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ANA COSTA – ANA ZANINI – GUSTAVO MOLINA – JOÃO SANTOS – MUNICK CORDEIRO – VINÍCIUS VELLASQUES
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA
“descumprir legislação específica nos casos de transplante de órgãos ou tecidos, esterilização, fecundação artificial
e abortamento”
Infringiu contra:
• Princípios Fundamentais;
• Responsabilidade Profissional;
• Direitos Humanos;
• Relação com Pacientes e Familiares;
• Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos.
CASO GUILHERME CAPEL
“Tratar o ser humano sem civilidade ou consideração, desrespeitar sua dignidade ou discriminá-lo de qualquer
forma ou sob qualquer pretexto.”
Infringiu contra:
• Princípios Fundamentais;
• Responsabilidade Profissional;
• Direitos humanos
• Sigilo profissional.
DIAGNÓSTICO ERRADO – SÍFILIS
“ ficou caracterizado o erro no diagnóstico e o desgaste psicológico sofrido pela autora e sua família, o
que implica o dever de indenizar.”
Infringiu contra:
• Princípios Fundamentais;
• Responsabilidade Profissional;
• Direitos Humanos;
• Sigilo Profissional;
CASO LUIZ ANTÔNIO BRUNIERA
O crime atribuído a Luiz Antônio Bruniera teria ocorrido em 1999, em uma clínica de repouso de sua propriedade
na cidade de Garça, interior de São Paulo.
A vítima: Paciente Douglas Edwards Degret, diabético internado pela segunda vez na clínica de Luiz Antônio para
tratamento de alcoolismo. Sua primeira internação havia sido em 1997 e custeado pela irmã e familiares.
A Denúncia: Alcoólatra e com diabete, o idoso foi internado em duas ocasiões e teria alegado que foi convencido
por Bruniera a colocar a clínica como beneficiária de sua herança. A vítima possuía lojas, apartamentos, terrenos e
outros empreendimentos.
CASO LUIZ ANTÔNIO BRUNIERA
O Caso:
O réu teria feito com que a vítima assinasse um testamento, doando todos os bens que receberia em herança para a
instituição de saúde, sendo que após a assinatura, mudou o seu tratamento, colocando sua vida em risco para assim em
seu benefício próprio o paciente viesse a óbito.
O paciente havia repassado para sua irmã, 50% do que tinha direito na herança de seu pai, Roland Marc Degret. Em
setembro de 1997, acertaram com a Clínica Santa Helena, como forma de pagamento do tratamento, que o hospital
receberia 2%, da metade que havia sido passada para a irmã da vítima. Posteriormente, em abril de 1998, mudaram o
acordo, repassando à clínica 7,5%, recebendo um tratamento normal até junho de 1999.
Degret afirmou para o médico que se os advogados da clínica agilizassem o processo de inventário, recebendo
rapidamente o que tinha direito na herança de seu pai, passaria 40% para o hospital, como doação, já que pretendia
diminuir a doação de 50% para 10%, feita anteriormente para sua irmã. Bruniera teria aceitado a proposta vantajosa, já
que os bens que Degret receberia eram portentosos, como apartamentos, lojas, prédios, terrenos e até mesmo
percentual sobre um parque de diversões.
CASO LUIZ ANTÔNIO BRUNIERA
Ocorre que em determinado dia, por volta das 14h, recebeu uma medicação dada por um enfermeiro, a pedido
do médico. No dia seguinte, às 9h, o paciente recebeu em seu quarto, o médico Luiz Antônio Bruniera, junto com
outras três pessoas, que seriam advogados da Clínica. Muito confuso, o paciente não chegou a ler o documento,
acreditando se tratar do acordo dos 40%, quando na verdade estava assinando um testamento, passando todos os
bens que receberia em herança para a Clínica Santa Helena.
Apesar de ser diabético, ele começou a receber doces, refrigerantes, bombons e balas, bem como começou a
ingerir frituras e massas quase que diariamente, alimentação totalmente incompatível com seu estado de saúde,
que poderia abreviar sua expectativa de vida, levando-o a morte. Como se não bastasse, segundo o Ministério
Público, começou a receber menos insulina, sendo que algumas vezes nem as recebia.
CASO LUIZ ANTÔNIO BRUNIERA
Descoberta:
Os fatos só foram descobertos porque uma enfermeira resolveu denunciar os fatos ao Conselho Regional de
Enfermagem
Júri e Condenação:
Luiz Antônio Bruniera foi a júri popular em 2016 pelos crimes de tentativa de homicídio duplamente qualificado
(motivo torpe e mediante dissimulação) e falsidade ideológica e condenado a oito anos e três meses de prisão em
regime fechado.
INFRAÇÃO DA ÉTICA MÉDICA
“Art. 25. Deixar de denunciar prática de tortura ou de procedimentos degradantes, desumanos ou cruéis, praticá-las,
bem como ser conivente com quem as realize ou fornecer meios, instrumentos, substâncias ou conhecimentos que
as facilitem.”
“Art. 30. Usar da profissão para corromper costumes, cometer ou favorecer crime.”
Infringiu contra: