 0,92 g/cm3 é menor que a da
água 1,0 g/cm3, já a densidade absoluta do álcool é 0,79 g/cm3, o que significa que
é menor que a densidade absoluta do gelo, por isso o gelo afunda. Outra questão
que pode ser observada na ilustração é que o gelo não fica totalmente acima da
superfície da água. Isso ocorre porque comparando a densidade absoluta do gelo
com a da água, podemos calcular pela diferença entre elas que é necessário
apenas 92% do volume do gelo para igualar a massa de água que ele desloca.
Dessa forma 92% do volume do gelo fica abaixo da superfície livre da água e
apenas 8% fica acima da superfície livre. É por isso que os icebergs são tão
perigosos para a navegação.

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

É em razão disso que várias espécies animais e vegetais sobrevivem, pois em


épocas frias, a água da superfície de mares e lagos congelam. Quando a
temperatura aumenta, esse gelo derrete. No entanto, se o gelo formado
afundasse, ficando no fundo dos lagos e mares, o resultado seria que dificilmente
esse gelo derreteria e, em pouco tempo, as vidas das espécies nessas regiões
estariam comprometidas.

Densidade Absoluta de Alguns Materiais


Leite integral 1,03 g/cm3
Alumínio 2,70 g/cm3
Diamante 3,5 g/cm3
Chumbo 11,3 g/cm3
Mercúrio 13,6 g/cm3
Água 1,0 g/cm3

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Densidade relativa - É a relação entre a densidade absoluta de uma substância


qualquer pela densidade absoluta da água, tomada como comparação, e trata-se
de uma grandeza adimensional. Matematicamente, a expressão usada para
calcular é dada por:

𝜌(𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟)
𝑑𝑟 =
𝜌𝐻2𝑂

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Pressão exercida sobre uma superfície plana – A pressão exercida sobre uma
superfície plana de área total A, corresponde a relação entre a força (F) aplicada
sobre a superfície e a área A. Matematicamente, a expressão usada para calcular é
dada por:
𝐹
𝑃=
𝐴

, onde o vetor F é perpendicular a área A. Se tomarmos apenas um elemento de


área dA, em consequência temos um elemento de força dF, então:

𝑑𝐹
𝑃=
𝑑𝐴
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Unidades de Pressão – No sistema M.K.S. ou SI, a pressão é dada em Pascal (Pa), ou


seja, 1 Pa = 1 N/m2. No sistema C.G.S., a pressão é dada pressão é dada em Bária
(bar), ou seja, 1 bar = 1 dyn/cm2. No sistema M.Kgf.S., a pressão é dada em kgf/m2.
Existem também outras unidades de pressão, tais como: kgf/cm2 (unidade de
pressão nos manômetros de calibração de pneus de carro), lb/pol2 (também
utilizada esta unidade nos manômetros para calibração de pneus de carro). lb/pé2
e atm (exclusivamente para medir a pressão do ar atmosférico ao nível do mar).

Relações entre unidades de Pressão


1 Pa = 1 N/m2 = 1,451.10-4 lb/pol2 = 1,451.10-4 in/pol2 = 0,209 lb/pé2
1 Pa = 10-5 bar = 1/133,33 Torr
1 psi = 6894,757 Pa
1 lb/pol2 = 6894,757 Pa
1 lb/pé2 = 47,85 Pa
1 atm = 76 cmHg = 760 mmHg = 1,013.105 Pa = 14,7 lb/pol2 = 2117 lb/pé2
1 psi = 1 lb/pol2 = 1 in/pol2
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Pressão em um fluido (líquido) – A relação geral entre pressão num ponto qualquer
de um líquido em repouso e a elevação deste ponto no fluido é dada por:

𝑑𝑝
= −𝜌. 𝑔
𝑑ℎ

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

• Equações da pressão abaixo do nível do mar:


Teorema de Stevin (recipiente fechado) – O Teorema de Stevin, ou Lei de Stevin é
um princípio físico que estabelece que a diferença de pressão entre dois pontos no
interior de um líquido em equilíbrio é dada por:

P2 – P1 = - ρ.g.(h2 – h1)

Teorema de Stevin (recipiente aberto) – A equação da pressão absoluta ou pressão


total é dada por:

P = Patm + ρ.g.(h2 – h1)

• Equação da pressão acima do nível do mar:


𝜌0 𝑃0
− 𝑔 ℎ
𝑃 = 𝑃0 𝑒 𝑃0 = 𝜌0
𝑒 𝑃0 𝑔 ℎ
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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Vasos comunicantes – São recipientes que se comunicam entre si. Dois ou mais
pontos que se acham em um mesmo nível, no interior de um líquido em equilíbrio,
suportam pressões iguais:

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Princípio de Pascal – Esse princípio nos diz que a pressão exercida por um líquido
em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos do líquido e é igual em
qualquer ponto:

𝐹1 𝐹2
𝑃= =
𝐴1 𝐴2

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Teorema de Arquimedes – Todo corpo quando mergulhado totalmente ou


parcialmente em um fluido (líquido) em equilíbrio está submetido a uma força de
direção vertical orientada de baixo para cima chamada de força de empuxo cujo
módulo é igual ao peso do líquido deslocado pelo corpo.

E = ρL.VS.g

, onde o empuxo também corresponde à diferença entre o peso real e o peso


aparente.

E = (peso real) – (peso aparente)

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA

Força sobre barragem:

1
𝐹= 𝜌. 𝑔. 𝐿. 𝐻2
2

1
𝑇𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 = 𝜌. 𝑔. 𝐿. 𝐻3
6

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Tensão Superficial
• É a tensão que se desenvolve na interface entre um liquido e
um gás, ou entre dois líquidos imiscíveis.
• A origem da tensão superficial está nas forças
intermoleculares do liquido, que faz com que se crie uma
espécie de membrana elástica em sua superfície.

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Tensão Superficial
• Exemplos:
• Um líquido que escoa lentamente de um conta-gotas não emerge
continuamente, mas o faz em pingos sucessíveis.
• Colocando-se cuidadosamente uma agulha de costura ou uma gilete de
barbear sobre a superfície da água, cada uma delas produz uma
pequena depressão mas não afunda, mesmo que sua densidade seja dez
vezes a da água
• Quando uma pipeta é colocada n’água esta sobe pelo tubo, mas se for no
mercúrio este desce.
• A aranha d’água se desloca na película de água sem afundar.

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Tensão Superficial
• A tensão superficial de um liquido é a razão entre a força a
que está submetido um seguimento de reta considerado na
superfície livre do liquido e o comprimento do segmento
considerado.
𝐹
• 𝛾=
2𝑙

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Diferença de pressão através de filme superficial

• Uma bolha de sabão consiste em duas películas superficiais e esféricas


muito próximas, com um liquido entre elas. Isolando metade da bolha e
aplicando os princípios da estática para seu equilíbrio, obtém-se uma
relação simples entre a tensão superficial e a diferença de pressão entre ar
dentro e fora da bolha.
• Considere primeiro, um elemento de superfície ∆A, conforme mostra a
figura abaixo:

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Diferença de pressão através de filme superficial

• Seja P a pressão do ar à esquerda do elemento e 𝑃𝑎 à direita. A força normal


ao elemento é , assim, 𝑝 − 𝑝𝑎 ∆𝐴 e sua componente na direção de x é
dado por:
𝑝 − 𝑝𝑎 . ∆𝐴. 𝑐𝑜𝑠𝜃
• Mas ∆𝐴. 𝑐𝑜𝑠𝜃 é a área projetada sobre um plano perpendicular ao eixo dos
x. A força na direção de x, será portanto, a diferença de pressão multiplicada
pela a área nessa direção.

23
Diferença de pressão através de filme superficial

• Considere agora a semibolha, conforme mostra a


figura. A outra metade exerce uma força para cima
igual ao dobro da tensão superficial vezes o
perímetro, ou
𝐹 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 = 2𝛾. 2𝜋𝑅
• A força para baixo é a diferença entre 𝑝 − 𝑝𝑎
multiplicada pela a área que se obtém ao projetar a
meia bolha sobre um plano perpendicular à direção
em questão, 𝜋𝑅2 :
𝐹 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 = (p − 𝑝𝑎 )𝜋𝑅2
• Estando a meia bolha em equilíbrio
p − 𝑝𝑎 𝜋𝑅2 = 4𝜋𝑅𝛾

4𝛾
p − 𝑝𝑎 = (𝑏𝑜𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑏ã𝑜)
𝑅 24
Diferença de pressão através de filme superficial

• Conclui-se que a tensão superficial permanecer constante (significando


temperatura constante ) a diferença de pressão será tanto maior quanto
menor o valor de R. Então, se duas bolhas forem sopradas nas extremidades
opostas de um tubo, a menor forçaria ar para dentro da maior. Em outras
palavras, a menor ainda diminuiria e a maior cresceria.

• Pode-se verificar facilmente que, no caso de uma gota onde só há uma


película superficial, a diferença de pressão entre a pressão do liquido e do
ar externo é dado por:

2𝛾
p − 𝑝𝑎 = (𝑔𝑜𝑡𝑎)
𝑅
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Ângulo de contato
• Esses fenômenos se devem as forças de coesão entre as moléculas do
liquido e as de adesão entre as moléculas do liquido e a parede.
• No caso da Água num copo de vidro: Forças de adesão> Forças de coesão
• No caso do mercúrio: Forças de coesão > Forças de adesão

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Ângulo de contato
• Força de coesão: Forças moleculares de atração que fazem
com que as moléculas do próprio liquido fiquem unidas.
• Forças de Adesão: Também chamada de força de aderência, é
a força atrativa que atua entre um liquido e a superfície de um
solido quando estão em contato

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Ângulo de contato
• Essa tendência do liquido aderir ou não pode ser quantificada
pelo ângulo de contato.
• Esse ângulo é medido entre a parede e a tangente à superfície
do liquido no ponto de contato com a parede.
• Quanto maiores as forças de adesão entre a parede e o liquido
em relação as de coesão do próprio liquido, menor será esse
ângulo.

