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A Geologia, os Geólogos e os seus métodos

3 – A medida do tempo e a idade da Terra


Biologia e Geologia 10ºano

Ana Cláudia Morais


TEMA I – A
Geologia os
Geólogos e os
seus Métodos

3 – A medida do tempo e a idade da Terra


Como obter informações do passado?

Procede-se a escavações;
Observa-se locais a céu aberto
com fósseis resultantes da
erosão;
Aproveitam-se minas e outras
escavações com interesse
mineiro.
A MEDIDA DO TEMPO GEOLÓGICO E A IDADE DA TERRA

QUESTÃO PROBLEMA :QUAL A


IMPORTÂNCIA DOS FÓSSEIS ?

PERMITEM DETERMINAR A IDADE DAS ROCHAS ONDE SE ENCONTRAM;


PERMITEM DETERMINAR CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DO PASSADO;
PERMITEM RECONSTITUIR EVOLUÇÕES POR QUE PASSARAM MUITOS
SERES VIVOS;
PERMITEM DETERMINAR CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DOS SERES QUE
LHES DERAM ORIGEM
MAS AFINAL O QUE SÃO FÓSSEIS ?

RESTO DE UM ORGANISMO OU VESTÍGIOS DA SUA ATIVIDADE, QUE VIVEU NUM


DETERMINADO PERÍODO OU MOMENTO DA HISTÓRIA DA TERRA E QUE SE ENCONTRA
PRESERVADO NOS ESTRATOS DAS ROCHAS SEDIMENTARES E EM ALGUMAS ROCHAS
METAMÓRFICAS, GELOS OU AMBARES FÓSSEIS.

COMO SE FORMAM ?
Fósseis (exemplos)
MAS COMO AVALIAR A IDADE DOS FÓSSEIS E DAS
ROCHAS ONDE SE ENCONTRAM ?
Dois processos:
Idade relativa (Geocronologia/Datação relativa)
processo que permite determinar a idade de
uns estratos (e ou outros fenómenos
geológicos) em relação a outros

Idade absoluta ou radiométrica


(Geocronologia/Datação absoluta)
Processo que permite determinar a idade
numérica das rochas e minerais analisando as
propriedades radioactivas de certos elementos
químicos existentes nessas rochas.
Datação relativa
Qual a idade de cada uma das estruturas representadas na figura?
IDADE RELATIVA
Princípio da horizontalidade inicial

OS SEDIMENTOS DEPOSITAM-SE NA HORIZONTAL OU NUMA


POSIÇÃO MUITO PRÓXIMA DA HORIZONTAL (NICOLAU STENO)
Princípio da sobreposição de estratos
Numa sucessão de estratos não
deformados, um estrato é mais antigo
do que aquele que o cobre e mais
recente do que aquele que lhe serve de
base (Nicolau Steno)
Principio da identidade paleontológica
Estratos de diferentes locais têm a mesma idade relativa
desde que possuam os mesmos tipos de fósseis
Datação relativa
Qual a idade de cada uma das estruturas representadas na figura?
Datação relativa
Qual a idade de cada uma das estruturas representadas na figura?

FILÃO
MAGMÁTICO

GRANITO

ENCRAVE
MAGMÁTICO
GRANITO

ENCRAVE
Princípios utilizados na determinação da cronologia
relativa dos estratos
Vamos contar a história geológica
desta região
Formação de uma discordância angular
Praia do
Telheiro
(Algarve)

1- discordância; 2- depósito de seixos rolados;


3- gruta; 4- areia eólica consolidada (duna)
Datação Radiométrica (idade absoluta)
PROCESSO QUE SE BASEIA NA DETERMINAÇÃO EXATA DA IDADE DE ROCHAS
COM BASE NO DECAIMENTO RADIOATIVO (DESINTEGRAÇÃO RADIOATIVA) DE
ALGUNS ELEMENTOS QUÍMICOS (ISÓTOPO–PAI) QUE SE TRANSFORMAM
SUCESSIVAMENTE NOUTROS ELEMENTOS (ISÓTOPO-FILHO).

