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DIREITO ADMINISTRATIVO II

Aula 4: Desapropriação
Considerações

Natureza Jurídica e Forma de Aquisição

Efeitos/Consequências do Decreto Expropriatório

Objeto da desapropriação
Análise do conceito

Pode-se conceituar desapropriação, a partir dos ensinamentos do


insigne José Carlos de Moraes Salles, como “o instituto de direito
público, consubstanciado no procedimento pelo qual a Administração
Pública, em todas as suas esferas de competência (União, Estados
membro, Municípios de Distrito Federal), suas autarquias, fundações
ou entidades delegadas, provenientes de autorização legal ou
contratual, promovem a retirada de determinado bem de pessoa física
ou jurídica, justificando-se pela necessidade, utilidade pública ou
interesse social, mediante prévia e justa indenização”.
Primeira consequência
Após a publicação do decreto expropriatório, as autoridades administrativas
estarão legalmente autorizadas a adentrar no imóvel constante do decreto,
mas somente para medir, fotografar, filmar, objetivando à execução da futura
obra.
Este direito inclui o auxílio da força policial, em caso de oposição do
expropriado. Outro é o contexto se, a partir de atos desses agentes, resultar
excesso, abuso de poder ou desvio de finalidade, casos que ensejarão a
devida penalização dos expropriantes, bem como a indenização por perdas e
danos aos expropriados.
Segunda consequência
A segunda consequência está contida no art. 10 do Decreto-lei 3.365/41, que
menciona que a Administração Pública tem o prazo prescricional de cinco anos
para promover a competente desapropriação, através de acordo entre as
partes envolvidas ou pelas vias judiciais, sob pena de, não o fazendo, ocorrer a
caducidade do referido ato legal.

Ocorrendo a caducidade deste decreto, contará o prazo de um ano, poderá


haver a publicação de novo decreto com a mesma disposição.

Quando a desapropriação versar sobre o pressuposto de interesse social, o


prazo será de dois anos a partir da publicação do decreto expropriatório. Essas
disposições encontram respaldo no art. 10 do Dec.-Lei nº 3.365/41 e da Lei nº
4.132/62, respectivamente.
Segunda consequência
Esta última consequência, a seguir, é, sem dúvida, a mais explorada em
Concurso Jurídico, principalmente, Procuradoria, expressa no artigo 26 do
Decreto-lei nº 3.365/41.

Cumpre registrar que o expropriado não está legalmente impedido de


construir no terreno objeto do decreto expropriatório.

Súmula 23 do STF – Verificados os pressupostos legais para o licenciamento


da obra, não o impede a declaração de utilidade pública para desapropriação
do imóvel, mas o valor da obra não se incluirá na indenização, quando a
desapropriação for efetivada.
Anote
O tema, inclusive, foi objeto de pergunta pelo examinador – Prova para a
Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Veja:
A Prefeitura Municipal de Petrópolis publicou edital, declarando de utilidade
pública, para fins de desapropriação, o imóvel sito naquela cidade na rua das
Acácias, nº 300. Poucos dias após a publicação do édito, o proprietário do
referido imóvel requereu licença para proceder a edificações no mesmo,
tendo sido negado o alvará sob o argumento de que a pretendida construção
oneraria sobremodo o erário no momento do pagamento da indenização.
Procurado pelo proprietário, como deve proceder o Defensor Público?
Dica - O que pode ser desapropriado?
A esse respeito, oportuno elencar que tanto os bens móveis quanto os
imóveis, corpóreos e incorpóreos, fungíveis e infungíveis, materiais e
imateriais podem ser desapropriados, desde que atendam a uma satisfação
humana (“todos dos bens”, art. 2º da Lei nº 3.365/41).
Subsolo e espaço aéreo
O domínio do solo não se estenderá uma altura, ou profundidade, na qual o
proprietário não tenha interesse de impedir que outros pratiquem atos ou
empreendam trabalhos. Nessa altura ou nessa profundidade, o espaço aéreo e
o subsolo são inúteis ao proprietário. Seria despropositado, por conseguinte,
estender até a eles o domínio. Pense-se no absurdo que representaria o poder
do proprietário de impedir que um avião sobrevoasse seu terreno. O direito de
exclusão deve ter por medida, por conseguinte, o interesse do proprietário,
que, por sua vez, é determinado pela utilidade o exercício da propriedade.

Cuidado! Se, contudo, a intervenção do Poder Público resultar em prejuízo


patrimonial ao proprietário do solo, estará a autoridade obrigada a
desapropriar o bem, cumprindo as formalidades expressas em lei em favor do
proprietário, sendo este legalmente indenizado pelo sacrifício que terá de
suportar em razão do interesse público.
Jazidas e demais recursos minerais e energia hidráulica
O texto Constitucional aduz, em seu art. 177, incisos I e V, respectivamente,
que constituem monopólio da União a pesquisa e a lavra das jazidas de
petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; e a pesquisa, a lavra,
o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de
minérios e minerais nucleares e seus derivados.
Importantíssimo
O Decreto-lei nº 3.365/41 dispõe, em seu art. 2º, § 2º, a desapropriação, em
qualquer caso, ao ato deverá proceder autorização legislativa.

Vedações – Fique de olho


- Moeda corrente no país;
- Bens das estatais, mediante prévia autorização do Chefe do Executivo);
- Súmula do STF – As margens dos rios navegáveis são de domínio público, insuscetíveis
de desapropriação.
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?

Pressupostos da desapropriação;

Caráter bifásico;

Imissão Provisória na Posse do


Imóvel;

Pagamento da Indenização

AVANCE PARA FINALIZAR


A APRESENTAÇÃO.

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