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Capilaridade
• É o nome dado ao fenômeno de um liquido se elevar num
tubo capilar que está parcialmente imerso no liquido.
• A elevação capilar depende da tensão superficial e da relação
entre a adesão e coesão do liquido.
2𝜎𝑐𝑜𝑠𝛼
ℎ=
𝑝𝑔𝑟

29
Capilaridade
• Aplicação prática para engenheiros civis é o de infiltrações que
podem ocorrer a partir de fundações prediais.

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Hidrodinâmica
• Estudo do escoamento de um fluido em através de tubulação.
• Classificação de um escoamento de um fluido:
a) Estacionário (laminar): Quando sua velocidade em qualquer
ponto permanece constante.
Exemplo: Um córrego que escoa suavemente

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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
b) Não-Estacionário: Quando sua velocidade varia com o
tempo
Exemplo: Queda d’agua de uma cachoeira (também chamado de
escoamento turbulento)

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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
c) Rotacional: Quando em cada ponto o elemento do fluido
possui velocidade angular resultante diferente de zero,
entorno daquele ponto.
Exemplo: Quando lançamos uma roda de pás em um fluido em
movimento e esta fica girando.

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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
d) irrotacional: Quando em cada ponto, u elemento do fluido
possui velocidade angular resultante igual a zero, entorno
daquele ponto.
Exemplo: Uma pequena roda de pás imersa em um fluido
imóvel, sem girar

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Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
e) Compressível: Quando a sua densidade varia.
Exemplo: Os gases

f) Incompressível: Quando a densidade do fluido permanece


constante.
Exemplo: Os líquidos
g) Viscoso: Quando o fluido se movimento com atrito
presente.
O atrito surge devido forças tangenciais entre camadas do fluido
que possuem movimento relativo, resultando em dissipação da
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Energia Mecânica.
Hidrodinâmica
• Classificação de um escoamento de um fluido:
h) Não-Viscoso: Quando o fluido se movimenta na ausência do
atrito.
Isto é: Não existe forças tangenciais entre camadas do fluido.
Obs: O nosso estudo da hidrodinâmica se restringe se restringe
a um fluido: Estacionário, irrotacional, incompressível e não-
viscoso

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Hidrodinâmica
• Linha de corrente:
É uma curva cuja a tangente em qualquer ponto está na direção
do vetor velocidade do fluido naquele ponto.

Obs: Duas linhas de correntes jamais se cruzam. Pois se isso acontecesse,


uma partícula do fluido que alcançasse P poderia seguir uma ou outra
trajetoria e o escoamento não seria mais Estacionário.
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Hidrodinâmica
• Tubo de corrente:
É o conjunto de todas as linhas de corrente que passam
tangenciando um elemento de área.

Obs:
1) Nenhum fluido pode atravessar as paredes laterais de um tubo de
corrente
2) No escoamento estacionário não pode haver mistura dos fluidos em 38
tubos de correntes diferentes.
Hidrodinâmica
• Vazão:
É a razão entre o volume de um fluido em movimento, que
passa em uma seção transversal de um conduto, em um dado
intervalo de tempo.

𝑉
𝜑= 𝐀
∆𝑡

Unidades:

𝑚3 𝑚3 𝑐𝑚3 𝑐𝑚3 𝐿 𝐿 𝑚3
; ; ; ; ; ;
𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑖𝑛 𝑠 ℎ
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Hidrodinâmica
• Vazão:
É a razão entre o volume de um fluido em movimento, que
passa em uma seção transversal de um conduto, em um dado
intervalo de tempo.

𝑉
𝜑= 𝐀
∆𝑡

Unidades:

𝑚3 𝑚3 𝑐𝑚3 𝑐𝑚3 𝐿 𝐿 𝑚3
; ; ; ; ; ;
𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑠 𝑚𝑖𝑛 𝑚𝑖𝑛 𝑠 ℎ
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Hidrodinâmica
• Equação da continuidade
A figura abaixo mostra um tubo escoando no tubo de seção
variável.
Seja 𝐴1 e 𝐴2 as áreas das seções transversais do
tubo, perpendiculares as linhas de corrente .
Em um intervalo de tempo ∆𝑡 um elemento do
fluido desloca-se aproximadamente de 𝑣∆𝑡.Então, a
massa do fluido ∆𝑀1 que atravessa a seção 𝐴1 no
intervalo ∆𝑡 é aproximadamente:

∆𝑀1 = 𝜌1 𝑉1 = 𝜌1 𝐴1 ∆𝑆1 = 𝜌1 𝐴1 𝑉1 ∆𝑡

41
Hidrodinâmica
• Fluxo de massa ou vazão mássica
∆𝑚1
𝐼𝑚 = = 𝜌1 𝑣1 𝐴1
∆𝑡

Analogamente:
∆𝑚2 𝑑𝑚
= = 𝜌2 𝑣2 𝐴2
∆𝑡 𝑑𝑚

Obs: Como o fluido é incompressível. 𝜌1 = 𝜌2 = 𝜌. Logo:

∆𝑚1 ∆𝑚2
= 𝜌 𝑣1 𝐴1 𝑒 = 𝜌 𝑣2 𝐴2
∆𝑡 ∆𝑡
42
Hidrodinâmica
• Como nenhum tubo pode atravessar as paredes do tubo e não há
“fontes” ou “sorvedouros” pelos quais o fluido possa a ser criado ou
destruído no interior do tubo, o fluxo de massa em cada seção é
constante. Logo:

∆𝑚1 ∆𝑚2 𝜌1 𝑣1 𝐴1 𝜌1 𝑣2 𝐴2
= =
∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡

𝑣1 𝐴1 = 𝑣2 𝐴2 Equação da continuidade.

• Obs: Na seção de maior área, temos menor velocidade, pois: 𝑣1 𝐴1 = 𝑣2 𝐴2


1
• 𝑣1 = 𝐴 𝑣2 𝐴2. A velocidade é inversamente proporcional à área, E vice-versa. Ou
1
seja : na seção de menor área, temos maior velocidade
• Onde 𝑣1 𝐴1 ou 𝑣2 𝐴2 é chamado de vazão 𝑄 = 𝑣𝐴 43
• Unidade de Q: 3 3
𝑚 𝑐𝑚
𝑜𝑢
𝑠 𝑠
Hidrodinâmica
• Teorema de Bernoulli
• Num fluido ideal, incompressível, irrotacional e estacionário a soma
das energias de: pressão, cinética e potencial gravitacional
permanece constante, em qualquer seção transversal de um duto.

1 2 1 2
𝑝1 + 𝜇𝑣1 + 𝜇𝑦1 𝑔 = 𝑝2 + 𝜇𝑣2 + 𝜇𝑦2 𝑔
2 2
• Onde:
• 𝑝1 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 1
1
• 2
𝜇𝑣12 (energia cinética na seção 1)
• 𝜇𝑦1 𝑔 (energia potencial gravitacional na seção 1)
• 𝑝2 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑛𝑎 𝑠𝑒çã𝑜 2
1
• 2
𝜇𝑣22 (energia cinética na seção 2)
• 𝜇𝑦2 𝑔 (energia potencial gravitacional na seção 2)
44
Hidrodinâmica
• Aplicações do Teorema de Bernoulli
• Quando a velocidade nas duas seções ou ao longo de todos os pontos do
tubo de corrente for nula a equação de Bernoulli se transforma no teorema
de Stevin:

P2 – P1 = - ρ.g.(h2 – h1)

45
Hidrodinâmica
• Aplicações do Teorema de Bernoulli

• O teorema de Bernoulli se transformando na velocidade de


descarga:

2(𝑝 − 𝑝0 )
𝑣2 =
𝜌

46
Hidrodinâmica
• Tubo de Venturi

2 𝜌′ − 𝜌 ℎ𝑔
𝑣1 = 𝐴2
𝜌(𝐴12 − 𝐴22 )

Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)

47
Hidrodinâmica
• Tubo de Pitot

2𝜌′ ℎ𝑔
𝑣1 =
𝜌

Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)
48
Hidrodinâmica
• Sustentação dinâmica ou empuxo dinâmico

𝐸𝑑 = 2𝐴1 (𝑃2 − 𝑃1 )

Onde:
𝜌′ é o mais denso
𝜌 é o que está fluido (menos denso)

49
Hidrodinâmica
• Velocidade de descarga de um foguete

2
𝑉2 = 𝜌1 − 𝜌2 + 𝑣12
𝜌

50
Hidrodinâmica
• Coeficiente de viscosidade ou viscosidade de um fluido
• É a razão entre a tensão de cisalhamento e a taxa de variação
de deformação correspondente

𝐹 Τ𝐴 𝐹 𝑣
𝜂= = 𝜂
𝑣Τ𝑙 𝐴 𝑙

𝑣
𝐹 = 𝜂𝐴
𝑙

51
Hidrodinâmica
• Equação de Poiseuille

𝑝1 − 𝑝2 2 𝜋(𝑝1 − 𝑝2 )𝑅4
𝑣= (𝑅 − 𝑟 2 ) 𝑄=
4𝜂𝐿 8𝜂𝐿

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Hidrodinâmica
• Lei de stokes

2𝑟 2 𝑔
𝑉𝑇 = (𝜌 − 𝜌′ )
𝐹 = 6𝜋𝜂𝑟𝑣 9𝜂

• Número de Reynolds

Onde:
𝜌 (densidade do fluido)
𝜌𝑣𝐷 V(velocidade média)
𝑁𝑅 =
𝜂 𝜂(viscosidade)
D(diâmetro)
53
 É quando temos partícula, ou campos eletromagnéticas, efetuando movimento de
vai e vem em torno de um ponto fixo, chamado de posição de equilíbrio, na
ausência do atrito.
 Exemplo: Movimento do balancim de um relógio, movimento de um pistão em sua camisa,
etc.
Equações Básicas do Movimento Harmônico Simples
OBS: O movimento a ser considerado da
𝒙 𝒕 = 𝑿𝒎 . 𝐜𝐨𝐬(𝝎. 𝒕 + 𝜽𝟎 ) partícula é na direção do eixo “X”, se fosse na
direção de “Y” trocaríamos a função cosseno
𝒗 𝒕 = −𝝎. 𝑿𝒎 . 𝒔𝒆𝒏(𝝎. 𝒕 + 𝜽𝟎 ) pela função seno e assim sucessivamente.
Variáveis: Constantes:
a 𝒕 = −𝝎 . 𝑿𝒎 . 𝒄𝒐𝒔(𝝎. 𝒕 + 𝜽𝟎 )
𝟐
x (posição ou lugar 𝜔 (frequência angular
geométrico) ou pulsação )
v (velocidade) 𝑋𝑚 (Amplitude)
𝟐. 𝝅
𝑶𝒃𝒔: 𝝎 = = 𝟐. 𝝅. 𝒇 a (aceleração) 𝜃0 (Constante de fase
𝑻 t (tempo) ou fase inicial)
T (período)
f( frequência linear)
 Outras Equações :

