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APRENDENDO TERAPIA

COGNITIVA

Júlio César Rodrigues Carneiro


Emergência da Terapia Cognitiva
• Beck inicialmente explorou o modelo psicanalítico da
depressão
•  agressão retroflexa TEORIA
PSICANALÍTICA
•  tentativa de auto-punição
• Estudos empíricos refutaram o modelo psicanalítico de
depressão.
• Depressão: patologia do pensamento e não da emoção. (
Há evidências de que a cognição é essencial a depressão)
• Depressivos sistematicamente distorcem a realidade
• Teoria da Vulnerabilidade biológica (TRÍADE COGNITIVA)
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A importância do Empirismo
Colaborativo

• Definição de Aaron Beck para o que em outras linhas


pode-se entender como relação terapêutica.

• Terapeuta e paciente trabalham juntos


desenvolvendo hipóteses e um estilo saudável de
pensamento.
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Estudos evidenciam que uma adequada relação


terapêutica aumenta a adesão do paciente ao
tratamento.

O que incrementa o processo terapêutico é a


interdependência entre os fatores técnicos e do
relacionamento entre paciente e terapeuta.
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Empatia
“É a capacidade de compreender, de forma apurada,
bem como de compartilhar ou considerar
sentimentos, necessidades e perspectivas de alguém,
expressando esse sentimento de tal maneira que a
outra pessoa se sinta compreendida e validada”

Falcone, 2009
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 A Terapia Cognitiva se baseia em uma formulação


em contínuo desenvolvimento do paciente;

 Requer uma aliança terapêutica;

 Colaboração e participação ativa.

Judith Beck, 1995


CONHECIMENTO DO CASO

ESCOLHA DAS TÉCNICAS


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Psicopatologia Ateórica e Cognitiva


QUEIXA

Psicopatologia Raciocínio Diagnóstico Curso e


Ateórica Clínico Prognóstico

E
X
P
L Psicologia Explicação do Estratégia
I Desenvolvimento Terapêutica
C Cognitiva
dos Transtornos
A
C Mentais
à Técnicas
O
Wainer e Piccoloto, 2005
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Formulação de caso X Diagnóstico

Diagnóstico Formulação

Ateórico Teórico
Resumo em Caráter
termos explanatório
gerais Abrangente
Descritivo

“Formulações são retratos psicológicos personalizados”


Friedberg & McClure, 2004.
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Crenças Intermediárias
Pensamentos

Crenças Centrais

TRANSTORNO
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Para iniciar o processo o terapeuta deve


perguntar a si mesmo:

 Qual o diagnóstico do paciente?


 Quais seus problemas atuais, como esses problemas
se desenvolveram e como são mantidos?
 Que pensamentos e crenças disfuncionais estão
associados aos problemas?
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Em seguida, o terapeuta levanta hipóteses:

 Que aprendizagens e experiências passadas


contribuem para o problema de hoje?
 Quais suas crenças subjacentes e pensamentos?
 Como ele enfrentou suas crenças disfuncionais?
 Que estressores contribuíram para o problema ou
interferiram nas suas habilidades para resolver o
problema?
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CONCEITUALIZAÇÃO COGNITIVA

Favorece a estrutura para o entendimento de um


paciente por um terapeuta.

Processo de colaboração entre paciente e terapeuta


que auxiliam a descrever e explicar os problemas do
paciente.
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Conceitualização Cognitiva
 O terapeuta começa a conceitualização cognitiva na
primeira sessão e vai refinando-a até o final do
processo terapêutico;

 Mapa que orienta a direção do tratamento;

 Auxilia o terapeuta a manter o foco no tratamento.


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Conceitualização Cognitiva

 Para a construção desta conceitualização toma-se


por base o Modelo Cognitivo;

 Usar exemplos cotidianos, ter certeza de que ele


entendeu a relação entre pensamento, emoção e
comportamento;
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MODELO A-B-C
A
O que pensamos interfere

B
em como nos sentimos
C
e no que fazemos
“Nós sentimos o que pensamos” Burns, 1989.

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Primeira Etapa da Conceitualização


 Fazer na sessão algumas situações para que o
paciente identifique:
Situação / PA / Emoção e Comportamento

 Dar como tarefa de casa a identificação de outras


situações que geram sintomas ou incomodam o
paciente (de diferentes áreas da vida do paciente)

 Fazer o significado do PA com o paciente na sessão


Situação 1
Qual foi a situação problemática?

