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JOGO

- No geral, são “vistos como atividades cujo cunho motivacional sobrepõe-se ao


cunho linguístico (SZUNDY, p. 85)

- “Será que nesses momentos em que jogos são ativados ocorre de fato aquisição
da língua-alvo?” (CARDOSO, p. 84)

- Professores e professoras: antes dessas leituras, concordavam com a afirmação


acima? Tinham dúvidas, como na pergunta acima?
JOGO (CARDOSO, 2001)
- Do latim iocus, que significa “zombaria, gracejo”

- Foi empregada no lugar de ludus, que significa “brinquedo, jogo, passatempo,


divertimento”

- “função da vida [...] presente em tudo o que acontece no mundo” (Huizinga,


1990)

- “fuga da vida real para uma esfera temporária de atividade com orientação
própria” (idem)
JOGO (CARDOSO, 2001)
- Existência de regras, uma das principais características do jogo (Kishimoto,
1994)

- Saber jogar com regras favorece a convivência em sociedade, pois esta também
tem suas regras (convenções)

- Jogo no contexto de ensino/aprendizagem de LE:


- Funciona como uma tarefa ou objetivo específico
- Possui um conjunto de regras
- Promove competição entre os jogadores
- Intensifica a comunicação entre jogadores através da linguagem (grifo meu)
TEORIAS (CARDOSO, 2001)
- Vygotsky
- Zona de desenvolvimento proximal
- Paralelo entre o brincar e a instrução escolar: “em ambos a criança elabora
habilidades e conceitos socialmente disponíveis, passando a internalizá-los”
- Os jogos como fornecedores de interação social entre indivíduos

- Krashen
- Teoria do input+1
- Filtro afetivo
- Distinção entre “aprendizado explícito” e “aquisição implícita”
TEORIAS (CARDOSO, 2001)

- “Quando tratamos de jogos no contexto do ensino-aprendizagem de uma língua


estrangeira, estamos tratando da aquisição, processo não-consciente” (p. 88)

- Professores e professoras: estão de acordo com esta afirmação? Discutam.


TEORIAS (SZUNDY, 2002)
- Vygotsky
- Interação com pares mais experientes
- Zona de desenvolvimento proximal

- Bakhtin
- Natureza social da linguagem
- Enunciação
- Gêneros do discurso
TEORIAS (SZUNDY, 2002)
- Wittgenstein
- Jogos de linguagem: “atividade mútua entre adulto e criança responsável pela
constituição da linguagem”

- Brunner
- Formats: ações padronizadas, realizadas por adultos em ocasiões
recorrentes, que permitem à criança elaborar regras de comunicação

- “Os jogos de linguagem entre professora e alunos [...] caracterizam-se por um


format padronizado que permite a prática recorrente dos objetos linguísticos em
construção” (p. 87)
TIPOLOGIA DOS JOGOS (CARDOSO, 2001)
- Jogos de exercício, de símbolo e de regra (Piaget, 1978)

- Professores e professoras: sem consultar o texto, deem exemplos de cada um


desses tipos de jogos.

- Jogos de exercício
- representam formas de repetição
TIPOLOGIA DOS JOGOS (CARDOSO, 2001)
- Jogos de símbolo
- representam o objeto ausente por meio de comparação, analogia ou metáfora
TIPOLOGIA DOS JOGOS (CARDOSO, 2001)
- Jogos de regras
- supõem necessariamente relações sociais
TIPOLOGIA DOS JOGOS (CARDOSO, 2001)
- Tipologia de jogos proposta pela autora:

- Jogos de quebra cabeça (resolução de enigmas, charadas, paradoxos,


falácias e problemas)

- Jogos de estratégias (xadrez, damas, cartas)

- Jogos de fixação de conceitos (jogo da velha, jogo do monopólio)

- Jogos computacionais (Tetris, Mortal Kombat, Doom etc.)


TIPOLOGIA DOS JOGOS (CARDOSO, 2001)
- Tipos de jogos aplicados ao ensino/aprendizagem de uma segunda língua
(Prabhu, 1996)

- Jogos com foco no significado

- Jogos cujas formas são aprendidas pela indução em associação com o


contexo

- Jogos baseados em práticas repetitivas de formas da língua alvo, que levam


à aprendizagem por imitação

- Professores e professoras: deem exemplos de cada um desses tipos de jogos.


JOGOS EM AÇÃO
- Jogo de “Juntar as Peças” (CARDOSO): estória cujas frases são escritas em tiras
de papel cartão, plastificadas
- As tiras são entregues embaralhadas e os grupos de alunos devem ordená-las
para descobrir a estória de forma coesa e coerente

- Jogo de memória (Szundy): consiste em cartões duplicados com imagens de


membros de uma família
- O objetivo é virar o par correto de cartões e praticar o vocabulário sobre
membros de família
- O jogo apresenta format padronizado (correspondente ao eixo sintagmático), que
permite a prática recorrente dos exponentes
- Os objetos linguísticos são lexicais, portanto, pertencem ao eixo paradigmático
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS JOGOS
- CARDOSO
- A colaboração dos alunos foi significativa
- Os turnos ficaram praticamente só entre os aprendizes
- Interrupção mínima por parte da professora
- O uso da língua-alvo foi contínuo

- SZUNDY
- O conhecimento foi construído na interação com os pares mais experientes
- A repetição permitiu que o aluno construísse seu enunciado revozeando o
enunciado dos outros colegas ou da professora
CONSIDERAÇÕES FINAIS
- Jogos podem constituir um fator de integração entre alunos e professor

- Jogar pode eliminar dificuldades de participação e incentivar o aluno a se


arriscar mais

- Alunos passam a participar mais em aulas em que há jogos

- Jogos não são a solução ideal para o processo de ensino/aprendizagem, devem


ser acoplados a outras alternativas metodológicas
REFERÊNCIAS

CARDOSO, R. C. T. Algumas ponderações sobre o jogo fora e dentro da sala de aula


de língua estrangeira. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 37, p. 83-99, 2001.

SZUNDY, P. T. C. Os jogos no ensino-aprendizagem de LE para crianças: a construção


do conhecimento através de jogos de linguagem. Intercâmbio, v. XI, p. 85-92, 2002.

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