𝑭 = −𝒌. 𝒙 (𝑳𝒆𝒊 𝒅𝒆 𝑯𝒐𝒐𝒌𝒆) 𝟐


𝒗 = 𝝎. 𝑿𝒎 − 𝑿𝟐

𝒅𝟐 𝑿 𝒌 𝟏 𝟐
+ . 𝑿 = 𝟎 (𝑬𝒒𝒖𝒂çã𝒐 𝒅𝒐 𝑴𝒐𝒗𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐) 𝑬𝒄 = 𝒌. 𝑿𝒎 𝒔𝒆𝒏𝟐 (𝝎𝒕 + 𝜽𝟎 )
𝒅𝒕𝟐 𝒎 𝟐
(Energia Cinética)
𝒂 𝒕 = −𝝎𝟐 . 𝒙 𝒕 (𝒂𝒄𝒆𝒍𝒆𝒓𝒂çã𝒐)
𝟏 𝟐
𝑬𝒑 = 𝒌. 𝑿𝒎 𝒄𝒐𝒔𝟐 (𝝎𝒕 + 𝜽𝟎 )
𝒌 𝟐
𝝎= ( 𝒇𝒓𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒄𝒊𝒂 𝒂𝒏𝒈𝒖𝒍𝒂𝒓) (Energia Potencial)
𝒎
𝒎 𝟏 𝟐
𝑻 = 𝟐. 𝝅 (𝑷𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐) 𝑬𝒎 = 𝑬𝒄 + 𝑬𝒑 = 𝒌. 𝑿𝒎
𝒌 𝟐
(Energia Mecânica)
 Simulações MHS:
 Aplicações de MHS:
 Equação do Período de um Oscilador Harmônico Simples Mola-Massa
𝒎 Onde:
𝑻 = 𝟐. 𝝅 (𝑷𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐) M(massa)
𝒌
K (constante elástica ou
constante de força)
 Equação do Período de um Pêndulo Simples
L (Comprimento)
𝑳 g (Aceleração da Gravidade)
𝑻 = 𝟐. 𝝅 (𝑷𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐) a( Distancia entre 𝐼𝑥′ e 𝐼𝑥 )
𝒈
𝐼𝑥′ (Momento de Inercia em
 Equação do Período de um Pêndulo Físico relação ao um eixo que passa
por um ponto de articulação
𝑰𝒙′ fora do centro de massa ou
𝑻 = 𝟐. 𝝅 (𝑷𝒆𝒓í𝒐𝒅𝒐) centro de gravidade do corpo)
𝒎. 𝒈. 𝒂 𝐼𝑥 (Momento de inercia em
relação ao um eixo que passa
OBS: Geralmente 𝐼𝑥′ é igual a 𝐼𝑥 + 𝑚. 𝑎2 pelo centro de massa ou
(Teorema de Stain ou dos eixos paralelos) centro de gravidade de um
corpo)
 Ocorre em sistemas reais (com atrito)  o corpo não oscila continuamente;
 A energia mecânica do sistema diminui com o passar do tempo e o
movimento é conhecido como movimento amortecido;

A força de amortecimento é A equação do movimento


expressa como : amortecido é:
F  ma  bv  kx
Fa  bv
d 2x dx
m 2  b  kx  0
dt dt

Onde:
b  é o coeficiente de amortecimento
v  a velocidade do corpo de massa m
(o atrito é proporcional à v)
 A função que satisfaz a equação diferencial é:

x  xm e bt 2 m cos( ' t   )


 A frequência angular do oscilador amortecido é:

k b2
'   2
m 4m
𝟏 𝟐 −𝒃𝒕/𝒎
𝑬 𝒕 ≈ 𝒌𝒙𝒎 𝒆
𝟐
𝑬 𝒕 ≈ 𝑬𝟎 𝒆−𝒃𝒕/𝒎
 É possível compensar a perda de energia de um sistema com uma
força externa.
 A equação do movimento para oscilação forçada sem
amortecimento é:
d 2x
m 2  kx  F0 cos  f t
dt
F0 m
xm 
 2
f 
 02  4 2 2f
2
 É possível compensar a perda de energia de um sistema amortecido
aplicando uma força externa. Uma pessoa que se balança em um
balanço sem que ninguém a empurre constitui um exemplo de
oscilações livres. Quando alguém empurra o balanço
periodicamente, diz-se que o balanço está executando oscilações
forçadas.

 A equação do movimento para oscilações com amortecimento


é:

d 2x dx
m 2   kx  b  F0 cos  f t
dt dt
F0 m
xm 
 2
f 
 02  4 2 2f
2
 Quando a frequência angular da força aplicada (frequência
forçada) se aproxima da frequência angular natural (  f   0 )
ocorre um aumento na amplitude x
m
F0 m
xm   xm máximo
 f  0   4  f
2 2 2 2 2

 Ponte de Tacoma:
Em 1940 ventos constantes causaram vibrações na ponte de Tacoma desencadeando
sua oscilação numa frequência próxima de uma das frequências naturais da estrutura
da ponte.


 Foi estabelecida a condição de ressonância (  f  0 ) a
ponte caiu
 Onda é qualquer perturbação que se propaga através de
um meio material ou no vácuo.
 Classificação de uma onda quanto à direção de
propagação:

A. Longitudinal: Quando o vetor velocidade de propagação da onda é


paralelo ao vetor velocidade de vibração de qualquer partícula.
B. Transversal: Quando o vetor velocidade de uma partícula que constituem
um meio é perpendicular ao vetor velocidade de propagação da onda ( se
tratando de onda mecânica) ou quando temos campos eletromagnéticos
perpendiculares entre si ( ondas eletromagnéticas )

𝑣𝑝 𝑣𝑜 𝑣𝑜
𝑣𝑝

𝑣𝑝
𝑣𝑝 𝑣𝑜
Classificação quanto a dimensão:
• UNIDIMENSIONAL: propaga-se na direção de um só eixo (onda provocada em uma
corda)
• BIDIMENSIONAL: propaga-se na direção de dois eixos (onda na superfície da água ou
seja quando soltamos uma pedra em água tranquila)
• TRIDIMENSIONAL: propaga-se na direçao de três eixos (onda sonora)
Classificação quanto o tipo:
• MECÂNICA: necessitam de um meio material para se propagarem (ondas na superficie
do mar , corda, cilindro com embulo contendo ar, etc...)
• ELETROMAGNÉTICA: não necessitam de um meio material para propagarem, se
propagam no vácuo (Luz, ondas de raio-x, ondas de televisão, ondas de rádio)
• Matéria: São aquelas estudadas em um ramo avançado da física denominado de
mecânica quântica (estas ondas são estudadas em laboratórios de ponta e estão
associadas a estudos de: elétrons, prótons e outras particulas elementares e mesmo a
átomos e moléculas. Porque normalmente pensamos nas partículas como elemento de
matéria.
 Comprimento de Onda e Frequência:
 Posição de uma partícula que pertence ao meio:

𝑦 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + ∅)

𝑦 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)

2𝜋 Onde:
𝑘= 𝑦𝑚 = amplitude
𝜆
2𝜋 K = nº de ondas
𝜔= ω = frequência angular ou pulsação
𝑇
1 𝜔 Obs: Todas são consideradas como
f= 𝑇 = 2𝜋
constantes
 Velocidade de uma onda progressiva
 Partindo do argumento da função, considerando-se φ =0,
temos :
Onde C é uma
𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 = 𝐶 constante

 Fazendo a derivada dessa equação em relação a t, temos:

𝑑𝑥 𝑑𝑡 𝑑𝐶
𝑘 −𝜔 = 𝑘𝑣 − 𝜔 =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑘𝑣 = 𝜔
𝑘𝑣 − 𝜔1 =0
𝜔 𝜆
𝑣 = = = 𝜆𝑓
𝑘 𝑇
 Velocidade de uma onda em uma corda esticada

𝑇
𝑣=
𝜇
 Energia e Potência de uma onda progressiva em uma corda
 A energia cinética dEc associada a um elemento de massa dm é dado por:
1 2
𝑑𝐸𝑐 = 𝑣𝑝 𝑑𝑚
2
 Onde:
𝝏𝒚
 𝒗𝒑 = = −𝝎𝒚𝒎 𝒄𝒐𝒔(𝒌𝒙 − 𝝎𝒕)
𝝏𝒕
1
𝑑𝐸𝑐 = −𝜔𝑦𝑚 𝑐𝑜𝑠(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡) 2 𝑑𝑚
2
1
𝑑𝐸𝑐 = 𝜔2 𝑦𝑚
2 𝑐𝑜𝑠 2 (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)𝑑𝑚
2
 Porém dm = 𝝁𝒅𝒙
1
𝑑𝐸𝑐 = 𝜔2 𝑦𝑚
2 𝑐𝑜𝑠 2 (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)𝜇𝑑𝑥
2
 Dividindo por dt
𝑑𝐸𝑐 1 2 2 𝑑𝑥 𝑑𝑥
2
= 𝜔 𝑦𝑚 𝑐𝑜𝑠 (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)𝜇 Sendo que : = 𝑣𝑜
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝐸𝑐 1 2 2 𝑑𝐸𝑐 1
= 𝜔 𝑦𝑚 𝑐𝑜𝑠 2 (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)𝜇𝑣𝑜 = 𝜇𝑣𝑜 𝜔2 𝑦𝑚
2
𝑐𝑜𝑠 2 (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
𝑑𝑡 2 𝑑𝑡 2

 A taxa média com a qual a energia cinética é transportada é:


