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E

AOS SACRMENTOS

1
III
O homem e os sacramentos

2
1
Noção e natureza
Do
Símbolo

3
caráter simbólico
eo
Substrato antropológico
dos sacramentos

4
Noção e natureza
do símbolo

5
O ser humano está
com a sua capacidade simbólica
depauperada.
No entanto,
o simbolismo é uma constante cultural
e o homem se define como
“animal simbólico”.

6
Definição de símbolo

Não existe noção uniforme de símbolo.


Etimologicamente, símbolo vem do grego

“symbolon” “symballein”,
que significa
“pôr em relação”, “juntar”, “unir”, “articular”.

7
Símbolos e Interioridade.

A filosofia diz que as coisas não são símbolos


umas das outras
mas, antes, símbolos do ser.

A psicologia considera os símbolos


como mediação pela qual se expressa externamente
a interioridade subconsciente.

8
Semiótica e Símbolos.

A semiótica diz que os símbolos são meios de


comunicação e de intercâmbio entre um emissor e
um receptor.
A antropologia afirma que o homem é
simbolicamente, gerando símbolos, comunicando
interioridade, exprimindo-se, realizando-se,
remetendo a uma realidade que ultrapassa o
visível corpóreo.
O símbolo é, pois, uma realidade humana.

9
Símbolo e alegoria.

Signo,
Símbolo
alegoria

Signo é um meio arbitrariamente


escolhido para indicar outra realidade,
representável com facilidade.

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Símbolo e Significado.

Alegoria ou signo alegórico é o que remete a uma


realidade dificilmente representável, carente de
uma tradução concreta.
Por exemplo:
a justiça, representada por um personagem:
Salomão.

Símbolo é o que remete a uma realidade ou


conteúdo que não é absolutamente representável,
a não ser a partir do seu sentido.
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Natureza do símbolo:
características essenciais

Dupla intencionalidade:

Passa-se de um primeiro sentido imediato a um


segundo sentido indicado, que nos leva a descobrir
a plenitude significada.

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Caráter analógico.

O sentido literal primeiro está ligado


com o sentido simbólico segundo
por um laço analógico.

A analogia do símbolo assinala


a semelhança e a diferença
entre o sentido primeiro e o segundo.

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Função desveladora.

O símbolo é des-velado,
epifania, expressão de um sentido oculto, de uma
realidade invisível, experiência profunda,
através do visível significante.

14
Função mediadora.

O símbolo é a mediação entre o dado e a


realidade, entre a unidade e a pluralidade,
entre a presença e a ausência, entre a
imanência e a transcendência,
entre o visível e o invisível,
entre
você e os outros,
entre Deus e o homem.

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2
Os sacramentos
Como símbolos

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Concepção simbólica dos Padres.

Os signos do AT devem ser considerados como


“sombra”, “anúncio”, “prefiguração” da realidade
do NT manifestada em Cristo
que prossegue e está presente
na Igreja e em seus sacramentos.

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Sacramentos e Imagens.

“Sombra” que anuncia, “realidade” que realiza,


“imagem” que contém e persiste, “plenitude”
que antecipa e espera.

Os sacramentos são verdadeiras “imagens”


plenas de realidade, verdadeiros símbolos
eficazes que, embora ainda “in misterio” contêm
já a plena verdade que esperamos um dia ter
diante de nós.
18
Os sacramentos como símbolos.

B
Por ser símbolo,
o sacramento é igualmente uma realidade de ordem
externa e visível,
distinta
da pessoa que o celebra
e da realidade simbolizada,
mas que a ela nos remete.

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Imagem e Símbolo

O sacramento é uma imagem


ou símbolo eficaz
na medida que aquilo que significa
ou representa
oferece como dom gratuito
para a santificação.

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Realidades Pluridimensionais.

Como símbolos, os sacramentos são realidades


pluridimensionais
e o seu sentido
não se pode esgotar num único aspecto.

21
3
Os sacramentos
Como
Expressão simbólica

22
Os símbolos existem,
porque Deus,
a Igreja
e o homem existem

23
Sacramentos e Fé.

►Os sacramentos são expressão da fé


eclesiástica e, ao mesmo tempo, ainda que em
nível diferente, expressão da fé de cada pessoa.

►A Igreja, que crê, expressa sua fé na liturgia e


nos sacramentos.

24
Locus theologicus.

►A liturgia torna-se locus theologicus.


► A liturgia é também fonte
e norma primeira da doutrina.
►A teologia não pode prescindir da liturgia nem a
liturgia pode esquecer a teologia.
►A lex credendi contribui para a
lex orandi.

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Símbolos sacramentais-litúrgicos.

Os símbolos sacramentais-litúrgicos ;
não apenas supõem, a fé,
como também a alimentam e a recriam.

No entanto,
a experiência de fé não se reduz a essa expressão
sacramental nem o sacramento se reduz a essa
experiência de fé.

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4
Os sacramentos
Como expressões simbólicas

27
A teologia atual aceita o ponto de partida
antropológico das “situações fundamentais da
vida humana”
como explicação do sentido,
da origem e da diversidade
dos sinais sacramentais.

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As situações fundamentais da vida.

Esses momentos fundamentais


são, por exemplo,
o nascimento ou a morte, o assumir
responsabilidade por uma tarefa ou o
compromisso com o amor, a doença, ou a
consciência da ruptura do pecado, ou até
mesmo a escolha de uma profissão.

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Novos Horizontes.

Situação fundamental é, pois,


um momento culminante da vida,
um lugar privilegiado para o próprio ser,
que pela intensidade e comoção da pessoa
transforma-se em ponto de partida
para um novo futuro.

30
Leonardo Boff:
A vida, especialmente em sua dimensão
biológica, possui momentos-chave.

São uma espécie de ‘nós existenciais nos quais


se entrecruzam as
linhas decisivas do sentido transcendente do
humano

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►Nesses ‘nós existenciais’, o homem sente que
a vida não se sustenta em si mesma.

►Ele a possui, mas como algo recebido.

►Sente-se imerso na corrente vital que


ultrapassa o mundo e a comunidade.

32
►Percebe que não vive, mas convive, percebe a
participação de uma força que nos transcende,
mas que se manifesta em nossa vida.

►Esses ‘NÓS EXISTENCIAIS’ adquirem um


caráter sacramental.
►Por isso, nós os rodeamos de símbolos e ritos,
mesmo na vida profana”.

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5.
Unidade
e diversidade fundamentais

34
Os diferentes momentos da vida.
A coincidência ou não com os momentos de
transição.
O maior ou menor caráter positivo dessas
situações.
A maior ou menor lucidez subjetiva nessas
situações.
A diferente repercussão social
A diferente ritualidade.

35
6.
Situações fundamentais
Riquezas simbólicas
e
Ordem salvífica

36
Se é verdade
que toda a nossa vida foi assumida por
Cristo,
muito mais se pode afirmar das situações
decisivas nas quais se condensa a própria
vida.

37
As situações humanas
são lugar de presença,
de manifestação,
de encontro com Deus.

38
O sacramento da Igreja
assume a situação humana
e, por meio da palavra reveladora,
faz dela uma situação explicita de salvação,
um signo explícito do momento de graça
entre Deus e o homem.

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