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DIREITO ADMINISTRATIVO II

Aula 1: Responsabilidade civil do estado


Responsabilidade Civil do Estado

Tipos de Responsabilidade

Aplicação da Responsabilidade Civil

Atos Legislativos e Judiciais

Direito de Regresso
Conceito de crédito tributário
• A responsabilidade civil funda-se na culpa, pois esta ideia está atrelada a
um ato culposo;
• Pressupõe que alguém deve responder por algo, ou seja, alguém será
responsabilizado pelo seu ato e deverá responder por ele;
• A responsabilidade do Estado como regra é objetiva, mas reconhece-se
que há hipóteses da subsistência da responsabilidade subjetiva do Estado;
• Ao assumir o Estado uma atividade potencialmente perigosa, caracterizado
estará o nexo de causalidade;
• Os danos que destas decorrem têm suscitado polêmica na doutrina e nos
julgados dos Tribunais.
O gráfico será colado ao lado do conceito, semelhante ao Direito
Tributário.
Teoria do Risco Integral ou Risco
Suscitado

• Terá nexo de causalidade;


• Não admite excludentes de responsabilidade;
• Independe da existência de culpa;
• Dano nuclear, dano ambiental, entre outros.
Modalidades de responsabilidade e subsistência
da responsabilidade subjetiva
• A posição majoritária apregoa que responsabilidade subjetiva se configura
na obrigação de indenizar alguém com base na comprovação da culpa (atos
omissivos).

• A trilogia: o serviço não funciona, funciona mal ou funciona atrasado, pode


até mesmo ser considerado o fundamento da responsabilidade subjetiva.

• Um dos pilares que sustenta a adoção da responsabilidade objetiva é a


teoria da socialização dos prejuízos ou igualdade de ônus e encargos sociais,
que impede que certas pessoas, individualmente ou em grupos, sofram um
dano decorrente de um ato do Estado, através de seu agente público no
exercício de uma função administrativa.
A teoria objetiva tem três
fundamentos básicos:

Inversão do ônus da
prova, que é a sua Comprovação do dano Nexo da causalidade
principal característica
Fique de olho
Ao assumir o Estado uma atividade potencialmente perigosa, já estaria o Estado
assumindo o risco da responsabilidade, não se admitindo excludente de
responsabilidade.

Atenção
Causas excludentes da responsabilidade civil do Estado:
força maior, fato de terceiros, caso fortuito e culpa da
vítima.
Direito de regresso
Conceito
O direito de regresso - o agente estatal que cometeu um dano a
terceiro terá que ressarcir o Estado.
Prazo
Controvérsia na doutrina no que tange a existência ou não de
prazo prescricional na ação de regresso,
Posição do Supremo Tribunal Federal
No Mandado de Segurança nº 26.210, o Supremo Tribunal
Federal (STF) adotou a tese, por maioria, da imprescritibilidade
da ação de ressarcimento ao erário.
Correntes – prescrição
Questões jurisprudenciais
• Primeira corrente – o Estado estaria vinculado ao prazo máximo de 10
anos, conforme prescrito no artigo 205 do Código Civil, haja vista não
existir lei específica regulando tal prescrição (Ministro Roberto
Barroso).
• Segunda corrente – Advoga a tese da prescrição quinquenal, por meio
da aplicação analógica do Decreto nº 20.910/32 ( Posição do STJ).
• Terceira corrente – O prazo prescricional a ser aplicado é o trienal,
previsto no inciso V. do § 3º do art. 206 do atual CC, a pretensão de
reparação civil.
Responsabilidade por danos causados na execução de obras
O tema é polêmico, pois a lei é propriamente omissa.
Vamos examinar agora os três posicionamentos do STF:
1º - A simples presença da obra já causa prejuízo a terceiros. De quem é a
responsabilidade?
• Uma determinada rua fica inteiramente fechada para construção do elevado. Os
comerciantes da citada via pública tiveram prejuízos econômicos. Cabe indenização por
parte do Estado, aplicando-se o art. 37 § 6º da CF – Responsabilidade objetiva.
2º - Má execução da obra é a parte mais interessante (o art. 70 da lei 8666/93).
• Quem responde é o empreiteiro, o contratado, decorrentes de sua culpa ou dolo na
execução do contrato.
Atenção: Não se exclui ou se reduz essa responsabilidade a fiscalização ou o
acompanhamento pelo órgão interessado.
Divergência do Supremo Tribunal Federal
O STF diverge desse artigo, dizendo: O empreiteiro está
agente do Estado, logo a responsabilidade é do Estado.

O art. 70 da lei de licitação atropela o art. 37 § 6º da CF.

Segundo o STF, o prejudicado pode entrar com uma ação


contra o ente da federação que contratou o empreiteiro e,
depois, se o ente da federação perder a ação, pleiteia ação
regressiva contra o empreiteiro.
Contrato de labor ou contrato integral?
Se o contrato for de labor, ou seja, o contratado só entra com
a mão de obra, e ficando provado que a má execução da obra
é resultante do péssimo material fornecido pela
Administração Pública, o contratado fica isento de
responsabilidade.

