Вы находитесь на странице: 1из 61

Siderurgia II – Módulo 3

Siderurgia II

Refino Primário

Aciaria LD
(BOF – Basic Oxygen Furnace)
Siderurgia II – Módulo 3

Histórico do Processo LD (BOF)


• 1856: Henry Bessemer propõe o uso de oxigênio (ar) para remoção
do carbono do ferro gusa (tempo corrida = 8hs)
• 1920: preço do oxigênio – US$ 720/t
• 1930: Alemanha – uso de oxigênio no enriquecimento do ar para
altos-fornos
• 1948: conversor piloto de 2,5 t
• 1950: primeiro conversor industrial (35 t) – Linz e Donawitz
• 1957: primeiro conversor no Brasil (Belgo – Monlevade)
• 1963: Mannesman e Usiminas
• 1965: Cosipa
• 2009:
– Mundo: 780 milhões t (65% produção)
– Brasil: 23 milhões t (74% produção)
Siderurgia II – Módulo 3
Siderurgia II – Módulo 3
Siderurgia II – Módulo 3

Cubatão
Usiminas
1990
Siderurgia II – Módulo 3

PROCESSOS ATUAIS DE FABRICAÇÃO DO AÇO

PREPARAÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS


. PELOTIZAÇÃO
. SINTERIZAÇÃO
. COQUERIA
. CARVOEJAMENTO

REDUÇÃO
. ALTO-FORNO
. COREX
. REDUÇÃO DIRETA

ACIARIA
. CONVERSORES A OXIGÊNIO
. FORNO ELÉTRICO

REFINO DO AÇO

LINGOTAMENTO
. CONVENCIONAL
. CONTÍNUO

CONFORMAÇÃO MECÂNICA
Siderurgia II – Módulo 3

Usina Integrada

Usina Semi-Integrada
Siderurgia II – Módulo 3
Siderurgia II – Módulo 3

Fluxo de produção da ArcelorMittal – João Monlevade


Siderurgia II – Módulo 3

Lay-out da aciaria LD
• Ala de Carregamento
– Recebimento/pesagem de gusa e sucata
– Misturadores de gusa
– Plataforma de operação
– Cabine de controle

• Ala de Convertedores
• Ala de vazamento
– Fornos & sistema de limpeza de gases
– Preparação de panelas
– Lanças
(montagem/reparo de refratários,
– Silos de cal e fundentes montagem de válvulas gaveta)
– Sistema de pré-aquecimento de
panelas
– Carro-panela
Siderurgia II – Módulo 3

Lay-out da aciaria LD
Siderurgia II – Módulo 3

Equipamentos Silo de adições

Sub-Lança de temperatura e
carbono

Lança de oxigênio

Ponte Rolante

Exaustão de
gases Panela de gusa

Calha de carga
Conversor

Panela de aço Pote de escória


Siderurgia II – Módulo 3

Lay-out da aciaria LD
Siderurgia II – Módulo 3

Tipos de conversores
Oxigênio puro

Sopro por cima

Sopro por baixo (Q-BOP)


Gás combustível como refrigerante
Oxigênio puro e escorificante em pó

Oxigênio puro

Sopro combinado Gas inerte (N2 ou Ar)


CO2
Oxigênio puro e escorificante em pó
Siderurgia II – Módulo 3

Conversor LD
Siderurgia II – Módulo 3

Processo LD (BOF):

Oxigênio
Gusa Líquido
Gusa líquido 56 Nm3/t Gás
750 kg/t 100 Nm3/t
Composição (%) Composição (%)
C Si Mn P S CO CO2 N2 H2
4,2 0,4 0,3 0,01 0,007 68 8 12 12

Sucata
340 kg/t Escória
Composição (%) 50 kg/t
C Si Mn P S Composição (%)
0,05 0,03 0,05 0,03 0,009 CaO SiO2 MgO FeO
50 15 8 35
Cal
80 kg/t

Aço Líquido
Gás inerte
Gás (N2,
Inerte (Nargônio)
2 , Ar) 1.000 kg
1,6 Nm3/t Composição (%)
C Si Mn P S
0,04 0,01 0,15 0,01 0,007
Siderurgia II – Módulo 3

Processo LD (BOF):
Siderurgia II – Módulo 3

Sub-Lança (temperatura e
Reações no conversor teor de carbono)

FeO(escória) + CO(g) = Fe(metal) + CO2(g) Oxigênio

2 Fe(metal) + O2(g) = 2 FeO(escória) Emulsão gás-


escória-metal
2 C(metal) + O2(g) = 2 CO(g)

