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FALHAS

1
FALHAS
A falha de materiais de engenharia é quase sempre um evento indesejável
por vários motivos:
Vidas humanas que são colocadas em perigo;
Perdas econômicas;
Interferências na disponibilidade de produtos e serviços.
Embora as causas de falhas e o comportamento de materiais possam ser
conhecidos, a presença de falhas é uma condição difícil de ser garantida;
As causas usuais são:
Seleção e o processamento dos materiais de uma maneira não
apropriada;
Projeto inadequado do componente ou sua má utilização.
O engenheiro será responsável por:
Antecipar e planejar considerando possíveis falhas;
No caso de uma falha de fato ocorrer, avaliar a sua causa e então tomar
as medidas de prevenção apropriadas contra futuros incidentes. 2
FALHAS

3
TELEFÉRICO

4
ELEVADOR DE OBRA

5
ESCAVADEIRA

6
ESCAVADEIRA

7
BATE-ESTACAS

8
PROTEÇÃO DE RODOVIAS

9
PONTE PÊNSIL

10
CABOS PARA OFFSHORE

11
TENSOESTRUTURA

12
GRUA

13
BALANCIM

14
CABO

15
TENSÕES INTERNAS

16
FRATURA

17
FRATURA

18
FRATURA

29
FRATURA

Região central irregular e fibrosa,


indicativo de deformação plástica

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FRATURA – Dúctil

Microcavidade esféricas –
estrutura característica de uma
fratura que resulta de uma
falha por tração axial;
Cada microcavidade é uma
metade de um microvazio que
se formou e depois se separou
duante o processo de fratura;
As microcavidades também
se formam sobre a borda de
cisalhamento em 45◦ da fratura
do tipo taça e cone.
MEV
31
FRATURA – Dúctil

Microcavidade alongadas ou
em formato “C”;
Essa forma parabólica pode
ser indicativa de uma falha de
uma falha por cisalhamento.

32
FRATURA – Frágil

Marcas de sargento “V” 33


FRATURA – Frágil

Formato em leque 34
FRATURA
Dúcteis:
O processo de fratura ocorre normalmente em vários estágios;
Após o empescoçamento ter início, pequenas cavidades, ou
“microvazios”, se formam no interior da seção reta;
Depois, à medida que a deformação prossegue, esses microvazios
aumentam em tamanho, se unem e coalescem para formar uma trinca
elíptica, que possui o seu eixo mais comprido perpendicular à direção da
tensão;
A trinca continua a crescer em uma direção paralela a seu eixo principal
através desse processo de coalescência de microvazios;
Finalmente, a fratura se sucede pela rápida propagação de uma trinca
ao redor do perímetro externo do pescoço;
Presença de deformação plástica, aparência irregular e fibrosa.
35
FRATURA
Frágil:
Para metais muito duros e com granulação fina, não existirão padrões
de fratura que possam ser distinguidos;
A fratura frágil em materiais amorfos, tais como vidro cerâmicos,
produz uma superfície relativamente brilhante e lisa;
Para a maioria dos materiais cristalinos frágeis, a propagação da trinca
corresponde à quebra sucessiva e repetida de ligações atômicas ao longo
de planos cristalográficos específicos, processo conhecido como clivagem;
Fratura transgranular (transcristalino) – as trincas da fratura passam
através dos grãos. Macroscopicamente, a superfície de fratura pode ter
uma textura granulada ou facetada. Como resultado de mudanças na
orientação dos planos de clivagem de um grão para outro grão.

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FRATURA
Fratura transgranular
(transcristalino) – as
trincas da fratura passam
através dos grãos.
Macroscopicamente, a
superfície de fratura pode
ter uma textura granulada
ou facetada. Como
resultado de mudanças na
orientação dos planos de
clivagem de um grão para
outro grão.

Ferro Fundido Dúctil 37


FRATURA
Em algumas ligas, a
propagação de trincas se dá ao
longo dos contornos dos grãos;
esse tipo de fratura é conhecido
por intergranular;
A natureza tridimensional dos
grãos pode ser observada;
Esse tipo de fratura resulta
normalmente após a ocorrência
de processos que enfraquecem
ou fragilizam as regiões dos
contornos dos grãos.