No entanto, o contratado tem, por obrigação, recusar o


péssimo material fornecido pela Administração Pública, sob
pena de responsabilidade solidária.
Responsabilidade por danos causados na execução de obras
3º - Encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais
Se a empresa contratada pelo ente da federação deixa de pagar os
encargos trabalhistas, previdenciários e fiscais, a lei está dizendo
que a responsabilidade é somente do contratado.
Fundamento: Art. 71, §1º , da Lei 8.666/93. O contratado é
responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais, resultantes da execução do contrato.
ADVERTÊNCIA:
Art. 71 § 1º, da lei 8666/93 entra em choque com o Enunciado 331 do TST:
“A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis”.
Posição do STF
Posição do STF: Segundo o STF, nenhum enunciado pode
prevalecer sobre o texto legal. Recentemente houve a
declaração de constitucionalidade do §1º do art. 71 da CF.

Votação majoritária do STF


Durante sessão realizada na última quarta-feira (24), o
Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a
constitucionalidade do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei 8.666,
de 1993 (Lei de Licitações).
A responsabilidade civil do Estado por atos legislativos
Regra Geral:
Aplica-se a Teoria da Irresponsabilidade do Estado por ato normativo.
Argumentos:
• A soberania do Poder Legislativo;
• Os deputados e senadores não são agentes públicos e, sim, agentes
políticos;
• Lei de efeito concreto.
Hipótese de indenização de lei de efeito concreto:
Um município, através de lei, resolve fechar um grupo de ruas no
centro da cidade, tornando-as ruas exclusivas de pedestres, causando
danos ao proprietário de edifício garagem.
Preservação ambiental
Há centenas de exemplos jurisprudenciais em matéria de preservação
do meio ambiente, em que o Poder Público através atos normativos
resolve criar uma área de preservação ambiental (APA), não podendo
ser explorada economicamente.
Leis Inconstitucionais
Lei expressamente declarada inconstitucional, para, a posteriori, se
reclamar os danos desta proveniente, causando danos a terceiros.

ATENÇÃO: Não cabe ação regressiva em face dos agentes


legislativos, mesmo causando prejuízos a terceiros, por
determinação constitucional (art. 53 CRFB/88).
Responsabilidade civil do Estado por atos judiciais
Os argumentos da irresponsabilidade do Poder Judiciário:
Soberania do Poder Judiciário. Argumento falho porque o Poder não é
soberano e, sim, autônomo;
• São membros do Poder, Agentes Políticos. Argumento falho, porque
agente público abrange todo e qualquer tipo de representante do
Estado, inclusive, agente de fato;
• O respeito e a segurança à coisa julgada transformam os atos do
Poder Judiciário na Teoria da Irresponsabilidade. Argumento é falho,
pois a legislação criou a ação rescisória (civil) e a ação revisional
(criminal) pela qual a coisa julgada pode ser levantada para
comprovar-se um erro judiciário.
Responsabilidade civil do Estado por atos judiciais
Exceções da irresponsabilidade do Poder Judiciário estão
expressas na Constituição Federal, no Artigo 5.º, inciso LXXV:

Erro Judiciário:
• Pessoa que ficar presa além do tempo fixado na sentença.

Súmula Vinculante 21 do STF


Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio
de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do
preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob
pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou d ato processual a que se refere,
Prisão ilegal - preventiva/temporária – cautelares

Fundamento
A prisão ilegal viola diretamente o direito fundamental à
liberdade (CF, 5º, caput) e ao postulado constitucional da
dignidade da pessoa humana (CF, 1º, III).

Indenização
É garantido ao cidadão o direito de ser indenizado pelo
Estado, sempre que injustamente tiver cerceado o seu
direito à liberdade pessoal, e vulnerado seu status de
dignidade em razão de ato determinado pelo Juiz, face à
ausência de autoria ou materialidade.
Prisão ilegal - preventiva/temporária – cautelares

Decisão do STF:
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - PRISÃO EM FLAGRANTE - INDENIZAÇÃO POR
DANOS MORAIS - PRIVAÇÃO DE LIBERDADE EFETIVADA FORA DOS REQUISITOS LEGAIS
- INEXISTÊNCIA DE INFRAÇÃO À LEI PENAL INCRIMINADORA - REPARAÇÃO DEVIDA -
AFRONTA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DE LIBERDADE (ART. 5º DA CRFB). Configura
constrangimento ilegal à pessoa e afronta à garantia constitucional de liberdade (art.
5º, caput, da CRFB) a prisão em flagrante realizada sem que o cidadão tenha
efetivamente infringido a lei penal incriminadora. Portanto, deve o Poder Público
compensar o dano moral advindo do ato praticado por seus agentes. (Ministro Celso
de Mello, disponível em http://www.ifg.com.br/.

Exceção:
Não caracterização da responsabilidade civil do Estado em decorrência de decretação
de prisão preventiva, com posterior absolvição do acusado por insuficiência de provas.
DICA

Tabelião – Posicionamentos
STJ Responsabilidade direta e imediata do tabelião, e, conforme o caso,
subsidiária do Estado. STF Responsabilidade Objetiva do Estado, cabendo
ação de regresso contra o tabelião.
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?

Função social da propriedade;


Modalidades de Intervenção em
Espécie.

AVANCE PARA FINALIZAR


A APRESENTAÇÃO.

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