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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E

PATOLÓGICOS DE UM SURTO DE
ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA EM
PERNAMBUCO

Edvan Sanatana
Gilson
Maiza

Junho 2018
Rocha, P. M. C., Barros, M. E. G., Rocha, B. P.,
Oliveira, J. S.; Evêncio Neto, J., Mendonça, F. S.

Autor Correspondente: fabio.mendonca@pq.cnpq.br


(Mendonça, F. S.). Programa de Pós-Graduação em
Ciência Veterinária, Universidade Federal Rural de
Pernambuco, Recife-PE, CEP 52171-900,
A ENCEFALOMIELITE AVIÁRIA

 Doença infecciosa, causada por VÍRUS

 Tremor epidêmico

 Afeta naturalmente: GALINHAS, PERUS, FAISÕES,


CODORNAS

 Economicamente Afeta plantéis de aves jovens e


adultas
HISTÓRICO
 1932: 1ª descrição
Estados Unidos

 1964: Brasil – São Pauloe Rio;


 1972: Espirito Santo

 Problema econômico
à indústria até 1962

Imunização
CAUSA – O AGENTE VIRAL
 Gênero Enterovirus

 Família Picornaviridae

 RNA

 Não apresenta envelope lipídico

 Predileção Sist. Nervoso Central

 Grande estabilidade no ambiente

 Resistência: desinfetantes comuns, ácidos,


clorofórmio e calor

 Resistente à desinfecção (tamanho pequeno)


 Vírus de um só sorotipo

 Cepas diferentes – varia a Patogenicidade, Tropismo e


Virulência
 Ex.: cepa de campo – enterotrópicas
cepas + patogênicas – neurotrópicas tbm

 Vacinas Comerciais: vírus atenuado


 Suaves se adm VO, + Patogênicos se adm por injeção
CURSO DA DOENÇA
Depende: - da idade;
- da cepa do vírus.

 Cepas de campo – infecção entérica

Oral (Ocular, Nasal)

Replicação nas céls epiteliais do ID

Corrente circulatória via Placa de Peyer e vasos linfáticos

Outros órgãos e SNC


 Transmissão Horizontal Oro fecal
 Alimentos, água, cama, calçados e outros equipamentos com
fezes contaminadas;

 Afetadas principalmente aves jovens, em sua maioria pintos de duas


semanas de idade ;
 Sem Medidas de Biosseguridade;
 Período de incubação: 11 dias

 Transmissão Vertical
 Lotes susceptíveis de reprodutoras (Mãe-Embrião);
 Produção de ovos contaminados;
 Período de incubação: 1 a 7 dias
SINAIS CLÍNICOS
 Apatia (olhos semicerrados)
 Horizontal:  Ataxia progressiva
 temporária de postura  Incoordenação
 Sintomas nervosos e/ou  Pintinhos sentam-se sobre as
mortalidade nas 1ª sem articulações tíbio-társica
de vida  Dificuldade de marcha normal (cai
em decúbito lateral)
 Morte (sede ou inanição)
 Vertical:
 Sobreviventes: alterações
 1ª ou 2ª semanas de oculares (cegueira)
idade  Sintomas Nervosos: primeiras
 Tremores musculares semanas de vida
(cabeça e pescoço)  Microscopicamente:
encefalomielite não supurativa
PATOGENIA – CEPAS Ñ ADAPTADAS EM
OVOS

 Enterotrópicas
 Multiplicam-se no trato digestivo

 Excreção nas fezes

 Doença Clínica (Infecção Via Oral)

 Vírus: Pâncreas, fígado, baço, proventrículo, ID, ceco, m.


esqueléticos, SNC
 Matrizes: Intestino Cloaca

 Bursectomia Importância da Imunidade


PATOGENIA – CEPAS ADAPTADAS
EM OVOS
 Estudos com embriões e pintos susceptíveis
 Alterações histopatológicas em tecidos

 Encefalomalácia, distrofia muscular

 Afeta muito o SNC

 Resistência

Stress da Postura
LESÕES MACROSCÓPICAS E
HISTOPATOLÓGICAS

 Pintos com áreas esbranquiçadas na camada muscular


da moela - infiltrado de linfócitos
 Alterações no SNC e algumas vísceras

 Proventrículo - densos agregados de linfócitos

 Pâncreas – folículos circunscritos em grande quantidade


RESISTÊNCIA À INFECÇÃO
• Presença de anticorpos neutralizantes no soro –
resistência

• Bursectomia – falhas!

• Resistência relacionada
à idade
IMUNIDADE
 Ativa
Calnek et al. (1960) – ovos já apresentam anticorpos
passivos

 Passiva
Anticorpos são transferidos via saco vitelínico
Anticorpos neutralizantes no intestino: via ingestão de
gema ou pela administração intraperitonial de soro imune
DIAGNÓSTICO
 Isolamento e identificação do agente

 Vírus neutralização (VN)

 Imunofluorescência indireta

 Imunodifusão

 ELISA

 Hemaglutinação indireta
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
 Doença de Newcastle

 Doença de Marek

 Meningoencefalomielite – nos perus

 Deficiências nutricionais

 Agentes tóxicos- ionóforos e nitrofuranos

 Aspergilose
PREVENÇÃO
 Não existe tratamento satisfatório
 Recuperação natural
CONTROLE
 Vacina viva:
 Reprodutoras e Poedeiras
 Vacinadas na Recria - 4 semanas
antes do início da produção

 Vacina inativada:
 Plantéis já em postura e/ou onde a
vacina com o vírus é Contra
Indicada
OBJETIVO

 Relatar os aspectos epidemiológicos, clínicos e


patológicos de um surto de encefalomielite
aviária no Estado de Pernambuco.
MATERIAIS E MÉTODOS

 Cinco poedeiras comerciais foram avaliadas


clinicamente e necropsiadas pela equipe do
Laboratório de Diagnóstico Animal da UFRPE

 foram coletadas amostras de tecidos do sistema


nervoso central, órgãos das cavidades torácica,
abdominal e nervo ciático
MATERIAIS E MÉTODOS

 As amostras foram fixadas em solução de


formalina a 10% e os fragmentos foram
processados de acordo com os métodos de rotina

 corados pela hematoxina-eosina e avaliados


histopatologicamente.

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