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 Nestes dias difíceis em que a igreja evangélica

enfrenta a invasão das seitas, do ocultismo e das


filosofias, como o humanismo e o secularismo, sem
contar a crise de integridade, uma nova crise de
identidade se abate sobre o povo evangélico
brasileiro.

Um dilúvio de novas teologias, fenômenos e práticas


espirituais invadem a comunidade evangélica
atingindo proporções tais que exigem um
posicionamento definido da
 O Evangelho é simples, mas muitos pregadores estão
abusando nas doutrinas da Confissão Positiva, da
Saúde e da Prosperidade, dos Espíritos Territoriais, da
Maldição de Família, da Cura Interior etc.

A maioria das Igrejas orientadas para o mercado da fé


insiste que nunca comprometeram a doutrina.

São atraentes para os evangélicos porque alegam ser


tão ortodoxas em sua doutrina como são pouco
ortodoxas em sua metodologia.
 Multidões foram suficientemente tranquilizadas por
tais promessas e simplesmente abandonaram suas
faculdades críticas, aumentando assim a sua
vulnerabilidade. Infelizmente, o verdadeiro
discernimento está em falta entre os evangélicos hoje.

Como os modernistas de alguns séculos atrás, as


igrejas evangélicas enfatizam que a doutrina é
divisora.
 O que nos une é muito maior do que o que nos divide,
a paz é mais importante do que a sã doutrina.

Querendo agradar a uma era moderna, estão


pregando o que o povo quer ouvir e não o que Deus
quer que as pessoas ouçam, elas têm enquadrado a
sua mensagem com um diálogo amigável, agradável e
relevante, e não como um confronto com o Evangelho
de Cristo.
 As questões relevantes da nossa era moderna -
radicalismo, aborto, feminismo, homossexualidade e
outras questões morais, representam a ameaça mais
óbvia para igrejas que não valorizam a doutrina.

Sua teologia e filosofia indefinida, sensível aos que


buscam, não lhes permite tomar uma posição firme,
bíblica sobre essas questões.
 Se uma igreja não tem discernimento suficiente para
condenar tais erros evidentes, como ela vai lidar com
um ataque sutil na integridade doutrinária?

Muitas igrejas evangélicas têm abandonado


totalmente a forte pregação sobre o inferno, o pecado
e a ira de Deus.

Elas afirmam que o principal atributo de Deus é a


benevolência − que substitui e revoga a Sua santidade,
justiça, ira, e soberania.
 Ao invés de lidar com a maior necessidade da
humanidade − perdão dos pecados − sermões
modernos tratam de temas contemporâneos,
problemas psicológicos (depressão, distúrbios
alimentares, como ganhar dinheiro, autoimagem),
relações pessoais, temas motivacionais, e outros
assuntos da moda.

Sua visão sobre a liderança leva a contratar


profissionais de marketing que podem vender, em vez
de pastores biblicamente qualificados que podem
ensinar.
 Estão à procura de animadores de auditório e não
homens santos comprometidos com a Palavra.

É por isso que Judas 3 declara: “Amados, procurando


eu escrever-vos com toda a diligência acerca da
salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e
exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada
aos santos.”
 Nesta palestra iremos mostrar como a Igreja
Evangélica brasileira tem se afastado do verdadeiro
Evangelho e adotado práticas e costumes que não
representam o cristianismo bíblico, histórico e
reformado.

Devemos fazer isso, não por prazer, mas por uma


obrigação que nos foi imposta, como disse o Apóstolo
Paulo em I Co9:16: “Contudo, quando prego o
Evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta
a necessidade de pregar. Ai de mim se não pregar o
Evangelho!”.
Marque um “X” na alternativa que contenha as palavras
que você mais tem ouvido nas pregações ultimamente
no rádio, livros, televisão e Igrejas.

www.agensur.net

( ) A – Cruz e renúncia;
( ) B – Bênçãos, prosperidade, vitórias e promessas;
( ) C – Salvação, regeneração e justificação;
( ) D – Amor ao próximo, paz e mansidão.
 O propósito da Apologética é preparar os irmãos para
evangelizar e defender a fé que uma vez foi dada ao santos
no mundo de hoje e na sua cultura brasileira.

