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Macroeconomia -

ANPEC
Prof. Juliana Inhasz

E-mail: julianai1@insper.edu.br
CONTAS NACIONAIS
Contas Nacionais
Objetivo das contas nacionais: aferir o valor em
unidades monetárias dos principais agregados
macroeconômicos, durante um determinado
período de tempo.

 Quanto a economia produz?


 Quanto a economia consome?
 Quanto a economia investe?
 Como o investimento é financiado?
 Quais as remunerações dos fatores de produção?
Contas Nacionais
Obs:
- compatibilização em valores monetários: não
seria possível compatibilizar bens e serviços diversos
em quantidade;

- em economias onde o preço é instável, é


necessário considerar dois níveis de análise: nominal
(ou preços correntes) e real (ou preços constantes)
Contas Nacionais
A contabilidade nacional desenvolve-se a partir de
sete conceitos básicos:

 Produto
 Renda
 Consumo
 Poupança
 Investimento
 Absorção
 Despesa
Produto
Produto é o valor total da produção de bens e
serviços de uma economia, durante determinado
período de tempo.

Considera-se para o cálculo do produto apenas os


bens e serviços finais – bens e serviços que não são
usados na produção de nenhum outro bem ou serviço -
para evitar dupla contagem.
- Bens e serviços que não foram destruídos na
produção de outros bens e serviços.

Ex: Minério de ferro usado na produção de aço não é


computado no produto.
Produto
Apuração do Produto
Somatório do valor dos bens finais produzidos.

n
produto   Pi Qi
i 1

Pi  preço do bem i
Qi  quantidade do bem i
i  bens e serviços finais (i  1,2,3,..., n )
Produto
Suponha que o pais só produza arroz e blusas.

Neste caso,

n
Produto   Pi Qi
i 1

Produto  ParrozQarroz  PblusasQblusas


Produto
Uma outra forma de entendermos o PIB como a soma
do produto final produzido é através do valor
adicionado.

Valor adicionado – corresponde à diferença entre o


valor bruto produzido em cada etapa de produção e o
consumo de bens e serviços intermediários naquela
mesma etapa.
Forma de apuração idêntica àquela já vista.
Produto
Por exemplo, suponha que um país só produza pão:

Produto Valor do produto Insumo intermediário Valor adicionado


Trigo 10 0 10
Farinha 15 10 5
Pão 20 15 5

Neste caso o produto será a soma do valor


adicionado na produção de trigo, farinha e pão, ou
seja:
10+5+5=20
Renda
O conceito de renda é o de remuneração dos fatores
de produção. Inclui-se na renda:

 Salários (remuneração do trabalho)

 Juros (remuneração do capital de empréstimo)

 Lucros (remuneração do capital de risco)

 Aluguéis (remuneração do capital físico)


Renda
Para evitar dupla contagem, só incluímos na renda os
juros e alugueis pagos a pessoas físicas.

Os juros e aluguéis pagos as pessoas jurídicas já são


contabilizados nos lucros.
Consumo
O Consumo corresponde ao valor de bens e serviços
adquiridos pelos indivíduos para a satisfação de seus
desejos.

O Consumo do Governo corresponde ao valor dos


bens e serviços que o governo coloca à disposição da
população. Exemplos: educação gratuita, serviços de
policiamento e serviços médicos.
(Alternativamente, são os salários pagos aos servidores públicos
mais os gastos em material de consumo com bens nacionais e
importados).
Poupança e Investimento
Poupança: representa o total de renda não
consumida dentro de um período de tempo.
 É a diferença entre a renda disponível e o
consumo total.

Investimento: corresponde ao acréscimo no


estoque de capital físico. Equivale à soma entre
a formação bruta de capital fixo (FBKF) e as
variações nos estoques (VE).

I  FBKF  VE
Poupança e Investimento
Obs.: Parte da FBKF destina-se a repor o desgaste
do investimento feito em períodos anteriores
(depreciação).

Logo:

I LÍQUIDO  I BRUTO  depreciação

Obs.: Investimentos e Formação Bruta de Capital


são sinônimos.
Absorção
Absorção corresponde ao valor de bens e serviços
que a sociedade absorve em um determinado
período de tempo, ou para consumo (público e
privado), ou para investimento (público e
privado).
Absorção = C + I + G

Numa economia fechada absorção = produto.

Numa economia aberta se as exportações são


maiores (menores) que as importações o produto
é maior (menor) que a absorção.
Despesa
A despesa corresponde aos destinos do produto:
consumo (publico e privado), investimento
(publico e privado) e exportações menos
importações.

Despesas = C + I + G + X – IM
Identidades Macroeconômicas
São duas as identidades macroeconômicas
fundamentais:

PRODUTO ≡ RENDA ≡ DESPESA

POUPANÇA ≡ INVESTIMENTO

Essas identidades são tautologias, ou seja, resultam


das próprias definições de produto, renda, despesa,
poupança e investimento (podem ser entendidas
como resultados do Fluxo Circular da Renda).
Mensuração do PIB
Podemos mensurar o PIB através de 3 óticas:

 Ótica da Produção

 Ótica da Renda

 Ótica da Demanda ou Despesa


PIB pela ótica da produção

O PIB é o valor dos bens e serviços finais


produzidos em uma economia durante um
determinado período.

O PIB é a soma do valor adicionado na economia em


um dado período.

As duas formas de mensuração são equivalentes.


