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Comportamento dos custos e da receita

No capítulo anterior, estivemos interessados no


estudo da teoria da produção, da eficiência, tanto
técnica como econômica.

No presente capítulo, os esforços se concentrarão em


estudar o comportamento dos custos e da receita e,
assim, ver como a firma decide quanto produzir
para atingir seu objetivo básico – a minimizar os
custos e maximizar os resultados.
Comportamento dos custos e da receita
Sabe-se que o lucro (L) corresponde à diferencia entre o valor
da receita (R) e os custos (C) incorridos para produzir as
mercadorias vendidas: L=R-C

A receita é a quantidade dos produtos vendidos vezes os


respectivos preços de mercado.

Os custos dependem não apenas das combinações dos fatores,


como dos preços desses insumos.

Portanto, a maximização dos lucros está em função dos preços


dos produtos e dos insumos, que, por sua vez, dependem do
tipo de concorrência existente no mercado.
Comportamento dos custos, da receita e
dos lucros
Firmas com grande poder de barganha no mercado, como por
exemplo, os monopólios, podem conseguir preços mais baixos
para seus insumos e manipular os preços de seus produtos em
beneficio próprio.

O mesmo não ocorre com pequenas firmas sem poder de mercado.


Uma padaria, por exemplo, dificilmente vai poder cobrar mais pelo
seu pão (controlada a qualidade) do que o preço de mercado.
Nem vai poder comprar insumos com um desconto maior do que
outras padarias obtêm.
Nesse caso, dizemos que a firma não tem poder de mercado.
Comportamento dos custos, da receita e
dos lucros

Do ponto de vista da concorrência existente no mercado,


podem-se distinguir dois modelos básicos:

a) O modelo de concorrência perfeita ou pura e

b) O modelo de mercado de concorrência imperfeita.


O modelo de concorrência perfeita ou pura se
distingue pelas seguintes hipóteses:
1. O mercado é atomizado, ou seja, é composto de um número grande de
compradores e vendedores tão pequenos que nenhum deles pode
isoladamente afetar o preço dos produtos. Para eles o preço é dado pelo
mercado.
2. Os produtos são homogêneos e, portanto, o comprador é indiferente quanto
à firma que fabricou o produto, de modo que o produto mais barato será o
preferido.
3. Existe um perfeito fluxo de informações no mercado. Sabemos que essa
hipótese geralmente é falsa em alguns casos. A ausência de informações
completa pode gerar ineficiências porque os agentes podem não ser mais
capazes de avaliar os custos e benefícios de suas ações. Exemplo: venta de
um carro usado.
4. Não existe barreiras para a livre mobilidade de compradores e compradores.

Portanto, se a curva geral de demanda tem inclinação negativa, para uma firma
em particular com um produto homogêneo num mercado de concorrência
perfeita esta curva é horizontal.
O modelo de mercado de concorrência
imperfeita se distingue pelas seguintes
características.
1. Diferenciação de produtos.
Mesmo que o numero de vendedores seja grande,
alguns produtores atingem certo grau de
“monopólio” sobre o tipo de bem que produz,
dado que tem características próprias, diferentes
dos substitutos ofertados no mercado.
Essa diferencia pode ser pela força da marca,
qualidade, garantias, design, serviços pós-venda
ou embalagem mais atraente etc.
Exemplos de Diferenciação de produtos:
sistemas operacionais ativos
 Android
 DragonflyBSD
 eComStation
 FreeBSD
 FreeDOS
 Haiku
 Inferno (Sistema Operacional)
 IOS
 Linux (várias distribuições)
 Mac OS X
 MeeGo[6].
 MenuetOS
 Microsoft Windows (83,26%)
 MINIX
 NetBSD
 OpenBSD
 Solaris
 Unix System V Estimativa do uso de sistemas operacionais segundo uma
amostra de computadores com acesso a Internet (sempre
verificar atualização na fonte) (Fonte: W3counter).
O modelo de mercado de concorrência imperfeita se
distingue também pelas :
2. Número limitado de vendedores e/ou compradores.

