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LIGA ACADÊMICA

UROLÓGICA (LAU)
BEATRIZ MARINHO GUIMARÃES
SILAS MELO
CASO CLÍNICO
◦ IDENTIFICAÇÃO: Masculino, 27 anos, branco, natural Lima Duarte - MG,
procedente de Bicas - MG, casado, pedreiro, encaminhado pelo Posto de
Saúde Municipal de Bicas.

◦ QUEIXA PRINCIPAL: Dor lombar esquerda

◦ HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL: Paciente refere que, há cinco dias e de forma


súbita, apresentou fortes dores em cólica na região lombar E, flanco E, com
irradiação para região inguinal E, e que mudanças de posição não
interferiam com a intensidade da dor. Há dois dias apresentou piora dos
episódios dolorosos com náuseas, vômitos e disúria intensa e urina de cor
avermelhada. Refere dois episódios anteriores de dor em cólica com as
mesmas características, sendo uma delas acrescida de urina sanguinolenta.
CASO CLÍNICO
◦ HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA: Genital: uretrites quando jovem; nos episódios
dolorosos prévios relata a presença de urina turva e avermelhada. Músculo
esquelético: refere dor lombar bilateral frequente, vespertina e que se altera
com a posição assumida;

◦ HISTÓRIA FAMILIAR: Mãe hipertensa e obesa, falecida por cardiopatia. Pai


hipertenso, falecido por AVE; Irmã hipertensa. Tem quatro filhos hígidos.

◦ HISTÓRIA PSICOSSOCIAL: Nega tabagismo. Bebe 1 dose de cachaça todo dia


ao final do serviço.
UROLITÍASE
1) EPIDEMIOLOGIA
2) PATOGÊNESE
3) COMPOSIÇÃO DOS CÁLCULOS
4) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
5) DIAGNÓSTICO
6) TRATAMENTO AGUDO
7) TRATAMENTO CRÔNICO
1) EPIDEMIOLOGIA
◦ Patologia extremamente comum, estima-se que cerca de 12%
das pessoas irão desenvolver cálculos urinários em algum
momento da vida.
◦ Mais comum em homens.
◦ Pico de incidência entre 20 - 40 anos.
◦ 20-30% daqueles que desenvolvem urolitíase necessitarão de
abordagem intervencionista.
◦ Países pobres: ↑ comum em crianças e de ácido úrico
◦ Países desenvolvidos: ↑ comum em adultos com predomínio de
cálculos de cálcio.
2) PATOGÊNESE - FATORES DE RISCO
◦ História pessoal ou familiar de nefrolitíase;
◦ Baixa ingesta hídrica;
◦ Urina ácida (resistência à insulina, obesidade, DM 2, diarreia
crônica;
◦ História pessoal de gota (hiperuricemia);
◦ HAS
◦ Cirurgia bariátrica;
◦ Medicamentos (indinavir, ceftriaxone);
◦ Infecção urinária crônica ou recorrente.
2) PATOGÊNESE
Hiperexcreção de solutos,
Volume urinário reduzido,
SUPERSATURAÇÃO URINÁRIA Alterações no pH,
Deficiência dos inibidores da cristalização

CRISTALIZAÇÃO pH ÁCIDO (<5,0) – ácido úrico e cistina


pH BÁSICO (>7,0) – fosfato de cálcio e estruvita

NUCLEAÇÃO (HOMOGÊNEA x HETEROGÊNEA)

CRESCIMENTO E AGREGAÇÃO
2) PATOGÊNESE
Hiperexcreção de solutos,
Volume urinário reduzido,
SUPERSATURAÇÃO URINÁRIA Alterações no pH,
Deficiência dos inibidores da
cristalização/agregação

CRISTALIZAÇÃO
Água (principal)
Citrato (oxalato de cálcio)
Magnésio (oxalato de cálcio)
NUCLEAÇÃO (HOMOGÊNEA x HETEROGÊNEA) Pirofosfato (cálcio)
Proteína de Tamm-Horsfall
Nefrocalcina
Uropontina

CRESCIMENTO E AGREGAÇÃO
3) COMPOSIÇÃO DOS CÁLCULOS

Oxalato + Fosfato de
Oxalato de Calcio Puro
Cálcio
33%
34%

Cistina
2%
Fosfato de Cálcio
Estruvita
6%
15%
Ácido Úrico
10%
4) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
◦ A dor típica dos cálculos urinários é decorrente de sua
mobilização, o que produz graus variáveis de obstrução ao fluxo
de urina.

◦ Os cálculos urinários costumam obstruir o sistema coletor em 3


pontos principais: 1) JUP, (↑ comum)
2) terço médio do ureter
3) JVU.

◦ A obstrução ureteral determina a SD de cólica nefrética.


4) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
4) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor em cólica que costuma durar 20-60min

Localização da dor relaciona-se com o local de impactação


Alto: dor em flanco, Giordano +
Médio: dor abdominal, irradiação para genitais
Baixo: Disúria, polaciúria, urgência, dor peniana

Manifestações neurovegetativas: náuseas, vômitos, sudorese fria,


síncope, taquicardia, hipertensão arterial.
4) MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
◦ Hematúria (90%)

◦ Infecção: pielonefrite complicada pode evoluir com destruição


completa do rim (pionefrose)

◦ Obstrução: hidronefrose progressiva e perda do parênquima renal.

◦ Nefrocalcinose: litíase por fosfato de cálcio (apatita)

◦ Cálculos coraliformes (cálculos de estruvita): mau prognóstico do rim


acometido, sempre requer tratamento intervencionista.

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