Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
(O Mestre)
Heterónimo
de
Fernando Pessoa
Alberto Caeiro
Nasceu em 1889, em Lisboa
morreu em 1915 (com 26 anos)
estatura média, frágil (“morreu” tuberculoso)
louro, de olhos azuis
sem profissão
educação quase nenhuma
cedo ficou órfão
vivia de pequenos rendimentos, com uma tia-avó
escreve mal o português
por outro lado Caeiro expressa :
simplicidade natural da vida
busca as coisas como são.
Caeiro pretende surgir-nos como
um homem de visão ingénua,
instintiva, gostosamente entregue
à infinita variedade do espectáculo
das sensações, principalmente
visuais, desfrutáveis por um rural
clássico .
Caeiro proclama-se anti-metafísico, é
contra a interpretação do real pela
inteligência, porque, no seu entender, essa
interpretação reduz as coisas a simples
conceitos vazios: "Com filosofia não há
árvores, há ideias apenas".
Para Caeiro :
• - escrita instintiva;
• - desejo de despersonificação( de fusão com
a natureza);
• - sensacionismo: predomínio de sensações
visuais e auditivas,
• -objectivismo - apagamento do sujeito pela
exterioridade;
• - ruralidade (bucolismo) e deambulação;
• - paganismo ( culto e respeito pelas forças
da Natureza viva e sagrada)
• - panteísmo ( tudo é Deus, natureza /
universo)
• - anti-metafísica ( sem preocupação com
explicações e reflexões racionais sobre a
realidade);
• - anti-filosofia;
• - inocência e naturalidade;
• - epicurismo pela vivência do presente,
gozando em cada impressão o seu conteúdo
original.
“Saber a verdade “
“Ser feliz”
“Sentir a realidade”
A partir destas três expressões podemos
caracterizar Alberto Caeiro como
sendo :
um Homem feliz, nem sequer pensa; tem a
inocência de se limitar a ser , sem subjectividade
e, por isso, sem conflitos com o real.
Fi
FIM
Paula A.