𝑑𝐸𝑐 1 1
= 𝜇𝑣𝑜 𝜔2 𝑦𝑚
2
[𝑐𝑜𝑠 2 (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)]𝑚é𝑑 = 𝜇𝑣𝑜 𝜔2 𝑦𝑚
2
𝑑𝑡 𝑚é𝑑
2 4

 Calculamos, aqui, a média para um número inteiro de comprimentos de uma


onda e usamos o fato de que o valor médio do quadrado de uma função
cosseno para um número inteiro de períodos é de ½
 OBS:A energia potencial elástica também é transportada pela onda, com a
mesma taxa média dada pela equação acima.
 A potencia média, que é a taxa média com a qual as duas formas de energia
são transmitidas pela onda, é, portanto:
Fazendo a substituição:
𝑑𝐸𝑐
𝑃𝑚é𝑑 =2
𝑑𝑡 𝑚é𝑑 1
𝑃𝑚é𝑑 = 𝜇𝑣𝑜 𝜔2 𝑦𝑚
2 (𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎)
2
 Obs: A maioria do nosso estudo será sobre ondas
mecânicas.
 Equação da movimento de uma onda unidimensional que se
propaga da esquerda para a direita :
𝜕2𝑦 1 𝜕2𝑦
2
− 2 2 =0
𝜕𝑥 𝑣 𝜕𝑡
 Equação da movimento de uma onda bidimensional que se
propaga da esquerda para a direita :
𝜕2𝑧 𝜕2𝑧 1 𝜕2𝑧
+ − =0
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2 𝑣 2 𝜕𝑡 2
 Equação da movimento de uma onda tridimensional que se
propaga da esquerda para a direita :
𝜕2𝑢 𝜕2𝑢 𝜕2𝑢 1 𝜕2𝑢
+ + − =0
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2 𝜕𝑥 2 𝑣 2 𝜕𝑡 2
 O princípio da Superposição de Ondas
 A superposição, também chamada interferência em alguns casos, é o fenômeno que
ocorre quando duas ou mais ondas se encontram, gerando uma onda resultante igual à
soma algébrica das perturbações de cada onda:

𝑦1 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
𝑦2 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙)

Somando as duas equações, temos:


1 1
𝑦𝑟 𝑥, 𝑡 = 2𝑌𝑚 cos(− 𝜙) 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙)
2 2
A onda resultante difere das ondas individuais em dois
aspectos: (1) a constante de fase é 𝜙/2 e (2) a amplitude
resultante 𝑌𝑚𝑟 é o que está entre colchetes
1
𝑦𝑚𝑟 = 2𝑌𝑚 cos(− 𝜙)
2
Se 𝜙 = 0 as duas ondas estão em fase então a equação da
onda resultante fica desta forma:
𝑦𝑟 𝑥, 𝑡 = 2𝑌𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
 Observação importantíssima: É através da amplitude resultante que temos
interferência construtiva (I.C) ou interferência destrutiva (I.D).
 I.C : É quando a amplitude resultante é igual a mais ou menos o dobro da
amplitude das ondas componentes. Ou seja : 𝑌𝑚(𝑅) = ±2. 𝑦𝑚
 I.D : É quando a amplitude resultante é igual a zero. Ou seja : 𝑌𝑚(𝑅) = 0
 Condição para existir I.C é que :
𝜙
− = 𝑛𝜋 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑛 = 0; ±1; ±2; …
2

 Condição para existir I.D é que :

𝜙 1
− = 𝑛+ 𝜋 𝑟𝑎𝑑 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑛 = 0; ±1; ±2; …
2 2
 Superposição de 2 ondas que se propagam em sentidos contrários
com a mesma amplitude, mesma frequência angular sofrem o
mesmo deslocamento, porém fases diferentes.
 Sejam as equações:
𝑦1 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
𝑦2 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 + 𝜔𝑡 + 𝜙)

 Temos:
𝜙 𝜙
𝑦𝑚𝑅 𝑥, 𝑡 = 2𝑌𝑚 cos −(𝜔𝑡 + ) 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 )
2 2
 Onde:

𝜙
𝑦𝑚𝑅 = 2𝑌𝑚 cos − 𝜔𝑡 + (𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
2
 Condição para existir I.C é que :
𝜙
− 𝜔𝑡 + = 𝑛𝜋 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑛 = 0; ±1; ±2; …
2

 Condição para existir I.D é que :

𝜙 1
− 𝜔𝑡 + = (𝑛 + )𝜋 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑛 = 0; ±1; ±2; …
2 2
 Superposição de 2 ondas que se propagam no mesmo sentido com
a mesma amplitude, mesma frequência angular, mesma fase inicial,
porém deslocamentos de ondas diferentes (𝒙𝟏 ≠ 𝒙𝟐 ).
 Sejam as equações:
𝑦1 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
𝑦2 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙)

 Temos:
𝑘 𝑥1 + 𝑥2
𝑦𝑅 = 2𝑌𝑚 cos 𝑥 − 𝑥2 𝑠𝑒𝑛 𝑘 − 𝜔𝑡
2 1 2
𝑦𝑅 = 𝑦𝑚𝑅 𝑠𝑒𝑛[𝑘𝑥 − 𝜔𝑡]
 Onde:

𝑘
𝑦𝑚𝑅 = 2𝑌𝑚 cos 𝑥 − 𝑥2 (𝐴𝑚𝑝𝑙𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒)
2 1
 Condição para existir I.C é que :
𝑘
𝑥 − 𝑥2 = 𝑛𝜋 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑛 = 0; ±1; ±2; …
2 1

 Condição para existir I.D é que :

𝑘 1
𝑥 − 𝑥2 = (𝑛 + )𝜋 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑛 = 0; ±1; ±2; …
2 1 2
Nas figuras A-D,
temos interferência
construtiva
Nas figuras B-E,
temos interferência
destrutiva
Nas figuras C-F,
temos interferência
intermediaria
 Ondas estacionárias em uma corda:
 São ondas que se propagam em uma mesma direção com uma mesma
amplitude, mesmo número de ondas, mesma frequência angular, mesma
velocidade de propagação em módulo, porém em sentidos contrários. Sejam
as equações:
𝑦1 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
𝑦2 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 + 𝜔𝑡)
 Somando-se as duas equações e aplicando a identidade trigonométrica
temos a superposição e consequentemente a onda resultante:
𝑦𝑟 𝑥, 𝑡 = [2𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥)]𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡

 Onde o termo em colchete representa a amplitude resultante


 Quem governa a amplitude resultante é o produto entre o número de
ondas(k) e espaço percorrido pela onda que é dado por x, então:
𝟐𝝅 𝝀
𝒌𝒙 = 𝒏𝝅 𝒌= , então 𝒙 = 𝒏 Em que 𝑛 = 0,1,2,3 … (nós)
𝝀 𝟐
Onde n é um número inteiro = 0,1,2,3,...
Ou seja a amplitude resultante é nula, é o
ponto de encontro entre as duas ondas
1
Quando kx = (n + 2)𝜋, onde
𝟏 𝝀
n=0,1,2,..., a amplitude resultante 𝑿 = 𝒏 +
𝟐 𝟐
assume seu valor máximo
 Ondas estacionárias e ressonância em uma corda

2𝐿 𝑣 𝑣
𝜆𝑛 = em que n = 1,2,3, … 𝑓𝑛 = =𝑛 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑛 = 1,2,3, …
𝑛 𝜆 2𝐿
 São ondas mecânicas longitudinais e tridimensionais
 Exemplos de algumas ondas sonoras:
1. As equipes de prospecção usam ondas sonoras para sondar a crosta terrestre em
busca de petróleo.
2. Os navios possuem equipamentos de localização por meio do som (sonar) para
detectar obstáculos submersos.
3. Os submarinos usam ondas sonoras para emboscar outros submarinos ouvindo os
ruídos produzido pelo sistema de propulsão (motor do submarino).
A figura abaixo, ilustra varias ideias que serão usadas em nossas discursões. O ponto S
representa uma pequena fonte sonora, chamada de fonte pontual ou puntiforme, que
emite ondas sonoras em todas as direções. As frentes de ondas e os raios indicam o
espalhamento e as direções de propagação das ondas sonoras. Frente de Onda são
superfície nas quais as oscilações produzidas pelas as ondas sonoras têm o mesmo valor;
essas superfícies são representadas por circunferências completas ou parciais em um
desenho bidimensional de uma fonte pontual. Raios são retas perpendiculares as frentes
de onda, que indicam as direções de propagação da frente de onda. As setas duplas
sobrepostas aos raios da figura indicam que as oscilações longitudinais do ar são paralelas
aos raios.
Nas proximidades de uma fonte pontual como da figura, as frentes de onda são esféricas e
se espalham e 3 dimensões; Ondas desse tipo são chamadas de ondas esféricas. A medida
que as frentes de ondas se espadem e seu raio aumenta a curvatura diminui. Muito longe
da fonte, as frentes de ondas são aproximadamente planas ou retas em desenhos
bidimensionais, ondas desse tipo são chamadas de ondas planas.
 A equação da velocidade do som no ar
𝐵
𝑣=
𝜌
 Onde B é o modulo de elasticidade volumétrica
definido pela a equação: Onde ∆𝑝 é a variação
de pressão
∆𝑝 ∆𝑉Τ𝑉𝑜 é variação
𝐵=− fracional de volume
∆𝑉Τ𝑉𝑜
OBS: (1)A equação da velocidade é valida para
fluidos de modo geral. (2) A velocidade do som em
um gás pode ser expressa em termo da
temperatura termodinâmica.
𝛾𝑅𝑇
𝑣=
𝑀
 Velocidade do som em um corpo rígido

𝑌
𝑣= Onde Y é o módulo de Young
𝜌
 Equação do deslocamento
𝑠 𝑥, 𝑡 = 𝑆𝑚 cos(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)
 Equação da variação de pressão
∆𝑝 𝑥, 𝑡 = ∆𝑝𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)

Onde ∆𝑝𝑚 é a amplitude de


pressão e é dado por:

∆𝑝𝑚 = (𝑣𝜌𝜔)𝑆𝑚
𝑆1 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡)

𝑆2 𝑥, 𝑡 = 𝑦𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙)

 Somando as duas equações:


1 1
𝑆𝑟 = 2𝑌𝑚 cos(− 𝜙) 𝑐𝑜𝑠(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙)
2 2
𝑃
𝐼=
𝐴

Onde P é a potencia e A é área

 Outra maneira de expressar I:


1
𝐼= 𝜌𝑣𝜔2 𝑆𝑚
2
2

 Equação da intensidade da onda para uma


onda esférica
𝑃𝑠
𝐼=
4𝜋𝑟 2
 Equação do nível sonoro
𝐼
𝛽 = 10𝑑𝐵 𝑙𝑜𝑔
𝐼𝑜

Onde 𝐼�𝑜 é a intensidade de referencia

𝐼𝑜 = 10−12 𝑊/𝑚2
 Os sons musicais podem ser produzidos pela oscilações de
cordas(violão, piano, violino), membranas (típano,tambor), colunas
de ar(flauta), blocos de madeira ou barra de aço(marimba, xilofone)
e muitos outros corpos. Na maioria dos instrumentos, as oscilações
envolvem mais de uma peça
 Comprimento de Onda e frequência de ressonância em tubo aberto
e tubo fechado.
 Comprimento de onda
2𝐿
𝜆 =
 Frequência 𝑛

𝑣 𝑛𝑣
𝑓= = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 1,2,3, … (𝑡𝑢𝑏𝑜, 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎𝑠)
𝜆 2𝐿

 Comprimento de onda
4𝐿
 Frequência 𝜆 =
𝑛

𝑣 𝑛𝑣
𝑓= = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 1,3,5, … (𝑡𝑢𝑏𝑜, 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎)
𝜆 4𝐿
 É quando temos dois corpos vibrando com frequências ligeiramente
diferentes.

𝑓𝑏𝑎𝑡 = 𝑓1 − 𝑓2
 Equação do Efeito Doppler
𝑣 ± 𝑣𝐷
𝑓′ =𝑓
𝑣 ± 𝑣𝐹
𝑣𝑡 𝑣
𝑠𝑒𝑛𝜃 = = (𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑒 𝑑𝑒 𝑀𝑎𝑐ℎ)
𝑣𝑓 𝑡 𝑣𝑓
Termodinâmica
• Temperatura: É uma das grandezas fundamentais no
S.I. e está relacionada a nossas sensações de quente e
frio. Ela é medida com um termômetro, instrumento
que contém uma substância com uma propriedade
mensurável, como comprimento ou pressão que varia
de forma regular quando a substancia aumenta ou
diminui sua temperatura.
20 − 0 20
• Exemplo
t (ºC) L
1) 100 − 0
𝑙 − 50
100
𝑙 − 50
10 = =
(cm) 8 80 − 50
20.30 30
0 0 𝑙 − 50
𝑙 − 50 = 600
100
20 L =
100
𝑙 = 50 + 6 𝑙 = 56 𝑐𝑚
0 5
0
Termodinâmica
• Exemplo 2)
10 − 0 10
t (ºC) P
10 (Pa) 15 100 − 0 100
𝑝 − 70 𝑝 − 70
0 0 = 10 ∗ 80 =𝑝 − 70
𝑝 − 70 = 70
150 − 80
100 800
10 p =
100
0 70 𝑝 = 70 + 8 𝑝 = 78 Pa
• Equação Termométrica de Qualquer Termômetro
Onde:
G [Grandeza Termométrica qualquer, por exemplo:
𝐺 − 𝐺𝑓𝑔 𝑡 −Resistência
𝑡𝑓𝑔 elétrica de um fio condutor, Potência
= elétrica de uma lâmpada, Volume, Pressão, Densidade
𝐺𝑒𝑏𝐻20 − 𝐺𝑓𝑔 𝑡𝑒𝑏𝐻20absoluta,
− 𝑡𝑓𝑔 Área, Temperatura arbitrária ( 𝑜𝑋, 𝑜𝑌, 𝑜𝑍),
etc ]
𝐺𝑓𝑔 (Grandeza Termométrica no ponto de fusão do
gelo)
𝐺𝑒𝑏𝐻2𝑂 (Grandeza Termométrica no ponto de ebulição
da água)
Lei Zero da Termodinâmica
• “Se 02 corpos Ae B estão separadamente em equilíbrio térmico
com um 03 corpo C. Então A e B estão em equilíbrio térmico entre
si”

Obs: O aparelho medidor de temperatura (que está sendo representado pelo corpo
T) está marcando: 137,04 𝑜𝐶
S ( Superfície de separação) Isolante Térmico
Ponto Triplo da Água
• É aquele ponto em que a água, gelo e o vapor d’agua podem coexistir em
equilíbrio térmico, para apenas um conjunto de valores de pressão e
temperatura.
Obs:
A. Este ponto pode ser obtido em laboratório
B. Conforme acordo Internacional o ponto triplo da água foi atribuído o
seguinte valor: 273,16 K como a temperatura padrão para a calibração
dos termômetros.

𝑇3
= 273,16 𝐾
Onde 3 representa o índice de T que
significa (triplo) e T (temperatura
Termodinâmica que é sempre
expressa em Kelvin)
Equação do Termômetro de gás a
volume constante
• Seja um gás a uma temperatura 𝑇3 e pressão 𝑝3 onde 𝑇3 = 𝑓(𝑝3 )
onde f(função). Então: 𝑇3 = 𝐶. 𝑃3 e C (constante).
Consequentemente este mesmo gás deverá se encontrar a uma
temperatura T e pressão P. Logo: 𝑇 = 𝐶. 𝑃. Isolando C nas duas
𝑇 𝑇
equações e fazendo a comparação temos que: C = 3 e 𝐶 = .
𝑃3 𝑃
Então:

𝑇 𝑃
𝑇 = 𝑇3 .
𝑃 𝑃3
3 𝑇
Como
= 𝑇3 = 273,16 𝐾. Então :
𝑃3
𝑃
𝑇 = 273,16 𝐾 . (𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑖𝑠ó𝑟𝑖𝑎)
𝑃3
Equação da Temperatura de um gás
ideal
• Basta acrescentarmos na equação anterior lim em
𝑃3 →0
𝑃
. Então:
𝑃3
𝑃
𝑇 = 273,16 𝐾. lim
𝑃3 →0 𝑃3

Neste gráfico, temos 3


substâncias gasosas que são:
Nitrogênio ( 𝑁2 ) , Hidrogênio
(𝐻2 )e Hélio(He). Onde 𝑁2 está
sendo representado pela reta
azul, 𝐻2 pela reta laranja e He
pela reta de cor rosa.
Escala Celsius e Fahrenheit

De Kelvins para De Kelvins para De Fahrenheit para


Celsius Fahrenheit Celsius
𝑇𝐾 − 273 𝑇𝐹 − 32 𝑇𝑐 𝑇𝐹 − 32
𝑇𝑐 = 𝑇𝐾 − 273,15 = =
5 9 5 9
Dilatação Térmica
A. Dilatação Linear – Ocorre em uma dimensão ∆𝐿 = 𝐿0 . 𝛼. ∆𝑇,
sendo ∝ (constante) e dependendo do tipo de material
B. Dilatação Superficial – Ocorre em duas dimensões ∆𝐴 =
𝐴0 . 𝛽. ∆𝑇
C. Dilatação Volumétrica – Ocorre em três dimensões ∆𝑉 =
𝑉0 . δ. ∆𝑇
Relação entre coeficientes
𝛽 = 2. 𝛼 Equação da ∆𝐿, quando 𝛼 varia com a
𝛿 = 3. 𝛼 temperatura
3
𝛿 = .𝛽 ∆𝐿 = 𝐿0 . න 𝛼 𝑡 𝑑𝑡
2
Dilatação de um Fluído (Líquido)
• Como um fluido está sempre contido em um recipiente sólido,
quando vamos estudar a sua dilatação, temos que levar em
consideração a dilatação do frasco ou recipiente. Daí então temos 03
dilatações: dilatação do frasco, dilatação real do líquido e dilatação
aparente do líquido
Equação da dilatação volumétrica aparente do Equação do coeficiente de
líquido dilatação volumétrica real
do líquido
∆𝑉𝑎𝑝 = 𝑉0 . 𝛿𝑎𝑝 . ∆𝑡 𝛿𝑅 = 𝛿𝑎𝑝 +𝛿𝐹

Equação da dilatação real


do líquido
Equação da densidade
∆𝑉𝑅 = 𝑉0 . 𝛿𝑅 . ∆𝑡 absoluta de um fluido em
função da temperatura
𝜌0
𝜌=
Equação da dilatação real 1 + 𝛿𝑅 . ∆𝑡
do líquido
∆𝑉𝐹 = 𝑉0 . 𝛿𝐹 . ∆𝑡
Calor
• É a espécie de energia que é transferida entre 02
sistemas em virtude apenas de existir entre eles uma
diferença de temperatura

70º 10º
C C

60º 20º
70ºC 10ºC C C

50º 30º
 O calor sempre é transferido C C
espontaneamente do sistema de maior
temperatura para o de menor temperatura
40º 40º
 A tendência da temperatura do sistema que
C C
cede calor é de diminuir
 Quando acaba a transferência, dizemos que
foi atingido o equilíbrio térmico
Calor
• Equação da Quantidade de Calor sem mudança de estado físico
𝑄 = 𝑚. 𝑐. ∆𝑡 𝑄 = 𝐶. ∆𝑡

Onde: m (massa); c (calor específico) é considerado constante; Δt


(variação de temperatura); Q (Quantidade de calor) ; C (capacidade
Térmica do corpo ou capacidade calorífica)

Q > 0 se Δt > 0 (corpo absorve calor)


Q < 0 se Δt < 0 (corpo libera calor)

Q geralmente é expresso em calorias (cal) outras unidades de Q: Joule (J),


Btu (Unidade Térmica Britânica)
Relações:
1 cal = 4,1868 J = 3,968. 10−3 Btu
Calor
• Equação da Quantidade de Calor Quando o Calor Específico
Varia com a Temperatura
𝑄
𝑡
= 𝑚. න 𝑐 𝑡 . 𝑑𝑡
𝑡0
• Podemos expressar a quantidade de calor em função da capacidade
calorifica molecular
𝑚 Onde:
Sabendo que 𝑀 = e 𝐶𝑚 = 𝑀.c M (Peso molecular)
𝑄
𝑛
𝑄 = 𝑛. 𝐶𝑚 . ∆𝑡 𝐶𝑚 =  m (Massa)
𝑛. ∆𝑡  n (Número de mols)
 𝐶𝑚 (Capacidade calorífica molar)