Pensamento Automático
O que passou por sua cabeça?

Emoção
Que emoção esteve associada ao P.A.?

Comportamento
O que fez então?
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Segunda Etapa da Conceitualização


 Após levantar várias situações, pedir que o paciente
identifique o que elas têm em comum

 Com base no Significado do PA, deduzir junto com o


paciente quais podem ser suas Crenças centrais

 Com base nas Crenças centrais deduzir as Crenças


regra ou intermediárias

 Identificar as Estratégias compensatórias


(mantenedoras e protetoras do Sistema de Crenças)
Você relatou que ao
Supondo que o fato de
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E
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coisas.
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dificuldade de se você?
cabeça naquele
expressar?
momento?
Diagrama de conceitualização cognitiva
Dados Relevantes da Infância / História de Vida
Que experiências contribuíram para o desenvolvimento e
manutenção da crença central?

Crenças Centrais
Qual a crença mais nuclear sobre si mesmo?

Pressupostos e Regras
Que suposição ajudou a lidar com a crença central?

Estratégias Compensatórias
Que comportamentos ajudam a lidar com a crença? 22
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Terceira Etapa da Conceitualização


 Fazer o fechamento da conceitualização com o
paciente, refletindo sobre como seu sistema de
crenças atua na manutenção de seus sintomas.

 Refletir sobre como as estratégias compensatórias se


instalaram e quanto elas se repetem.

 Correlacionar as situações atuais de vida com o


sistema de crenças e com seu funcionamento.
Dados relevantes da história
Que experiências contribuíram para o desenvolvimento e manutenção da crença central?
Crença Central
Qual é a crença mais central sobre si mesmo?
Pressupostos – Regas - Crenças Condicionais
Que pressuposto positivo foi utilizado para lidar com a crença central ?
Qual é a contraparte negativa desse pressuposto ?
Estratégia (s) Compensatória (s)
Que comportamentos foram utilizados para lidar com a crença ?

Situação 1
Situação 2 Situação 3
Qual foi a situação problemática ?

Pensamento Automático
PA PA
O que passou por sua cabeça?

Significado do PA
Significado do PA Significado do PA
O que o PA significa para você ?

Emoção
Emoção Emoção
Que emoção está associada ao PA ?
Comportamento
Comportamento Comportamento
O que você fez ?
Dados relevantes da história
Mãe exigente, crítica e perfeccionista, pai agressivo,timidez, ansiedade de separação (2-4)
Crença Central
Sou diferente, inadequada, sou anormal, sou inadequada
Pressupostos – Regas - Crenças Condicionais
Se eu for avaliada, serei rejeitada; se evitar avaliação, ficarei bem;
devo fazer tudo perfeito para parecer normal.
Estratégia (s) Compensatória (s)
Perfeccionismo, evitação e isolamento social, abuso de álcool

Situação 1 Situação 2 Situação 3


Apresentar trabalho Tomar um café Ir às compras
Pensamento Automático PA PA
Serei criticada, ridicularizada Perceberão minha ansiedade Perceberão minha aniedade
Significado do PA Significado do PA Significado do PA
Sou anormal, inadequada Sou anormal Sou inadequada
Emoção Emoção Emoção
Ansiedade e tristeza Ansiedade e vergonha Ansiedade e vergonha
Comportamento Comportamento Comportamento
Evita contato com os colegas Senta em uma mesa isolada Só fazer compras com a mãe
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Retomar a conceitualização sempre


que possível no intuito de
familiarizar o paciente e manter
consciente o funcionamento do seu
sistema de crenças.
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PONTOS FORTES E RECURSOS


Listar tudo aquilo com o que podemos contar como
apoio no tratamento do paciente.

Características: habilidades sociais, inteligência,


talentos, fatores ambientais e sociais, etc.

Ajuda no estabelecimento de objetivos mais realistas


para o tratamento.
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Plano de tratamento
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Conclusões
Conceitualização é essencial para determinar a
trajetória do tratamento;

É um processo continuado, sujeito à modificações;

O terapeuta deve verificar os conceitos e pontos


estratégicos para assegurar a validade e eficácia do
seguimento terapêutico.
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Bibliografia
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