Вы находитесь на странице: 1из 119

UniSalesiano – Engenharia Civil

Hidrometeorologia

Prof. Eng. Giuliano Pincerato


Introdução
Clima e topografia e geologia

Topografia  precipitação, ocorrência de lagos, pântanos e velocidade


do escoamento superficial.

Geologia  influencia a topografia, define o local de armazenamento


da água na superfície (rios e lagos) ou no subsolo (escoamento
subterrâneo ou confinada em aquíferos).

Fatores climáticos mais importantes  precipitação, umidade,


temperatura e ventos, os quais diretamente afetam a evaporação e a
transpiração.
HIDROMETEOROLOGIA
Séc. 19  início dos estudos de medições de precipitação e vazão;

Água na atmosfera  ocorrência, circulação e distribuição 


propriedades físicas e químicas e sua relação com o meio ambiente.

A atmosfera é dividida em 2 camadas

Alta atmosfera e Baixa atmosfera

A Baixa atmosfera  maior interesse

• Subdivide-se em Estratosfera e Troposfera

Internet: Domínio Público


HIDROMETEOROLOGIA

Estratosfera: espessura variável e fica acima da


Troposfera
• Contém a subcamada de ozônio (O3)

Troposfera: entre a Terra e a Estratosfera


• Espessura varia de 16 km no Equador a 8 km nos
pólos

• Meio de transporte de massas (água, partículas


sólidas e poluentes) e energia térmica do Sol
HIDROMETEOROLOGIA

Alta atmosfera

Baixa atmosfera Estratosfera

Troposfera
Planeta Terra

Atmosfera

Ilustração sem escala


HIDROMETEOROLOGIA
Temperatura do ar
Medida de sua energia cinética média
• Medida da velocidade média das moléculas

• Temperaturas altas  Velocidades altas das moléculas  Maior


dispersão  Menor densidade
– Recíproca verdadeira para temperaturas baixas

– Ex.: Aquecedor de ar x Congelador de geladeira

Calor ≠ Temperatura
• Calor é a energia no processo de transferência de um objeto
mais quente para um mais frio
HIDROMETEOROLOGIA

Pressão atmosférica ou pressão do ar


É o peso que o ar (atmosfera) exerce sobre uma
superfície
• As moléculas do ar ocupam espaço e têm peso

• Parcela de pressão devido à presença de vapor d’água 


pressão de vapor d’água (e)

• Quanto maior a altitude, menor a quantidade de ar,


menor a pressão
• Mais quente: moléculas vibram mais e escapam da gotícula
• Mais fria: moléculas vibram mais lentamente, poucas escapam da gotícula
Pressão de saturação de vapor

Água em um sistema fechado, sob


ação de uma fonte de calor evapora
até um estado de equilíbrio  quando
está saturado de vapor não pode mais
absorvê-lo. As moléculas de vapor
d’água exercerão uma pressão de
saturação de vapor d’água (es), para
determinada temperatura do sistema.
O valor de es varia com a temperatura

Uma vez que o ponto “P” se encontra abaixo da curva


de pressão de saturação de vapor, a massa de ar pode
absorver mais umidade.
A saturação do ar pode se dar por três processos básicos:

1. Processo isotérmico  temp. const. e o vapor d’água é incorporado


ao ar para suprir a deficiência de umidade.

2. Processo isobárico  pressão const. e o ar é resfriado até interceptar


a curva de saturação de vapor. Está temperatura corresponde a
temperatura do ponto de orvalho (td).