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CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO
Fatores de concentração de tensões
são defeitos que podem amplificar a tensão
aplicada em suas localizações;
Para uma trinca de formato elíptico, a
tensão máxima na extremidade da trinca
será, sm. Caso de uma trinca superficial;
Para uma microtrinca relativamente longa
e que possui um pequeno raio de curvatura
da extremidade, a fórmula será:
Ke – fator concentração de tensões – é
uma medida do grau segundo o qual uma
tensão externa é amplificada na extremidade
de uma trinca.
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CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO

40
CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO

41
CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO

42
CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO

43
ANÁLISES DE TENSÕES DE TRINCAS

(a)modo I -, modo de abertura ou tração;


(b)modo II, modo de deslizamento;
(c)(c) modo III, modo de rasgamento.
44
ANÁLISES DE TENSÕES DE TRINCAS

45
TENACIDADE À FRATURA

Fator de Intensidade Tensão

46
8- FALHA OU RUPTURA NOS
METAIS
Fratura
Fluência
Fadiga

47
• A engenharia e ciência dos materiais tem
papel importante na prevenção e análise de
falhas em peças ou componentes mecânicos.

48
FRATURA

• Consiste na separação do material em 2 ou


mais partes devido à aplicação de uma carga
estática à temperaturas relativamente baixas
em relação ao ponto de fusão do material

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FRATURA

• Dúctil a deformação plástica continua até uma


redução na área para posterior ruptura (É OBSERVADA EM
MATERIAIS CFC)

• Frágil não ocorre deformação plástica,


requerendo menos energia que a fratura dúctil que
consome energia para o movimento de discordâncias e
imperfeições no material (É OBSERVADA EM MATERIAIS CCC E HC)

O tipo de fratura que ocorre em um dado material depende


da temperatura
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FRATURA

Fratura frágil

Fraturas dúcteis

51
FRATURA DÚCTIL
E ASPECTO MACROSCÓPICO

52
MECANISMO DA FRATURA DÚCTIL
a- formação do pescoço
b- formação de cavidades
c- coalescimento das
cavidades para
promover uma trinca ou
fissura
d- formação e propagação
da trinca em um ângulo
de 45 graus em relação
à tensão aplicada
e- rompimento do material
por propagação da trinca

53
FRATURA DÚCTIL
E ASPECTO MICROSCÓPICO

54
FRATURA FRÁGIL
ASPECTO MACROSCÓPICO

A fratura frágil (por clivagem) ocorre com a formação e propagação de uma trinca
que ocorre a uma direção perpendicular à aplicação da tensão
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FRATURA FRÁGIL
ASPECTO MACROSCÓPICO
Início da fratura por formação de trinca

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FRATURA TRANSGRANULAR E
INTERGRANULAR
TRANSGRANULAR
INTERGRANULAR

A fratura se dá no contorno de grão


A fratura passa através do grão
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EXEMPLO DE FRATURA SOB TRAÇÃO EM MATERIAIS COMPÓSITOS
Ex: Liga de alumínio reforçada com partículas de SiC e Al2O3

A fratura da partícula se dá por clivagem, ou seja, ocorre ao longo


de planos cristalográficos específicos

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FLUÊNCIA (CREEP)

• Quando um metal é solicitado por uma carga,


imediatamente sofre uma deformação elástica. Com
a aplicação de uma carga constante, a deformação
plástica progride lentamente com o tempo (fluência)
até haver um estrangulamento e ruptura do material
• Velocidade de fluência (relação entre deformação
plástica e tempo) aumenta com a temperatura
• Esta propriedade é de grande importância
especialmente na escolha de materiais para operar a
altas temperaturas

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FLUÊNCIA (CREEP)
• Então, fluência é definida como a deformação
permanente, dependente do tempo e da
temperatura, quando o material é submetido à
uma carga constante
• Este fator muitas vezes limita o tempo de vida de
um determinado componente ou estrutura

• Este fenômeno é observado em todos os


materiais, e torna-se importante à altas
temperaturas (0,4TF)

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FLUÊNCIA (CREEP)

FATORES QUE AFETAM A FLUÊNCIA


• Temperatura
• Módulo de elasticidade
• Tamanho de grão
Em geral:
Quanto maior o ponto de fusão, maior o módulo de
elasticidade e maior é a resist. à
fluência.
Quanto maior o o tamanho de grão maior é a resist. à
fluência.

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PERGUNTAS

• Por quê um tamanho


de grão grande
favorece uma maior
resistência à fluência?

• O que significa
temperatura
equicoesiva (TEC)?

