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Hospital da Restauração

Residência Médica
Ortopedia e Traumatologia

FRATURAS DE ESCAPULA

MR1 – José Dias de Oliveira Neto


Dezembro de 2017
Epidemiologia
• Correspondem 0,4-0,9% de todas as fraturas
• 3-5% de todas as fraturas do cíngulo elo membro superior
• Baixa incidência de fraturas
• Proteção muscular
• Grande mobilidade
• Forma 3 articulações
• Glenoumeral
• Acromioclavicular
• Escapulotorácica
• Movimentos

• Predomina em homens (72 %) com média de idade ele 44 anos


Anatomia
Mecanismo de lesão
• Trauma de alta energia
• É comum a presença de outras
lesões como pneumotórax, lesão
arterial, contusão pulmonar
• Trauma contuso (direto)
• Lesões indiretas
• Tração exercida por músculos ou
ligamentos pode causar fratura
por avulsão do acrômio ou
coracóide
• Impacção da cabeça umeral na
glenoide
História e exame físico
• Braço em adução protegendo
ombro
• Dor
• Edema
• Equimose
• Crepitação
• Limitação de movimento
(abdução dolorosa)
• Avaliar neurovascular
Exames radiológicos
• Dificil visualizar fraturas
escapulares nas radiografias
• Radiografia de tórax
• Projeções: anteroposterior (AP)
verdadeira, perfil escapular e
axilar
• TC: Quando há várias linhas de
fraturas e desvio significativo
Classificação:
• Anatômica
• Corpo
• Espinha
• Cavidade glenoidal
• Colo da glenoide ( escapular)
• Acrômio
• Coracóide
Classificações
• Zdravkovic e Damholt:
• Tipo I: corpo da escápula
• Tipo II: acrômio e coracóide
• Tipo III: fraturas do ângulo lateral superior ( colo da glenóide e glenóide)
• Wilber e Evans:
• Tipo I: corpo, colo e espinha da escápula
• Tipo II: acrômio, processo coracóide e glenóide
• Thompson et al:
• Classe I: fraturas do acrômio e coracóide
• Classe II: glenóide e colo da escápula
• Classe III: fraturas do corpo da escápula
Classificação AO
Fraturas da glenoide
• Classificação de Ideberg
• Ia; borda anterior
• Ib ; borda posterior
• II- através da cavidade glenoidal
terminando na borda lateral
• III- borda superior
• IV- borda medial
• Va- II + IV
• Vb- III + IV
• Vc- II + III+ IV
• VI- cominutiva
Fraturas do colo
• Extra-articulares
• AO : 14 –C1
• Tipos:
• A: colo anatômico
• Avança lateralmente da origem do
coracóide até a borda lateral da
escápula
• B: colo cirúrgico
• Avança medialmente do coracóide
até borda lateral da escápula
Fraturas do acrômio
• Classificação de Kuhn
• Tipo 1- sem desvio
• Tipo 2- com desvio sem redução
do espaço subacromial
• Tipo 3- com desvio e com
redução do espaço subacromial
• AO : 14 –A1
Fratura do coracoide
• Ogawa/ Eyres
• Tipo 1:
• Proximalmente à inserção dos
ligamentos coracoclaviculares
• Tipo 2:
• Distalmente aos ligamentos
coracoclaviculares
Tratamento
Fraturas da glenoide
• 10% das fraturas escapulares