Isto significa que cada um deve conhecer melhor sua própria


fé e estar convencido de que o cristianismo bíblico é a
alternativa mais viável, seja objetiva ou subjetivamente, e
também a opção mais razoável tanto prática como
filosoficamente.

Isto requer também que o aluno conheça as crenças básicas


dos outros pensamentos religiosos e filosóficos, e seja capaz
de falar com entendimento às pessoas que estão longe do
pensamento cristão e perdidos nas seitas e heresias.
2.1. Natureza

A palavra apologética é derivada de uma raiz grega que significa


“defender, dar a resposta, responder, defender-se legalmente”.

Numa outra definição de Russell Norman Champlin seria:


“A ciência ou disciplina racional que se esforça por apresentar a
defesa da fé religiosa, existindo dentro e fora da Igreja cristã”.

No uso comum, a palavra é usualmente empregada para indicar


a defesa do Cristianismo.
2.2. Necessidade

Desde o início da história de Israel podemos observar a tarefa do


povo de Deus em defender a fé, haviam vários povos com várias
crenças, Deus escolheu o povo judeu para defenderem a crença
num único Deus diante dos deuses pagãos.

Depois lhes entrega uma lei que deveria ser defendida a todo
custo. O povo interpretou mal as ordens de Deus não guardou
sua lei, vem o Messias e diante de vários credos da os seus
ensinos e manda pregá-los em todo o mundo (Mt 28.19,20).
2.3. Base bíblica

Hoje a Igreja Evangélica brasileira não está muito preocupada


com as bases bíblica da apologética, os argumentos são: “O que
nos uni é muito maior do que aquilo que nos divide”; “Deus não
está preocupado com doutrinas Ele só quer o coração”;
“Devemos promover a unidade e não a divisão do corpo de
Cristo”.

Enfim, com estes argumentos e outros as denominações e os


líderes religiosos estão assinando tratado com o Vaticano para
não evangelizar católicos, pastores estão dando apoio a Igreja
Adventista do Sétimo dia e, até mesmo, divulgando o jornal
Árvore da Vida.
Alguns se opõem contra qualquer forma de defesa da fé por
suporem que o conhecimento da verdade por meio de
“revelações” é perfeito, não requerendo qualquer raciocínio
humano em sua defesa.

2.3.1. O Novo Testamento

Nos tempos do Novo Testamento uma apologia era a defesa de


alguma coisa, feita formalmente num tribunal (2ª Tm 4.16).

Pedro ordenou aos cristãos que sempre estivessem preparados


para dar a razão da esperança que têm (1ªPd 3.15).
O próprio Cristianismo enfrentou o elemento helenista, no qual
a filosofia tinha grande peso. Em Atos 17 Paulo não hesitou em
apelar diretamente à apologética, utilizando argumentos
filosóficos, procurando convencer os atenienses.

O evangelho de Lucas é uma apologia escrita para um oficial


romano (Lc 1.4).
Também em Atos 2.14 e 26.1 e ss. Encontramos a apologética
em ação.
3.1.1. O cristianismo judaizante

Por cristianismo judaizante entendemos que foi a tentativa de


combinar o evangelho da graça de Deus com os princípios
legalistas do judaísmo.

O maior exemplo de igreja judaizante estava na Galácia.

Os irmãos destas igrejas defendiam a circuncisão e outros


requisitos da lei judaica como necessária para a salvação.

Isso era uma forma de perversão do Evangelho que sempre


afirmou que a salvação é pela graça e se recebe pela fé.
Paulo quando ficou sabendo deste problema no seio das
igrejas da Galácia fez uma carta apologética defendendo
seu apostolado, Paulo argumente que se podiam alcançar
a aceitação por meio da observância da antiga lei judaica,
qual foi o propósito da morte de Cristo.

Paulo continua a combater os erros dos irmãos conforme


Gl 5.1, 6; 6.2
3.1.2. O gnosticismo ascético

O gnosticismo era uma escola que evolui muito no segundo


século. Reinterpretou o cristianismo para uma elite intelectual
apresentando-o como uma forma de "conhecimento" superior
(gnosis), pelo qual a alma pode ser libertada das cadeias de
ordem material e remontar-se ao plano superior da verdade e
da luz.

A maioria dos grupos gnósticos desprezavam completamente a


matéria, colocando-a em um segundo plano, o mais importante
era o espírito.
Para os gnósticos da época de Paulo o fato de Jesus sofrer e
morrer numa cruz foram argumentos fortes como evidencia da
inferioridade de Cristo frente aos poderes espirituais, havia um
caminho superior para se explorado os mistérios escondidos,
por meio de uma série de iniciações começando com o batismo.

Paulo chamou esses ensinos de "tradições dos homens" que se


opunha a tradição verdadeira de Cristo.
Em Cristo está concentrado todo o conhecimento e toda a
sabedoria.

No calvário Cristo venceu todos os poderes, principados e


potestades.

Paulo mencionou que os cultos a anjos tinha uma característica


de falta de maturidade cristã.
3.1.3. O gnosticismo antinômico

Apesar da idéia de que a matéria é inerentemente má fez com


que a maioria dos gnósticos tratassem o corpo com severidade
como condição para salvar o espírito do homem, houve grupos
gnósticos que pensaram de um modo diferente.

O corpo, disseram, sendo parte de ordem material, carece de


importância na esfera religiosa; se o pode tratar com severidade
ou com indulgência.

Isso não tem nada a ver com o bem estar espiritual.


Tal atitude podia levar o abandono de toda a sujeição em o que
as ações do corpo se refere e, a pratica, ela aprovava aqueles
que argumentavam que o corpo deveria ser maltratado em toda
classe de vícios e impurezas.

O apóstolo Paulo refutou este argumento dizendo que o nosso


corpo é templo do Espírito, e o corpo pertence a Deus.

A carta que mais combateu este grupo parece que foi a pequena
carta de Judas disse que esses falsos mestres haviam tomado
como exemplos os falsos profetas do AT (Caim, Balaão e Coré) e
que do mesmo modo o juízo de Deus virá sobre eles
3.1.4. O docetismo

O ponto de vista gnóstico do mundo material como irreal o


essencialmente mal, se opôs a vários princípios básicos do NT.

Os docetistas ensinavam que a encarnação de Cristo não foi real.


Ele era apenas um fantasma, Negavam que Cristo havia vindo
em carne.

No começo do segundo século, Inácio, o bispo de Antioquia,


martirizado em Roma no ano de 109, que era alguém muito
usado nos dons espirituais teve necessidade de frear o don de
profecia devido ao mal uso deste dom, por causa dos docetistas.
Antes de Inácio, João já advertia a Igreja contra este grupo
“Amados, não creias a todo os espíritos, se não provai os
espíritos se são de Deus; porque muitos falsos profetas tem
saído pelo mundo. 1ª Jo 4.1 e ss; 2ª Jo 7 ; 1ª Jo 5.6; Jo 1.14.
1. O QUE É COSMOVISÃO?

Cosmovisão é um conjunto de pressuposições que possuímos


acerca da constituição básica (ou realidade) de nosso mundo.

Talvez a perspectiva de uma pessoa acerca do universo seja


meramente subconsciente e indefinida como parte de seu
contexto cultural.

