Arquitetura funerária, contextos políticos e artes gerais
Estudos da região tem inicio no sec. XIX no desenvolvimento da arqueologia e da necessidade eurocêntrica de deter todo conhecimento sobre o passado. Matérias primas eram em sua maioria exportadas: Cobre, madeira, marfim do oriente médio através dos rios e da índia através do golfo pérsico.
Homem guerreiro, bélico, militarista e conquistador.
Primeiras menções a cobrança de tributos e princípio do escravagismo com registros. O imperador era considerado um mediador entre deus e os homens. Arte era utilizada para fundamentar o poder imperial – uso político da arte. Construções Funerárias
Não haviam grandes obsessões em
construções funerárias, porém eram muito profundas, com duas câmaras, uma para o corpo e outra para o enxoval funerário e após eles as aterravam, havia o costume de se enterrar os servos e mulheres junto ao cadáver. Construções
Miolos feitos em tijolo cru com
revestimento em pedra para formar as abóbadas (Coberturas) Sistema construtivo abobadado com base em arcos, construções com respiradouros, sem janelas e contendo pátios internos. Arquitetura religiosa
Estado teocrático - em que a
religião legitima o estado, era formado por um Rei que propiciava água e construía templos. Na suméria os templos eram mais simples, térreos, com câmara sacerdotal, um santuário que abrigava as esculturas, entre a câmara e o santuário havia um pátio com a função de arejar e iluminar as construções pois as mesmas não continham janelas. Templo de Shusin em Eshnuna
Templo Oval- Jafache
Os templos abrigavam os silos, documentações e os cartórios, além dos
tesouros do império, o que causava a centralização do poder. Após a elaboração de crescimento começa a ocorrer o processo de afastamento dos poderes em relação ao povo, configurado como primeiro sinal o aparecimento de templos murados, seguidos da verticalização. Templos construídos sobre plataformas maciças mais elevadas em relação às casas, culminando em Ziggurat. São os primeiros exemplos de construções verticais e piramidais. Templo de Eridu - Mais antigo da Suméria. Erguido para Enki, o Deus da terra Biblioteca de Nínive
A Biblioteca foi encontrada no século XIX por arqueólogos
ingleses. Criada pelo rei assírio Assurbanipal II, era composta por cerca de 25 mil placas de argila em diversos tamanhos, com textos em cuneiforme, muitos deles em sumeriano e acádico. Considerada a primeira biblioteca da história, a Biblioteca de Nínive guardava diversos tipos de textos sobre o mundo natural, geografia, matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo; códigos de leis; relatos de aventuras e textos religiosos.
Uma das doze placas contendo parte
da Epopéia de Gilgamesh - Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então aquele que enganou deverá ser condenado à morte.
- Se uma pessoa roubar a propriedade de um templo ou
corte, ele será condenado à morte e também aquele que receber o produto do roubo deverá ser igualmente condenado à morte.
- Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão
deverá ser condenado à morte. - Se uma pessoa arrombar uma casa, deverá ser condenado à morte na parte da frente do local do arrombamento e ser enterrado no local.
- Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela
como filho, criando-o, este filho quando crescer não poderá ser reclamado por outra pessoa. Esculturas Muitas esculturas tinham o objetivo de ornar os grandes espaços arquitetônicos, tal qual as pinturas, e seguiam padrões naturalistas e/ou realistas. Tinham como principal característica a ausência de movimento, constituindo assim, esculturas rijas e estáticas. Ainda que algumas esculturas foram produzidas em pedra, a maioria delas eram feitas em argila, as quais retratavam seres humanos, mitológicos, animais e deuses de maneira frontal, sejam em pé ou Rainha da Noite, Antiga Deusa da Mesopotâmia sentados. Pinturas parietais
Poucos exemplares restaram das pinturas
mesopotâmicas, simples e com poucas cores, usavam a frontalidade e adornavam construções ou objetos.
Gravura "A Colheita e o Arado de Cereais" (1450 A.C.)
Sacrifícios / rituais Louvre 1782 – 1759 a.C
Fragmento de pintura mural
Palácio de Til-Barsia Séc. VIII a.C. Ourivesaria
Na Mesopotâmia a ourivesaria era uma das atividades,artísticas mais
importantes.Estatuetas de cobre,colares e braceletes,assim como utensílios trabalhados em ouro e prata com incrustações de pedras eram muito comuns,e com estilos variados conforme a diversidade de povos que ocupou a região. Há indícios de grande influência e aprendizado entre pérsia e mesopotâmia nesta questão.
Vaso cônico com leão alado.
500 e 450 a.c. Museu Nacional do Irã, em Teerã. Bracelete Persa Século IV a.C
Capacete de guerreiro. 2450 a.C.
Museu do Iraque, Bagdá. Jóias e indumentária encontradas no túmulo de Puabi (Shubad)