Ocorre uma situação de monopólio (do grego mono = um


polien = vender) quando existe apenas uma firma no
mercado vendendo ou comprando (no caso de
monopsônio) de determinado produto.
No caso de um pequeno número de compradores ou
vendedores diz-se temos um oligopólio ou oligopsônio.
Os monopólio e oligopólio surge devido a características
particulares de mercado, ou devido a regulamentação
governamental.
A existência de monopólio depende da conservação de
barreiras à entradas de firmas concorrentes.
Entre as diversas barreiras possíveis,
podemos citar:
 Barreiras legais.
Alguns produtos só podem ser produzidos por uma empresa por
determinação da lei.
O caso mais comum é o das patentes.
Para estimular o desenvolvimento de novas tecnologias a maioria das
legislações permite que as empresas que fizeram invenções tenham o
monopólio das mesmas durante determinado período.
Esse situação é definida como Monopólio legal.
Outras situações são chamadas monopólio coercivo. No Brasil, por
exemplo, a exploração de petróleo era exclusivamente feita pela
Petrobrás até 1997.
A partir da Emenda Constitucional nº 9, de 1995, flexibilizou-se esse
monopólio, admitindo que a União pode contratar empresas estatais ou
privadas para realizar essas atividades econômicas objeto de monopólio
(pesquisa, lavra, refino, importação exportação e transporte).
 Barreiras do fornecimento de matéria-prima. Por exemplo, a Alcoa
detinha quase toda as minas de bauxita nos EUA, controlando grande
parte da produção de alumínio.
 Barreiras de escalas. Um monopólio pode surgir em decorrência da
existência de rendimento crescente de escala para a produção de
determinado produto.
A tecnologia existente exige que os investimentos necessários sejam
muitos elevados.
Isto faz com o mercado inteiro possa ser abastecido por uma única
firma com a maior produtividade possível.
Esse tipo de concorrência é definida como monopólio natural e
geralmente ocorre na industria básica, onde o volume de produção é
tão grande que o mercado permite um pequeno número de empresa.
Industria siderúrgica, distribuição de energia elétrica, sistema de
fornecimento de água são exemplos característicos de monopólios
naturais.
O modelo de mercado de concorrência imperfeita
No caso de concorrência imperfeita, as curvas de procuras
para a firma monopolista se apresentam na sua forma
tradicional, descendente da esquerda para a direita.
O monopólio não se subordina aos preços ditados pelo
mercado.
Na hipótese de não haver qualquer restrição governamental,
a firma mais importante frequentemente exerce a
liderança, estabelecendo preços que maximizam seus
interesses, e as demais tacitamente seguem sua estratégia.
Isto não significa, todavia, que a empresa monopolista deve
aumentar os seus preços infinitamente, já que o acréscimo
destes possibilita o aumento da receita só até certo limite.
Receita total, receita média e receita marginal.
Tabela 1. Produção e receitas num mercado de concorrência perfeita.

Preço (P) Quantidade (Q) Receita Total Receita Marginal Receita Média

20 1 20 20 20
20 2 40 20 20
20 3 60 20 20
20 4 80 20 20
20 5 100 20 20
20 6 120 20 20
20 7 140 20 20
20 8 160 20 20
20 9 180 20 20
20 10 200 20 20
20 11 220 20 20
Receita total, receita média e receita
marginal (perfeitamente elástica).
Gráfico 1. Curva de procura, Rme e RMg
num Mecado de concorrência perfeita
40
35
30
P=RMe=RMg

25
20
15
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718
Q
Receita total, receita média e receita marginal.
Tabela 2. Produção e receitas num mercado de concorrência imperfeita.
Receita
Preço Quantidade Receita Total Marginal Receita Média
(P) (Q) RT=P*Q RMg=RTn-RTn-1 PMe=RT/Q=P

