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Leitura e Produção de Textos

II
2016/2
Profª Drª Vanessa F. S. Faria
(sem “s”, pfv)
Gêneros discursivos e sequências textuais

GÊNEROS TEXTUAIS GÊNEROS DO DISCURSO


MARCUSCHI KOCH
LINGUISTAS ALEMÃES BAKHTIN
(TEXTLINGUISTIK)
BRONCKART MAINGUENEAU / ADAM
Linguistas alemães (Werlich, Isenberg, Adamzik…)
Texttypen = Tipos textuais
Textsorten = Gêneros textuais

Teoria literária :
Gattung = Gêneros literários
Gêneros Textuais
Luis Antônio MARCUSCHI
(1) “Gêneros textuais no ensino de língua”
In: Produção textual, análise de gêneros e
compreensão (São Paulo : Parábola, 2008)

(2) “Gêneros textuais : definição e funcionalidade”


In : Gêneros Textuais & Ensino
Angela Paiva Dionísio, Anna Rachel Machado, Maria
Auxiliadora Bezerra (org)
(Rio de Janeiro : Lucerna, 2002 : 19-36)
MARCUSCHI : « Quadro sinótico »
GÊNEROS TEXTUAIS TIPOS TEXTUAIS
Formas verbais de ação Construtos teóricos
definidos por propriedades definidos por
sociocomunicativas propriedades linguísticas
Predominam os critérios de Não são textos empíricos
ação sócio comunicativas Predomina a identificação de
Textos empíricos sequências linguísticas típicas
Conjunto aberto de Conjunto limitado de categorias
designações concretas teóricas
MARCUSCHI « Domínios discursivos »
• Domínios discursivos = “esferas da atividade humana” no sentido
bakhtiniano (discurso jurídico, discurso jornalístico, discurso
religioso, discurso literário, etc.)

• “Não abrange um gênero em particular, mas dá origem a vários deles.


[…] Constituem práticas discursivas”

Adam e Maingueneau (Análise do Discurso)


= « Formação discursiva »
Carolyn MILLER
• « Genre as Social Action » In : Genre and the New Rethoric
A. Freedman & P. Medway (org.) (London : Taylor & Francis, 1994 [1984])

• “O gênero é uma ação retórica tipificada baseada numa situação


retórica recorrente.”

“Tanto a produção como a recepção são importantes para se pensar
no gênero como ação. “
MARCUSCHI

•« Se adotarmos a posição de Carolyn Miller


(1984) podemos dizer que os gêneros são uma
“forma de ação social”. Eles são um “artefato
cultural” importante como parte integrante da
estrutura comunicativa de nossa sociedade. »
(2008 : 149)
MARCUSCHI. Gênero é :

• uma categoria cultural


• um esquema cognitivo
• uma forma de ação social
• uma forma de organização social
• uma ação retórica
• uma estrutura textual
(2008 : 149)
2. Gêneros do discurso
2.1. Ingedore Grunfeld Villaça KOCH

• Introdução à linguística textual


Capítulo 10 :
« Os gêneros do discurso »
(São Paulo : Martins Fontes, 2006)
2.2. Tzvetan TODOROV

• Os gêneros do discurso
(São Paulo : Martins Fontes, 1980 : 22 [1978])

• «[…] Cada tipo de discurso habitualmente


qualificado de literário terá “parentes” não literários
que lhe serão mais próximos do que qualquer outro
tipo de discurso “literário”. [...] Assim, a oposição
entre literatura e não literatura dá lugar a uma
tipologia dos discursos.»
• Todorov
Os gêneros do discurso, 1980 : 23

« […] no lugar de uma literatura única aparecem agora numerosos


tipos de discurso que também merecem nossa atenção. Se a
escolha de nosso objeto de conhecimento não for ditada por
puras razões ideológicas (que seria então preciso explicitar), não
teremos mais o direito de nos ocuparmos apenas com as
subespécies literárias, ainda que o nosso lugar de trabalho se
chame “departamento de literatura” (francesa, inglesa ou russa). »
•Programa de remembramento dos estudos
literários (Todorov 1980 : 23)
•« Um campo de estudos coerente, por enquanto
recortado de maneira impiedosa entre
semanticistas e literatos, socio e etnolinguistas,
filósofos da língua e psicólogos, exige pois
imperiosamente o reconhecimento, em que a
poética cederá o seu lugar à teoria do discurso e
à análise de seus gêneros.»
Gêneros do discurso

Textsorten
Gêneros textuais

& = Gêneros do
discurso
Gattung
Gêneros literários
2.3. Dominique MAINGUENEAU
• Novas tendências em análise do discurso
(Campinas : Editora da UNICAMP, 1997 [1987])