3. Livre saturação  se a água evapora livremente dentro da massa de


ar, a saturação é atingida a pressão e temperaturas diferentes das que
tinha inicialmente (evaporação necessita de calor, que é retirado do
próprio ar). A medida que a umidade e a pressão aumentam, a
temperatura diminui.
Temperatura

 Tendência de elevação de temperatura a medida que se aproxima do


Equador.
 Durante o dia, a incidência da radiação solar provoca o aquecimento da
superfície.
 As camadas inferiores da atmosfera são aquecidas pela radiação de
onda longa emitida pela superfície terrestre.
 Diversos processos de troca de calor no sistema Terra-Atmosfera:
 distribuição de temperatura segundo a direção vertical, conhecida
como gradiente vertical de temperatura (-0,65°C/100m). O estudo
desse gradiente é importante para a influência da estabilidade
atmosférica.
Associados aos processos de evolução do ar, são
definidos três gradientes teóricos

1. Gradiente de temperatura adiabática seca (αd)


• Parcela de ar ascendente
• Expande-se devido ao decréscimo de pressão
• Temperatura decresce (-1°C/100m)

2. Gradiente de temperatura adiabática saturada (αs)


• Quando a parcela de ar em ascensão atinge o nível de condensação, a
pressão continua decrescente.
• Gradiente menor (-0,54°C/100m)
3. Gradiente de temperatura pseudo-adiabático

a variação da temperatura é menor que em um processo adiabático


seco.
Estabilidade e Instabilidade Convectiva

 Uma vez que ar aquecido decresce em densidade, ele tende a se


tornar mais leve.

 A superfície terrestre não é homogênea e faz com que o ar seja


aquecido de forma desigual, o que resulta no aparecimento de camadas
de ar com diferentes densidades; surgem então forças ascendentes que
elevam o ar mais quente (mais leve) através do ar vizinho mais frio
(mais denso).
A umidade que foi condensada do ar resfriado em ascensão torna-se
visível como nuvem, sendo a sua base representativa do nível de
condensação. O topo da nuvem continua a se desenvolver até alcançar
uma camada estável.
Cúmulo-nimbo  grande desenvolvimento
vertical  + 15 Km de altura.
Produzem muita chuva, principalmente
durante os meses mais quentes do ano.
Frequentemente associa-se a eventos
meteorológicos extremos, como a
ocorrência de tempestades com muitos
raios e chuva volumosa, além de granizo e
neve.
Vento

• Influencia processos hidrometeorológicos


• Ao retirar a camada de ar saturado próxima ao solo e substituí-la por
uma com menos umidade, faz com que o processo de evaporação seja
contínuo.
• Dois fatores  direção e velocidade.
• Os instrumentos utilizados:
• anemômetros  velocidade do vento (m/s)
• anemógrafos  direção (graus), velocidade instantânea do vento
(m/s), a distância total (km) percorrida pelo vento com relação ao
instrumento e as rajadas (m/s).
Vento

Ar em movimento
• As diferenças de pressão atmosféricas causam o movimento do ar
• Ex.: Cidades litorâneas não resfriam muito à noite por conta do vento
quente que sopra do mar para a terra:
– A água do mar se aquece durante o dia
– Alto calor específico por isso leva mais tempo para resfriar
– À noite a terra já esfriou, mas o mar ainda está quente e aquece o ar
próximo
– Esse ar quente gera uma zona de alta pressão que migra para a zona de
baixa pressão (terra)
– A terra recebe ventos de ar quente que vêm do mar e, por isso, não
resfria tanto durante à noite.
ANEMÔMETRO:
Mede a velocidade
do vento

USP, 2003.
Barômetro

• instrumento para medição da pressão do ar (pressão barométrica)

• Experiência de Evangelista Torricelli (1643)

Um tubo longo de vidro, fechado em uma das


pontas, e encheu-o até a borda com mercúrio.
Depois tampou a ponta aberta e, invertendo o
tubo, mergulhou essa ponta em uma bacia com
mercúrio. Soltando a ponta aberta notou que a
coluna de mercúrio descia até um certo nível
mas estacionava quando alcançava uma altura
de cerca de 76 cm. Pq????
Seu peso foi equilibrado pela força que a pressão do ar exerce sobre a superfície do
mercúrio na bacia.
Barômetro de Torricelli

 A pressão atmosférica multiplicada pela área da seção do


tubo é uma força que empurra o mercúrio da coluna para
cima.