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ENSAIO DE FLUÊNCIA
É executado pela aplicação de uma carga
uniaxial constante a um corpo de prova
de mesma geometria dos utilizados no
ensaio de tração, a uma temperatura
elevada e constante
O tempo de aplicação de carga é
estabelecido em função da vida útil
esperada do componente
Mede-se as deformações ocorridas em
função do tempo ( x t)

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Curva  x t
Estágio primário:
ocorre um decréscimo
contínuo na taxa de
fluência ( = d/dt), ou
seja, a inclinação da
curva diminui com o
tempo devido ao
aumento da
resistência por
encruamento. 64
Curva  x t
Estágio secundário: a taxa de
fluência ( = d/dt) é constante
(comportamento linear). A
inclinação da curva constante com o
tempo é devido à 2 fenômenos
competitivos: encruamento e
recuperação.
O valor médio da taxa de fluência
nesse estágio é chamado de taxa
mínima de fluência (m), que é um
dos parâmetros mais importantes a
se considerar em projeto de
componentes que deseja-se vida
longa. 65
Curva  x t
Estágio terciário: ocorre uma
aceleração na taxa de fluência ( =
d/dt) que culmina com a ruptura
do corpo de prova.
A ruptura ocorre com a separação
dos contornos de grão, formação
e coalescimento de trincas,
conduzindo a uma redução de
área localizada e consequente
aumento da taxa de deformação
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FADIGA
• É a forma de falha ou ruptura que ocorre nas
estruturas sujeitas à forças dinâmicas e cíclicas
• Nessas situações o material rompe com tensões
muito inferiores à correspondente à resistência à
tração (determinada para cargas estáticas)
• É comum ocorrer em estruturas como pontes,
aviões, componentes de máquinas
• A falha por fadiga é geralmente de natureza frágil
mesmo em materiais dúcteis.

67
FADIGA

• A fratura ou rompimento do material por fadiga


geralmente ocorre com a formação e propagação de
uma trinca.
• A trinca inicia-se em pontos onde há imperfeição
estrutural ou de composição e/ou de alta
concentração de tensões (que ocorre geralmente na
superfície)
• A superfície da fratura é geralmente perpendicular à
direção da tensão à qual o material foi submetido

68
FADIGA

• Os esforços alternados que podem levar à fadiga


podem ser:
• Tração
• Tração e compressão
• Flexão
• Torção,...

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RESULTADOS DO ENSAIO DE FADIGA
CURVA s-N OU CURVA WOHLER

A CURVA s-N REPRESENTA A TENSÃO VERSUS NÚMERO


DE CICLOS PARA QUE OCORRA A FRATURA.

Normalmente para N utiliza-se escala logarítmica

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PRINCIPAIS RESULTADOS DO
ENSAIO DE FADIGA
Limite de resistência à fadiga
(sRf): em certos materiais
(aços, titânio,...) abaixo de
um determinado limite de
tensão abaixo do qual o
material nunca sofrerá
ruptura por fadiga.
Para os aços o limite de
resistência à fadiga (sRf)
está entre 35-65% do limite
de resistência à tração.

71
PRINCIPAIS RESULTADOS DO
ENSAIO DE FADIGA
Resistência à fadiga (sf): em
alguns materiais a tensão na
qual ocorrerá a falha
decresce continuamente
com o número de ciclos
(ligas não ferrosas: Al, Mg,
Cu,...). Nesse caso a fadiga é
caracterizada por
resistência à fadiga

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PRINCIPAIS RESULTADOS DO
ENSAIO DE FADIGA

Vida em fadiga (Nf): corresponde ao


número de ciclos necessários para
ocorrer a falha em um nível de tensão
específico.

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FATORES QUE INFLUENCIAM A VIDA EM
FADIGA

• Tensão Média: o aumento do nível médio de


tensão leva a uma diminuição da vida útil
• Efeitos de Superfície: variáveis de projeto (cantos
agúdo e demais descontinuidades podem levar a
concentração de tensões e então a formação de
trincas) e tratamentos superficiais (polimento,
jateamento, endurecimento superficial melhoram
significativamente a vida em fadiga)
• Efeitos do ambiente: fadiga térmica (flutuações
na temperatura) e fadiga por corrosão (ex. pites
de corrosão podem atuar como concentradores
de corrosão)
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Fratura
• O processo de fratura é normalmente súbito e
catastrófico, podendo gerar grandes acidentes.

Envolve duas etapas: formação de trinca e


propagação.
• Pode assumir dois modos: dúctil e frágil.
Fratura dúctil e frágil
• Fratura dúctil
– o material se deforma substancialmente antes de fraturar.
– O processo se desenvolve de forma relativamente lenta à medida
que a trinca propaga.
– Este tipo de trinca é denomidado estável porque para ela de se
propagar a menos que haja uma aumento da tensão aplicada no
material.
Fratura dúctil e frágil (cont.)
• Fratura frágil
– O material se deforma pouco,
antes de fraturar.
– O processo de propagação de
trinca pode ser muito veloz,
gerando situações
catastróficas.
– A partir de um certo ponto, a
trinca é dita instável porque se
propagará mesmo sem
aumento da tensão aplicada
sobre o material.
Transição dúctil-frágil
• A ductilidade dos materiais é função da temperatura e da
presença de impurezas.
• Materiais dúcteis se tornam frágeis a temperaturas mais
baixas. Isto pode gerar situações desastrosas caso a
temperatura de teste do material não corresponda a
temperatura efetiva de trabalho.
– Ex: Os navios tipo Liberty, da época da 2ª Guerra, que
literalmente quebraram ao meio. Eles eram fabricados de aço
com baixa concentração de carbono, que se tornou frágil em
contato com as águas frias do mar.
Energia de Impacto (J)
Transição dúctil-frágil (cont.)