40 1 40 40 40
38 2 76 36 38
36 3 108 32 36
34 4 136 28 34
32 5 160 24 32
30 6 180 20 30
28 7 196 16 28
26 8 208 12 26
24 9 216 8 24
22 10 220 4 22
20 11 220 0 20
Receita total, receita média e receita
marginal.
Gráfico 2. Curva de demanda, Receita Marginal e

Média

45

40

35
Curva de demanda e receita média
30

25

20 Receita marginal

15

10

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Quantidades
Custos de produção
Do ponto de vista econômico pode-se considerar
custo, todos os esforços feitos para produzir um
determinado produto.

Os custos correspondem às compensações que devem


ser oferecidas aos proprietários dos fatores
produtivos, a fim de que coloquem a disposição da
empresa os serviços desses fatores.
Custos de produção
No curto prazo, os custos totais de produção (CT) são
geralmente divididos em duas parcelas: Custos fixos
(CF) e Custos variáveis (CV). Portanto CT=CF+CV.

Os custos variáveis são aqueles que variam em


correspondência com as quantidades produzidas.
Representam as despesas realizadas com os fatores
variáveis de produção.
Custos fixos
Os custos fixos são aqueles que se mantêm constantes,
independentemente das variações das quantidades
produzidas, isto é, qualquer que seja o nível de
utilização da capacidade produtiva da empresa.
Como exemplo, podem ser citados os gastos com juros
sobre empréstimos de longo prazo, contrato de
aluguel, seguros, salários de mão-de-obra indireta
(contador, administrativos, zelador, equipe de
manutenção, etc.).
Entre esses custos contemplam-se também os
chamados custos de oportunidades que consideram,
por exemplo, os melhores ganhos que se poderiam
obter empregando-se o capital próprio em outras
atividades.
Custo econômico & custo contábil
Nesse sentido é importante distinguir o custo econômico do custo contábil .
Esse ultimo equivale a todos os pagamentos que faz uma empresa, a seus
fornecedores, aos seus trabalhadores, ao fisco e a seus credores.
Por exemplo, se o capital for de terceiros, proveniente de empréstimos tomados
junto ao setor financeiro, os juros constituem o custo desse capital. Ele é
explicitado e portanto contabilizado como custo tanto por contadores como por
economistas.
Todavia, se o capital for próprio, proveniente dos sócios ou acionistas, o custo de
oportunidade é um custo implícito, registrado como lucro na contabilidade e não
como custo.
Portanto, o lucro econômico pode ser diferente do lucro contábil quando existem
esses custos implícitos.
O lucro econômico igual a zero não significa que a firma não tem lucros contábeis.
Custo social versus custo privado
Outra distinção importante e a de custo social versus custo privado.
Os custos econômicos devem refletir “o que se gasta” para produzir uma unidade adicional,
portanto estes devem também considerar as perdas que não necessariamente se
transacionam nos mercados, como as externalidades negativas na produção.
Por exemplo, quando uma indústria polui o ar de determinada região , ela está impondo à
população local um custo adicional que não é incorporado a seus custos de produção.
Há também as externalidades positivas. Exemplo: as matas e florestas naturais preservada numa
propriedade. Isto gera múltiplas externalidades positivas (benefícios externos), permitindo a
reprodução sustentável dos recursos naturais úteis à sociedade no presente e no futuro.
Estas terras são uma fonte não só de madeira, mas também do oxigênio que se respira,
sumidouro de gás carbônico, protetora do solo e das águas, e mantenedora da diversidade
biológica, fundamental à manutenção de um ecossistema equilibrado, mas não contabilizados
pelo mercado.
Aqui, não entanto, vamos supor que todos os custos medidos são econômicos e que não existe
distinção entre custo social e custo privado.
A função de custo total pode ser representada graficamente como no Gráfico 3 ou
refletir os dados da Tabela 3. Os dados dos custos no gráfico e na tabela
geralmente representam uma função cúbica do tipo CT=a+b 1Q-b2Q2+b3Q3
CT=40+6,14Q-1,2Q2+0,136Q3
Gráfico 3. Curvas de CT, CV e CF
160
CT
140
120
100
Custos