 No equilíbrio, essa força é exatamente igual ao peso da


coluna. Isso acontece quando a coluna tem 76 cm de altura,
se o líquido for o mercúrio.

 Se o líquido fosse a água a coluna deveria ter mais de 10


metros de altura para haver equilíbrio, pois a água é cerca
de 14 vezes mais leve que o mercúrio
Pontos de mesma pressão
HIDROMETEOROLOGIA
Ar atmosférico: mistura de gases
Ar seco + vapor d’água
• Ar contém 78% N2, 21% O2 + 1% de vapor d’água e outros gases

Comportamento
• Temperatura, pressão e a concentração de vapor d’água diminuem com
o aumento da altitude

Umidade atmosférica
Fonte das precipitações

Controla a taxa de evaporação do solo, dos lagos e a transpiração


dos vegetais
Umidade Relativa

Em geral o ar não está saturado; contém apenas uma fração do vapor


d’água possível. Essa fração, expressa em percentagem, é denominada
umidade relativa (ur).
Como as nuvens se formam?
Uma parcela de ar tem que atingir 100% de
umidade relativa (UR).

O vapor tem que condensar ou sublimar.

E finalmente os hidrometeoros tem que


crescer
HIDROMETEOROLOGIA
Umidade atmosférica
Refere-se unicamente ao vapor d’água. Não inclui água no estado
líquido ou sólido

As variações de temperatura são mais significativas que as de


pressão

Para dada temperatura existe uma quantidade máxima de vapor


d’água que o ar pode conter (vapor saturante – 100%)

Umidade específica (q)


• Quantidade de vapor d’água em uma massa de ar

• q = (massa de vapor)/(massa de ar)


HIDROMETEOROLOGIA
Umidade atmosférica
Umidade relativa (U%)
• Quantidade de vapor d’água presente em uma massa de ar
dividida pela quantidade máxima possível, a dada temperatura e
dado instante

Ponto de orvalho
• Temperatura em que uma massa de ar, isobaricamente resfriada,
atinge a condição de saturação (gotículas)
– Resfriamento isobárico: diminuição da temperatura mantendo a
mesma pressão
Umidade atmosférica
Métodos para aferição
• Extração de vapor d’água do ar
– Passa o ar úmido por um dessecante e pesa-o. A diferença de peso
para o dessecante seco é a massa de água contida no ar

• Psicrômetro ou Termômetro de bulbo seco e bulbo úmido


– A diferença de temperatura entre os dois termômetros indica, por
meio de equações, a umidade

• Higrômetro
– Fibras higroscópicas (cabelo, por exemplo) aumentam de
comprimento quando a umidade relativa cresce

– Mediante calibração, um feixe dessas fibras, ligado a um ponteiro


indicador, pode ser montado para registrar a umidade relativa
Psicrômetro

Gaze

USP, 2003.
Higrômetro

Feixe de fios higroscópicos (cabelo)


Aumentam com a elevação da umidade
USP, 2003.
Umidade relativa média anual no Brasil, medida pelo INMET, no período
de 1930 a 1990 (Normais Climatológicas).
Evaporação
Passagem da água do estado líquido para vapor sob o efeito da energia
solar
Fatores
• Vento
• Temperatura da água
• Umidade do ar
• Presença de massas de água, rios, lagos e oceanos
O vento aumenta a evaporação
A água quente evapora mais rápido que a fria
• Em temperaturas mais altas as moléculas têm velocidade suficiente para romper
a tensão superficial da água e fugirem para o ar
A presença de sais diminui a evaporação (2 a 3%)
HIDROMETEOROLOGIA
Evaporação
Medição
• Tanque Classe A

USP, 2003.
HIDROMETEOROLOGIA

Evaporação
Medição
• Atmômetro

USP, 2003.
HIDROMETEOROLOGIA
Variação da Com o ar frio da noite, a umidade aumenta.
umidade relativa do Com o calor do dia, a umidade diminui.
ar e a temperatura

USP, 2003.
HIDROMETEOROLOGIA
Radiação solar ou energia radiante
Energia transferida do Sol para qualquer corpo por meio
de ondas eletromagnéticas
• Viaja em forma de ondas de vários comprimentos
• Libera energia quando são absorvidas por um objeto

USP, 2003.
Heliógrafo
Esfera de cristal que mede a duração da
insolação local.
Mede o intervalo de tempo de céu
descoberto quando o Sol se encontra acima
do horizonte.
Heliógrafro. Internet: Domínio Público.