Temperatura (ºC) Temperatura (ºC)


Aços com diferentes Aços com diferentes
concentrações de carbono concentrações de manganês
Teste de impacto (Charpy)
• Um martelo cai como
um pêndulo e bate
na amostra, que
fratura.
• A energia necessária Posição
para fraturar, a inicial Martelo

energia de impacto,
é obtida diretamente Posição
final Amostra h
da diferença entre
altura final e altura h’
inicial do martelo.
Fadiga
• Fadiga é um tipo de falha que ocorre em materiais
sujeitos à tensão que varia no tempo.
• A falha pode ocorrer a níveis de tensão
substancialmente mais baixos do que o limite de
resistência do material.
• É responsável por  90% de todas as falhas de metais,
afetando também polímeros e cerâmicas.
• Ocorre subitamente e sem aviso prévio.
• A falha por fadiga é do tipo frágil, com muito pouca
deformação plástica.
Teste de fadiga
Limite de resitência
Tensão

fratura

Tempo

motor
junta contador
flexível
amostra
carga carga
A curva S-N
• A curva Tensao-Ciclagem (Stress-Number of
cycles) é um gráfico que relaciona o número de
ciclos até a fratura com a tensão aplicada.
Quanto menor a tensão,
maior é o número de ciclos
que o material tolera.
Ligas ferrosas
Tensão,S (MPa)

normalmente possuem um
limite de fadiga. Para
tensões abaixo deste valor
o material não apresenta
Ligas não ferrosas não possuem fadiga.
S1
um limite de fadiga. A fadiga
sempre ocorre mesmo para Vida de fadiga a
tensões baixas e grande número uma tensão S1
de ciclos.
Limite de fadiga
(35 a 60%) do
Número de ciclos até a fratura, N limite de
resistência (T.S.)
Fatores que afetam a vida de fadiga
• Nível médio de tensão
– Quanto maior o valor médio da tensão, menor é a vida.
• Efeitos de superfície
– A maior parte das trincas que iniciam o processo de falha se
origina na superfície do material. Isto implica que as condições da
superfície afetam fortemente a vida de fadiga.
– Projeto da superfície: evitando cantos vivos.
– Tratamento da superfície:
• Eliminar arranhões ou marcas através de polimento.
• Tratar a superfície para gerar camadas mais duras (carbonetação) e que
geram tensões compressivas que compensam parcialmente a tensão
externa.
Fluência
• Fluência é a deformação plástica
que ocorre em materiais sujeitos
a tensões constantes, a
temperaturas elevadas.
– Turbinas de jatos, geradores a
vapor. Forno
– É muitas vezes o fator
limitante na vida útil da peça.
– Se torna importante, para
metais a temperaturas de
0,4Tf

Carga constante
Curva de fluência
Na região primária o
 vida de ruptura
Terciária
material encrua, tornando-se
mais rígido, e a taxa de
crescimento da deformação
com o tempo diminui.
Secundária
Na região secundária a taxa
de crescimento é constante
Primária (estado estacionário), devido
a uma competição entre
encruamento e recuperação.

Na região terciária ocorre


uma aceleração da
deformação causada por
Deformação instantânea mudanças microestruturais
(elástica) tais como rompimento das
fronteiras de grão.
Tempo
Influência da temperatura e tensão

• As curvas de fluência variam em função da temperatura de


trabalho e da tensão aplicada.
– A taxa de estado estacionário aumenta

 Temperatura aumentando  Tensão aumentando

Tempo Tempo
Influência da tensão

 Relação entre s e taxa de fluência estacionária



   K 1s n

ln   ln K1  n ln s

Tensão (MPa)

Tensão (MPa)
onde K1 e n são
constantes do material
Taxa de fluência estacionária (%/1000 h)
Influência da temperatura
• Relação entre  e a

Taxa de fluência estacionária (%/1000 h)


taxa de fluência
estacionária
  Qc 
  K 2s exp
n

 RT 
onde K2 e n são
constantes do
material

– Qc é a energia de
ativação para
fluência

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