Para muitos, essa comovisão é eclética e confusa, derivando de


qualquer estrutura da realidade que seja conveniente.
Para uns poucos, talvez muito poucos, essa cosmovisão pode ser
devidamente entendida e cuidadosamente estudada.

Numa análise final, “é apenas a pressuposição de uma


cosmovisão – ainda que básica ou simples – que nos permite
pensar qualquer pensamento.”

Pressupomos neste estudo que é muito melhor saber o que


você crer e porque crê, do que simplesmente aceitar o contexto
em que você vive – como fazem milhões de hindus,
muçulmanos, cristãos nominais e humanistas.
2. O PRESSUPOSTO CRISTÃO

O Cristianismo afirma ser verdadeiro, ou mais especificamente,


que seu fundador Jesus Cristo é realmente o caminho, a verdade
e a vida.

Tal declaração significa que, diante das dezenas de principais


cosmovisões de história, o Cristianismo pode se abrir e desafiar
qualquer outra perspectiva, e ainda continuar a ver seus ensinos
comprovados.

Em outras palavras, o cristão põe sua fé em Jesus Cristo porque


encontra nEle e nas Escrituras Sagradas uma cosmovisão que
melhor satisfaz as evidências ao seu redor.
Daniel P.Fuller afirma que “...(o cristão) crê que todos os
homens que não aceitam esta cosmovisão bíblica são culpados
de usarem desonestamente a razão.

Entretanto, ele não se orgulha do que crê pois sabe que se não
fosse pela graça de Deus, ele também agiria do mesmo modo.”
Nosso estudo tem um propósito quadruplo:

Examinar as cosmovisões básicas que dominam nosso mundo,


tanto teístas como ateístas, tanto orientais como ocidentais.

Mostrar brevemente como estas perspectivas tem de


desenvolvido ao longo da história.

Encorajar o estudante a pensar em termos de cosmovisões,


estando consciente do que outras pessoas acreditam e do que
realmente está sendo afirmado pelos diversos paradigmas que
nos cercam neste século vinte
Analisar as evidências muito fortes que fazem do
Cristianismo bíblico a única religião/filosofia que
corresponde verdadeiramente à realidade.

Programa inicial. Seguiremos a seguinte ordem nesta


parte da matéria:
Panorama geral sobre as questões básicas da existência

Panteísmo monista oriental: Hinduísmo, budismo,


dualismo e as formas ocidentalizadas.

Secularismo: Ateísmo, existencialismo e humanismo,


existencialismo e marxismo.

Judaísmo e Islamismo

Cristianismo liberal

Uma cosmologia trinitariana.


3. COSMOVISÕES BÁSICAS

3.1. Introdução

3.1.1. As principais perguntas da vida

Porque algo existe em vez do nada?

Porque o homem existe?

Qual é a base da dignidade humana?

Qual é a base da personalidade, que o homem pensa, escolhe e


tem emoções?
Qual é a base da racionalidade e lógica? (E assim, a base da
filosofia?)

Qual é a base dos sentimentos morais, a consciência?

Qual é o fundamento da ética, moral e valores?

Porque existe o mal no universo?

Qual é a base da alegria, prazer e estética do homem?

Qual é o lugar do indivíduo no universo? (O problema da


unidade e diversidade do universo).
3.2. Ateísmo: deus não existe

Algo sempre existiu.

O universo é produto de tempo, espaço, energia e acaso.

O homem é apenas um produto do acaso num universo fechado.

Ontologicamente, nada; relativamente, o mais elevado da


evolução.

Ontologicamente, nada, relativamente: formação genética e


condicionamento

Ontologicamente, nada: no fim não existe.


Relativamente:linguagem; formação genética e pragmatismo

O condicionamento social

Relativismo: social (humanismo, democracia ou o estado) e


individual

O mal físico é normal; o mal moral é relativo à percepção social


ou individual

A formação genética e o condicionamento social.

Tudo é unidade; o homem não tem lugar; determinismo.