80
CV
60
40 CF
20
0 Q
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

A curva de custo total mostra as despesas mínimas


para um determinado nível de produção.
CT=40+6,14Q-1,2Q2+0,136Q3
A interseção da curva CT com o eixo
vertical corresponde ao custo
com o qual tem-se que arcar
Gráfico 3. Curvas de CT, CV e CF mesmo que não haja produção
160
CT
alguma, ou seja, o custo fixo.
140
120
Se subtrairmos da curva de custo
100 total a curva de custo fixo
Custos

80
CV obtemos a curva de custo
60 variável.
40 CF
Pelo fato de o custo fixo ser
20
Q
constante, a distância vertical
0
entre as curvas de custo total e de
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
custo variável é sempre $40.
O formato da curva de CV é determinada pela curva de Produto Total
(PT).A Figura a seguir apresenta a função de produto total
(PT). Para derivar a curva de CV é necessário redesenhar a
curva de PT indicando o produto no eixo horizontal e o
trabalho (L) no eixo vertical. Ambas as figuras representam a
mesma relação entre fatores de produção e produto.
Supõe-se em seguida que a empresa paga por cada
unidade de fator variável um dado preço (p). A curva de
produto total é transformada numa curva de custo
multiplicando L no eixo vertical pela taxa salarial (p). A curva
de custo na Figura 3 é chamada de custo variável (CV)
porque estabelece uma relação entre o nível de produção e o
custo com o montante de fatores variáveis necessários para
produzir tal nível de produção.
O formato da curva CV está sistematicamente relacionado com o formato da função
de produção de período curto.
Portanto, o CV primeiro cresce a ritmos decrescentes à medida que unidades
adicionais de fatores são utilizadas.
Porém além do ponto de inflexão, (início dos rendimentos decrescentes), os
acréscimos de produto em termos de fator variável são cada vez menores, e os
custos variáveis totais começam a crescer a um ritmo cada vez mais rápido.
O ritmo de crescimento da curva de CVT é o resultado das características de
produtividade marginal crescente e decrescente.
Então, numa primeira fase, o Gráfico 3. Curvas de CT, CV e CF
160
aumento do custo total é decresce à CT
140
medida que aumenta a produção.
120
Isso acontece porque estamos na 100

Custos
fase de rendimentos crescentes, 80
CV
decorrente de: 60
40 CF
 uma melhor especialização do
20
trabalho, 0 Q
utilização mais eficiente dos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
equipamentos,
aprimoramento da organização,
Numa segunda fase, no trecho convexo,
aproveitamento de subprodutos. após o ponto de inflexão, o aumento
Portanto, esse trecho côncavo do custo total é crescente, já que
corresponde ao trecho converso da corresponde à fase côncava da curva
curva de produção total que de produção total.
analisamos nas aulas anteriores.
• O custo marginal
(CMg), relacionado à
produtividade marginal,
corresponde ao aumento
de custo total decorrente
da produção de uma
unidade adicional:
CMg=(CT)/(Q).
Usando a linguagem de
cálculo, o custo marginal
representa a inclinação
da curva de CT em cada
ponto ou sua derivada
primeira.
• O custo médio é
CT/Q=Cme, que nos
estágios iniciais, declina
e, após atingir um
mínimo, aumenta.
• O custo fixo médio
CFMe é decrescente e
tende a zero, já que se
diluem a medida que
aumenta a produção.
• O custo variável médio É interessante observar, que no
CVMe se apresenta na segmento ascendente, a curva
tradicional forma de U, CMg corta a curva de CMe.
devido ao
Neste ponto, temos o mínimo
comportamento da dos custos médios, ou seja, o
função produção. custo unitário mínimo.
Pode-se observar que à medida em
que a curva de custo médio declina
(ou seja, a firma apresenta economias
de escala), de modo que a sua
derivada é negativa (∂Cme*/∂y < 0), o
custo marginal é menor que o custo
médio (Cmg* < Cme*).
Quando a curva de custo médio
atinge seu mínimo, o que significa
que sua derivada é nula (∂Cme*/∂y =
0), o custo marginal é exatamente
igual ao custo médio (Cmg* = Cme*). É importante ressaltar que o conceito
Finalmente, quando o custo médio de economias ou deseconomias de
cresce (ou seja, a firma experimenta escala tem a ver com a função de
custo, enquanto que o conceito de
deseconomias de escala), significando
retornos de escala – quais podem ser
que sua derivada é positiva (∂Cme*/∂y crescentes, constantes ou
> 0), o custo marginal é maior que o decrescentes – tem a ver com a
custo médio (Cmg* > Cme*). função de produção no longo prazo.
Esses dois conceitos estão
intimamente relacionados
O equilíbrio da firma em curto prazo
Partindo da hipótese da maximização dos lucros, segue-se
que a firma ampliará sua produção sempre que isso
permita aumentar os lucros da empresa. Para tomar essa
decisão a firma precisa computar:

 qual o aumento de receita decorrente do aumento da


produção, ou seja, qual a receita marginal (RMg) da
última unidade produzida e

 qual o aumento de custo necessário para a produção


dessa nova unidade, ou seja, qual o custo marginal
(CMg) da última unidade.
O equilíbrio da firma em curto prazo
Se a receita marginal for maior que o custo marginal
(RMg>CMg) a produção dessa unidade adicional
propiciará um aumento dos lucros.
Será sempre compensador expandir a produção,
enquanto a RMg for superior ao CMg.
Em contrário, se RMg<CMg, cada unidade adicional
produzida diminui os lucros ou aumento o
prejuízo.
Nesta hipótese, o lógico será reduzir a produção.
O equilíbrio da firma em curto prazo
Nestas condições, o ponto de equilíbrio ou ponto ótimo da firma,
que propiciará lucros máximos, será aquele em que a receita
marginal é igual ao custo marginal (RMg=CMg).
Porém, pode acontecer que a curva de custo marginal tenha a
forma de U; inicialmente seja decrescente, atinja um
mínimo e aumente para os níveis de produção mais altos.
Neste caso, podemos ter dois ponto de igualdade entre RMg e
CMg.
Obviamente o segundo ponto, no segmento ascendente, é o
ponto ótimo, uma vez que corresponde a uma quantidade
maior de produção e lucro.
O Gráfico, em consonância com os dados da Tabela, mostra que o ponto
de equilíbrio em condições de competição perfeita seria alcançado ao
nível de produção entre 9 e 10 unidades, quando P=CMg=RMg=20.
O Gráfico, em consonância com os dados da Tabela, mostra que o ponto
de equilíbrio em condições de competição perfeita seria alcançado ao
nível de produção entre 9 e 10 unidades, quando P=CMg=RMg=20.
Para melhor ilustrar essa Gráfico 6
observação, consideremos os 100
Gráficos 6 e 7 que reproduzem

Lucro - Prejuízo
os dados da Tabela 4. 50

Vemos que se a empresa nada 0


produze seu prejuízo será igual 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
ao seu custo fixo. -50