Escória
Metal
Siderurgia II – Módulo 3

Equipamentos
• Convetedor
– Refratários
• Óxidos básicos: CaO e MgO
• Consumo: 2 a 10 kg/t
• Projetos de revestimento:
– Balanceado: dimensões variadas
– Diferenciado: qualidade variável
– Misto: dimensões e qualidade variáveis
• Regiões de desgate critícas:
– Linha de escória: erosão
– Fundo: impacto da carga
• Prolongamento da vida do refratário
– Uso de projeção de massa para reparos a quente; 1 vez por turno
– Uso “slag splashing”: ao término de cada corrida
Siderurgia II – Módulo 3

Zonas críticas do revestimento


Furo de vazamento

Cone superior

Região de vazamento
Região dos munhões

Região de impacto da carga

Resto revestimento
Cone inferior

Soleira (fundo)
Siderurgia II – Módulo 3

Equipamentos
• Lança
– Objetivo: injetar a máxima vazão de oxigênio sem
alterações operacionais como
• projeções de metal/escória para fora do conversor,
• desgaste acentuado do revestimento,
• baixo rendimento metálico,
• baixa eficiência energética.
– Corpo da lança: 3 tubos concêntricos (fluxo de
oxigênio e água de refrigeração)
– Bico:
• Material: cobre eletrolítico de alta condutividade térmica
• Projeto: 3 furos com seção convergente/divergente para
obter jato supersonico.
Siderurgia II – Módulo 3

Equipamentos
• Sub-Lança
– Função: medir a temperatura e o teor
de carbono durante o sopro
– Objetivo: atingir, ao final do sopro, as
faixas de temperatura e teor de
carbono objetivadas, sem necessidade
de resopro
– Resultado: menor tempo de corrida
(maior produtividade)
Siderurgia II – Módulo 3

Matérias-primas
• Carga Metálica
– Gusa líquido/sólido
– Sucata de aço/gusa
– Ferro esponja
• Fundentes
– Cal calcítica (CaO) ou dolomítica (CaO/MgO)
– Fluorita (CaF2)
– Minério de ferro
• Refrigerantes
– Minério de ferro
– Calcário
– Carepa
• Oxigênio
Siderurgia II – Módulo 3

Carga metálica

• Gusa líquido
– Funções
• Fornecer energia para o processo (entalpia e reações de oxidação do
C e Si)
• Fonte de metal primário (sem impurezas)
– Características de qualidade
• Temperatura: 1.300 a 1.400 C (constante)
• Composição química
C Si Mn P S
% 4,0 – 4,2 0,3 – 0,7 0,5 – 0,8 < 0,150 < 0,040

Obs. Com pré-tratamento de gusa


%Si ~ 0,1
Siderurgia II – Módulo 3

Carga metálica
• Gusa líquido
– % de gusa líquido na carga metálica depende
• Composição (%Si) – capacidade térmica e formação de escória
• Temperatura
• Qualidade do aço a ser produzido (elementos residuais)
• Qualidade da carga sólida (densidade e tamanho)
• Qualidade da cal
• Dimensões do conversor (efeito da perda térmica)
• Pequenos (~ 30 t): 85 – 90%
• Grandes (300 t): 70%
– % de gusa impacta diretamente no custo
• Alta %, custo mais alto
Siderurgia II – Módulo 3

Carga metálica
• Gusa líquido
– Importância do teor de silício
• Rendimento térmico processo AF/LD:

• Incorporação de 0,1% Si no AF = 25.000 kcal/t


• Oxidação de 0,1% Si no LD = 4.821 kcal/t

4.821
térmico  x100  19,3%
25.000
Siderurgia II – Módulo 3

Carga metálica
• Gusa líquido:
Efeito de se reduzir 0,1% no teor de Si do gusa

Alto-Forno LD
Consumo de carbono: -6,5 kg/t Rendimento metálico: +0,2%

Produtividade: +3,1% Número de corridas: +110

Consumo de cal: -6,3 kg/t

Consumo de dolomita: -2,9 kg/t

Conseqüência: é necessário reduzir a % Si no gusa antes do LD


Pré-tratamento do Gusa
Siderurgia II – Módulo 3

Pré-tratamento de gusa

Agente Desfosforante/Dessulfurante
Agente Dessiliconizador
Desfosforação
Dessulfuração