Tudo é diversidade, acaso, absurdo; o homem não tem


significado.
3.3. Panteísmo: deus é infinito e impessoal

Tudo que existe é Deus.

A unidade absoluta que é Deus se particularizou no universo.

O homem é particularização divina.

Nada; a distinção e singularidade do homem afasta-se de Deus.

A personalidade é ilusão (maia); o homem deve renunciar sua


personalidade.

A racionalidade é apenas ilusão.


A realidade final (Deus) é a racional.

No sentido final, a consciência moral é ilusão.

Ontologicamente, nada. Relativamente, as leis do karma.

Porque tudo é Deus, não existe o mal; as leis da karma são


finalmente arbitrárias.

A iluminação e unidade com Deus.

O prazer individual é contra Deus / unidade.

Só pode haver unidade final; toda a diversidade – incluindo o


lugar do homem – é ilusão.
3.3.1. Teísmo: Deus é infinito e pessoal

Um Deus Pessoal criou tudo que existe do nada; existe distinto


da sua criação finita.

O homem é criação especial, distinto de toda a criação não-


pessoal.

Feito à imagem de Deus, o homem existe para relacionamento


pessoal com o Criador.

Deus mesmo é pessoal: Ele pensa, escolhe e sente emoções.

Enquanto a racionalidade divina transcende a humana.


Deus por sua própria natureza é racional.

Embora caída e condicionada, a consciência moral reflete a


imagem de Deus.

O caráter moral de Deus, revelado, p.ex., na Torá, no Alcorão ou


na Bíblia.

O mal moral vem do livre arbítrio de seres finitos: Lúcifer, Adão.

O mal físico é conseqüência e juízo disso.

Como imagem de Deus o homem possui senso inato de estética,


alegria e prazer.
Islã: determinismo.

Cristianismo: Deus como Trindade incorpora unidade e


diversidade; assim o indivíduo tem seu lugar na unidade do
universo.
3.3.2. Panteísmo monista

“O Oriente é o Oriente e o Ocidente é o Ocidente, e os dois


jamais se encontrarão.”

“Orientação significa saber onde fica o Oriente.”

“Se você quer obter a plena verdade, não se preocupe com o


certo e o errado.

O conflito entre o certo e o errado é a doença da mente.”

“Se Deus é Um, o que é o mal? “ (Charles Manson, sobre seu


assassinato sanguinário da atriz Sharon Tate, Rolling Stone
Magazine, June 25, 1970)
“Eu não sou em nenhum lugar o que quer que seja para quem
quer que seja.” (Buddhaghosa, mestre budista famoso, séc. 5
d.C.)

“A luta principal, não se engane, é entre a fé cristã em seu


sentido íntimo e clássico e as novas versões orientalizadas quer
venham através do neoplatonismo ou em formas modernas.

A fé cristã sobrenatural, personalista, clássica está agora sendo


minada por uma fé basicamente não-dualista, impessoal ou
transpessoal.

Os ventos estão soprando fortemente do Oriente.


O panteísmo é agradável às nossas mentes não porque seja o
estágio final de um processo de iluminação, mas porque é quase
tão antigo como nós.

Pode até mesmo ser a mais primitiva de todas as religiões... Está


arraigado à memória cultural da Índia.

Os gregos o ultrapassaram somente no seu ápice... seus


sucessores retornaram ao grande sistema panteísta dos estóicos.
A Europa moderna só escapou dele enquanto permaneceu
predominantemente cristã; com Giordano Bruno e Spinoza ele
retornou.

Com Hegel ele quase se torno a filosofia única dos mais


instruídos... Longe de ser a perfeição religiosa final, o panteísmo
é na verdade a inclinação natural e perpétua da mente humana
– o nível comum permanente sob o qual o homem, às vezes,
afunda, mas acima do qual seus próprios esforços solitários
nunca podem elevá-lo por muito tempo.