• « Os enunciados pertencentes à AD apresentam-se,


com efeito, não apenas como fragmentos de língua
natural ou desta ou daquela formação discursiva, mas
também como amostragens de um certo gênero de
discurso. »
•Dominique MAINGUENEAU (2002)

•« Pela primeira vez na história, a totalidade


dos enunciados de uma sociedade, apreendida
na multiplicidade de seus gêneros, é
convocada a se tornar objeto de estudo.»
2.4. Mikhaïl M. BAKHTIN
• Problema recevye zanry
« O problema dos gêneros da fala »
• In : Estética da criação verbal
(São Paulo : Martins Fontes, 1992 [1953] : 277-326)

• « Aprender a falar é aprender a estruturar enunciados


(porque falamos por enunciados e não por proposições
isoladas e, menos ainda, bem entendido, por palavras
isoladas). Os gêneros da fala organizam nossa fala do
mesmo modo que organizam as formas gramaticais
(sintáticas).»
Mikhaïl M. BAKHTIN (1984 : 288)
• « Quando escolhemos um dado tipo de proposição, não
escolhemos somente uma proposição dada, em função do
que queremos exprimir com a ajuda desta proposição ; não
selecionamos um tipo de proposição em função do todo do
enunciado finito que se apresenta à nossa imaginação
verbal e que determina nossa opinião. A ideia que temos
da forma de nosso enunciado, quer dizer, de um gênero
preciso da fala, nos guia em nosso
processo discursivo. »
2.5. Jean-Michel ADAM
• (1) A linguística textual.
Introdução à análise textual dos discursos
(São Paulo : Cortez, 2011 [2008])

• (2) J.-M. Adam, Capítulos 4, 5 & 6 In : Gêneros e Sequências Textuais


B. Gomes Bezerra, B. Biasi-Rodrigues, M. Magalhães Cavalcante
(org) Recife : EDUPE, 2009 : 79-158)
Ute Heidmann & J.-M. Adam
• O texto literário - Por uma abordagem interdisciplinar
(São Paulo : Cortez, 2011)

Gêneros de discurso
e genericidade :
7 proposições
Proposição 1: Todo texto participa de um
ou de vários gêneros
• Desde que há texto – isto é, conhecimento do fato de
que uma sucessão de enunciados forma um todo de
comunicação –, há efeito de genericidade – isto é,
inscrição dessa sucessão de enunciados numa classe de
discurso.
• Todo efeito de texto, em qualquer língua que seja, nas
suas manifestações escritas ou orais, ordinárias ou
artísticas, é acompanhado de um efeito de genericidade
que depende de vários regimes de genericidade.
Regimes de genericidade
Autorial

• Regimes de Leitorial
genericidade
Editorial

• A genericidade de um texto resulta de um diálogo contínuo, sempre


conflituoso, entre as instâncias autorial, editorial e leitorial.
• Ute HEIDMANN : “genericidade tradutorial”
Proposição 2 : Os gêneros são tão diversos
quanto as práticas sociodiscursivas

• « A riqueza e a variedade dos gêneros da fala são


infinitas, pois a variedade virtual da atividade
humana é inesgotável, e cada esfera dessa atividade
comporta um repertório de gêneros da fala que vai-
se diferenciando e ampliando-se, à medida que
desenvolve-se e complexifica-se a esfera dada.»
(M. M. Bakhtin 1984 : 265)
Proposição 3 : Os gêneros existem apenas no
âmbito de um SISTEMA DE GÊNEROS
• « A escolha efetuada por uma sociedade entre todas
as codificações possíveis do discurso determina […]
seu sistema de gêneros.» (Todorov 1980 : 21)

• Os gêneros definem-se não ontológica e


isoladamente, mas por contraste no âmbito de um
SISTEMA CODIFICADO DE GÊNEROS
Sistemas do gêneros
•Um gênero não é compreendido, pois,
senão no interior de um conjunto de
SEMELHANÇAS e de DIFERENÇAS entre
gêneros e subgêneros definidos
por um grupo social num momento
dado de sua história cultural e
discursiva.
Ismênia, moça donzela
Saudações,

Dr. Antônio, desculpe a ousadia de escrever, ontem fiquei arrependida de não


confessar a paixão que sinto, porque tive vergonha, vejo que o senhor é casado e
pai de tantos filhos, acho que isso não tem importância, a gente sabe de tanta
mulher casada gostando do homem de outra, quanto mais eu que sou moça
donzela, a diferença é que não sou correspondida.
Venha na mesma hora, eu espero no portão e mamãe não vai nos ver. Se o doutor
não vier é sinal que não tem a mínima simpatia.

Sem mais, sua criada obrigada,


Ismênia.

P.S. Desculpe os erros que estou um pouco nervosa.

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