É constituído por uma esfera de vidro maciço e transparente, de 10 cm


de diâmetro, que atua como um filtro da radiação solar e a faz convergir
sobre uma tira de cartão (heliograma), colocada numa concha metálica.
A esfera atua como lente convergente em qualquer direção que os raios
solares incidam. O foco forma-se sobre os heliogramas queimando-os ao
longo de uma linha, linha esta que é interrompida sempre que o sol é
ocultado pelas nuvens.
Precipitação
Tempo x clima

Tempo, é o estado momentâneo


Ex: Hoje está calor

• ventando

• nublado.....

Clima: estudo ao longo do tempo e


comportamento (temperatura e umidade) de
determinada região
As massas de ar são porções ou volumes da atmosfera que possuem
praticamente as mesmas características de pressão, temperatura e umidade por
causa de sua localização e são bastante espessas e homogêneas.
Massa Equatorial Continental
Características:
quente e úmida

Origem:
Amazônia, região central do estado do Amazonas.

Onde atua:
no inverno  principalmente, nos estados do Amazonas, Acre e Roraima.

no verão  atua numa área maior, atingindo também os estados da


região centro-oeste do Brasil, além das áreas oeste dos estados de São
Paulo e Minas Gerais.
Massa Equatorial Atlântica
Características:
quente e com elevada umidade.

Origem:
Oceano Atlântico, na região da linha do Equador.

Onde atua:
principalmente nos estados do nordeste
brasileiro.
Massa Tropical Continental
Características:
quente e com baixos índices de umidade.

Origem:
região nordeste da Argentina

Onde atua:
de baixa intensidade, atinge somente os estados
que fazem fronteira com Paraguai e Argentina.
Massa Tropical Atlântica
Características:
quente e úmida.

Origem:
Atlântico Sul

Onde atua:
no verão atua mais nos estados das regiões sudeste e sul.

no inverno, pode atingir também as regiões nordeste e


centro-oeste.
Massa Polar Atlântica
Características:
fria e úmida.

Origem:
Antártida (polo sul)

Onde atua:
inverno  ação intensa  atua, principalmente, nos estados do sul e
Sudeste do Brasil. É responsável pelo frio e baixas temperaturas no
inverno nestas regiões. Essa massa de ar pode também, no inverno,
atingir o litoral nordestino, baixando as temperaturas e provocando
chuvas. Pode atuar também, no inverno, na região da Amazônia.
As massas de ar levam
suas características para
onde vão, por exemplo,
a massa polar atlântica
pode ir para o Nordeste
causando uma frente
fria .
O clima influencia no estilo de vida
das pessoas?
Arquitetura bioclimática
O vento, ao embater contra um edifício, diminui o seu fluxo e exerce pressão
sobre a fachada, o que leva à formação de uma massa de ar em forma de
cunha do lado de barlavento que desvia o restante ar para cima e para os
lados, criando-se um fluxo laminar que, devido à sua quantidade de movimento
e trajetória retilínea, demora a regressar à superfície do terreno, originando
uma zona de ar estancado na fachada a sotavento, tal como é ilustrado na
figura acima.
PRECIPITAÇÃO

Vimos o ciclo hidrológico de uma forma geral,


agora, vamos detalhar a fase da precipitação...
A precipitação, é o elemento alimentador do
ciclo hidrológico na fase terrestre, sendo
importante no escoamento superficial,
infiltração, evaporação, transpiração, recarga
de aquíferos entre outros
Em projetos de construção de barragens, os
dados de precipitação são importantes para
melhor dimensionar a obra.
Aspectos meteorológicos
A atmosfera da Terra contém vapor d'água
que se origina, em sua maior parte, da
evaporação dos oceanos, lagos, rios, solos
úmidos e da transpiração das plantas.
A quantidade de vapor d'água movendo-se na
atmosfera tem uma importante relação com o
tamanho da tempestade, sua intensidade e
duração. A quantidade de vapor d'água em
uma massa de ar é definida como umidade
específica.
Há um limite para a quantidade de vapor
d'água que um volume de ar poderá conter.