PIB pela ótica da renda

O PIB é a soma de toda a renda gerada na


economia em um determinado período.
Exemplo 1
Considere uma economia composta por apenas duas
empresas:

Siderúrgica (Empresa 1) Montadora (Empresa 2)


Receitas de vendas $ 100 Receita de vendas $ 210
Despesas $ 80 Despesas $170
Salários $ 80 Salários $ 70
Compra de aço $ 100
Lucro $ 20 Lucro $ 40
Exemplo 2
Considere uma economia composta por apenas duas
empresas e pelo governo (há tributos agora!):

Siderúrgica (Empresa 1) Montadora (Empresa 2)


Receitas de vendas $ 110 Receita de vendas $ 220
Despesas $ 90 Despesas $190
Impostos $10 Impostos $10
Salários $ 80 Salários $ 70
Compra de aço $ 110
Lucro $ 20 Lucro $ 30
PIB pela ótica da demanda

O PIB é a soma dos itens de despesa de uma


economia em um determinado período.

Pode ser entendido como a destinação que é dada ao


produto.
PIB pela ótica da demanda

PIB = C + I + G + X - M

Onde:
C = Consumo Pessoal (Consumo das Famílias)
I = Investimento (Público e Privado)
G = Consumo do Governo
X = Exportações de bens e serviços
M = Importações de bens e serviços
PIB pela ótica da demanda

Por que subtraimos as importações no cálculo


do PIB?
PIB pela ótica da demanda
C = Cd + Cf

I = Id + If

G = Gd + Gf

PIB = Cd + Id + Gd + X

= (C – Cf ) + (I – If ) + (G – Gf ) + X
= C + I + G + X – (Cf + If +Gf )
=C+I+G+X–M
PIB no Brasil

PIB 2013 - Composição


R$ Bilhões %PIB
PIB (Y) 4.837,95
1. Consumo (C) 3.022,02 62,46%
2. Investimento (I) 871,98 18,02%
3. Consumo do Governo (G) 1.064,53 22,00%
4. Exportações Líquidas -120,58 -2,49%
Exportações 608,21 12,57%
Importações -728,79 -15,06%
PIB no Brasil
PIB pela ótica da renda
Sabemos que o PIB é a soma de toda a renda
gerada na economia em um determinado período.

Em termos agregados,

PIB = Renda Pessoal Disponível + Renda Disponível


Bruta das Empresas + Renda Líquida do Governo +
Renda Líquida Enviada ao Exterior
PIB pela ótica da renda

Renda Pessoal Disponível = Salários + Juros pagos aos


indivíduos + aluguéis pagos aos indivíduos + lucros
distribuídos aos indivíduos + transferências do governo
aos indivíduos – impostos diretos

Transferências do governo aos indivíduos = aposentadorias, pensões, seguro-


desemprego, juros da dívida pública interna, etc..

Impostos diretos = impostos que incidem sobre renda e patrimônio. Ex.: Imposto de
renda, IPTU, IPVA, etc..
PIB pela ótica da renda

Renda Disponível Bruta das Empresas = lucros


retidos + depreciações
PIB pela ótica da renda

Renda Líquida do Governo = Impostos diretos dos


indivíduos + impostos diretos das empresas + impostos
indiretos + outras receitas correntes líquidas do governo
– transferências do governo aos indivíduos –
transferências do governo às empresas - subsídios

Outras receitas correntes líquidas do governo = aluguéis e dividendos recebidos pelo


governo – juros da dívida pública externa.
PIB pela ótica da renda

Importante!!!

Tanto os juros da dívida interna como da dívida


externa não são considerados como prestação efetiva
de serviços, portanto não adicionam valor ao PIB.

Isso porque considera-se que o Governo não se


endivida para investir em atividades lucrativas, mas
apenas para cobrir o seu déficit orçamentário.
PIB pela ótica da renda

Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE) = Renda


Enviada ao Exterior – Renda Recebida do Exterior

É comum que façamos a Renda Enviada ao Exterior como a diferença entre a renda
recebida e a renda enviada.

Se este saldo for POSITIVO, chamamos o mesmo de renda líquida recebida do exterior
(RLRE).

Se este saldo for NEGATIVO, chamamos o mesmo de renda líquida enviada ao exterior
(RLEE).
O Governo e as definições de Déficit

Saldo do Governo em Conta Corrente = Renda


Líquida do Governo – Consumo do Governo

= POUPANÇA DO GOVERNO

Observação: o Governo pode ter déficit mesmo com uma poupança positiva.
O Governo e as definições de Déficit

Saldo do Governo em Conta Corrente = Receitas


Correntes – Gastos Correntes

= Impostos diretos + impostos indiretos + outras


receitas correntes líquidas – (Consumo do Governo +
Transferências (empresas e indivíduos ) + Subsídios )
O Governo e as definições de Déficit

Déficit Público Nominal = Investimento do Governo


– Saldo do Governo em Conta Corrente

Déficit Público Nominal = Investimento do Governo


– (RLG – Consumo do Governo)
O Governo e as definições de Déficit

Déficit Público Nominal = Investimento do Governo


– (RLG – Consumo do Governo)

Déficit Público Nominal = Investimento do Governo


– (Impostos diretos + impostos indiretos + outras
receitas correntes líquidas – transferências –
subsídios – Consumo do Governo)
Déficit Público Nominal

Déficit Público Nominal = Investimento do Governo


+ Consumo do Governo + transferências + subsídios
– Impostos diretos – impostos indiretos – outras
receitas correntes líquidas
Déficit Público Primário

O resultado público primário pressupõe o resultado


público excluindo o pagamento de juros da dívida
interna e externa.

Assim, nas transferências do governo, retiramos


os pagamentos de juros da dívida pública
interna.

Em outras receitas correntes líquidas, retiramos


os pagamentos de juros da dívida pública
externa.
Déficit Público Primário

Déficit Público Primário = Investimento do Governo


+ Consumo do Governo + transferências (não inclui
juros) + subsídios – Impostos diretos – impostos
indiretos – outras receitas correntes líquidas (não
inclui juros)
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