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UFCD – Higiene, Saúde e

Segurança da Criança
Despiste de alterações visuais
 Apesar da creche ser um espaço importante
para o crescimento e desenvolvimento das
crianças, esta pode se tornar um meio

Rodrigo Corte-Real
propiciador para ocorrência de agravos à
saúde da mesma. O educador infantil,
portanto, tem um papel não só de educador,
como de cuidador, reconhecendo os
possíveis agravos que podem acometer às
crianças da creche.

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 A Criança para se desenvolver necessita da

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estimulação e maturação dos órgãos
sensitivos.

 A visão ocupa lugar de destaque neste
processo, tendo em vista ser responsável
pela captação de cerca de 80% dos
estímulos que chegam do ambiente.

 Os olhos são importantes órgãos de 3
comunicação com o mundo exterior.
 Através da visão a criança adquire meios
adequados para captar e processar
informações, favorecendo, desta forma, a

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estruturação do espaço ao seu redor , a sua
integração ao mundo das coisas e pessoas,
noções de limites, auto – confiança,
contribuindo na melhora da qualidade de
vida.

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• Os problemas visuais prejudicam o

rendimento escolar e podem influir na própria


formação da personalidade da criança.

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• A responsabilidade da saúde ocular depende


também de informações que devemos ter


sobre os principais problemas oculares e
quais as providências a serem tomadas.

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 É alta a incidência de cegueira monocular (um
olho com visão boa e o outro sem visão ou
com uma baixa acentuada) e que

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geralmente o aspecto externo de ambos os
olhos é normal e a família não percebe o
problema, uma vez que, um dos olhos tendo
visão, encobre a falha do outro.

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Definição de deficiência visual

 Incapacidade parcial (amblíopia), quase total

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ou total (cegueira) para percepcionar a luz,
devido a uma lesão no sistema visual.

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Constituição do aparelho auditivo
 

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 A luz incide na córnea, atravessa o humor
aquoso, passando através da pupila até
chegar ao cristalino. O cristalino transmite o
estímulo ao corpo ciliar após o qual chegará
à retina. Da retina, o estímulo passará pelo
nervo óptico que o levará à área visual do
córtex pelos centros nervosos superiores.

 8
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Tipos de deficiência visual

  Na deficiência visual encontramos os cegos

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e os amblíopes, distinguindo-se pelas
seguintes características:

   Cegueira
 Total: ausência total de visão; implica a ajuda
de técnicas específicas (ex. bengala, Braille,
etc.)

 Prática: possibilidade de distinguir objectos e
vultos; possibilidade de orientação num 10
espaço conhecido; implica a ajuda de
técnicas específicas.
 Legal: em Portugal é considera cega toda a
pessoa que tenha menos de 1/10 da visão no
melhor olho depois de corrigido, ou um

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campo visual inferior a 20º.

 Ambliopia

 Grande ambliopia: deficit de visão situado
entre 1/10 e 3/10.

 Pequena ambliopia: deficit de visão situado
entre 3/10 e 5/10.
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Etiologia
 

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 Pré-natal

 Hereditariedade
 Alterações genéticas
 Infecções maternas: Rubéola e toxoplasmose
 Incompatibilidade sanguínea
 Hemorragias
 Medicamentos tóxicos

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 Perinatal

 Prematuridade

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 Sofrimento fetal
 Traumatismo de parto

 Pós-natal

 Infecções
 Meningite
 Encefalite
 Traumatismos Cranianos e Oculares
  Infecções neurológicas 13
Alguns distúrbios visuais

 Distúrbios da refracção

 Astigmatismo: originado por um defeito na


córnea. Pode ser simples ou misto

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(combinado com miopia ou hipermetropia).
 Hipermetropia: a focagem dos raios
luminosos é feita depois da retina. Aparece
frequentemente nas crianças e tem
tendência a corrigir na adolescência.
 Miopia: é caracterizada por um grau de
poder de acomodação do cristalino. A
focagem dos raios luminosos é feita antes
da retina. Não é corrigível na sua totalidade. 14
Distúrbios na visão de cores

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 Daltonismo: alteração na visão das cores,
especialmente verde e vermelho. O
daltonismo não tem normalmente
significado educacional.