A umidade relativa é forma mais prática de


definir a quantidade de água presente na
atmosfera em muitos problemas de
hidrologia.
Resfriamento de Massas de Ar
À media que a massa de ar se eleva, a pressão
sobre ela cai, causando resfriamento, e por
consequência precipitação
A ascensão requerida para o rápido
resfriamento de grandes massas de ar pode
ser produzida por:
(1) convergência horizontal (chuva convectiva)

(2) ascensão frontal

(3) ascensão orográfica.

Usualmente mais de um desses processos é


ativado.
(1) convergência horizontal (chuva
convectiva - chuva de verão, toró)
Necessário calor e umidade;
O sol aquece o solo e o solo aquece o ar; esse ar quente
contendo umidade sobe para a atmosfera  por ser menos denso
e pode também ser impulsionado por correntes de vento.
Essa massa de ar encontra as massas de ar frio, se condensando;
quanto mais sobe, mais se resfria podendo virar gelo.
Isso vai ocorre várias vezes até que essa massa fica muito pesada
e precipita.
Cumulus nimbus
Cumulonimbus: são as nuvens de trovoadas e tempestades. São densas,
esbranquiçadas e se formam quando surgem as frentes frias. São
facilmente identificáveis por seu formato de bigorna e, por serem altas,
são sempre visíveis da janela do avião.
Tipos de nuvens
Stratus: são as nuvens mais próximas do chão e não ultrapassam um
quilômetro de distância do chão. Quando vistas no céu, parecem um
tapete. Podem dar origem ao nevoeiro, de acordo com o clima.
Stratocumulus: formato arredondado, esse tipo de nuvem pode ser branco
ou cinzento, e em geral parece um mosaico no céu. Quando se formam,
podem causar chuva leve. Podem causar turbulência quanto atravessadas
por aviões.
Nimbostratus: são nuvens baixas e verticais, sem formato definido,
escuras e cinzentas. Também são bastante espessas, podendo ocultar
totalmente o Sol. São as nuvens mais facilmente identificáveis em tempo
chuvoso.
Cumulus: são o oposto da nimbostratus. Têm forma bem definida,
coloração clara e parecem chumaços de algodão. Ver uma nuvem tipo
cumulus é sinal de bom tempo, mas quando crescem muito
verticalmente, podem causar temporais
Altostratus: consideradas nuvens de altura média, essas nuvens são
identificáveis por cobrir o sol. Geralmente são azuladas ou cinzentas são
formadas por cristais de gelo ou gotículas de água muito fria.
Altocumulus: essas nuvens são as causadoras do efeito algodão que
às vezes aparece no céu. Podem estar a até seis quilômetros de
distância do chão. Ver este tipo de nuvem pela manhã pode ser um
indício de trovoada à tarde.
Cirrus: estas nuvens são consideradas altas, pois sua distância média do
solo é de até oito quilômetros. São constituídas apenas de cristais de
gelo, e por conta disso adquirem esse aspecto enovelado.
Cirrocumulus: têm aspecto enrugado e formação parecida com as
nuvens do tipo cirrus, mas são mais delgadas e verticais. Sua distância
do solo pode atingir até doze quilômetros. Diferente das altocumulus,
não formam sombras.
Cirrostratus: estas nuvens se localizam logo abaixo das nuvens cirrus.
São finas e leves, a ponto de não encobrirem o sol. Em vez disso,
quando estão em frente ao Sol, formam este efeito.
Chuva de granizo
Quando a massa de ar quente carregada de umidade
sobe rapidamente por corrente de ar, encontra no topo
da nuvem baixíssima temperatura e congela, começa a
descer, encontrando mais partículas de água, pode cair
ou ser levada novamente para cima onde congela ficando
maior, descendo.