É a atitude diante da qual a mente humana cai automaticamente


quando abandonada a si mesma. Não é admirável que o
achemos agradável.
Se religião significa simplesmente o que o homem diz acerca de
Deus, e não o que Deus faz a respeito do homem, então o
panteísmo quase é religião.

E religião nesse sentido tem, no final das contas, apenas um


oponente realmente respeitável – a saber, o Cristianismo.
3.3.3. O que é Panteísmo?

3.3.3.1. Uma crença ambígua

Por um lado, é muito difícil definir panteísmo, já que tem


tomado tantas formas e expressões através dos séculos.

Falando da forma do panteísmo mais conhecido, podemos dizer


que o hinduísmo é largo, é tolerante; tem uma qualidade de
absorver e assimilar quase tudo com que tem contato.
Quando perguntou-se oficialmente (no recenseamento da
Índia), “O que é um hindu?”, a única resposta satisfatória de um
autor foi a seguinte: Qualquer pessoa que o afirme é um hindu.

Lembrando o círculo mais amplo do panteísmo, budismo,


dualismo oriental e as formas ocidentais desde Spinoza e Hegel,
a definição ficaria ainda mais difícil, se buscarmos conceitos
absolutos.
3.3.3.2. Definição

O Dicionário Aurélio (1986), p.1258, define o panteísmo da


seguinte maneira:

1. Doutrina segundo a qual só Deus é real e o mundo é um


conjunto de manifestações ou emanações.

2. Doutrina segundo a qual só o mundo é real, sendo Deus a


soma de tudo quanto existe.

3.3.3.3. Quais são os ensinos essenciais do panteísmo monista?

3.3.3.4. Tudo é Um e tudo é Deus


Existe uma só realidade (Deus, Brahma).

Disto se segue, tanto lógica como experimentalmente,


que todos os opostos e pluralidades aparentes –
incluindo o bem e o mal – são irreais ou são
manifestações secundárias da única realidade divina.

Como tal, qualquer coisa finita – seja objetos, animais ou


pessoas humanas – são apenas manifestações parciais do
Um Todo – inclusivo: assim, todo o universo é ilusão,
maya (da raiz “mágica”), ou lila ( jogo/dança de Deus”.)
Esta Realidade Ultima é freqüentemente identificada com
o que é chamado “consciência pura”- i.e. uma consciência
de unidade absoluta com o universo e com Brahma (n).

No hinduísmo, esta consciência pura é denominada Sat-


Cit-Ananda, “Ser-Conhecimento-Glória”.
3.3.3.5. O homem é um ser divino

O homem como tudo o mais, é uma emanação desta única


Realidade Divina. O “eu” real do homem é Deus; nossa
consciência pode tanto nos separar da Realidade Divina
(Brahma(n) como ser o elo que nos leva de volta à unidade
divina.

3.3.3.6. O propósito e cumprimento da vida é tornar-nos


conscientes de nossa natureza divina
O caminho para a compreensão da divindade do homem é
sempre através de algum tipo de gnosis (conhecimento). Esta
gnosis geralmente não é conhecimento racional mas sim
experimental, às vezes chamado de “a iluminação divina”, —
“iluminação”, “autopercepção”., “at-one-ment.”, etc.

3.3.3.7. A autopercepção leva ao domínio da tecnologia


espiritual e à obtenção de poder psicoespiritual

A medida em que o discípulo cresce no caminho da gnosis, agora


vendo a si mesmo como homem-Deus, ele se torna mestre e
criador de sua própria realidade.
Por meio de seu conhecimento e uso de leis espirituais, ele se
torna capaz de criar ou manipular as condições de seu próprio
ulterior desenvolvimento ou o de outros (como guru, mestre
espiritual, etc.).

Porque a realidade é composta de consciência, o homem


aprende a controlar a realidade pelo controle da consciência
(através de yoga, artes marciais, etc.)
www.creiabrasil.com.br

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