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Distúrbios do sentido luminoso

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 Albinismo: o globo ocular encontra-se sem
pigmentação. Daí o fechar contínuo dos
olhos e o não conseguir estar em sítios de
grande luminosidade. Ao trabalhar com
uma criança albina deve-se colocá-la
sempre na sombra.
 Dificuldades de acomodação: o olho não
se ajusta convenientemente a diferentes
distâncias. Uma criança com dificuldades de
acomodação terá grandes dificuldades para 16
passar da leitura do caderno à leitura do
quadro.
Distúrbios da visão binocular


 Estrabismo: o despiste precoce, antes dos 3

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anos, é muito importante, pois há grandes
possibilidades de uma criança com
estrabismo não tratado evoluir para
cegueira (devido aos músculos óculo-
motores).
 Nistagmos: são movimentos irregulares dos
olhos, rápidos e involuntários. Dificultam a
focalização dos objectos e a leitura continua
e suave.
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 Paralisias oculares
Distúrbios da retina
 Descolamento da retina: separação da

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retina do folheto inferior que a suporta
 Retinopatia diabética: pode levar à
cegueira.
 Retinite pigmentar: é uma alteração
hereditária rara, na qual a retina degenera
de forma lenta e progressiva, conduzindo
finalmente à cegueira
 

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Distúrbios das vias ópticas

 Atrofia óptica: atrofiamento do nervo óptico

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 Hemianopsia: enfraquecimento ou perda
completa da visão em metade do campo
visual de um ou dos dois olhos.

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Distúrbios do cristalino


 Cataratas: são causadas pela opacidade do

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cristalino. Esta opacidade pode ser total ou
parcial, existindo vários tipos de cataratas:
congénita, senil (com o avanço da idade) e
traumática.
 Glaucoma: consiste num aumento da
pressão intra-ocular acima dos valores
normais. É uma das maiores causas da
cegueira (por compressão do nervo óptico),
sendo uma das doenças mais dolorosas do
aparelho ocular. Existem vários tipos: 20

congénito, infantil, adulto e secundário.


A O.M.S. estabeleceu as seguintes categorias para

a deficiência visual:

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 Visão normal: grau de visão de 0,8 ou superior;
 Visão quase normal: grau de visão inferior a
0,8;
 Ambliopia severa: grau de visão inferior a 0,3;
 Ambliopia profunda: grau de visão inferior a
0,12;
 Cegueira profunda: grau de visão inferior a
0,05;
 Cegueira quase total: grau de visão inferior a
0,02;
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 Cegueira total: ausência de percepção de luz.
Algumas características gerais dos
deficientes visuais
 Relação entre o grau de deficiência e as ajudas
técnicas/expectativas educacionais

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 Visão normal ou quase normal: integração plena.
 Ambliopia: é necessário recursos adicionais (ajudas
ópticas) e em alguns dos casos (profundos) aplica-se
o ensino especial para a aprendizagem de técnicas
específicas (Braille e Técnicas de Orientação e
Mobilidade). Posteriormente, podem ser integrados
parcial ou plenamente.
 Cegueira: é necessário o ensino especial para a
aprendizagem de técnicas específicas (Braille e
Técnicas de Orientação e Mobilidade, entre outras).
Posteriormente podem ser integrados parcial ou 22
plenamente.
Como efectuar o despiste visual
Plano sensorial
 Limiares sensoriais idênticos às pessoas ditas

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normais. Existe contudo, uma certa
compensação da função perdida por parte
do deficiente visual.
 

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Plano motor

 atraso no desenvolvimento psico-motor

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 postura anormal:
◦ cabeça pendente;
◦ tronco inclinado atrás, numa posição de defesa;
◦ braços oblíquos em relação ao corpo;
◦ na marcha, colocação de toda a planta do pé no
chão.
 comportamentos estereotipados:
◦ piscar ou esfregar os olhos;
◦ rodar a cabeça;
◦ balançar com o corpo. 24
Plano afectivo e social

 insegurança

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 receio
 desconfiança
 ansiedade
 isolamento
 dificuldades de integração
 

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 A criança aproxima frequentemente os
objectos dos olhos

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 Apresenta dificuldades de locomoção, sendo
frequentes os tombos e os encontrões
 Ocorrem alterações físicas na área dos olhos

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 Mudanças no comportamento da criança,
podendo esta tornar-se mais tímida,
irritadiça, evitando brincar ao ar livre com

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medo de se expor, entre outras.
 A presença de secreção ocular, segundo
Bechara e Caldeira (1999) pode estar
relacionada a uma conjuntivite aguda, se
caso esta for muito abundante, como
também pode ser indicativo de úlcera de
córnea, quando a secreção é moderada.

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Comunicação

 A comunicação mais importante no deficiente


visual é a não verbal;

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 Mais do que ouvir, o deficiente visual tem de
sentir;
 A comunicação verbal deve ser simples, pausada,
clara, objectiva e com palavras de grande
significado;
 Deve-se primeiro fazer uma descrição geral da
situação, seguida de uma descrição
pormenorizada. No final deve ser feita sempre a
confirmação da mensagem;
 A informação correcta é de extrema importância, 28
uma vez que depois da imagem estar criada
dificilmente a conseguiremos corrigir.

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