Quanto mais vezes ela sobe e desce, maior fica a pedra.


Granizo
(2) ascensão frontal
(3) Ascenção orográfica
Formas de precipitação
À medida que as gotas de chuva ou cristais de gelo
que compõem as nuvens vão aumentando de
tamanho, as forças de sustentação são vencidas e
elas começam a cair rapidamente, eventualmente
atingindo o solo em forma de precipitação, salvo
quando retidos por correntes ascendentes ou
evaporados durante a queda.
Formas de precipitação
Chuva: A palavra chuva é usada, de maneira
geral, para incluir todas as formas de
precipitação, porém, a rigor, chuva significa
especificamente umidade que cai na direção
da Terra, em estado líquido.
Formas de precipitação
Neve  formada pela cristalização (sublimação) do
vapor d'água à temperatura abaixo de 0º C.
Os cristais ou flocos de neve possuem variadas
formas. A forma fundamental é a hexagonal. A
camada de neve tem grande valor para a
agricultura nas regiões de inverno rigoroso. Ela
evita o congelamento do solo e protege as raízes
das plantas.
Formas de precipitação

Granizo  pelotas arredondadas e duras de gelo, ou de gelo


e neve compacta.

Quando uma dessas pelotas de gelo é cortada ao meio, ela


parece apresentar uma formação de camadas concêntricas
de densidades e transparências diferentes.

Granizos grandes são comuns, e às vezes podem ocorrer


pedras maiores que bolas de tênis. São, às vezes,
encontrados grandes discos de gelo achatados, compostos
de diversas pedras, formadas independentemente e que se
congelam juntas durante a queda.
Neve: congelamento das partículas
lentamente;

Granizo: congelamento rápido das partículas


de gelo
Existem formações, que embora sejam
conhecidas como formas de precipitação, são
na verdade resultantes da condensação do
vapor d'água presente na atmosfera sobre as
superfícies sólidas, como:
Orvalho: Os objetos sólidos (solo, vegetação, etc) são
melhores emissores de calor do que o ar. Por este motivo,
as superfícies sólidas resfriam-se mais rapidamente que o
ar.
Ao entrar em contato com estas superfícies frias, o ar
perde seu calor, resfriando-se. Se este resfriamento do ar
conduzi-lo a uma temperatura abaixo do seu ponto de
orvalho, ocorrerá condensação da umidade do ar sobre as
superfícies sólidas (frias).
Geada: Ao contrário do que se pensa a geada não é
orvalho congelado.

O processo de formação da geada é similar ao do


orvalho, sendo que para que haja formação de geada
o ponto de orvalho do ar deve estar abaixo de 0º C.
Abaixo desta temperatura o vapor d'água passa
diretamente do estado gasoso para o estado sólido,
formando cristais de gelo.
Caracterização da precipitação

Altura pluviométrica (P)  representa a espessura média da lâmina


de água precipitada, sendo geralmente adotada como unidade o
milímetro (mm); significa a espessura da lâmina de água que recobriria
toda a região, supondo-se que não houvesse infiltração, evaporação nem
escoamento para fora da região;

duração (t)  representa o período de tempo durante o qual ocorreu a


precipitação; geralmente se utilizam horas (h) ou minutos (min) como
unidade;
intensidade (i)  fazendo-se a relação da lâmina de água precipitada
com o intervalo de tempo transcorrido, obtém-se a intensidade dessa
precipitação, geralmente em mm/h ou mm/min; assim i = P/t;

tempo de recorrência (Tr)  representa o número médio de anos


durante o qual se espera que uma determinada precipitação seja
igualada ou superada; por exemplo, ao se dizer que o tempo de
recorrência de uma precipitação é de 10 anos, tem-se que, em média,
deve-se esperar 10 anos para que tal precipitação seja igualada ou
superada.
Medidas Pluviométricas
Exprime-se a quantidade de chuva pela altura de água
caída e acumulada sobre uma superfície plana e
impermeável. Ela é avaliada por meio de medidas
executadas em pontos previamente escolhidos, utilizando-
se aparelhos denominados pluviômetros ou pluviógrafos.