Na medida que aumenta a Quantidades produzidas

produção o prejuízo se reduz,


anulando-se no ponto em que o
custo total se iguala à receita
total. A partir daí, a empresa Gráfico 7
passa a obter lucros em escala 500 CT
crescente, até atingir um 400
Custo e Receitas
máximo. Esse máximo coincide 300 RT
com o ponto em que RMg=CMg. 200
Depois desse nível de 100
maximização, os aumentos da
0
produção deixam de ser
compensadores, já que os lucros 0 2 4 6 8 10 12
Quantidades
14 16 18
começam a declinar e a empresa
poderá voltar a incorrer em
prejuízo.
Na Tabela 5 encontra-se o exemplo numérico representativo da
situação de uma empresa monopolista a curto prazo. A estrutura
de custo é a mesma do exemplo anterior. A maximização dos
lucros dá-se no intervalo compreendido entre 8 e 7 unidades.
O Gráfico 8, que ilustra os dados da Tabela 5, mostra que o ponto de equilíbrio em condições
de competição imperfeita seria alcançado ao nível de produção de 7,5 unidades, quando
CMg=RMg=12.
A linha continua levantada desse ponto Q=7,5 até a curva de procura identifica o preço de
equilíbrio.
Isso significa que ao preço de $ 27, a empresa está disposta a ofertar 7,5 unidades do produto
considerado, porque essa é a combinação de preço, quantidade e custo que lhe assegura o
lucro máximo.
Monopólio
O monopólio, como se verifica, maximiza os lucros
quando o preço pago pelo consumidor é bem maior
do que o custo marginal correspondente, enquanto
na concorrência perfeita, o preço e o custo
marginal tendem a ser iguais.
Assim, no monopólio, comparativamente com a
concorrência perfeita, o preço que proporciona o
máximo lucro não é o que conduz ao resultado
social mais desejável.
O monopólio cobra mais e restringe a produção para
maximizar seus resultados.
Curvas de ofertas da firma na competição
imperfeita e perfeita
Curva da oferta da firma em concorrência
perfeita
Aqui a curva de procura
D1 corresponde também
à curva de receita
marginal dado que
RMg= P e na sua
interseção com a curva
do custo marginal (CMg)
define o ponto de
equilíbrio da firma: o
ponto A, onde P=20 e
Q=9,5.
Se admitirmos o
deslocamento dessa
curva de procura para
D2, e D3 teremos os
novos pontos de
equilíbrio B e C.
Curva da oferta da firma em concorrência
perfeita
Observe que, nos
pontos A e B, o preço de
equilíbrio está acima do custo
médio ou unitário. Estes são,
portanto, pontos ótimos que
asseguram lucros
extraordinários (máximos).
No ponto C, porém, o
preço é exatamente igual ao
custo médio. Não há lucro
nem prejuízo, mas não
podemos esquecer que o
custo de oportunidade está
incluído nos custos.
Esse é o ponto ótimo
particular: o ponto de
nivelamento ou break even.
Curva da oferta da firma em concorrência
perfeita
No ponto D, a firma
está tendo prejuízo porque o
preço é inferior ao custo médio
ou unitário. Todavia, enquanto
o preço for superior ao custo
variável médio, haverá uma
sobra para cobrir parte dos
custos fixos e, por isso,
compensa continuar
produzindo. Embora não se
tenha lucros, está-se
minimizando o prejuízo, já que
não produzindo a perda seria
maior.
Isso já não ocorre no ponto E. Aqui o preço não cobre o custo variável
médio e a solução é o encerramento das atividades da empresa. Este é
um ponto de fechamento ou shut down.
Exemplo: problema de maximização de lucros de
uma firma com tecnologia Cobb-Douglas.
Exercício
Suponha que você seja um administrador de uma fábrica de
relógios de pulso que opera em um mercado competitivo.
Seu custo de produção é expresso pela equação: C=25+Q-Q2
+(1/3)Q3, onde Q é o nível de produção e 25 – o custo fixo.
Se o preço dos relógios for $50, quantos relógios você
deverá produzir para maximizar o lucro?
Qual será o nível de lucro?
Represente num gráfico a Curva de oferta da firma e nela
o ponto de fechamento ou shut down e os segmentos que
correspondem ao Prejuízo mínimo e aos Lucros
máximos.
Exercício nível de produção que maximiza o
lucro= 8,071

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