Obs: Se 𝐶𝑚 variar com a temperatura, as equações deverão estar na seguinte


forma:
𝑄 𝑑𝑄
𝑡 𝐶𝑚 (𝑡) =
= 𝑛. න 𝐶𝑚 (𝑡). 𝑑𝑡 𝑛. 𝑑𝑡
𝑡0
Calor
• Equação da Quantidade de Calor com mudança de estado físico
𝑄 = 𝑚. 𝐿
Onde: Q (quantidade de calor absorvida); m (massa); L (calor latente)

Notação:
• L é considerado constante e durante a mudança de estado físico ou
fase, a temperatura não pode variar.
Princípio das Trocas de Calor
• Quando colocamos dois corpos de temperaturas diferentes dentro de um
sistema adiabático ou atérmico, eles tende a trocar calor entre si, até
atingir o equilíbrio térmico. E a somatória das quantidades de calor
trocada entre eles é igual a zero.
𝑛

෍ 𝑄𝑖 = 𝑜 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 + ⋯ + 𝑄𝑛 = 0
𝑖=1

Obs:
Sistema adiabático ou atérmico – É aquele que não troca energia com o
meio exterior.
Exemplos: Caixa de isopor, Garrafa Térmica, Calorímetro, etc.
Processos de Transmissão de Calor
• Condução
Ocorre quando o calor se propaga através de um material sólido
condutor térmico, sem que haja transporte de matéria ou massa.

Equação do Fluxo de Calor (H)

∆𝑡 (𝑇2 − 𝑇1 )
𝐻 = 𝑘. 𝐴. 𝐻 = 𝑘. 𝐴.
∆𝑥 𝐿

Onde:
• H(Fluxo de Calor);
• K (Condutividade Térmica e é considerada
∆𝑋 constante e depende do material);
• A (Área);
• Δt( Variação de temperatura);
𝑻𝟏 > 𝑻𝟐 • Δx (espessura)
Processos de Transmissão de Calor
• Condução
H pode estar em função de ΔQ e Δϴ,
ou seja:
Obs: Quando a seção reta não é uniforme ou
ΔQ quando o estado estacionário não foi atingido, a
𝐻=
Δϴ temperatura não varia necessariamente de modo
uniforme ao longo da direção do fluxo. Se X for a
Onde: coordenada medida ao longo da trajetória do
ΔQ (Variação da Quantidade de Calor)
fluxo, dx será a espessura da camada e A, a seção
Δϴ(Intervalo de tempo) reta perpendicular à trajetória. A equação
𝑑𝑡
anterior pode ser escrita na forma:
𝐻 = −𝑘. 𝐴.
Onde: 𝑑𝑥
• 𝑑𝑡 é variação da temperatura entre as faces
da camada dx.
• O sinal negativo foi incluído porque se a
temperatura aumentar na direção de X
crescente, a direção do fluxo de calor será a
de X decrescente e vice-versa.
Resistência Térmica
Em muitos problemas térmicos de caráter prático há interesse no
fluxo de calor através de dois ou mais condutores ( ou isolantes) em
série. Por exemplo, podemos querer saber o efeito da adição de material
isolante, com uma certa espessura e uma certa condutividade térmica, ao
espaço entre duas chapas divisórias de estoque. Para isso utiliza-se as
seguintes equações: ∆𝑡
𝐻. 𝑅 = ∆𝑡 𝑅=
𝐻
Para encontrar a resistência equivalente de um sistema em série, basta
somar todas as resistências𝑅 = 𝑅 + 𝑅 + ⋯ + 𝑅
𝑒𝑞 1 2 𝑛

∆𝑡 1 1 1 1
𝐻𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = = + + ⋯+
𝑅𝑒𝑞 𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛
Processos de Transmissão de Calor
• Convecção
Aplica-se à transferência de calor de um lugar para outro pelo
deslocamento de material. Dois exemplos são o forno de ar quente e o
aquecedor de água quente. Se o material aquecido for forçado a se mover
por intermédio de fole ou bomba, o processo é chamado de convecção
forçada; se faz devido a diferença de densidade, é chamado de convecção
natural ou livre.
Equação da Corrente Térmica de
Convecção
𝑯 = 𝒉. 𝑨. ∆𝒕
Onde:
H (Corrente Térmica de Convecção)
A (Área da Superfície)
Δt (Diferença de temperatura entre a
superfície e a massa)
h (Coeficiente de Convecção)
Processos de Transmissão de Calor
• Radiação
Ocorre quando a energia se propaga sob forma de ondas eletromagnéticas.
OBS: essas ondas se propagam no vácuo na velocidade da luz

Equação da Energia Radiante por


Unidade de Tempo
𝑯 = 𝑨. 𝒆. 𝝈. 𝑻𝟒 OBS: Se o corpo de emissividade (e)
estiver envolvido por paredes cujas
Onde: temperaturas são: 𝑇2 e 𝑇1 .Então:
A (Área)
E (Emissividade) 𝑯 = 𝑨. 𝒆. 𝝈. 𝑻𝟒𝟐 − 𝑻𝟒𝟏
𝜎 (Constante de Boltzmann
𝑊
5,67𝑥10−8 𝑚2.𝑘 4)
T (Temperatura Absoluta, em Kelvin)
Gás Perfeito ou Ideal
• É aquele cuja densidade não varia quando submetido a variação de
pressão, volume ou temperatura.
• Microscopicamente: É aquele que as moléculas não exercem
nenhuma espécie de interação, a não ser em caso de choque, ou
seja seguem rigorosamente as leis de: Boyle-Mariotte, Gay-Lassao
e Charles.
• Equação de um gás perfeito ou ideal também chamada de
Equação de Clapeyron
𝑷. 𝑽 = 𝒏. 𝑹. 𝑻
Onde:
P (Pressão)
V (Volume)
n (Número de Mols)
R (Constante Universal dos Gases)
Gás Perfeito ou Ideal
• n pode ser expresso em função do peso molecular, de tal forma que 𝑛 =
𝑚
, sendo m (massa) e M (peso molecular). Então:
𝑀
𝑚
𝑃. 𝑉 = . 𝑅. 𝑇
𝑀
A equação acima pode ser escrita na seguinte forma para uma determinada
massa gasosa que passa de um estado-1 par um estado-2

𝑃1 . 𝑉1 𝑃2 . 𝑉2
= = 𝑛. 𝑅 = 𝑐𝑡𝑒
Equação Geral dos
𝑇1 𝑇2
Gases
Onde:
𝑃1 (Pressão do gás no estado-1) 𝑃2 (Pressão do gás no estado-2)
𝑉1 (Volume do gás no estado-1) 𝑉2 (Volume do gás no estado-2)
𝑇1 (Temperatura do gás no estado-1) 𝑇2 (Temperatura do gás no estado-2)
Gás Perfeito ou Ideal
• Se o gás passar do estado-1 para o estado-2 à temperatura constante
(Isotérmica), a expressão deverá ser escrita dessa forma:

𝑃1 . 𝑉1 = 𝑃2 𝑉2Lei de Boyle-
Mariotte

É representada por uma curva


chamada de hipérbole
equilátera.
Gás Perfeito ou Ideal
• Se o gás passar do estado-1 para o estado-2 à pressão constante
(Isobárica), a expressão deverá ser escrita dessa forma:
𝑉1 𝑉2 Lei de Gay- Lussac
=
𝑇1 𝑇2

É representada por uma reta


inclinada
Gás Perfeito ou Ideal
• Se o gás passar do estado-1 para o estado-2 à volume constante
(Isovolumétrica), a expressão deverá ser escrita dessa forma:
𝑃1 𝑃2 Lei de Gay- Charles
=
𝑇1 𝑇2

É representada por uma reta


inclinada
Equação de Van Der Waals
• A equação de Van Der Waals descreve o comportamento de muitos gases
reais, sobre uma gama de pressões, com mais exatidão do que a equação de
estado dos gases ideais. A equação de Van Der Waals para numero de mols
do gás é:

𝑛2 . 𝑎
𝑃 + 2 . 𝑉 − 𝑛. 𝑏 = 𝑛. 𝑅. 𝑇
𝑉

Onde:
a, b, n e R são constantes
A constante (b) nesta equação aparece para levar em conta o fato de que
as moléculas do gás não serem partículas puntiformes, mas terem um
tamanho finito; então o volume disponível para as moléculas se moverem,
no seio do gás, fica reduzido.
Trabalho Realizado Durante uma
Variação de Volume
Equação do Trabalho para
uma Variação Finita de
Volume
𝑽𝟏
𝑾 = න 𝑷𝒅𝒗
𝑽𝟎

Em geral, a pressão do sistema


varia durante a mudança de
volume e a integral só pode
ser avaliada se a pressão for
conhecida como função do
𝑽𝟏 > 𝑽𝟎 volume.

