4 e 6 minutos após o óbito. Aumento do dióxido de carbono por conta da falta de oxigênio. Acúmulo de excretas. Lipases, proteases etc começam a dissolver as células de dentro para fora. Algor Mortis
Do latim "algor" = frio, "mortis"=da morte.
Resfriamento cadavérico decorrente da cessação da atividade metabólica e do esgotamento gradual das fontes de energia. Tendência de equilíbrio com o ambiente. Média de esfriamento de 1,5 grau/hora. O esfriamento é alterado nos seguintes casos: Algor Mortis
Mais lento quando há
Obesidade Em ambiente fechado e sem circulação de ar. Quando o indivíduo está envolto por cobertor. Vítimas de envenenamento, de insolação e de doenças infecciosas agudas. E mais rápido em crianças e idosos, casos casos de grandes hemorragias. Livor Mortis
Do latim "livor"=lividez, palidez, "mortis"= da morte.
Com a parada da circulação o sangue fica sujeito apenas a ação da gravidade o sangue fica acumulado nas partes mais baixas do corpo Esse acúmulo povoca manchas visíveis de coloração violácea A coloração difere nos casos de asfixia por monóxido de carbono, onde as manchas são vermelhas ou róseas. Livor Mortis
Em casos de grandes hemorragias pode não haver
formação de livores. • Em índivíduos negros os livores podem não ser evidentes •Surge geralmente entre 25-45 minutos após o óbito. • Acontece mais rapidamente em locais onde onde a temperatura ambiente é mais alta Livor Mortis Rigor Mortis
Do latim, Rigor-"rigidez, Mortis-"da morte".
Hipóxia celular Formação de actiomiosina (fibras musculares) Acúmulo de ácido láctico • Surge aproximadamente por volta de 1 ou 2 horas depois da morte • A rigidez máxima ocorre entre 8 e 24 horas postmortem Rigor Mortis
Inicia na face, mandíbula e pescoço
Posteriormente atinge o tronco e membros superiores Finalmente atinge os membros inferiores Quando se desfaz a rigidez cadavérica, iniciam os processos putrefativos. Rigor Mortis Processos Putrefativos- Autólise Rompimento das organelles citoplasmáticas liberação de enzimas proteolíticas Esse processo de destruição celular ocorre sem a participação bacteriana As células mais afetadas são as componentes da mucosa gástrica, mucosa intestinal e do pâncreas. É o fenômeno de digestão enzimática das células após a morte. Processos Putrefativos- Putrefação A putrefação ocorre em quatro fases: Período de coloração Período gasoso Período coliquativo Período de esqueletização Putrefação- Período de coloração O primeiro local desse período é geralmente na região da fossa ilíaca direita Mancha esverdeada no abdômen O ceco fica muito dilatado Acúmulo de gases Concentração de bactérias Há atividade bacteriana, notadamente de Clostridium welchii Formação de metano, amônia, gás sulfídrico e gás carbônico Putrefação- Período de coloração Gás sulfídrico+hemoglobina= sulfometahemoglobina, de coloração verde Escurece progressivamente para verde bem escuro e preto Aparece a circulação póstuma de Brouardel A cabeça fica muito enegrecida Enegrecimento das grandes vísceras Em vítimas de afogamento esse processo ocorre na cabeça e parte superior do tórax Putrefação- Período gasoso Ação bacteriana perpetrado por bactérias saprófitas Formação de gases da putrefação Na decomposição proteíca há liberação de compostos como a putrescina e a cadaverina. Aumento da pressão abdominal Este aumento de pressão causa prolapso do útero, prolapso retal e elevação do diafragma Compressão dos pulmões, Putrefação- Período gasoso Essa compressão causa a saída de líquido vermelho pela boca e pelas narinas. Descolamento total da pele Bolhas com conteúdo hemoglobínico Sangue com coloração escura Ocorre protusão ocular, protusão lingual e distensão do pênis e saco escrotal Amolecimento das vísceras e inúmeros buracos nas grandes vísceras (efeito queijo suíço) Putrefação- Período gasoso Coração- amolecido e pardo Pulmões- cinza escuros ou pardos, colabados Encéfalo-apresenta aspecto pegajoso de coloração cinza escura e perda da estrutura, um "derretimento" Putrefação- Período coliquativo Também conhecido como período de dissolução pútrida Ocorre diminuição do volume do corpo e deformação Destruição das partes moles Intenso povoamento de larvas Putrefação- Período de esqueletização Fim do processo de destruição do cadáver Se caracteriza pelo esqueleto livre de partes moles Existem inúmeros fatores que afetam a cronologia da completa esqueletização: Temperatura, umidade do ar, fauna local, se está ao ar livre ou não. Estimativa Cronológica Postmortem Por volta de 2 horas: corpo flácido, morno ou quente, sem livores Entre 2 e 4 horas em média: rigidez da nuca, da mandíbula, esboço de livores Entre 4 e 6 horas em média: rigidez alcança os membros, há aumento dos livores Entre 8 e 36 horas; rigidez generalizada, manchas de hipóstase O início da flacidez pode ocorrer antes desse período de 36 horas Após 48 horas a flacidez costuma ser generalizada Entre 2 e 3 anos: desaparecimento das partes moles 3 anos: esqueletização Insetos na decomposição
Necrófagos: são os insetos que se alimentam dos
tecidos dos cadáveres; são geralmente moscas e besouros Onívoros: se alimentam tanto do cadáver quanto da fauna associada ao corpo; moscas, besouros e vespas Parasitas e predadores: algumas espécies de moscas, besouros e vespas que atacam larvas Incidentais: usam o cadáver como uma extensão de recursos; algumas espécies de aranhas, centopeias e alguns ácaros. Insetos na decomposição
No estágio inicial, entre 0 e 3 dias: sem encontrar
resistência que um ser vivo teria para se defender, as moscas comuns e as moscas varejeiras botam ovos em ferimentos e orifícios do corpo (ouvidos, narinas, ânus, boca). Esses ovos são maturados dentro do corpo. Pode levar entre duas e três semanas para que a larva saia do ovo. Esse tempo pode se estender bastante em temperaturas baixas. Insetos na decomposição
Em um segundo estágio, já no processo de
putrefação, o cheiro e os fluidos corporais emanados pelo corpo atraem mais moscas, moscas varejeiras, besouros e ácaros. As moscas e besouros que chegam mais tarde são predadores que se alimentam tanto de larvas quanto de carne apodrecida Vespas predadoras aparecem e depositam seus ovos dentro de larvas. Insetos na decomposição
Em um estágio mais avançado (12-22 dias post-
mortem) algumas gerações de larvas estão presentes no corpo e algumas estão totalmente maduras. Nessa fase elas deixam o corpo e se enterram no solo onde irão se transformar em pupa. As larvas de vespas predadoras são muito numerosas e as primeiras moscas deixam de ser atraídas. Besouros predadores também depositam seus ovos e suas larvas se alimentam da carne apodrecida. A mosca varejeira Atuam como necrófagos e predadores. Uma das espécies mais comuns em cadáveres. Alimentam-se de qualquer tipo de fluido corporal e depositam seus ovos nos orifícios do corpo. Se a oferta de comida se esgota passa a se alimentar de outras espécies do mesmo gênero (Chrysomya). A mosca varejeira Chrysomya megacephala e Sarcophagidae