• 10% com desvio significativo

• 90% sem desvio ou com desvio mínimo

• Tratamento conservador

• Trauma de alta energia


Tipo I de Ideberg
• Borda anterior ou posterior
• Instabilidade da articulação
glenoumeral
• Desvio fragmento superior > 1 cm
• Envolvimento da cavidade
glenoidal (25 % anterior ou 33 %
posterior)
• Instabilidade persistente:
• Tratamento cirúrgico: Redução
aberta e fixação interna ou fixação
artroscópica dos fragmentos
• Prevenir artropatia degenerativa
Tipo II de Ideberg
• Linha de fratura passando pela
cavidade glenoidal ate borda
lateral
• Grau de desvio e cominuição
determinam necessidade de
cirurgia
• Desvio > 5mm : Redução aberta
e fixação interna
Tipo III de Ideberg
• Fratura envolve terço superior
da cavidade glenoidal , inclusive
coracóide, acometendo corpo
superior
• Tratamento conservador
• Bom resultado funcional
• Quando não há lesão neurológica
• Cirurgia:
• Desvio > 5mm
Tipo IV de Ideberg
• Linha de fratura passando pela
cavidade glenoidal, passando
pelo corpo, saindo pela borda
medial e dividindo cavidade
glenoidal em duas

• Cirurgia: quando separação >


5mm entre as duas partes
Tipo V de Ideberg
• Trauma violento direto
• Va: II + IV
• Vb: III + IV
• Vc: II + III + IV
• Cirurgia: Desvio > 5mm
Tipo VI de Ideberg
• Força mais violenta
• Pelo menos 2 fragmentos
articulares
• Tratamento conservador
• Devido a grande cominuição,
não há indicação para
Fratura do colo da escapula
• 2ª fratura escapular mais comum
• Mecanismos de trauma:
• Golpe direto ao ombro
• Queda sobre a mão espalmada
• Tratamento conservador
• Redução incruenta + tração por pino
olecraniano por 3 semanas, seguida
pela aplicação de uma tipóia
• Redução incruenta + gesso
toracobraquial por 6 a 8 semanas
• Tratamento cirúrgico: redução
aberta e fixação interna
• Tratamento individualizado
Fratura do corpo da escapula
• 50% das fratura escapulares
• Trauma direto ou indireto
• Dor, limitação da amplitude de
movimento e “escápula alada”
• Tratamento conservador
• Rápida consolidação
• Espessa camada muscular
circundando
Fratura de acrômio
• Causas:
• Golpe direto
• Força transmitida pela cabeça do
úmero
• Fratura por avulsão (força indireta)
• Fratura por estresse ( esportistas)
• Desvio mínimo ou ausente
• Maioria tratada de modo
conservador
• Tipóia ou curativo de Velpeau 3
semanas
• Gesso toracobraquial com ombro em
abdução
Tratamento de acordo com classificação
• Kuhn
• Tipo I:
• Sem desvio
• Conservador
• Tipo II:
• Com desvio e sem redução do espaço subacromial
• Conservador
• Tipo III:
• Com desvio e com redução do espaço subacromial
• Redução Aberta com Fixação Interna
Fratura do coracoide
• Causas:
• Golpe direto na ponta do ombro
• Contato direto entre cabeça do
úmero e processo coracóide
• Fratura por avulsão por contração
vigorosa da cabeça curta do
bíceps, peitoral menor ou
coracobraquial
• Luxação acromioclavicular
• Fratura por estresse
Fratura do coracoide
• Tratamento não é consenso
• Ponta do coracóide (Ogawa 2)
• Conservador: Pouco ou nenhum desvio
• Cirúrgico: quando ponta fraturada impede redução da cabeça do úmero ou
quando há psudoartrose dolorosa, subsequente a uma luxação anterior do
ombro
• Base do coracóide (Ogawa 1)
• Desvio é mais comum
• Cirúrgico: quando há extensão até cavidade glenoidal
• RAFI, com fixação do coracóide por parafuso
Dissociação escapulotoracica
• Ruptura da articulação escapulotorácica com desvio lateral da
escápula
• Causas:
• Distração lateral violenta
• Desvio rotacional da cintura escapular quando o membro superior fica retido
por um objeto fixo, ao mesmo tempo que o corpo se movimenta em alta
velocidade
• Lesão grave e rara
• Tratamento voltado para as lesões musculoesqueléticas e
neurovasculares
Complicações
• Lesão de plexo braquial
• Lesões do nervo axilar
• Lesões do nervo supraescapular
• Pseudoartrose
• Consolidação viciosa
• Limitação do arco de movimento
• Dor/disfunção glenoumeral

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