𝑭 = 𝑷. 𝑨
Trabalho Realizado Durante uma
Variação de Volume
 Gráfico da Pressão em Função do Volume

𝑉
A equação 𝑊 = ‫ 𝑉׬‬1 𝑃𝑑𝑣 pode ser
0

interpretada graficamente como a


área sobre a curva entre os
limites 𝑉1 𝑒 𝑉2 . Se o gás expandir
𝑉2 > 𝑉1 e W>0 ou positivo (Motor)
e se o gás se comprimir 𝑉2 < 𝑉1 e
W<0 ou negativo.
Casos especiais
 Caso 1: A pressão do Sistema se mantem constante,
então temos transformação isobárica. Logo:

𝑾 = 𝑷(𝑽𝟐 . 𝑽𝟏 ) 𝑾 = 𝑷. ∆𝑽

O Gráfico da P = f(v)
Casos especiais
 Caso 2: O Volume do Sistema se mantem constante,
então temos transformação isocórica ou
isovolumétrica. Logo:
𝑾=𝟎

 Caso 3: A Temperatura do sistema se mantem


constante, estão temos uma transformação isotérmica
(𝑇1 = 𝑇2 = 𝑇) 𝑽
𝟐
𝑾 = 𝒏. 𝑹. 𝑻. 𝐥𝐧
𝑽! T = cte

OBS: Podemos expressar a


equação acima em
função da Pressão:
𝑷𝟏
𝑾 = 𝒏. 𝑹. 𝑻. 𝐥𝐧
𝑷𝟐
Sistema e Estado Termodinâmico

 É uma região do espaço que se quer estudar denomina-se sistema e


está separada do restante do universo (meio externo) através de uma
superfície real ou imaginaria denominada de fronteira.
 Os sistemas podem ser classificados da seguinte maneira:
A. Sistema Aberto- É aquele que através da fronteira tem troca de
energia e matéria com o meio externo. Exemplo: Lata de refrigerante
gelada e é aberta(perde gás)
Energ Energ
ia Sistema ia
Maté Maté
ria ria
Fronteir
a
Sistema e Estado Termodinâmico

B. Sistema Fechado- É aquele que através da fronteira tem troca de


energia mas não tem troca de matéria. Exemplo: Lata de refrigerante
gelada porém não é aberta (não perde gás).
Energ Energ
ia Sistema ia

Fronteir
a
C. Sistema Isolado- É aquele que através da fronteira é totalmente
impermeável à energia e matéria. Exemplo: Garrafa Térmica ou
garrafa de Dewar
Sistema

Fronteir
a
Energia Externa e Interna

 Quando um sistema qualquer sofre uma transformação, há que se


considerar dois tipos de energia:
A. Energia Interna (U)- É uma forma de energia inerente ao sistema,
dependendo exclusivamente do estado.
3 3
𝑈= . 𝑛. 𝑅. 𝑇 𝑜𝑢 𝑑𝑈 = . 𝑛. 𝑅. 𝑑𝑇
2 2
B. Energia Externa (Q e W)- É a energia trocada pelo sistema com o
meio externo nas formas de calor(Q) e de trabalho (W), que
dependem do processo de transformação, ou seja, não é função
intrínseca do sistema.
𝑄 = 𝑛. 𝐶𝑣 . ∆𝑡 𝑜𝑢 𝑄 = 𝑛. 𝐶𝑝 . ∆𝑡

𝑉2
𝑊 = 𝑃. ∆𝑉 𝑜𝑢 𝑊 = න 𝑃. 𝑑𝑉
𝑉1
1ª Lei da Termodinâmica

 Corresponde ao balanço energético entre as quantidades de energias


interna e externa envolvida em uma transformação termodinâmica.
 Exemplo: Considere um gás que recebe de uma fonte térmica uma
quantidade de calor Q=100J e utiliza 20 J para sua expansão. O
restante (80J) ficou retido no gás como energia interna. O balanço
energético pode ser escrito analiticamente:
• Q>0 ou (+) quando o calor vai para o
W=2 sistema ou sistema recebe calor
0J • Q<0 ou (-) quando o calor sai do sistema
ou o sistema cede calor
ΔU=8 • W>0 ou (+) quando o trabalho é realizado
0J pelo sistema (sofre expansão)
• W<0 ou (-) quando o trabalho é realizado
sobre o sistema (sofre compressão)
• ΔU>0 ou (+) quando ΔT>0
Q= • ΔU<0 ou (-) quando ΔT<0
100J • ΔU = 0 quando a temperatura é
constante
𝑸 = 𝑾 + ∆𝑼 → (𝑸 − 𝑾 = ∆𝑼)
Transformações Gasosas aplicada na 1ª Lei da
Termodinâmica
A. Transformação Isocórica – Transformação com volume constante

𝑸 = 𝒏. 𝑪𝑽 . ∆𝑻 = ∆𝑼

Exemplo prático: A
explosão da mistura
𝑃2 de vapor de
gasolina e ar em um
𝑃1 motor de carro
devido o aumento
de temperatura e
𝑉1 = 𝑉2
pressão
Recebe calor
Transformações Gasosas aplicada na 1ª Lei da
Termodinâmica
B. Transformação Isobárica – Transformação com pressão constante

∆𝑼 = 𝒎. 𝑳 − 𝑷. ∆𝑽

Exemplo prático:
Quando a água entra
na caldeira de uma
maquina a vapor, seu
𝑃1 = 𝑃2 aquecimento até o
ponto de ebulição, sua
vaporização e o
superaquecimento do
𝑉1 𝑉2
processos isobáricos.
Expansão : ΔV>0; ΔT>0;
ΔU>0; Q>W
Aumenta a
temperatura e
Relações entra as capacidades caloríficas molares
de um gás perfeito (Relação de Mayer)
 A temperatura de uma substancia pode ser elevada sobre várias
condições. O volume ou a pressão podem ser mantidas constantes,
podendo-se fazer com que ambos variem de maneira definida. A com
volume constante (𝐶𝑉 ) e a pressão constante (𝐶𝑃 ) são as que têm uso
na prática. De A→B o volume é constante (𝑉𝐴 = 𝑉𝐵 =
𝑐𝑡𝑒), não há trabalho realizado e a variação
da energia interna é igual ao calor fornecido,
baseado na 1ª Lei da Termodinâmica:
𝑑𝑄𝐴𝐵 = 𝑛. 𝐶𝑣 . 𝑑𝑇 = 𝑑𝑈𝐴𝐵
𝑃𝐵 B De A→C a pressão é constante, o volume
tem que aumentar, então há trabalho
C realizado pelo gás e a variação da energia
𝑃𝐴 = 𝑃𝐶 interna é igual ao calor fornecido menos o
A trabalho realizado, baseado na 1ª Lei da
𝑛. 𝐶𝑝 . 𝑑𝑇 − 𝑃. 𝑑𝑉 = 𝑑𝑈𝐴𝐶
Termodinâmica:
𝑉𝐶 Forma Diferencial da 1ª Lei da
𝑉𝐴 = 𝑉𝐵 Termodinâmica
Relações entra as capacidades caloríficas molares
de um gás perfeito (Relação de Mayer)
 Como a energia interna de um gás perfeito só depende da
temperatura, ela será constante se a temperatura for constante. De
acordo com o gráfico anterior (PxV) 𝑇𝐵 = 𝑇𝐶 , a variação de energia
interna é a mesma nas duas transformações: ∆𝑈𝐴𝐵 = ∆𝑈𝐴𝐶 , com isso
𝑹 = 𝑪𝑷 − 𝑪𝑽
chegamos na Relação de Mayer:

 Outra relação entre 𝑪𝑷 𝒆 𝑪𝑽 :


𝐶𝑃
𝛿=
𝐶𝑉
Transformações Gasosas aplicada na 1ª Lei da
Termodinâmica
C. Transformação Isotérmica – Transformação com temperatura
constante. Então: 𝑃1 𝑉1 = 𝑃2 𝑉2

Baseado na 1ª Lei da
Termodinâmica:
𝑸=𝑾

𝑇1 = 𝑇2 = 𝑇 = 𝑐𝑡𝑒
Transformações Gasosas aplicada na 1ª Lei da
Termodinâmica
D. Transformação Adiabática – Processo que se realiza de modo que o
sistema não receba nem forneça calor (Q=0) para isso é necessário que
o sistema esteja envolvido em um isolante (cortiça, isopor, tijolo
refratário, etc.). Como o calor nem entra e nem sai, o trabalho feito
pelo gás é igual a diminuição da energia interna no gás, e a
𝒅𝑾a =
temperatura diminui. Conforme 1ª −𝒅𝑼
Lei da Termodinâmica temos:
Podemos achar a equação da curva adiabática para
um gás ideal mediante a 1ª Lei da Termodinâmica:
𝑻. 𝑽𝒀−𝟏 = 𝒄𝒕𝒆 𝒐𝒖 𝑷. 𝑽𝒀 = 𝒄𝒕𝒆
Para Estados 1 e 2 :
Isotérm
ica 𝑻𝟏 . 𝑽𝒀−𝟏 = 𝑻 . 𝑽𝒀−𝟏
𝟏 𝟐 𝟐
Para uma massa gasosa que passa do estado-1
para estado-2, temos:
𝑷𝟏 . 𝑽𝒀𝟏 = 𝑷𝟐 . 𝑽𝒀𝟐
Trabalho Efetuado pelo Gás numa expansão
Adiabática
 É representado pela área subtendida pela curva no gráfico anterior. E
pela 1ª Lei da Termodinâmica 𝑑𝑄 − 𝑑𝑊 = 𝑑𝑈 como 𝑑𝑄 = 0, vamos
ter:
𝑾 = 𝒏. 𝑪𝑽 . 𝑻𝟏 − 𝑻𝟐

• W em termos de P e V

𝑷.𝑽
Como: 𝑷. 𝑽 = 𝒏. 𝑹. 𝑻 → 𝑻 =
𝒏.𝑹

• Então:

𝑷𝟏 . 𝑽𝟏 − 𝑷𝟐 . 𝑽𝟐
𝑾=
𝒀−𝟏
E. Transformação Cíclica ou Ciclo de uma
determinada massa gasosa
 É o conjunto de transformações em que, após seu término, a massa
gasosa encontra-se exatamente no estado em que se encontrava
inicialmente.
• Seja o estado inicial A e as
transformações AB, BC, CD e DA,
A B indicados no diagrama. Sendo os
estados inicial e final iguais, então:
∆𝑈 = 𝑈2 − 𝑈1 = 0 , Pela 1ª Lei da
Termodinâmica: Q = W
D C • OBS: O trabalho realizado no ciclo será
numericamente igual
𝑾 = Á𝒓𝒆𝒂 a área
𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒏𝒂 da região
𝑨𝑩𝑪𝑫
delimitada pelo gráficos
correspondentes as transformações.

Se W>0, o sistema recebe calor e o transforma em


trabalho.
Se W<0, o trabalho realizado sobre o sistema é
convertido em calor
Transformações Reversíveis e Irreversíveis

 Uma pedra abandonada de uma certa altura chegando ao solo, terá sua
energia cinética dissipada principalmente em forma de calor, atingindo um
estado final de equilíbrio. Espontaneamente a pedra não retorna a posição
inicial. Só voltará as posições anteriores mediante a interferência e
modificação do meio externo. Então, diz que a pedra realizou um processo
irreversível.