As medidas realizadas nos pluviômetros são periódicas;


em geral, em intervalos de vinte e quatro horas feitas
normalmente, no Brasil, às sete horas da manhã.
As grandezas características das
medidas pluviométricas são:
Altura Pluviométrica: medidas realizadas nos
pluviômetros e expressas em milímetros. Significado:
lâmina d'água que se formaria sobre o solo como
resultado de uma certa chuva, caso não houvesse
escoamento, infiltração ou evaporação da água
precipitada.
Duração: período de tempo contado desde o
início até o fim da precipitação, expresso
geralmente em horas ou minutos.
Intensidade da Precipitação: é a relação entre a
altura pluviométrica e a duração da precipitação
expressa em (mm/h) ou (mm/min).

Qual a vazão de uma chuva de 1 mm/min?


Intensidade da precipitação: altura pluviométrica
duração da precipitação

(mm/h) ou (mm/min)
corresponde, portanto, a uma vazão
equivalente de 1 l/min afluindo a uma área
de 1 m2 .
Q: Vazão m³/s
P: precipitação m/s
A: área m²

•Q=P.A
• Se A = 60 km² e P = 10 mm/hora
• Q?
Se A = 60 km² (60 milhões de m²) e
P = 10 mm/hora : 10 mm/60min
10 mm/3600s
0,00277 mm/s
0,0000027700m/s
• Q= 166 m³/s
Qual o grau de inclinação dos telhados de
acordo com a intensidade de chuva de
determinada região, usando o tipo de
cobertura adequada (determinar o tipo de
telha)?

Usando a norma da ABNT


Pluviômetro
Consiste em um cilindro receptor de água com medidas
padronizadas, com um receptor adaptado ao topo.

A base do receptor é formada por um funil com uma


tela obturando sua abertura menor. A finalidade do
receptor é evitar a evaporação, através da diminuição
da superfície de exposição da água coletada. O
objetivo da colocação da tela é evitar a queda de
folhas ou outros objetos dentro do medidor
provocando erros na leitura da altura de precipitação.
Pluviógrafos
permitem o estudo da relação
intensidade-duração
frequência tão importante
para os projetos de galerias

pluviais e de enchentes

em pequenas bacias

hidrográficas
Organização de Redes
inmet, inpe
As redes básicas são constituídas em geral de
pluviômetros e um número restrito de pluviógrafos
localizados em locais de maior interesse
(concentrações urbanas por exemplo).

Média de um posto por 500 ou 400 km2


Estas redes básicas são mantidas permanentemente
por órgãos oficiais que publicam sistematicamente os
resultados das observações.

Para o estudo da correlação precipitação-deflúvio,


sobretudo no que diz respeito às ondas de enchente,
problemas de erosão e cálculo de galerias pluviais, é
necessário um bom conhecimento das intensidades
pluviométricas.
Cabe também assinalar a vantagem, em certos casos
(execução de obras, por exemplo) de se dispor do
conhecimento detalhado do regime local de chuvas,
sendo útil, portanto, a instalação de aparelhos em
determinados pontos bem característicos.
Pluviogramas
Gráfico produzido pelo pluviógrafo
Formação das gotículas de água
Durante a formação de gotículas pequenas temos que a barreira de
energia livre é alta e a fase de transição não ocorre geralmente no
equilíbrio de saturação da água.

Basicamente se uma amostra de ar úmido for resfriado adiabaticamente


até o ponto de equilíbrio de saturação da água, não deve-se esperar a
formação de gotas.

Вам также может понравиться