Remoção
Misturador
Alto-Forno de escória Carro
de Gusa
torpedo

Dessiliciação
LD

Reciclagem de
escória
Siderurgia II – Módulo 3

Carga metálica
• Sucata de aço
– Funções
• Fonte de ferro para o processo (%Fe>99%)
• Refrigerante para controle térmico
– Origem
• Geração interna (lingotamento/laminação)
• Externa (compras)
– Classificação
• Composição química: tipo de aço a ser produzido
• Dimensões: tempo necessário para fusão & desgaste do refratário
• Densidade: efeito na produtividade (úmero de cargas)
• Grau de contaminação: tipo de contaminante (Cu, Sn)
Siderurgia II – Módulo 3

Carga metálica
• Sucata de aço
– Classificação
• Primeira categoria: aparas de chapas grossa, tiras a quente
e a frio, retorno de laminação.
– Alta pureza e baixa densidade.
• Pesada : lingotes e placas de lingotamento sucatadas,
aparas de corte de LC ou lingotes.
– Elevada densidade, alto teor de S e P, precisa de preparação.
• Segunda categoria: sucata de bens de consumo (geladeira,
automóveis, etc.).
– Elevado nível de contaminantes e precisa preparação (seleção,
limpeza, corte e prensagem)
• Sucata recuperada: proveniente da britagem e
peneiramento de escória e resíduos de lingotamento.
– Teor metálico variável.
Siderurgia II – Módulo 3

Alguns tipos de sucata de aço


Plate and Structural tamanho No1 Bundles chapas velhas e
max. 1,50 x 0,60 m x 0,60 m e 6 galvanizadas prensadas e
mm espessura; isento de tubos e amarradas com densidade min de
peças ocas. 1600 kg/m3;

No1 Heavy tamanho max.1,50 x 0,60


x 0,60 e 6 mm espessura contendo Shredded peças velhas fragmentadas
tubos, peças ocas, rodas pesadas de tamanho max.200 mm; livre de terra e
veículos e cabos de aço; isento de areia, metais não ferrosos e outros;
peças de veículos leves baixa umidade; densidade min. 800
kg/m3; teores max. Sn de 0,03% e Cu
de 0,25%
No2 Heavy tamanho max. 1 x 0,60
x 0,60 m contendo peças de rodas
veículos leves e isento partes de
veículos leves e eletrodomésticos No1 Busheling adequada par
prensagem, livre de revestimentos
a base de estanho
No1 Bundles chapas novas prensadas
e amarradas com densidade mínima de
1600 kg/m3 ; isento materiais de
recobrimento contendo até 0,5% Si
Siderurgia II – Módulo 3
Siderurgia II – Módulo 3

Carga metálica

• Sucata de gusa
– Fonte
• Peças de ferro fundido (lingoteiras)
• Limpeza de canais de vazamento de AF
• Compras externas
– Vantagens sobre a sucata de aço
• Livre de elementos residuais
• Alto teores de C e Si (fontes de calor)
– Desvantagem
• Contaminação com sílica e alumina (terra, areia)
• Baixo teor de ferro (~ 90 a 94%)
Siderurgia II – Módulo 3

Fundentes

• Cal
– Funções
• Neutralizar a sílica proveniente da oxidação do silício do
gusa formando 3CaO.SiO2 de modo a reduzir o consumo de
refratário
• Obter uma basicidade (%CaO / %SiO2) da escória
adequada para permitir a remoção de P e S.
– Característica importante: elevada velocidade de
dissolução na escória
• Dissolução depende
• Qualidade da cal
• Condições operacionais
Siderurgia II – Módulo 3

Fundentes
• Cal
– Qualidade da cal
• Densidade: 1,5 a 1,7 g/cm3
• Indicativo da superfície específica
• Granulometria: 15 a 40 mm, max.10%<5mm
• Indicativo da superfície específica
• Perdas nos gases
• Baixo teor de CO2 (<5%)
• Maior consumo de energia
• Menor teor de CaO
• Baixo teor de silíca (SiO2)
• Menor teor de CaO
• Maior consumo de cal
• Baixo teor de enxofre
Siderurgia II – Módulo 3

Sequência de fabricação do
aço na aciaria LD:

1. Carregamento de sucata
2. Carregamento gusa líquido
3. Sopro O2 + cal
4. Amostragem
5. Vazamento do aço + (ligas e
desoxidantes)
6. Vazamento da escória
Siderurgia II – Módulo 3

Seqüência de operação
tap – to – tap (~50 min)