A. Processo Irreversível – Transformação na qual um sistema, uma vez


atingido o estado final de equilíbrio, não retorna ao estado inicial ou a
quaisquer estados intermediários sem a ação de agentes que modifiquem o
meio externo.
B. Processo Reversível- Transformação que pode ocorrer em ambos os
sentidos, passando por todas as etapas intermediarias, sem que isso cause
modificações definitivas ao meio externo.
2ª Lei da Termodinâmica

 Enunciado de Clausius: “O calor não pode fluir, espontaneamente, de


um corpo de menor temperatura, para o de maior temperatura”

Corp Corp Corp Corp


oA Fluxo oB oA Fluxo oB
de de
20ºC calor 50ºC 60ºC calor 30ºC

Impossível
Processo espontâneo é
espontaneamente
possível
Enunciado de Kelvin-Planck

 “É impossível construir um dispositivo que, operando em um ciclo


termodinâmico, converta totalmente o calor recebido em trabalho”

𝑄1
Para que haja transmissão de calor,
W são necessários 02 fontes térmicas:
(Máquina Disposit
Térmica) ”quente” e “fria”
ivo
Uma parte de 𝑄1 é convertido em
𝑄2 trabalho (w) e a outra parte, em 𝑄2 ,
que se perde para a fonte “fria”
Rendimento das Máquinas Térmicas

 Máquinas Térmicas – É todo dispositivo que trabalhando com 02 fontes


térmicas, fazendo a conversão entre calor e energia mecânica (Trabalho).
 Exemplo: Máquina a vapor, motor de combustão interna (de automóvel),
etc.
Considere uma máquina térmica que opere em ciclo, seguidamente, e sejam 𝑄1
e 𝑄2 os calores absorvido e rejeitado pela substância de trabalho, por ciclo. O
calor efetivo absorvido é 𝑄 = 𝑄1 + 𝑄2 sendo 𝑄2 < 0. Entao: 𝑄 = 𝑄1 − 𝑄2 . O
que é aproveitado na máquina é o trabalho efetivo, W, realizado pela
substância, pela 1ª Lei da Termodinâmica 𝑄 − 𝑊 = ∆𝑈 como é um ciclo 𝑈2 =
𝑈1 → ∆𝑈 = 0 → 𝑄 − 𝑊 = 0 → 𝑄 = 𝑊 → 𝑊 = 𝑄1 − 𝑄2

 Rendimento em um ciclo: É a razão entre o trabalho útil e o calor


absorvido

𝑾 𝑸𝟏 −𝑸𝟐 𝑸𝟐 O rendimento é
𝒆= = 𝒆=𝟏−
𝑸𝟏 𝑸𝟏 𝑸𝟏 expresso em % e é
sempre menor que 100
%
Ciclo de Carnot
 É um ciclo independente da substância e é constituído de 04 processos:

1) Uma expansão isotérmica reversível,


em que o sistema recebe uma
𝑄1 = 𝑄𝑞 quantidade de calor ( 𝑄1 = 𝑄𝑞 ) da
fonte quente (AB)
2) Uma expansão adiabática reversível,
na qual não há troca de calor (Q=0)
com as fontes térmicas (BC)
3) Uma compressão isotérmica
𝑄2 = 𝑄𝑓 reversível, em que o sistema cede
uma quantidade de calor 𝑄2 = 𝑄𝑓 à
fonte fria (CD)
4) Uma compressão adiabática
reversível, na qual não há troca de
OBS: Em uma máquina de Carnot, a quantidade de calor retirada
calor Q=0 com as fontes térmicas
da fonte quente e a rejeitada à fonte fria são proporcionais as suas
(DA)
temperaturas absolutas.
𝑸𝟐 𝑻𝟐 𝑻𝟐
= 𝒆=𝟏−
𝑸𝟏 𝑻𝟏 𝑻𝟏
Máquinas Frigoríficas
 São máquinas térmicas que transferem calor 𝑇𝑞
de uma fonte térmica, que se encontra a
baixa temperatura, para outra de
temperatura mais elevada, ou seja: ela opera
em sentido inverso. O exemplo é o 𝑄𝑞
refrigerador (geladeira).
 Um refrigerador, entretanto, recebe calor de
um reservatório frio, o compressor fornece 𝑊
trabalho mecânico ao refrigerador e o calor
é rejeitado para o reservatório quente. Com
referencia ao refrigerador caseiro comum, o
alimento e o cubo de gelo constituem o
reservatório frio, o trabalho é realizado por
um motor elétrico e o reservatório quente é
Onde:
o ar na cozinha.
𝑄𝑓 ( Calor que entra no refrigerador a baixa 𝑄𝑓
temperatura 𝑇𝑓 )
W (Trabalho cedido ao refrigerador ) 𝑇𝑓
𝑄𝑞 (Calor retirado do refrigerador a alta
temperatura 𝑇𝑞 )𝑾 = 𝑸𝒇 + 𝑸𝒒
Eficiência de um refrigerador (K)

 É a razão entre 𝑄𝑓 pelo W

𝑸𝒇 𝑇𝑓
𝑲=− 𝐨𝐮 𝐊=
𝑸𝒒 + 𝑸𝒇 𝑇𝑞 − 𝑇𝑓
Entropia
 É uma medida do grau de desordem de um sistema. A entropia (S), assim
como a pressão (P), o volume (V), a temperatura (T) e a energia interna (U) é
uma função do estado de um sistema.
 Equação da Variação de Entropia de um sistema quando passa do estado
– 1 para o estado – 2
𝟐
𝒅𝑸 𝒅𝑸
𝒅𝑺 = 𝒐𝒖 ∆𝑺 = න
𝑻 𝟏 𝑻

Onde:
 dS (elemento infinitesimal de entropia)
 dQ (elemento infinitesimal da quantidade de calor)
 T (Temperatura Termodinâmica)
Entropia de um Gás Ideal
 Considere um processo quase estático reversível, arbitrário, no qual o
sistema constituído por um gás ideal, absorve a quantidade de calor (dQ).
Conforme a 1ª Lei da Termodinâmica (dQ) está relacionada à variação da
energia interna do gás e ao trabalho efetuado(dW=p.dV); Logo:
𝟐
𝒅𝑸 𝑻𝟐 𝑽𝟐
∆𝑺 = න = 𝑪𝑽 . 𝐥𝐧 + 𝒏. 𝑹. 𝒍𝒏
𝟏 𝑻 𝑻𝟏 𝑽𝟏

 OBS: Sobre a Equação acima:


1) Quando a substância é levada do estado inicial – 1 ao estado final – 2 à
temperatura constante, temos que 𝑇1 = 𝑇2 = 𝑇. Logo, estamos diante de
uma transformação isotérmica e:

𝟐
𝒅𝑸 𝑽𝟐
∆𝑺 = න = 𝒏. 𝑹. 𝒍𝒏
𝟏 𝑻 𝑽𝟏
Entropia de um Gás Ideal
2) Quando a substância é levada do estado inicial – 1 ao estado final – 2 à
volume constante, temos que 𝑉1 = 𝑉2 = 𝑉. Logo, estamos diante de
uma transformação isocórica ou isovolumétrica e:
𝟐
𝒅𝑸 𝑻𝟐
∆𝑺 = න = 𝑪𝑽 . 𝐥𝐧
𝟏 𝑻 𝑻𝟏

3) Quando a substância é levada do estado inicial – 1 ao estado final – 2 à


pressão constante, temos que 𝑃1 = 𝑃2 = 𝑃. Logo estamos diante de uma
transformação isobárica e: 𝟐
𝒅𝑸 𝑻𝟐
∆𝑺 = න = 𝑪𝒑 . 𝐥𝐧
𝟏 𝑻 𝑻𝟏
Força Associada a Entropia
 Para compreendermos por que a borracha resiste ao ser esticada, vamos
escrever a 1ª Lei da Termodinâmica:𝑑𝑈 = 𝑑𝑄 − 𝑑𝑊, para um elástico que
sofre um pequeno aumento de comprimento dx quando esticamos com as
mãos. A força exercida pelo elástico tem módulo F, aponta no sentido
contrário ao do aumento de comprimento e realiza um trabalho 𝑑𝑊 =
− 𝐹. 𝑑𝑥 durante o aumento de comprimento dx. De acordo com a equação:

𝑑𝑄
𝑑𝑠 = → 𝑑𝑄 = 𝑇. 𝑑𝑠 → 𝑑𝑈 = 𝑇. 𝑑𝑆 − −𝐹. 𝑑𝑥 → 𝑑𝑈 = 𝑇.
𝑇
 Se a dilatação total do elástico não for muito grande, podemos supor que a
variação dU da energia interna do elástico é praticamente nula, então dU=0,
Então vamos ter:

𝑑𝑆
𝐹 = −𝑇.
 OBS: F é diretamente proporcional à taxa
𝑑𝑥 da variação da entropia com a
variação do comprimento do elástico. Assim, podemos sentir o efeito da
entropia nas mãos quando esticamos um elástico.
Velocidade Média, Velocidade Média
Quadrática e Velocidade mais Provável
 das Moléculas
Equação de um
da Velocidade Média Gás da Velocidade mais
 Equação
Provável

8. 𝑅. 𝑇 2. 𝑅. 𝑇
𝑣𝑚é𝑑 = 𝑣𝑝 =
𝜋. 𝑀 𝑀

 Equação da Velocidade Média


Quadrática
Onde:
3. 𝑅. 𝑇 R (Constante Universal dos gases)
𝑣𝑟𝑚𝑠 =
𝑀
T (Temperatura Termodinâmica)
M (Peso Molecular)
Livre Caminho Médio da Moléculas de
um gás ideal
 É dado pela seguinte expressão:

𝟏
=
𝑵
𝟐. 𝝅. 𝒅𝟐 .
𝑽

Onde:
 (distancia média percorrida por uma molécula entre 02 colisões)
d (diâmetro de uma molécula)
𝑁
(número de moléculas por unidade de volume)
𝑉

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