O tempo necessário para se transformar metade de um


determinado Isótopo-pai num isótopo filho corresponde ao
período de meia vida, semivida ou semitransformação.

GEOCRONOLOGIA : CIÊNCIA
QUE TEM COMO OBJECTO DE
ESTUDO A IDADE DAS ROCHAS
ÁTOMOS E ISÓTOPOS DE UM
ELEMENTO QUÍMICO

Átomo do
elemento carbono

Isótopo do
elemento carbono
(é estável)

Isótopo do
elemento carbono
(é instável,
radioativo)
ALGUNS EXEMPLOS :
Em síntese:
• Existem dois tipos de datação das rochas: datação relativa e
datação radiométrica.

• A datação relativa baseia-se na presença de fósseis de idade nas


rochas e/ou na posição relativa das formações geológicas.

• A datação que tem como base a presença e a desintegração dos


elementos radioactivos constituintes das rochas designa-se por
datação radiométrica.

• Os minerais constituintes das rochas podem conter pequenas


quantidades de elementos radioactivos cuja desintegração se faz a
uma velocidade constante. O conhecimento dessa velocidade e
das quantidades dos elementos radioactivos presentes permite
datar essas rochas.
Limitações da datação absoluta
• Nas rochas metamórficas e sedimentares, a
utilização dos métodos de datação isotópica não
fornece a idade da génese, pois os constituintes
minerais destas rochas provieram de rochas pré-
existentes. Nestes casos, recorre-se aos métodos de
datação relativa.
• as concentrações dos isótopos radioativos
presentes nas rochas são muito baixos e
difíceis de avaliar com precisão.
• as sucessivas transformações das rochas,
devidas ao Ciclo das Rochas.
MEMÓRIA DOS TEMPOS GEOLÓGICOS
A história da Terra é uma história muito longa e dela fazem parte
muitos fenómenos uns com consequências dramáticas outros que
proporcionaram o desabrochar da vida e a sua evolução. Desses
fenómenos salientam-se:
Períodos de intensa e continua atividade vulcânica com
libertação de enormes quantidades de gases e poeiras
alterando climas, ambientes e levando ao desaparecimento
de espécies e ao aparecimento de outras;
Períodos de aquecimento ou arrefecimento global com
consequentes transgressões e regressões marinhas em
consequência das alterações do nível médio das aguas do
mar;
Impactos de corpos vindos do espaço (Asteróides,
cometas,…)
ESCALA DE TEMPO GEOLÓGICO OU ESCALA
ESTRATIGRÁFICA

BASEIA-SE NA SERIAÇÃO EM TERMOS


CRONOLÓGICOS DE ACONTECIMENTOS
GEOLÓGICOS (PRINCIPALMENTE EXTINÇÕES
DE GRUPOS DE SERES) QUE MARCARAM A
HISTÓRIA DA TERRA DESDE A SUA
FORMAÇÃO ATÉ AOS TEMPOS ATUAIS.
Há quem considere
um novo período a
partir da Rev.
Industrial:
ANTROPOCENO

ESCALA DE
TEMPO
GEOLÓGICO OU
ESCALA
ESTRATIGRÁFICA
Giga-ano – é uma unidade de tempo equivalente a 1 bilião de anos.
1G.a. = 109 anos = mil milhões de anos = 1 bilião de anos.
4,6 G.a = 4600M.a.
Na história da vida podem referir-se
alguns acontecimentos:
• A vida deve ter aparecido na Terra há cerca de 3 800 M.a.

• Os tempos pré-câmbricos conheceram uma diversificação


importante das formas vivas. Foi no início da Era Paleozóica,
há cerca de 550 M.a., que apareceram as formas de vida com
concha ou carapaça.

• Durante o Paleozóico foram surgindo formas cada vez mais


complexas, existindo já representantes de quase todos os
grandes grupos de organismos actuais.

• O limite entre a Era Paleozóica e a Era Mesozóica


corresponde ao desaparecimento massivo de espécies
marinhas.

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