Carregamento Carregamento Sopro Vazamento Vazamento


de sucata de gusa líquido do aço da escória

~4 min ~4 min ~30 min ~6 min ~6 min


Siderurgia II – Módulo 3

Controle de sopro
Amostragem manual Sub-lança

Sopro &
Amostragem Re -Sopro
Controle por
%C e temp. Sub-lança
Siderurgia II – Módulo 3

Carregamento de sucata
Siderurgia II – Módulo 3

Carregamento de sucata
Siderurgia II – Módulo 3

Limpeza da boca do convertedor


Siderurgia II – Módulo 3

Limpeza da boca do convertedor


Siderurgia II – Módulo 3

Remoção de escória da panela de gusa


Siderurgia II – Módulo 3

Carregamento de Gusa
Siderurgia II – Módulo 3

Carregamento de gusa
Siderurgia II – Módulo 3

Carregamento de gusa
Siderurgia II – Módulo 3

Sopro de Oxigênio
Siderurgia II – Módulo 3

Vazamento do aço
Siderurgia II – Módulo 3

Basculamento para vazamento de escória


Siderurgia II – Módulo 3

Vazamento de escória
Siderurgia II – Módulo 3

Retorno após vazamento de escória


Siderurgia II – Módulo 3

Transporte da panela de aço para o lingotamento


Siderurgia II – Módulo 3

Reações no LD
• Reações
– Oxidação do Carbono: mais importante, pois
determina a produtividade
– Oxidação do Silício
– Oxidação do Manganês
– Oxidação de Ferro
– Oxidação do Fósforo
– Dessulfuração
Siderurgia II – Módulo 3

Variação da composição química dos principais elementos


Siderurgia II – Módulo 3

Oxidação do Carbono
Reações:

C + O  CO (direta)

C + FeO  Fe + CO (indireta)

Etapas:

1º Período:
Veloc. Lenta – oxidação de
outros elementos (Si)

2º Período:
Velocidade constante e limitada
pela vazão de O2

3º Período:
Veloc. Diminui  redução do teor
de carbono no banho
Siderurgia II – Módulo 3

Oxidação do Silício
Reações:
SOPRO MACIO
Si + 2 O  SiO2 (l)
Adição de fluxantes:
Fluorita Si + 2 FeO  2 Fe + SiO2
Minério
Abaixar Tf dos silicatos SiO2 + 3CaO  3CaO.SiO2 (l)

1º Período:

Termodinâmica:

- Si tem alta afinidade pelo


oxigênio

- oxidação praticamente total


ao final do 1º Período

- Dissolução da cal: a cal


deve estar totalmente
dissolvida antes do término
do Período I (presença de
FeO e MnO na escória
Siderurgia II – Módulo 3

Oxidação do Manganês

Reações:

Mn + O = MnO (l)

1º Período:
Oxidação do Mn

2º Período:
Redução do MnO

MnO (l) + C = Mn + CO
(g)

3º Período:
Oxidação do Mn
Siderurgia II – Módulo 3

Oxidação do Ferro
Reações:

Fe (l) + O = FeO (l)

1º Período:
1. Sopro macio
2. Adição
Oxidação do Fe
FeO/Fe2O3
3. Escória corrida 2º Período:
anterior Redução do FeO

FeO (l) + C = Fe(l) + CO


(g)

3º Período:
Oxidação do Fe
 Importante para o
rendimento metálico do
LD
Siderurgia II – Módulo 3

Oxidação do Fósforo
Reações:

2 P + 5O + 4CaO(l) 
P2O5.4CaO (l)

Termodinâmica:
-alta atividade CaO na
escória
-(cal dissolvida): Períodos I
e II devido a presença de
FeO e MnO
- baixa temperatura:
Período I

1º Período:
Alta taxa desfosforação

2º Período:
P2O5 que não reagiu CaO  P
no banho  %P aumenta devido
descarburação
Siderurgia II – Módulo 3

Dessulfuração

Reação

S + CaO (l) = CaS (l) + O

1º Período:
2º Período:
alta atividade CaO na escória (cal
dissolvida): Períodos I e II devido a
presença de FeO e MnO

3º Período:
alta temperatura

- 50% S carregado permanece


Parte do S é vaporizado (SO, SO2
e COS)
Siderurgia II – Módulo 3

500

450

400

limitação da
350
descaburação

300
ppm O

250

alta taxa de
200
descarburação
150

100

50

0
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Tempo de Sopro (%)

Вам также может понравиться