Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
DE ESPERANÇA?
Hilário Franco Junior
O TEMPO ESSE DESCONHECIDO
A maior parte dos historiadores acredita que a população
aguardava o fim do mundo.
Por que?
1700 generalizou
Passado, Presente e futuro para o cristianismo
Cada presente mantém uma relação diferenciada
com o tempo...
O tempo é, enfim, uma realidade psicológica
O imaginário cristão
“Há em suma, um extremismo interpretativo que
na base apenas reproduz a tradicional dupla
visão sobre a Idade Media – a depreciativa dos
renascentistas e iluministas, e a idealizadora dos
românticos” (FRANCO, 1999, p. 17). De acordo
com Hilário Franco Junior como a historiografia
pode alcançar um produto cultural não apenas de
um grupo, e sim uma expressão da sensibilidade
coletiva.
Hilário Franco Junior adverte que para
evitarmos extremismos interpretativos e as
deficiências historiográficas devemos examinar o
ano 1000 por meio de três olhares. Cite e explique
cada um desses olhares.
De acordo com o texto estudado quais os ricos de
não se considerar uma cultura intermediária?
AS DORES DE PARTO DA EUROPA
A crise do século X foi o trabalho de parto do qual
nasceria a Europa após gestação de mais ou
menos um século, resultante do encontro entre o
esfacelado Império Carolíngio, a debilitada Igreja
Católica e novos invasores;
“Gritos de dor” para o nascimento da Europa;
NO PLANO POLÍTICO
Decadência do Império Carolíngio interrompia o
sonho de unidade política européia e estimulava o
reaparecimento da inquietação apocalíptica (castigos
divinos)
Milanarismo – mentalidades
Feudalismo – estruturas econômicas
NO PLANO ESPIRITUAL
As dificuldades da época estavam relacionadas a crise
da igreja
“Sob o domínio dos leigos”
O baixo padrão moral e cultural do clero p.24
Situação eclesiástica acentuada pela desorganização
do Estado e do direito – permitiu a reemergência de
antigos ídolos pagãos
O diabo ganhava papel central ... Não definido em
séculos anteriores
NO PALNO MATERIAL
A produção se revigorava graças a uma suavização do
clima, a uns poucos porém eficazes aperfeiçoamentos
das técnicas agrícolas, aos progressos da nova
organização sociopolítica feudal [...]
O recuo do poder monárquico permitia que as novas
riquezas geradas fossem concentradas nas mãos de
um pequeno grupo.
O quase desaparecimento do campesinato livre, o que
acentuava a sensação de instabilidade, de fragilidade
social
NO PLANO CULTURAL
Fragmentação manifestou-se na sua organização lingüística,
que o tornava uma nova Torre de Babel.
Latim deixava de ser a língua viva, apenas o clero cristão;
O clero era bilíngue, utilizavam o latim no estudo, na liturgia e
na comunicação com os colegas o dialeto local (românico ou
germânico)
Por essa via muitos elementos da língua falada popular
acabavam passando, depois de certa adaptação morfológica, para
o latim escrito, que pretendia homogeneidade, assumindo em
cada local contornos lexicais próprios devido a influencia da
língua vernácula
Grandes áreas lingüísticas que iriam estavam subdivididas em
diversos falares, que iriam precisar de quatro ou cinco séculos
para se reagrupar e dar origem as línguas nacionais em fins da
Idade Média
As dificuldades acima comentadas eram prenúncios de “um novo
mundo”p. 26
A “REVOLUÇÃO FEUDAL”
A crise do século X quebrava os padrões sob os
quais se tinha vivido durante pelo menos
duzentos anos, a sociedade cristã ocidental
buscou uma nova organização.
O processo de implantação desse modelo social,
nascido de uma inovadora articulação de
inúmeras instituições e práticas preexistentes foi
chamado por George Duby de “Revolução feudal”
– conjunto de mudanças pleno de consequências
históricas importantes, “revolucionárias”
Essas mudanças constituíam-se no pano de fundo
da vida na passagem do século X para XI
NO PLANO POLÍTICO
Conclui-se um longo processo de fragmentação do
poder central
Crise do Império Romano no século III e reforçada pelo
desmembramento do Império Carolíngio no século IX
Transferência do poder para particulares
NO PLANO INSTITUCIONAL
Desde o século VI desenvolviam as relação
feudovassálicas, sintoma e estímulo da fraqueza do
Estado;
Estilhaçava-se o poder tanto do rei quanto dos
duques, marqueses, condes e viscondes, gerando
milhares de verdadeiros “micro-Estados”, os feudos
NO PLANO SOCIAL
Nos séculos V e VI hierarquização sexual de três
níveis - Virgens, continentes, casadas. Estabelecida
por São Jerônimo, Santo Augustinho e Gregório
Magno – Conotação Moral
Em 1027 o bispo Adalberon de Laon dividiu a
sociedade em três camadas relativamente inflexível,
decorrentes do desejo divino e chamadas por isso de
“ordens”: oradores (clerigos), bellatores(guerreiros),
laboratores(trabalhadores)
NO PLANO ECONOMICO
O caráter agrário foi acentuado pela longa decadência
do Estado, pelo enfraquecimento da vida urbana, pela
menor intensidade das trocas comerciais e pelo recuo
da economia monetária